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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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<strong>Leitura</strong> e Educação Matemática<br />

discussão <strong>de</strong>ntro das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino, o letramento em matemática restringiu-se a processos <strong>de</strong> memorização <strong>de</strong> símbolos,<br />

ao ensino mecânico <strong>do</strong> algoritmo e à memorização <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma multiplicação (tabuada). Uma “queixa” frequente<br />

<strong>do</strong>s professores é a <strong>de</strong> que os alunos não sabem ler e interpretar problemas matemáticos. Defen<strong>de</strong>-se, neste trabalho, que<br />

novas possibilida<strong>de</strong>s como o uso <strong>do</strong>s jogos po<strong>de</strong>ria ser um <strong>do</strong>s recursos em que as crianças pu<strong>de</strong>ssem se envolver com<br />

processos <strong>de</strong> leitura e escrita em aulas <strong>de</strong> matemática. Acredita-se que o processo <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> jogo e escrita na resolução<br />

<strong>de</strong> problemas, a partir <strong>de</strong>le, possibilitem a sistematização <strong>do</strong> conhecimento matemático pelo aluno. Propõe-se, nesta<br />

comunicação, apresentar uma experiência realizada com um jogo em um 5º ano <strong>do</strong> ensino fundamental que possibilitou a<br />

produção <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> jogo e situações-problema em diferentes gêneros textuais.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO FUNDAMENTAL, JOGOS, LEITURA E ESCRITA EM MATEMÁTICA<br />

SESSÃO - LEITURA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 5<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: FE 14<br />

TÍTULO: REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA E O ENSINO DAS NOÇõES DE ÁREA E<br />

PERÍMETRO<br />

AUTOR(ES): CINTIA APARECIDA BENTO DOS SANTOS, EDDA CURI<br />

RESUMO: Este artigo apresenta da<strong>do</strong>s da abordagem teórica <strong>de</strong> nossa dissertação <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong>, concluída em 2008. Faremos<br />

uma abordagem teórica sobre como os registros <strong>de</strong> representação semiótica segun<strong>do</strong> Duval (1988, 1993, 2003) po<strong>de</strong>m<br />

funcionar como ferramenta didática no ensino das noções <strong>de</strong> área e perímetro, quan<strong>do</strong> se <strong>de</strong>seja que alunos transitem pelos<br />

níveis <strong>de</strong> conhecimento que se espera <strong>de</strong>les segun<strong>do</strong> abordagem teórica <strong>de</strong> Robert (1997). Consi<strong>de</strong>ramos que o ensino<br />

sistemático <strong>de</strong> fórmulas para o cálculo <strong>de</strong> área e perímetro <strong>de</strong> superfícies planas não é suficiente para levar educan<strong>do</strong>s ao<br />

êxito na resolução <strong>de</strong> tarefas on<strong>de</strong> a noção em jogo não é explícita e quan<strong>do</strong> se <strong>de</strong>seja que alcancem a flexibilida<strong>de</strong> cognitiva<br />

(Spiro et al.,1988) esperada. Contemplamos ainda aspectos da formação <strong>de</strong> professores, pois para que um professor utilize<br />

<strong>de</strong>terminadas ferramentas didáticas ele <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>senvolver as três vertentes <strong>do</strong> conhecimento apontadas por Shulman (1986)<br />

quan<strong>do</strong> se refere ao conhecimento da disciplina para ensiná-la. Ao final i<strong>de</strong>ntificamos que nem sempre as dificulda<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s<br />

alunos em relação a <strong>de</strong>terminadas tarefas se restringem simplesmente a um problema <strong>de</strong> interpretação <strong>do</strong> enuncia<strong>do</strong>, o problema<br />

parece ser mais amplo, pois as dificulda<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos possivelmente estão relacionadas à i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> mesmo<br />

objeto matemático quan<strong>do</strong> há necessida<strong>de</strong> da utilização <strong>de</strong> diferentes representações.<br />

PALAVRAS-CHAVE: REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA, ÁREA E PERÍMETRO, FORMAÇÃO DE<br />

PROFESSORES<br />

TÍTULO: SOBRE LEITURA EM GEOMETRIA<br />

AUTOR(ES): CLÁUDIO SAIANI<br />

RESUMO: Numa avaliação da disciplina Fundamentos <strong>de</strong> Geometria, cuja ementa prevê a exploração da Geometria<br />

Euclidiana <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> vista axiomático, os alunos <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> Licenciatura em Matemática encontraram dificulda<strong>de</strong><br />

em traduzir um enuncia<strong>do</strong> escrito em Português para uma figura, per<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, portanto, a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolver<br />

um problema. Motiva<strong>do</strong> por essa constatação, que certamente não constitui um caso isola<strong>do</strong>, o presente trabalho explora<br />

a hipótese <strong>de</strong> que a Geometria exige a coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> duas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura: uma <strong>de</strong>las, em língua materna ou simbolismo<br />

matemático, se <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> no tempo, exigin<strong>do</strong> a construção <strong>de</strong> uma narrativa , e a outra, visual, se impon<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> imediato à consciência. Essa necessida<strong>de</strong> já po<strong>de</strong> ser notada em qualquer fac-simile <strong>do</strong>s Elementos <strong>de</strong> Eucli<strong>de</strong>s,<br />

em grego, latim ou idioma vernáculo. Para esse estu<strong>do</strong>, lança-se mão <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s sobre a interação entre o texto e o leitor,<br />

<strong>de</strong> Wolfgang Iser, e das pesquisas sobre o pensamento visual, a intuição e o intelecto, <strong>de</strong> Ru<strong>do</strong>lf Arnheim, baseadas na psicologia<br />

da Gestalt. Tanto a construção da narrativa quanto a percepção figural <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da construção, pelo leitor <strong>de</strong> um<br />

repertório que lhe é absolutamente pessoal, justifican<strong>do</strong> o recurso ao conceito <strong>de</strong> conhecimento tácito, <strong>de</strong> Michael Polanyi.<br />

Procurar-se-á mostrar, por outro la<strong>do</strong>, que tal interação representa um verda<strong>de</strong>iro paradigma da leitura em Matemática.<br />

PALAVRAS-CHAVE: GEOMETRIA, PENSAMENTO VISUAL, NARRATIVAS EM MATEMÁTICA<br />

TÍTULO: A FOTOGRAFIA COMO FACILITADOR NO ENSINO DE GEOMETRIA NA ESCOLA – UMA<br />

POSSIBILIDADE PARA ALUNOS E PROFESSORES<br />

AUTOR(ES): CLEANE APARECIDA DOS SANTOS<br />

RESUMO: As constatações sobre as carências <strong>de</strong> pesquisas sobre o ensinar e o apren<strong>de</strong>r Geometria nas séries iniciais <strong>do</strong><br />

Ensino Fundamental garantem a importância <strong>de</strong>ssa pesquisa. Acrescente-se, ainda, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> problematização<br />

da prática pedagógica <strong>de</strong> professores que, durante a formação inicial e continuada, não se apropriam <strong>do</strong>s conceitos<br />

geométricos, os quais terão que ser ensina<strong>do</strong>s na escola básica. Neste trabalho, o objeto <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> será a construção<br />

das noções espaciais pela criança, na prática <strong>do</strong>cente com foco no ensino <strong>de</strong> Geometria nas séries iniciais, a partir<br />

da hipótese <strong>de</strong> que a máquina fotográfica po<strong>de</strong> ser um elemento/instrumento facilita<strong>do</strong>r para a visualização <strong>de</strong>ssas<br />

noções, além <strong>de</strong> outros conteú<strong>do</strong>s geométricos. A pesquisa será <strong>de</strong> abordagem qualitativa, partin<strong>do</strong> da questão sobre<br />

como os alunos das séries iniciais, utilizan<strong>do</strong> a máquina fotográfica como registro <strong>de</strong> seus saberes, compreen<strong>de</strong>m os<br />

conteú<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Geometria, utilizan<strong>do</strong> o espaço escolar como referência. Seus objetivos são: 1) Analisar as estratégias <strong>de</strong><br />

utilização da máquina fotográfica pelos alunos nas aulas <strong>de</strong> Matemática, quan<strong>do</strong> esses buscam registrar os espaços<br />

escolares; 2) Analisar as imagens produzidas pelos alunos <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista da Geometria; 3) Analisar o movimento<br />

<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conceitos geométricos pelos alunos, a partir das imagens produzidas e retratadas em narrativas orais e<br />

escritas. A pesquisa será realizada na sala <strong>de</strong> aula da própria pesquisa<strong>do</strong>ra. Trata-se <strong>de</strong> uma pesquisa em andamento.<br />

Os estu<strong>do</strong>s teóricos que favorecerão inicialmente a compreensão da formação <strong>do</strong>cente e <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> Geometria nas<br />

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