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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Escritas, Imagens e Criação: Diferir<br />

temporâneas, tais como: o merca<strong>do</strong> cultural, a cultura <strong>de</strong> massa, sen<strong>do</strong> aqui possível perceber que Seixas estava já no limiar<br />

entre a cultura <strong>de</strong> massa e a erudita, e que não ignorava assuntos referentes ao merca<strong>do</strong>, mas se mantinha <strong>de</strong> fora, critican<strong>do</strong><br />

principalmente o consumo; o <strong>Brasil</strong> <strong>do</strong> fim <strong>do</strong> regime militar - pela comparação <strong>de</strong> três composições (Aluga -se; <strong>Brasil</strong> e<br />

Que país é esse), po<strong>de</strong>-se notar que Seixas estava atento a essa mudança da mesma forma que os compositores mais atuais;<br />

a presença <strong>de</strong> Paulo Coelho na obra <strong>de</strong> Seixas, evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> que as letras compostas em parceria com o escritor são <strong>de</strong><br />

cunho espiritualista e místico, enquanto as composições exclusivas <strong>de</strong> Seixas ten<strong>de</strong>m ao materialismo e ao racionalismo.<br />

PALAVRAS-CHAVE: RAULSEIXAS, CULTURA, ESTUDOS CULTURAIS<br />

TÍTULO: NA DIVERSIDADE LINGÜÍSTICA ... A ESCRITURA DO QUILOMBO DE CURIAÚ<br />

AUTOR(ES): EDNA DOS SANTOS OLIVEIRA<br />

RESUMO: NA DIVERSIDADE LINGÜÍSTICA ... A ESCRITURA DO QUILOMBO DE CURIAÚ OLIVEIRA,<br />

Edna <strong>do</strong>s Santos/UEAP Este trabalho tem como objeto <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> a comunida<strong>de</strong> afro-<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Curiaú, que se<br />

apropria da escrita com o objetivo <strong>de</strong> registrar uma versão original, assim como <strong>de</strong> fixar e <strong>de</strong> autenticar a versão que<br />

interessa à comunida<strong>de</strong>, instituin<strong>do</strong>, com isso, uma referência obrigatória para o que se conta e o que se afirma sobre sua<br />

origem, isto é, a <strong>de</strong>fesa da <strong>de</strong>scendência quilombola. Nesse cenário, nosso propósito neste trabalho é apresentar a escritura<br />

<strong>de</strong> Curiaú como <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> inestimável valor histórico, social, político e linguístico, ainda que não contemplem<br />

as normas preceituadas como padrão da cultura e <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> da escrita, que estabelecem o uso irrestrito da varieda<strong>de</strong><br />

padrão. Reconhecer o valor sócio-histórico e <strong>do</strong>cumental da escritura <strong>do</strong> Curiaú é levar em conta a diversida<strong>de</strong> linguística<br />

como constitutiva da língua e, assim, na interface linguagem e socieda<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>rar, conforme preceitua o projeto sociolingüustico,<br />

a heterogeneida<strong>de</strong> como um elemento intrínseco e aceitável, uma vez que a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> linguagem usada pelos<br />

escritores curiauenses, é uma versão escrita da varieda<strong>de</strong> linguística oral utilizada pela comunida<strong>de</strong> na comunicação diária,<br />

ou seja, uma transposição da oralida<strong>de</strong> para a escrita. Portanto, trata-se <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> que se afasta <strong>do</strong> padrão em suas<br />

construções e utiliza um vocabulário próprio, com uso <strong>de</strong> termos específicos trata<strong>do</strong>s por um <strong>do</strong>s escritores como “palavra<br />

tradicional”, implican<strong>do</strong>, esse comportamento, atitu<strong>de</strong> linguística <strong>do</strong> escritor em relação a sua varieda<strong>de</strong>, através <strong>do</strong> uso <strong>de</strong><br />

vocabulário diferencia<strong>do</strong> <strong>do</strong> padrão urbano macapaense e, sobretu<strong>do</strong>, da língua portuguesa padrão e implican<strong>do</strong>, ainda, a<br />

<strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CURIAÚ, QUILOMBO, ESCRITURA<br />

SESSÃO: ESCRITAS, IMAGENS E CRIAÇÃO: DIFERIR 6<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF SALA: FEF 06<br />

TÍTULO: E-VENTO (IN)VENTANDO UMA E-DUCAÇÃO<br />

AUTOR(ES): ELENISE CRISTINA PIRES DE ANDRADE, SUSANA OLIVEIRA DIAS<br />

RESUMO: Um outras oportunida<strong>de</strong>s perguntamos (ao vento, inclusive): Que divulgação pulsaria nem da rua nem das<br />

biotecnologias, mas no entre, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da partícula <strong>de</strong>, <strong>de</strong>spojada <strong>de</strong> conexões, opiniões, representações, fixações?<br />

Agora, arriscamo-nos a esten<strong>de</strong>r tal questionamento em proliferações <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma educação das/com/pelas/<br />

nas imagens/sons/palavras junto a uma ação por nós realizada afirman<strong>do</strong> a divagação científica em fabulação: Num da<strong>do</strong><br />

e-vento: biotecnologias e culturas em texturas, vãos, sombras, cores, sons... que aconteceu no Centro Cultura <strong>de</strong> Inclusão e<br />

Integração Social Guanabara, em Campinas, em março <strong>de</strong> 2009. Uma aposta <strong>de</strong> acolhimento e esvaziamento <strong>do</strong> vazio e da<br />

transparência. Leveza insustentável sem preten<strong>de</strong>r o entendimento exato, preciso, representa<strong>do</strong>. Acolher sensações e tirar<br />

<strong>do</strong> vazio um significa<strong>do</strong> à priori. Sustar o susto <strong>de</strong> preencher. Non-senses que esvaziam o vazio e dão vãos à divagação.<br />

Ventar as sensações, os conhecimentos, o público-autor, os objetos. Sustar a linearida<strong>de</strong> e coerência como fundamentos<br />

imprescindíveis a uma educação. Sustar a explicação. O público-autor que visitou o e-vento sustou assustan<strong>do</strong>-se com o impon<strong>de</strong>rável<br />

para uma “exposição <strong>de</strong> divulgação científica”. Que potencialida<strong>de</strong>s emergiriam se a divulgação científica fosse<br />

capaz <strong>de</strong> abrir vagas, que resistissem a qualquer tentativa <strong>de</strong> preenchimento, como se fossem uma brecha para um tempo<br />

morto, coagula<strong>do</strong>, para as não imagens, para as não linguagens? Estranhamentos. Entranhamento. Movimentos repeti<strong>do</strong>s<br />

que agitam e abalam o da<strong>do</strong> das imagens, <strong>do</strong>s artefatos, das palavras, das representações, <strong>do</strong> público-autor. Multiplicar a<br />

potência criativa <strong>do</strong>s atravessamentos, arrombamentos, das aglomerações e(m) imagens que se alastram pela contemporaneida<strong>de</strong><br />

em uma hibridização caótica e preten<strong>de</strong>r o susto.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FABULAÇÃO, DIVULGAÇÃO, EDUCAÇÃO<br />

TÍTULO: MATIZES DA ARTE DO SÉCULO XX E A ATIVIDADE HUMANA DA CONTEMPLAÇÃO: O<br />

PROCESSO DA KULTUR<br />

AUTOR(ES): EMANUELA FRANCISCA FERREIRA SILVA<br />

RESUMO: A tecnologia, a globalização e a informação rápida são algumas das características que ultrapassaram as fronteiras<br />

tênues entre o século XX e este início <strong>do</strong> século XXI. Elas estão presentes na civilização atual <strong>de</strong>terminan<strong>do</strong> o mo<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> vida <strong>de</strong> cada pessoa. A vida humana activa correspon<strong>de</strong> respectivamente a labor, trabalho e ação. O labor está relaciona<strong>do</strong><br />

ao processo biológico, o trabalho é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> como aquele que produz o mun<strong>do</strong> artificial e a ação é a única ativida<strong>de</strong><br />

exercida diretamente entre os homens sem a mediação das coisas ou da matéria. Conceituan<strong>do</strong>-se essas três ativida<strong>de</strong>s, que<br />

fazem parte da condição humana, correlaciono-as com os conceitos <strong>de</strong> civilização e kultur na visão alemã, para ancorar este<br />

trabalho, que utiliza das imagens para hibridizar escrita e arte, buscan<strong>do</strong> trazer para a sala <strong>de</strong> aula, que faz parte <strong>do</strong> processo<br />

civilizatório, a kultur alemã.Ten<strong>do</strong> como ponto nortea<strong>do</strong>r a pergunta problema:Como trabalhar conceitos e ativida<strong>de</strong>s,<br />

<strong>de</strong>ntro da sala <strong>de</strong> aula, que escapem <strong>do</strong> processo civiliza<strong>do</strong>r?Utilizo da imagem das obras <strong>de</strong> arte <strong>de</strong> artistas <strong>do</strong> século XX<br />

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