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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Escritas, Imagens e Criação: Diferir<br />

cultural <strong>do</strong>s cidadãos e comunida<strong>de</strong>s, caracteriza vertente relevante em tempos <strong>de</strong> transformações sociais e globalização,<br />

que homogenizam as culturas, minimizan<strong>do</strong> suas características. O ensino da arte propicia reflexão, questionamentos,<br />

tomada <strong>de</strong> consciência <strong>do</strong> lugar <strong>do</strong> sujeito no seu contexto. Por ser produto da fantasia e da imaginação, envolven<strong>do</strong> e<br />

acolhen<strong>do</strong> racionalida<strong>de</strong> e sensibilida<strong>de</strong>, as produções artísticas são, ao mesmo tempo, singulares e ancoradas em concepções<br />

e práticas sócio-históricas. Ao contrário <strong>do</strong> que o senso comum escolar veicula, elas não estão isoladas da economia,<br />

da política ou <strong>do</strong>s padrões sociais. I<strong>de</strong>ias, emoções, linguagens se transformam no <strong>de</strong>curso <strong>do</strong> tempo e assumem formas<br />

diferentes <strong>de</strong> lugar para lugar. É no movimento dialógico entre o que ensinar e o como apren<strong>de</strong>r que po<strong>de</strong>mos compreen<strong>de</strong>r<br />

o aprendiza<strong>do</strong> da arte como forma <strong>de</strong> ampliar repertórios <strong>de</strong> alunos e professores, a partir das experiências artísticas,<br />

estéticas e culturais, individuais e coletivas. Resultan<strong>do</strong> o fortalecimento da capacida<strong>de</strong> reflexiva, crítica e <strong>de</strong> resistência cultural,<br />

diante das ofensivas midíaticas ou merca<strong>do</strong>lógicas que inva<strong>de</strong>m to<strong>do</strong>s os espaços sociais via tecnologias globalizadas.<br />

A arte na escola favorece construir senti<strong>do</strong>s pessoais e coletivos sobre as leituras, praxis e sobre si. Favorece fazer escolhas,<br />

conceituais e meto<strong>do</strong>lógicos, voltadas para a construção da autonomia cidadã: alicerces para a interpretação <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA DE IMAGENS, CULTURA, IDENTIDADE<br />

TÍTULO: A ARTE DA LITERATURA E DA MÚSICA<br />

AUTOR(ES): MARIA CRISTINA AMOROSO LIMA LEITE DE BARROS<br />

RESUMO: Trata-se <strong>de</strong> uma apresentação <strong>de</strong> um <strong>do</strong>cumentário <strong>de</strong> 20 minutos elabora<strong>do</strong> por Maria Cristina Amoroso<br />

Lima Leite <strong>de</strong> Barros e Renato Kerr sobre o trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em parceria entre a Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ria <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Cultural e Galeria <strong>de</strong> Arte da UNICAMP. O Projeto UNICAMP dia-a-dia: ciência e arte para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

cultural foi aprova<strong>do</strong> pelo Programa <strong>de</strong> Museus <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, em julho <strong>de</strong> 2006 com apoio da FAPESP e Fundação<br />

VITAE.O principal objetivo <strong>do</strong> Projeto é difundir a produção cultural da UNICAMP e da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campinas<br />

para estudantes <strong>de</strong> primeiro e segun<strong>do</strong>s graus e população participante <strong>do</strong>s subprojetos. O trabalho foi estrutura<strong>do</strong> ten<strong>do</strong><br />

como pano <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> a experiência vivenciada na Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ria <strong>de</strong> Desenvolvimento Cultural(CDC), no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2006<br />

a 2009. Realizamos um total <strong>de</strong> <strong>de</strong>z subprojetos <strong>de</strong>ntre eles <strong>de</strong>zoito exposições <strong>de</strong> arte abordan<strong>do</strong> técnicas diversas, seis<br />

Oficinas Contan<strong>do</strong> Contos, três oficinas <strong>de</strong> Contos e Cantos, uma Oficina Música e Artes na Escola, uma Oficina Acústica<br />

e Música na Escola. A proposta foi a <strong>de</strong> sensibilizar os participantes <strong>do</strong>s subprojetos da CDC por meio <strong>de</strong> oficinas culturais<br />

e/ou exposições <strong>de</strong> arte, que integram ciência às artes, ten<strong>do</strong> como objetivo ampliar o olhar <strong>do</strong> especta<strong>do</strong>r e participantes<br />

para uma nova participação sócio – cultural na socieda<strong>de</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA, ARTES, MÚSICA<br />

TÍTULO: O VIDEOCLIPE E A EDUCAÇÃO: IDENTIDADES FRAGMENTADAS NO<br />

CONTEMPORÂNEO<br />

AUTOR(ES): MARIA JOANA BRITO DA SILVA MONTES<br />

RESUMO: A presente pesquisa <strong>de</strong>senvolve uma leitura crítico-conceitual <strong>do</strong> vi<strong>de</strong>oclipe brasileiro A minha alma - a paz<br />

que eu não quero (1999), <strong>do</strong> grupo musical O Rappa. A partir <strong>de</strong> aspectos educacionais, socioculturais, políticos e tecnológicos,<br />

objetiva-se uma pesquisa multidisciplinar. O méto<strong>do</strong> a ser utiliza<strong>do</strong> é o indutivo-<strong>de</strong>dutivo sob parâmetros <strong>de</strong>scritivos<br />

e reflexivos <strong>do</strong> objeto, cuja narrativa problematiza a constituição <strong>do</strong> sujeito social e sua formação no contemporâneo,<br />

ressaltan<strong>do</strong> referências <strong>do</strong> vi<strong>de</strong>oclipe com a mídia, a escola e a leitura. O vi<strong>de</strong>oclipe estimula uma leitura sincrética a partir<br />

<strong>do</strong> verbal, visual e sonoro. Tal discurso é uma narrativa e, embora seja ficção, conta a história não apenas <strong>de</strong> um sujeito,<br />

mas <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong>. Cada pessoa torna-se um fragmento <strong>de</strong> história, em busca <strong>de</strong> objetos <strong>de</strong> valor com conquistas e<br />

perdas. Registra-se que o vi<strong>de</strong>oclipe contribui, efetivamente, com o processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem na sala <strong>de</strong> aula, ao<br />

estimular a reflexão e a leitura, sobretu<strong>do</strong> no ensino médio. Portanto, no vi<strong>de</strong>oclipe, há três categorias discursivas indicadas<br />

como objetos <strong>de</strong> leitura: imagem, experiência e subjetivida<strong>de</strong>. A imagem é a forma com que foi trabalha<strong>do</strong>, já a experiência<br />

e a subjetivida<strong>de</strong> estão relacionadas ao conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> mesmo. Ao <strong>de</strong>screver o vi<strong>de</strong>oclipe faz-se necessário compreen<strong>de</strong>r<br />

sua dinâmica enquanto cultura digital, contextualizan<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s contemporâneos numa abordagem teóricometo<strong>do</strong>lógica.<br />

Para isso, <strong>de</strong>stacam-se os estu<strong>do</strong>s contemporâneos em Hans Ulrich Gumbrecht (1998), Jurandir Freire<br />

Costa (2004), Stuart Hall (2003/2006), Néstor García Canclini (2008) e Humberto Maturana (2001), entre outros. Trata-se<br />

<strong>de</strong> um contexto complexo com riqueza <strong>de</strong> linguagens, as quais po<strong>de</strong>m ser observadas na gestualida<strong>de</strong>, na vestimenta <strong>do</strong>s<br />

envolvi<strong>do</strong>s, na musicalida<strong>de</strong> e na estrutura da fala.<br />

PALAVRAS-CHAVE: VIDEOCLIPE, ESCOLA CONTEMPORÂNEA, LEITURA<br />

SESSÃO - ESCRITAS, IMAGENS E CRIAÇÃO: DIFERIR 13<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF SALA: FEF 06<br />

TÍTULO: RETRATO : A REPRESENTAÇÃO DA INCOMPLETUDE<br />

AUTOR(ES): MARIA LUIZA CALIM DE CARVALHO COSTA<br />

RESUMO: O retrato, assim como o auto-retrato, na sua tradição pictórica construiu um tipo <strong>de</strong> discurso próprio, sobre<br />

o outro e si mesmo. As tecnologias contemporâneas ofereceram outros caminhos <strong>de</strong> representação que rompem com a<br />

tradição, ao mesmo tempo em que dialogam com ela. Retratos e auto-retratos <strong>de</strong> artistas contemporâneos são analisa<strong>do</strong>s<br />

a partir da perspectiva <strong>do</strong> leitor imerso em seu universo cultural. Iser aborda a interação diática texto-leitor que requer<br />

<strong>do</strong> leitor ativida<strong>de</strong>s imaginativas e perceptivas geran<strong>do</strong> o efeito estético. Ativida<strong>de</strong>s imaginativas, não quer dizer que cada<br />

leitor possa tirar a conclusão que <strong>de</strong>sejar, pois, segun<strong>do</strong> Iser, a organização <strong>de</strong> referências, a estrutura <strong>do</strong> texto, enquanto<br />

instrução, orienta a leitura. Jauss <strong>de</strong>staca que reconstituir o horizonte <strong>de</strong> expectativa <strong>do</strong> leitor, ou seja, a leitura <strong>do</strong>minante<br />

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