28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Escritas, Imagens e Criação: Diferir<br />

TÍTULO: A DIVERSIDADE EM CARTAZ<br />

AUTOR(ES): LUCIANA PEREIRA LAUREANO<br />

RESUMO: Este texto preten<strong>de</strong> discutir a utilização <strong>do</strong> cinema como simples ferramenta <strong>de</strong> ensino e propõe concepções<br />

que po<strong>de</strong>m orientar práticas pedagógicas que promovam a exibição <strong>do</strong> filme como instrumento <strong>de</strong> formação intelectual no<br />

espaço da aprendizagem escolar. Questiona que, se o filme é um objeto <strong>de</strong> conhecimento em si mesmo, <strong>de</strong>ve ser analisa<strong>do</strong><br />

como prática social <strong>de</strong>finida, bem como seus aspectos constitutivos e seus senti<strong>do</strong>s para o sujeito-especta<strong>do</strong>r; pois, <strong>do</strong> ponto<br />

<strong>de</strong> vista antropológico, o objeto que se observa <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> lugar em/<strong>de</strong> que foi visto e <strong>do</strong> que foi visto ao mesmo tempo. As<br />

concepções que guiam esse texto enten<strong>de</strong>m o cinema, não como um objeto <strong>de</strong> fruição e lazer , mas como objeto através <strong>do</strong><br />

qual a história narrada, numa perspectiva imagem-movimento, traz à tona questões importantes na compreensão da produção<br />

cinematográfica enquanto arte e da pessoa enquanto público, sujeito-especta<strong>do</strong>r. Suscitar o interesse pela discussão e análise<br />

minuciosa <strong>do</strong> material áudio-visual utiliza<strong>do</strong> no espaço escolar em uma conjuntura que favorece a inserção <strong>de</strong> mídias no cotidiano<br />

escolar como prática social <strong>de</strong>finida foi um <strong>do</strong>s objetivos específicos <strong>do</strong> curso intitula<strong>do</strong> “A diversida<strong>de</strong> vai ao cinema”,<br />

que integrou a agenda <strong>do</strong> I Seminário <strong>de</strong> Culturas Afro-brasileiras e indígenas da Re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Niterói-RJ.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CINEMA, ESPAÇO ESCOLAR, ANTROPOLOGIA<br />

SESSÃO - ESCRITAS, IMAGENS E CRIAÇÃO: DIFERIR 12<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF SALA: FEF 06<br />

TÍTULO: VIAJANTES<br />

AUTOR(ES): LUDMILA ALEXANDRA DOS SANTOS SARRAIPA<br />

RESUMO: Um convite ao pensar. Qualquer tipo <strong>de</strong> pensar. Que movimentos e encantamentos a investigação po<strong>de</strong> proporcionar<br />

a essa área, território <strong>de</strong> ires e vires? Na Escola <strong>do</strong> Sítio o ensinamento Geográfico, <strong>de</strong> Língua Portuguesa e <strong>de</strong> Língua<br />

Inglesa, propõe parcerias e dispõe <strong>de</strong> elementos sobre autoria e elaborações, rega<strong>do</strong>s pelas particularida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s próprios<br />

alunos. São formas rizomáticas que se interce<strong>de</strong>m, alian<strong>do</strong> os saberes na cumplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolhas e posicionamentos. Como<br />

inspirar pensares? Como trazer à tona a crueza das discussões? Desejamos que o aluno saia da confortável posição <strong>de</strong> receptáculo<br />

<strong>de</strong> conhecimento e construa seus próprios caminhos, viajan<strong>do</strong> em si. Nesse projeto há uma ênfase na organização <strong>do</strong><br />

conhecimento que envolve o tempo, espaço e socieda<strong>de</strong> que se movimentam para além das <strong>de</strong>finições em si. É um problema<br />

anterior à conceitualização e nos obriga a pensar sempre em processo, em movimento, em algo que está constantemente se<br />

refazen<strong>do</strong>. Os livros <strong>de</strong> literatura apresentam o conhecimento não fragmenta<strong>do</strong> e nos chamam a to<strong>do</strong> instante para aproveitar<br />

essa <strong>de</strong>ixa sutil. Uma história lida é uma história vivida. E a vivência aproxima o entendimento ou o permite <strong>de</strong> maneiras<br />

surpreen<strong>de</strong>ntes. Experenciar personagens, revolucionar processos, conhecer a si próprio. Com esse espírito iniciamos nossa<br />

viagem no 7º ano <strong>do</strong> Ensino Fundamental, com Severino, <strong>de</strong> “Morte e Vida Severina” <strong>de</strong> João Cabral <strong>de</strong> Melo Neto. Obra<br />

que sintetiza o sentimento daqueles que se retiram, que fogem da vida que se escapa, <strong>do</strong> pão que não se tem. No 8º e 9° ano<br />

continuamos a nossa saga e mergulhamos “Na Natureza Selvagem” e “No Ar Rarefeito” <strong>de</strong> Jon Krakauer, orienta<strong>do</strong>s por uma<br />

crítica à socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo. O senti<strong>do</strong> da liberda<strong>de</strong> que é retratada no fascínio das pessoas que rompem com a brutalida<strong>de</strong>,<br />

traz questionamentos. Quais escolhas direcionam os <strong>de</strong>stinos? Quais responsabilida<strong>de</strong>s estão implícitas nessas escolhas?<br />

PALAVRAS-CHAVE: MOVIMENTO, LITERATURA, AUTORIA<br />

TÍTULO: EXPLORANDO A POTENCIALIDADE DAS RELAÇõES IMAGEM-TEXTO EM TEXTOS<br />

DIDÁTICOS: UM EXERCÍCIO DE RESSIGNIFICAÇÃO<br />

AUTOR(ES): LUIZ FERNADNO GOMES<br />

RESUMO: É comum nos <strong>de</strong>pararmos com textos ilustra<strong>do</strong>s nos quais as imagens, muitas vezes, não passam <strong>de</strong> enfeite.<br />

Combinar palavras e imagens po<strong>de</strong> parecer um tanto óbvio e simples, mas, na verda<strong>de</strong>, essas duas linguagens (verbal e<br />

pictórica ou visual) além <strong>de</strong> serem polissêmicas por si sós, quan<strong>do</strong> combinadas num mesmo espaço <strong>de</strong> escrita, geram senti<strong>do</strong>s,<br />

muitas vezes, não espera<strong>do</strong>s. Este trabalho apresenta um breve estu<strong>do</strong> sobre as relações entre imagem e texto verbal,<br />

através <strong>de</strong> um exercício <strong>de</strong> reescrita <strong>de</strong> uma parte <strong>de</strong> um material didático elabora<strong>do</strong> para uma aula <strong>de</strong> Educação a Distância.<br />

O processo <strong>de</strong> reescrita consistiu em acrescentar imagens ao texto verbal, exploran<strong>do</strong> as possibilida<strong>de</strong>s significativas <strong>de</strong>sses<br />

<strong>do</strong>is mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> expressão. O referencial teórico vem <strong>de</strong> uma revisão das relações imagem e texto (ancoragem, ilustração e<br />

relay) propostas por Barthes (1977), <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> multimodalida<strong>de</strong> apresentan<strong>do</strong> por Kress e Van Leeuwen (1996, 2003<br />

e 2005) e da taxionomia das relações <strong>de</strong> status e lógico-semânticas proposta por Martinec & Salway (2005). O exercício <strong>de</strong><br />

reescrita é comenta<strong>do</strong> passo a passo, com o objetivo <strong>de</strong> refletir sobre os limites <strong>de</strong> expressão <strong>de</strong> cada mo<strong>do</strong> e suas “vocações.”<br />

Ao final <strong>do</strong> exercício, foi possível verificar que houve uma ressignificação, ou seja, mudança <strong>de</strong> significa<strong>do</strong>s no texto<br />

multimodal resultante e que, como apontam as teorias estudadas, palavras e imagens possuem “affordances” específicas.<br />

Ao final, são feitas algumas consi<strong>de</strong>rações sobre a importância <strong>de</strong> se conhecer melhor as implicações das relações imagemtexto<br />

e sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino da escrita multimodal nas escolas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MULTIMODALIDADE, IMAGEM-TEXTO, PRODUÇÃO ESCRITA<br />

TÍTULO: LEITURA DOS ELEMENTOS VISUAIS DA CULTURA LOCAL COMO CONTRIBUIÇÃO<br />

PARA INTERPRETAR O MUNDO: CONTRIBUIÇÃO DO PROFESSOR DE ARTES NA ESCOLA.<br />

AUTOR(ES): MAIRA VIRGINIA XAVIER CRUZ, TANIA REGINA ANTUNES DE OLIVEIRA<br />

RESUMO: Este trabalho focaliza a leitura <strong>de</strong> imagens no contexto das práticas <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> arte na escola; resulta da<br />

articulação entre duas pesquisas <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> em andamento. A arte, recentemente incluída por lei nos currículos escolares,<br />

entendida como capaz <strong>de</strong> trabalhar, a partir da leitura <strong>de</strong> imagens <strong>do</strong> ambiente, contexto e cotidiano escolar, a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

158

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!