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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Escritas, Imagens e Criação: Diferir<br />

“O Mun<strong>do</strong>”, “Cristo Maravilha” e “Darwin no <strong>Brasil</strong>” (em processo <strong>de</strong> finalização). Evi<strong>de</strong>ntemente nesse percurso também<br />

reconhecemos limites: resistência às etapas <strong>do</strong> trabalho profissional (argumento/roteiro, storyboard, animatic, animação,<br />

composição, finalização) e dificulda<strong>de</strong>s em expressar - na linguagem audiovisual - as i<strong>de</strong>ias construídas nos discursos<br />

verbais e escritos. Também encontramos tensionamentos que limitam a continuida<strong>de</strong> <strong>do</strong> trabalho, <strong>de</strong>ntre eles a ausência<br />

<strong>de</strong> políticas institucionais que respal<strong>de</strong>m continuamente as ações; além da dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliar/diversificar a re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

professores envolvi<strong>do</strong>s. Enfim, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a proposta, a ampliação <strong>do</strong> acesso à cultura científica acontece <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um<br />

processo <strong>de</strong> experimentação e diálogo com a arte, contribuin<strong>do</strong> assim para a emancipação social <strong>do</strong>s indivíduos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: RELAÇÃO MUSEU-ESCOLA, CULTURA CIENTÍFICA, LINGUAGEM ARTÍSTICA<br />

TÍTULO: LEITURA DE IMAGENS NA LITERATURA INFANTIL: CONSTRUINDO SENTIDOS POR<br />

MEIO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA EM “VÓ NANA“<br />

AUTOR(ES): CLAUDIA GONÇALVES LOPES MENDES<br />

RESUMO: O livro infantil “Vó Nana“, <strong>de</strong> Margareth Wild (texto) e Ron Brooks (ilustrações), constitui um belo exemplo<br />

<strong>de</strong> abordagem <strong>de</strong> um tema difícil para crianças – a morte – por meio <strong>de</strong> linguagens simbólicas, que respeitam a inteligência<br />

e sensibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> leitor em formação, sem agredi-lo nem resvalar para a pieguice. A análise das narrativas verbal<br />

e visual oferece um rico material para refletir a respeito da construção da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e da produção <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s na infância,<br />

especialmente quan<strong>do</strong> em confronto com situações limite. Encontramos representações literárias e imagéticas <strong>de</strong> um<br />

tema espinhoso que, não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser expresso cruamente às crianças, converte-se em uma experiência estética altamente<br />

mobiliza<strong>do</strong>ra quan<strong>do</strong> elabora<strong>do</strong> simbolicamente: na literatura, assim como na brinca<strong>de</strong>ira, é possível lidar com experiências<br />

assusta<strong>do</strong>ras, liberan<strong>do</strong> tensões emocionais e exercitan<strong>do</strong> o pensamento criativo, que mostrará possíveis saídas para<br />

situações críticas da vida – um <strong>de</strong>safio motiva<strong>do</strong>r <strong>do</strong> crescimento emocional. A narrativa verbal, sucinta e sugestiva, revela<br />

com <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za e honestida<strong>de</strong> o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida entre avó e neta, que acontece por meio <strong>de</strong> mudanças progressivas<br />

em suas ativida<strong>de</strong>s cotidianas. O recurso <strong>de</strong> representar visualmente as personagens como animais humaniza<strong>do</strong>s (duas<br />

porquinhas) é habilmente emprega<strong>do</strong> pelo ilustra<strong>do</strong>r, que constrói uma narrativa visual riquíssima, com imagens <strong>de</strong> alta<br />

intensida<strong>de</strong> simbólica, além <strong>de</strong> referências a formas variadas <strong>de</strong> expressão artística, como artes plásticas, música, dança.<br />

Preten<strong>de</strong>-se, então, por meio da análise das duas narrativas, apontar seus principais elementos constitutivos, mutuamente<br />

enriquece<strong>do</strong>res, reforçan<strong>do</strong> a importância da leitura <strong>de</strong> imagens e da experiência estética na produção <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s para o<br />

receptor infantil.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTO-JUVENIL, ILUSTRAÇÃO, PRODUÇÃO DE SENTIDOS<br />

TÍTULO: EDUCOMUSICALIZAÇÃO: LINHAS E ESPAÇOS MUSICAIS ENTRELAÇANDO<br />

POSSIBILIDADES.<br />

AUTOR(ES): CRISTIANE FARIAS DE LIMA<br />

RESUMO: Este trabalho, fruto <strong>de</strong> uma monografia <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso em Pedagogia (TCC), tem por objetivo evi<strong>de</strong>nciar<br />

a integração musical às práticas pedagógicas artísticas e curriculares enquanto possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagens simultâneas<br />

e sucessivas. Discutimos a musicalização como veículo media<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> ensino aprendizagem que<br />

acontecem a partir <strong>de</strong> construções dinâmicas. Falamos ainda da <strong>de</strong>sconstrução <strong>do</strong> significa<strong>do</strong> musical como ferramenta <strong>de</strong><br />

apresentações comemorativas e preenchimento <strong>de</strong> lacunas <strong>de</strong> planejamento. A arte assim como a ciência representa ativida<strong>de</strong>s<br />

humanas que requerem criativida<strong>de</strong>, ação, reação e reflexão e possuem valores e significa<strong>do</strong>s que <strong>de</strong>lineiam a formação<br />

complexa humana. É caracterizada pela criação, habilida<strong>de</strong>, capacida<strong>de</strong>, imaginação, sentimentos <strong>de</strong>ntre outros fatores<br />

coexistentes. Evi<strong>de</strong>ncia a integração <strong>do</strong> homem em corpo, mente e espírito, diferente da ciência que privilegia o intelecto<br />

racional. Dessa forma é imprescindível sua admissão para facilitar meios que tornem os alunos autores da própria história.<br />

É na releitura, na (re)construção que o pensamento torna-se flexível tornan<strong>do</strong>-se acessível aos diversos aprendiza<strong>do</strong>s propostos,<br />

à promoção <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento afetivo e à construção <strong>de</strong> valores humanos. Musicalizar na escola é um mo<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

estabelecer conexões entre i<strong>de</strong>ias e habilida<strong>de</strong>s pela expressão <strong>de</strong> conhecimentos e sentimentos em forma <strong>de</strong> sons, gestos<br />

e movimentos entrelaça<strong>do</strong>s aos interesses pedagógicos e ao <strong>de</strong>senvolvimento correspon<strong>de</strong>nte às propostas pedagógicas.<br />

Convite a <strong>de</strong>sorganizar a educação da repetição e da imitação, edificar a educação <strong>de</strong> valores, conceitos e atitu<strong>de</strong>s em que<br />

valoriza as potências criativas. A música, no entanto, representa uma receita <strong>de</strong>scritiva das possibilida<strong>de</strong>s humanas em suas<br />

complexida<strong>de</strong>s vivenciadas pela resistência, flexibilida<strong>de</strong>, angústia, me<strong>do</strong>, fracasso, vitória, choro, riso, alegrias e persistências,<br />

crença, ser e estar fazen<strong>do</strong> das conquistas méritos <strong>de</strong> esforços e liberda<strong>de</strong> em perspectivas criativas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO, MÚSICA, PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />

TÍTULO: A ESTÉTICA DO DESAMPARO - FRAGMENTOS DE ARTE PARA UMA NARRATIVA A<br />

CONTRAPELO DA HISTÓRIA<br />

AUTOR(ES): DAIVE CRISTIANO LOPES DE FREITAS<br />

RESUMO: Estudamos a produção <strong>de</strong> imagens <strong>do</strong> artista plástico francano Salles Dounner (1949-1996) em seu livro “Art-<br />

Nula” que reúne as principais obras <strong>do</strong> artista plástico, situan<strong>do</strong> esse num contexto que se caracteriza pela precarização da<br />

vida e pela exacerbação da dimensão mecânica da socieda<strong>de</strong>. Por meio <strong>de</strong>stas imagens buscaremos analisar as paisagens<br />

emergentes neste território <strong>de</strong> fronteira (projeto pedagógico com o movimento <strong>do</strong> <strong>de</strong>sejo <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r) situa<strong>do</strong> na cultura.<br />

Analisamos as marcas <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> subjetivação <strong>do</strong> artista em seu esforço com a lida da “escultura <strong>de</strong> si”, fazen<strong>do</strong> um<br />

recorte sobre o artista na condição <strong>de</strong> narra<strong>do</strong>r <strong>de</strong> seu tempo, buscan<strong>do</strong> estabelecer um dialogo entre sua obra e a obra <strong>de</strong><br />

Walter Benjamin, sobretu<strong>do</strong> nos aspectos em que o filósofo indica uma articulação entre a mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> e a tradição e seus<br />

conceitos volta<strong>do</strong>s para a interpretação da história, memória e linguagem a fim <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>rmos o papel <strong>do</strong> intelectual<br />

como narra<strong>do</strong>r. Ampliamos nossa abordagem na interface com a obra <strong>de</strong> Mikhail Bakhtin “Cultura Popular na Ida<strong>de</strong> Média<br />

e no Renascimento”, particularmente, no conceito <strong>de</strong> “realismo grotesco”. A partir <strong>de</strong>ste enfoque teórico e <strong>do</strong> corpus<br />

da pesquisa analisamos os processos <strong>de</strong> subjetivação da e na socieda<strong>de</strong> contemporânea e suas possibilida<strong>de</strong>s pedagógicas<br />

para uma análise crítica da educação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO, CULTURA, PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO<br />

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