2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Leitura</strong> e Educação Matemática<br />
SESSÃO - LEITURA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 14<br />
DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />
LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: FE 12<br />
TÍTULO: ABORDAGEM TEÓRICA E PRÁTICA EDUCATIVA: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NA<br />
INFÂNCIA<br />
AUTOR(ES): MARIA JOSÉ DA SILVA ROCHA<br />
RESUMO: Saben<strong>do</strong> que os programas <strong>de</strong> educação infantil têm recebi<strong>do</strong> influência das pesquisas sobre a educação na<br />
infância, iniciamos nossos estu<strong>do</strong>s sobre este tema, especificamente na área <strong>de</strong> Educação Matemática, participan<strong>do</strong> da<br />
Ativida<strong>de</strong> Curricular <strong>de</strong> Integração Ensino, Pesquisa e Extensão - ACIEPE - “Ciência Lúdica para Crianças: pressupostos,<br />
ativida<strong>de</strong>s e vivências”. Essa ativida<strong>de</strong> tem como propósito discutir e vivenciar uma proposta <strong>de</strong> educação não-formal,<br />
baseada na interação mediada das crianças (3 a 6 anos) com o universo da Ciência, Tecnologia e Matemática, a partir <strong>de</strong><br />
vivências lúdicas e da utilização <strong>de</strong> brinque<strong>do</strong>s, artefatos cotidianos, materiais didáticos e mediante o aproveitamento <strong>do</strong><br />
entorno tecnocientífico como ambiência museal privilegiada da cultura científica, na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Carlos.<br />
O objetivo <strong>de</strong>sta comunicação consiste em apresentar as discussões que temos feito, durante o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um<br />
estu<strong>do</strong> que tem o propósito <strong>de</strong> analisar como as professoras da Educação Infantil resolvem situações problemas que<br />
envolvem conceitos matemáticos, a partir <strong>de</strong> materiais manipuláveis. Temos como hipótese que, se o professor tiver em<br />
seu currículo formação em matemática, tentará <strong>de</strong>senvolver tais situações a partir <strong>de</strong> um plano estratégico; caso contrário,<br />
resolverá a situação por experimentação, através <strong>de</strong> ensaio e erro, priorizan<strong>do</strong> os elementos perceptíveis <strong>do</strong> conceito, que<br />
estão presentes nos materiais (Davy<strong>do</strong>vy, 1992). A fundamentação teórica que permitirá a análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s consi<strong>de</strong>ra os<br />
estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Davy<strong>do</strong>v (1992), que menciona Kopnin (1978) sobre as formas <strong>de</strong> pensamento: empírico e teórico que tratam<br />
da relação sensorial e racional no processo <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e ensinar. Nesse caso, <strong>de</strong>staca-se o ensino e aprendizagem <strong>de</strong> conceitos<br />
matemáticos para a Educação Infantil.<br />
PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO INFANTIL, FORMAS DE PENSAMENTO, EDUCAÇÃO MATEMÁTICA<br />
TÍTULO: O CONHECIMENTO CONSTRUÍDO NA PRÁTICA PROFISSIONAL DE ESTUDANTES<br />
JOVENS E ADULTOS SOBRE NÚMEROS DECIMAIS.<br />
AUTOR(ES): MARIA JOSÉ GOMES<br />
RESUMO: Este estu<strong>do</strong> versa sobre o conhecimento matemático que é construí<strong>do</strong> por alunos da Educação <strong>de</strong><br />
Jovens e Adultos (EJA) em seus contextos <strong>de</strong> trabalho e teve como objetivo investigar os conhecimentos sobre<br />
números <strong>de</strong>cimais <strong>de</strong> alunos da EJA que exercem diferentes profissões. Para isso, i<strong>de</strong>ntificamos as estratégias<br />
pessoais utilizadas pelos participantes na resolução <strong>de</strong> problemas, bem como observamos a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação<br />
<strong>do</strong>s conhecimentos da experiência profissional para outras situações-problema que envolviam diferentes<br />
contextos. Participaram da pesquisa oito profissionais (quatro pedreiros e quatro marceneiros), estudantes da EJA<br />
<strong>do</strong>s Módulos I e II <strong>de</strong> escolas públicas da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Recife (PE). Foi realizada por cada participante uma ativida<strong>de</strong><br />
com 12 situações-problema envolven<strong>do</strong> o número <strong>de</strong>cimal relaciona<strong>do</strong> aos conceitos <strong>de</strong> área e <strong>de</strong> perímetros. As<br />
situações-problema foram contextualizadas, algumas relacionadas às ativida<strong>de</strong>s profissionais <strong>do</strong>s participantes,<br />
sen<strong>do</strong>: quatro <strong>de</strong>las <strong>de</strong> contexto <strong>de</strong> construção civil, quatro <strong>de</strong> contexto <strong>de</strong> marcenaria e ainda quatro problemas<br />
<strong>de</strong> contexto <strong>de</strong> agricultura, sen<strong>do</strong> os problemas <strong>do</strong> terceiro contexto pouco ou não familiares aos profissionais.<br />
Por meio <strong>de</strong> entrevistas clínicas piagetianas, observamos que a experiência <strong>do</strong>s pedreiros e marceneiros mostrouse<br />
significativa, em relação à elaboração <strong>de</strong> estratégias e à operação com números <strong>de</strong>cimais, para a resolução <strong>do</strong>s<br />
problemas propostos, tanto em contextos que lhes eram familiares quanto em não-familiares. Evi<strong>de</strong>ncia-se, assim,<br />
a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aproveitamento no ensino na EJA <strong>de</strong> estratégias utilizadas pelos alunos nas suas práticas profissionais,<br />
pois reconhecer o conhecimento já possuí<strong>do</strong> e a partir <strong>de</strong>ste possibilitar avanços conceituais <strong>de</strong>ve ser alvo<br />
prioritário na Educação Matemática <strong>de</strong> Jovens e Adultos.<br />
PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICA PROFISSIONAL, NÚMEROS DECIMAIS, EJA<br />
TÍTULO: OS SURDOS E AS NOTAÇõES NUMÉRICAS<br />
AUTOR(ES): MÁRCIA CRISTINA AMARAL DA SILVA<br />
RESUMO: O presente estu<strong>do</strong> é resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> e tem como objeto questões afetas à escrita<br />
numérica por crianças surdas, mediadas pela libras (língua brasileira <strong>de</strong> sinais). O propósito é compreen<strong>de</strong>r o percurso<br />
<strong>do</strong>s sur<strong>do</strong>s para a apreensão <strong>de</strong>sse conceito, bem como as hipóteses que elaboram acerca <strong>de</strong>ste conhecimento. O subsídio<br />
teórico-meto<strong>do</strong>lógico que norteou a pesquisa perpassa por trabalhos <strong>de</strong> autores que tratam <strong>de</strong> alguns aspectos da escrita<br />
numérica por crianças ouvintes. Os da<strong>do</strong>s foram coleta<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> entrevistas com onze crianças surdas <strong>de</strong> cinco a<br />
nove anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, alunas <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> Educação Especial <strong>de</strong> Sur<strong>do</strong>s, usuárias da libras e sem comprometimento<br />
mental. O méto<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> para a pesquisa foi a versão clínico-crítica <strong>de</strong> Piaget. Os resulta<strong>do</strong>s encontra<strong>do</strong>s <strong>de</strong>monstram<br />
que a criança surda elabora hipóteses sobre a escrita numérica semelhantes às i<strong>de</strong>ntificadas nas crianças ouvintes das pesquisas<br />
consultadas. Muito embora a literatura especializada aponte que as possibilida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> sur<strong>do</strong> e <strong>do</strong> ouvinte são coinci<strong>de</strong>ntes,<br />
o isolamento causa<strong>do</strong> pela sur<strong>de</strong>z torna-os <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da escola, espaço on<strong>de</strong> se pressupõe o uso hegemônico da<br />
língua <strong>de</strong> sinais. Para os sur<strong>do</strong>s, o contato com o meio ambiente não acontece <strong>de</strong> maneira natural, logo o planejamento das<br />
práticas pedagógicas <strong>de</strong>ve contemplar ativida<strong>de</strong>s que reproduzam situações das quais são priva<strong>do</strong>s, a fim <strong>de</strong> proporcionarlhes<br />
as trocas simbólicas necessárias para a conceitualização e efetiva participação na construção coletiva <strong>do</strong> conhecimento.<br />
Essas questões implicam em reavaliar a educação inclusiva para esses sujeitos. Nosso estu<strong>do</strong> corrobora ser o papel da libras,<br />
no <strong>de</strong>senvolvimento global <strong>do</strong> sur<strong>do</strong>, similar ao da língua oral para o ouvinte. Logo, essa língua se constitui, então, fator<br />
essencial para a efetivação das notações numéricas.<br />
PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, ESCRITA NUMÉRICA, EDUCAÇÃO DE SURDOS<br />
190