28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Leitura</strong> e Educação Matemática<br />

TÍTULO: SIGNIFICAÇõES SOBRE A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />

DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO<br />

AUTOR(ES): ALCINA MARIA TESTA BRAZ DA SILVA, DAUCY MONTEIRO DE SOUZA<br />

RESUMO: O estu<strong>do</strong> reflete sobre a utilização das tecnologias na prática pedagógica <strong>do</strong> professor <strong>de</strong> Matemática e a<br />

sua articulação com a produção <strong>de</strong> conhecimento na escola. A questão que permeou a pesquisa foi: Como é possível o<br />

professor articular o uso das tecnologias no processo <strong>de</strong> ensino aprendizagem com uma abordagem que produza novos<br />

conhecimentos e significações para sua própria prática pedagógica? A abordagem construtivista é o teci<strong>do</strong> principal na investigação<br />

das relações entre o uso das tecnologias e a cognição humana durante o processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem. Este<br />

estu<strong>do</strong> teve origem na monografia <strong>de</strong> especialização em Educação Matemática intitulada “As Tecnologias da Informação<br />

e da Comunicação na prática pedagógica <strong>do</strong> professor <strong>de</strong> Matemática: em busca <strong>de</strong> significações”, <strong>de</strong>fendida em 2007 por<br />

Val<strong>de</strong>lir Antunes <strong>do</strong>s Santos e orientada pelas autoras. O aporte teórico está em Moran (2001), a partir da compreensão <strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>safios que são apresenta<strong>do</strong>s aos professores na socieda<strong>de</strong> contemporânea, e em Sobral (1999), ten<strong>do</strong> por base o construtivismo<br />

como intermedia<strong>do</strong>r da construção <strong>de</strong> significa<strong>do</strong>s e interpretações <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> e da compreensão <strong>do</strong>s aspectos<br />

sobre a escola inova<strong>do</strong>ra que utiliza a Internet como recurso pedagógico. O estu<strong>do</strong> foi qualitativo e realizou-se em escolas<br />

estaduais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, com entrevistas abertas aplicadas em 3 professores <strong>de</strong> duas escolas no município<br />

<strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, 5 professores em quatro escolas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Gonçalo e 6 professores em cinco escolas da cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Niterói, totalizan<strong>do</strong> 11 escolas e 14 professores. A escolha das categorias <strong>de</strong> análise foi realizada por meio da análise<br />

categorial temática <strong>de</strong> Bardin (2000). Os resulta<strong>do</strong>s apontam para a utilização da Internet como principal ferramenta na<br />

construção e atualização <strong>de</strong> conhecimentos e na significação <strong>do</strong>s saberes <strong>do</strong> cotidiano escolar.<br />

PALAVRAS-CHAVE: TECNOLOGIA, PRÁTICA PEDAGÓGICA, ENSINO – APRENDIZAGEM<br />

TÍTULO: OS PROFESSORES DE MATEMÁTICA E A INTERPRETAÇÃO DOS (CON)TEXTOS DAS<br />

POLÍTICAS PÚBLICAS<br />

AUTOR(ES): AMANDA APARECIDA DE OLIVEIRA FERNANDES MATHEUS, ADAIR MENDES<br />

NACARATO<br />

RESUMO: Este trabalho é um recorte <strong>de</strong> uma dissertação <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> que teve como foco a constituição da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> professor <strong>de</strong> matemática e sua constituição frente às políticas públicas. Com uma abordagem qualitativa procurou-se<br />

discutir <strong>de</strong> que maneira o professor nos últimos anos vem conviven<strong>do</strong> com uma série <strong>de</strong> políticas públicas como: parâmetros<br />

curriculares, avaliações externas, livros didáticos, regime <strong>de</strong> progressão continuada, <strong>de</strong>ntre outros; ten<strong>do</strong> como objetivo<br />

analisar até que ponto as falas <strong>do</strong> professor sofrem a influência <strong>do</strong>s discursos públicos educacionais. Para tanto, analisamos<br />

as respostas dadas por 19 professores <strong>de</strong> matemática a um questionário que focou os Parâmetros Curriculares Nacionais, as<br />

avaliações externas, os livros didáticos e o regime <strong>de</strong> progressão continuada implanta<strong>do</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Além <strong>do</strong>s<br />

questionários, foram realizadas entrevistas com 8 professores com a intenção <strong>de</strong> aprofundar a discussão sobre as opiniões<br />

expressas pelos questionários. A análise <strong>do</strong> material evi<strong>de</strong>nciou que, apesar <strong>de</strong> os professores fazerem referências aos PCN,<br />

o livro didático tem maior influência na organização <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s a serem trabalha<strong>do</strong>s. I<strong>de</strong>ntificamos que não se trata <strong>do</strong><br />

livro didático envia<strong>do</strong> pelo PNLD, mas aquele que o professor enten<strong>de</strong> ser mais próximo <strong>de</strong> suas concepções sobre ensino<br />

<strong>de</strong> Matemática que são utiliza<strong>do</strong>s por ele em suas aulas; os professores interpretam que o regime <strong>de</strong> progressão continuada<br />

da forma como implanta<strong>do</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo interfere muito em seu trabalho. Esses professores não revelam ter<br />

consciência sobre o controle <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong>cente <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>ssas políticas públicas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: IDENTIDADE PROFISSIONAL, PROFESSOR DE MATEMÁTICA, POLÍTICAS PÚBLICAS<br />

SESSÃO - LEITURA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 2<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: FE 12<br />

TÍTULO: REFLEXõES E APONTAMENTOS SOBRE A PRESENÇA DA GEOMETRIA EM CURSOS<br />

DE PEDAGOGIA<br />

AUTOR(ES): ANA ELISA CRONÉIS ZAMBON, MARIA RAQUEL MIOTTO MORELATTI<br />

RESUMO: Um <strong>do</strong>s saberes necessários aos futuros professores <strong>do</strong>s anos iniciais <strong>do</strong> Ensino Fundamental é o conhecimento<br />

<strong>do</strong>s conceitos geométricos. Neste trabalho refletimos sobre a presença da Geometria em cursos <strong>de</strong> Pedagogia,<br />

apresentan<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s preliminares <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong> Mestra<strong>do</strong>, em <strong>de</strong>senvolvimento junto ao Programa <strong>de</strong> Pósgraduação<br />

em Educação da FCT/UNESP, que investiga a presença da Geometria e as abordagens pedagógicas utilizadas<br />

para <strong>de</strong>senvolver conceitos geométricos nos cursos <strong>de</strong> Pedagogia da região <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte. Partirmos <strong>do</strong> mapeamento<br />

<strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> Pedagogia da região <strong>de</strong>limitada; analisamos as gra<strong>de</strong>s curriculares <strong>do</strong>s cursos i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s, as ementas<br />

e os programas <strong>de</strong> ensino das disciplinas relacionadas ao ensino <strong>de</strong> Matemática, buscan<strong>do</strong> i<strong>de</strong>ntificar indícios sobre a<br />

presença da Geometria. Para dar suporte às discussões sobre saberes <strong>do</strong>centes, sobretu<strong>do</strong> àqueles adquiri<strong>do</strong>s anteriormente<br />

à prática, nos fundamentamos nas idéias <strong>de</strong> Shulman que, buscan<strong>do</strong> romper com a dicotomia entre “o que ensinar” e o<br />

“como ensinar” e, ainda, recuperar as pesquisas sobre o ensino <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, nos propõe um mo<strong>de</strong>lo para a pesquisa sobre<br />

o ensino apresenta<strong>do</strong> em três categorias <strong>de</strong> conhecimento que orientam a formação teórica <strong>do</strong>cente: conhecimento da matéria<br />

(conhecimento <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>), conhecimento pedagógico (conhecimento pedagógico <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>) e conhecimento<br />

curricular. Por fim, como base nos apontamentos <strong>de</strong> Curi e Nacarato, discutimos a ênfase dada pelos cursos <strong>de</strong> Pedagogia<br />

ao “como” e “por que” ensinar Matemática em <strong>de</strong>trimento ao “o que ensinar”, sobretu<strong>do</strong> no que se refere a Geometria.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES, ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL,<br />

ENSINO E APRENDIZAGEM DE GEOMETRIA<br />

171

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!