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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Escritas, Imagens e Criação: Diferir<br />

da época da produção da obra, orienta o leitor no atual processo <strong>de</strong> leitura.O horizonte <strong>de</strong> expectativa é coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> por<br />

normas estéticas como: o conhecimento, por parte <strong>do</strong> leitor, a respeito <strong>do</strong> gênero a que pertence a obra, o repertório herda<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> leituras anteriores e a distinção vigente entre linguagem poética e linguagem prática. As intertextualida<strong>de</strong>s nos textos<br />

estéticos são a marca da contemporaneida<strong>de</strong> geran<strong>do</strong> um formato <strong>de</strong> hipertexto, cujo percurso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das conexões que<br />

o leitor vai traçar. Se “os retratos são mentirosos”, conforme Ângela Dutra Menezes em O Avesso <strong>do</strong> Retrato, são, então,<br />

discursos construí<strong>do</strong>s em um tempo e espaço. Não é a realida<strong>de</strong> ali representada, mas sim uma “transvisão” <strong>de</strong>la. No<br />

palimpsexto <strong>de</strong> representações, Manoel <strong>de</strong> Barros, em Retrato <strong>de</strong> Artista enquanto Coisa propõe o discurso poético como<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> representação da incompletu<strong>de</strong> humana.<br />

PALAVRAS-CHAVE: TEXTO E IMAGEM, INTERTEXTUALIDADE, ARTE CONTEMPORANEA<br />

TÍTULO: NA MULTIPLICIDADE DE OLHARES, A COMPREENSÃO DO MUNDO E SEU SISTEMA<br />

DE SIGNOS VERBAIS E IMAGÉTICOS<br />

AUTOR(ES): MARIA TEREZA RIBEIRO RIOS<br />

RESUMO: O Presente Trabalho Tem Como Objetivo Apresentar Algumas Manifestações Criativas Da Linguagem, Dentro<br />

Da Concepção Bakhtiniana, De Crianças Que Participaram De Minha Pesquisa De Mestra<strong>do</strong>. Preten<strong>de</strong>, Ainda, Na<br />

Confuência Entre Imagens De Arte E Imagens Gráficas, Na Produção Escrita, A Partir De Imagens (De Quadros Da<br />

Pintura) E Imagens (Do Código Linguístico - Textos Escritos), Mostrar As Possibilida<strong>de</strong>s Dialógicas, Quan<strong>do</strong> Se Permite<br />

A Vazão Dos Múltiplos Olhares Que Veem Os Fenômenos: Signo, Linguagem, I<strong>de</strong>ia - Focaliza<strong>do</strong>s Do Campo De Visão<br />

Interna E Externa - Olhar Extraposto - Sem O Que É Impossível Falar Em Dialogismo - Fundamento Do Sistema Teórico<br />

Bakhtiniano. Trata-Se De Um Recorte Da Dissertação De Mestra<strong>do</strong>, Visto Sob Ângulos De Visão Múltipla Que,<br />

Necessariamente, Inclui A <strong>Leitura</strong>, A Partir De Uma Perspectiva De Olhares Diversos, Ten<strong>do</strong> Em Vista A Subjetivida<strong>de</strong><br />

Dos Sujeitos De Pesquisa. A Palavra, Segun<strong>do</strong> Nos Diz Bakhtin, É Uma Espécie De Ponte Lançada Entre Mim E O Interlocutor.<br />

Se Ela Se Apoia Sobre Mim, Em Uma Extremida<strong>de</strong>, Na Outra, Apoia-Se Sobre Meus Interlocutores. Vygotsky<br />

(2001) Consi<strong>de</strong>ra A Linguagem Como Um Dos Instrumentos Básicos Inventa<strong>do</strong>s Pelo Homem, Cujas Funções Fundamentais<br />

São A De Intercâmbio Social - É Para Se Comunicar Que O Homem Cria E Utiliza Sistemas De Linguagem.<br />

Como Vygotsky, Bakhtin (1992) Destaca A Centralida<strong>de</strong> Da Linguagem Na Vida Do Homem. Segun<strong>do</strong> Ele, A Palavra É<br />

Material Da Linguagem Interior E Da Consciência, Além De Ser Elemento Privilegia<strong>do</strong> Da Comunicação Na Vida Cotidiana,<br />

Que Acompanha Toda A Criação I<strong>de</strong>ológica.<br />

PALAVRAS-CHAVE: IMAGENS, CRIATIVAS, LINGUAGEM<br />

TÍTULO: DA LITERATURA AO TEATRO: LEITURA E CRIAÇÃO NO ESPAÇO ESCOLAR<br />

AUTOR(ES): MARINA COELHO PEREIRA, KAREN CERDEIRA BECK, TATIANA FREIRE DE<br />

MOURA<br />

RESUMO: Este trabalho é resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> um projeto pedagógico <strong>de</strong> Feira Literária com turmas <strong>do</strong> Primeiro Segmento<br />

<strong>do</strong> Ensino Fundamental, em uma escola municipal <strong>de</strong> Niterói (RJ), a Escola Municipal Helena Antipoff. Objetivan<strong>do</strong><br />

estimular o gosto pela leitura e escrita, possibilitamos aos nossos alunos o conhecimento <strong>de</strong> diferentes autores da literatura<br />

nacional. Um grupo <strong>de</strong> alunos escolheu trabalhar com o autor <strong>do</strong> “Sítio <strong>do</strong> Picapau Amarelo”, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao interesse pela<br />

adaptação <strong>de</strong>sta obra para a televisão. A partir daí foram trabalhadas múltiplas linguagens. Utilizamos a linguagem audiovisual<br />

com a apresentação das produções atuais e antigas <strong>do</strong> Sítio; os alunos manusearam os livros da coleção <strong>de</strong> histórias<br />

da obra citada; foram realizadas pesquisas na internet sobre a vida <strong>do</strong> autor e suas outras criações literárias. Nesse contexto,<br />

houve a apropriação <strong>de</strong> diferentes gêneros e tipos textuais, tais como biografia, <strong>de</strong>scrição, narração, peça teatral/dramatização,<br />

receita, imagens e fotos, notícias. Destaca-se o <strong>de</strong>sejo <strong>do</strong> grupo em transformar o texto literário em teatro. Assim,<br />

enfocamos nossas atvida<strong>de</strong>s na (re)construção <strong>do</strong> “Sítio” <strong>de</strong> Monteiro Lobato. Percebemos que a experiência teatral po<strong>de</strong><br />

ser um importante ato <strong>de</strong> diferir (n)a prática da leitura e da interpretação no processo ensino-aprendizagem. Então, neste<br />

trabalho, socializamos a realização <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s, que visam à formação <strong>de</strong> um aluno leitor-cria<strong>do</strong>r e criativo.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LINGUAGENS, LITERATURA, PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO<br />

TÍTULO: ULISSES - A ODISSÉIA DE UM CORPO<br />

AUTOR(ES): MÁRIO MENDES CAVALCANTE<br />

RESUMO: Apresento nesse trabalho algumas imagens <strong>do</strong> ensaio fotográfico produzi<strong>do</strong> para minha monografia <strong>de</strong> conclusão<br />

<strong>de</strong> curso <strong>de</strong> graduação em Artes Visuais. Investigan<strong>do</strong> a temática <strong>do</strong> corpo na arte contemporânea, seus usos e manipulações,<br />

discuto a relação entre imagem e texto, a partir <strong>de</strong> uma leitura da personagem Ulisses, <strong>de</strong> A Odisséia <strong>de</strong> Homero.<br />

Para a produção das imagens fotográficas estabeleci um diálogo com a tradição da história da arte, aproprian<strong>do</strong>-me <strong>de</strong> to<strong>do</strong><br />

um repertório visual, formal e estético presentes em obras <strong>de</strong> artistas como Caravaggio, Rubens, entre outros. Nesse ensaio,<br />

o corpo como objeto poético, muito mais <strong>do</strong> que dialogar, propõe novas maneiras <strong>de</strong> visualização e poetização com a literatura<br />

e a arte contemporânea. Encontro na arte contemporânea uma gama enorme <strong>de</strong> suportes on<strong>de</strong> o corpo se insere e<br />

é apropria<strong>do</strong> e, por conseguinte, manipula<strong>do</strong>, atuan<strong>do</strong> e intervin<strong>do</strong> como protagonista em uma profusão <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s<br />

e usos poéticos. E, nessas transformações semânticas e poéticas, pelas quais o corpo atravessa na contemporaneida<strong>de</strong><br />

artística, encontro na fotografia uma po<strong>de</strong>rosa ferramenta para essas experimentações. Por outro la<strong>do</strong>, nessas operações<br />

entre Ulisses, meu corpo, história da arte, arte contemporânea e fotografia, surgiram outros senti<strong>do</strong>s: a operação acabou<br />

por resvalar na noção <strong>de</strong> auto-retrato. Com isso, o objeto poético corpo ampliou-se, ressignificou-se: o corpo-território,<br />

corpo-memória, corpo-fronteira, corpo-mar, corpo-mun<strong>do</strong>. Um corpo poético.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CORPO, ARTE CONTEMPORÂNEA, ULISSES<br />

TÍTULO: EDUCAÇÃO E ICONOGRAFIA: A NAVE DOS LOUCOS DE HIERONYMUS BOSCH<br />

AUTOR(ES): MEIRE APARECIDA LÓDE NUNES<br />

RESUMO: Neste estu<strong>do</strong> refletiremos acerca da educação medieval por meio da análise <strong>de</strong> imagens. Enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a educação<br />

enquanto um processo que visa a preparação <strong>do</strong> homem para viver em socieda<strong>de</strong>, assim, requisitan<strong>do</strong> uma educação<br />

<strong>do</strong>s instintos humanos ou controle das emoções, efetivamos nossas reflexões <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a fundamentação da leitura<br />

<strong>de</strong> Elias acerca <strong>do</strong> processo civiliza<strong>do</strong>r em consonância com a leitura <strong>de</strong> Hegel no que se refere à finalida<strong>de</strong> da arte. Acre-<br />

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