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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Ensino <strong>de</strong> Língua e Literatura<br />

percebe aprendizagem segun<strong>do</strong> os i<strong>de</strong>ários <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s por Vygotsky (aprendizagem baseada na troca interacional) e<br />

Paulo Freire (educação como ato político, regi<strong>do</strong> por relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r). Foram selecionadas <strong>de</strong>ntre diversas abordagens<br />

e meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> Língua Inglesa, a Abordagem Comunicativa e a Aprendizagem Colaborativa. O ensino <strong>de</strong><br />

Língua Inglesa no contexto escolar pren<strong>de</strong> o professor num espaço contraditório <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista i<strong>de</strong>ológico. De um la<strong>do</strong>,<br />

a importância dada a elementos culturais norte-americanos; <strong>do</strong> outro, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> educar o aluno usan<strong>do</strong> sua própria<br />

realida<strong>de</strong> como ponto <strong>de</strong> partida. Também são conflituosos o ensino basea<strong>do</strong> em tópicos gramaticais e a natureza essencialmente<br />

interacional da linguagem. Com base nessas reflexões, foram <strong>de</strong>senvolvidas estratégias <strong>de</strong> Educação em Língua<br />

Dominante junto à turma <strong>do</strong> primeiro perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> PROEJA (curso <strong>de</strong> Agroecologia) <strong>do</strong> IFRN em Ipanguaçu (no semestre<br />

2009.1). Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s apontam para um aprendiza<strong>do</strong> significativo da Língua Inglesa, basea<strong>do</strong> primordialmente no<br />

uso em <strong>de</strong>trimento <strong>do</strong> apego à estrutura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PROEJA, LÍNGUA INGLESA, ENSINO<br />

TÍTULO: O ENSINO DA ORALIDADE: UMA ABORDAGEM POR MEIO DOS GÊNEROS<br />

AUTOR(ES): RACHEL ÂNGELA RODRIGUES DIAS<br />

RESUMO: O ensino da oralida<strong>de</strong>, muitas vezes, limita-se à prática da leitura em voz alta, individual ou coletivamente,<br />

ou a ativida<strong>de</strong>s inci<strong>de</strong>ntais assistemáticas e sem o controle <strong>do</strong> professor. Essa forma reducionista <strong>de</strong> se tratar o ensino da<br />

oralida<strong>de</strong> faz com que o aluno perca a noção da dimensão comunicativa da linguagem oral que, para cumprir sua finalida<strong>de</strong><br />

última, ser instrumento <strong>de</strong> interação social, precisa levar em conta a situação comunicativa <strong>de</strong> interlocução e as necessárias<br />

adaptações aos contextos sociais, ou seja, o aluno precisa conscientizar-se <strong>de</strong> que não há apenas uma forma a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong><br />

falar, mas <strong>de</strong> que essa a<strong>de</strong>quação será <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da situação e condição <strong>de</strong> comunicação. O trabalho que vamos apresentar<br />

vem sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelos professores <strong>do</strong> Ensino Fundamental I <strong>do</strong> Colégio 7 <strong>de</strong> Setembro que, a partir da<br />

abordagem, em sala <strong>de</strong> aula, <strong>do</strong>s gêneros textuais essencialmente orais, além daqueles que mesclam a oralida<strong>de</strong> e a escrita,<br />

esclarece o aluno <strong>de</strong> que, segun<strong>do</strong> nos aponta Scheneuwly, não há “o oral“, mas “os orais“, favorecen<strong>do</strong> a conscientização<br />

linguística <strong>do</strong> educan<strong>do</strong> quanto às singularida<strong>de</strong>s da prática discursiva oral , fazen<strong>do</strong> com que se tornem perceptíveis ao<br />

aluno as diferenças fundamentais <strong>do</strong>s meios linguísticos em cada situação comunicativa, distinções quanto às estruturas<br />

sintáticas, textuais e os diferentes usos da voz (também fundamental na oralida<strong>de</strong>, diferentes impostações, intonações,<br />

ritmos). Portanto essa abordagem consiste, prioritariamente, em <strong>de</strong>stacar as especificida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s gêneros orais em situações<br />

funcionais, por meio da mediação <strong>do</strong> professor.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ORALIDADE, GÊNEROS, ENSINO<br />

TÍTULO: O INTERLOCUTOR E SUAS MANIFESTAÇõES NAS PRODUÇõES TEXTUAIS ESCRITAS<br />

NO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

AUTOR(ES): RAFAELA DE CÁSSIA FRANZOI<br />

RESUMO: Esta pesquisa, vinculada ao Grupo <strong>de</strong> Pesquisa “Interação e Escrita” (UEM/CNPq – www.escrita.uem.br),<br />

teve o intuito <strong>de</strong> verificar as manifestações <strong>do</strong> interlocutor na produção textual escrita, em sala <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong> Ensino Fundamental,<br />

<strong>de</strong>limitan<strong>do</strong> o grau <strong>de</strong> importância <strong>de</strong>sse elemento, que é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> por Bakhtin (2003) o responsável pela<br />

compreensão responsiva ativa e um <strong>do</strong>s eventos essenciais para a realização <strong>de</strong> produção textual. Para isso, objetivou-se<br />

caracterizar: a) quais os elementos que <strong>de</strong>marcam a influência <strong>do</strong> interlocutor na produção textual, em sala <strong>de</strong> aula; b) como<br />

a ausência <strong>do</strong> interlocutor no coman<strong>do</strong> <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> texto se manifesta nos enuncia<strong>do</strong>s escritos <strong>do</strong>s alunos; c) se as<br />

noções <strong>de</strong> interlocutor real e virtual interferem e se revelam nesses enuncia<strong>do</strong>s concretos constituí<strong>do</strong>s pelos educan<strong>do</strong>s.<br />

Este estu<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>rou o interlocutor/outro como uma das principais características para a construção da escrita, após a<br />

<strong>de</strong>limitação inicial da finalida<strong>de</strong>, como ensinam Bakhtin/Volochinov (1995) e Bakhtin (2003). Este trabalho investigou os<br />

textos escritos por estudantes da 7ª. série <strong>de</strong> um colégio <strong>de</strong> re<strong>de</strong> privada <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Marialva, Paraná. Esta comunicação,<br />

subsidiada pelos pressupostos <strong>de</strong> Bakhtin/Volochinov (1995), Bakhtin (2003) e Vygotsky (1988), apresenta os textos<br />

analisa<strong>do</strong>s que <strong>de</strong>monstram que os alunos, mesmo não ten<strong>do</strong> a <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong> interlocutor no coman<strong>do</strong> para a elaboração<br />

<strong>do</strong> texto, <strong>de</strong>marcam imagens <strong>de</strong> outros em seus enuncia<strong>do</strong>s escritos, evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> que possuem internaliza<strong>do</strong> o processo<br />

dialógico entre locutor e interlocutor, que é fundamental para a realização da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escrita.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRODUÇÃO TEXTUAL, INTERLOCUTOR, INTERAÇÃO<br />

SESSÃO - ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA 21<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Línguas - CEL - SALA: CEL 09<br />

TÍTULO: A LITERATURA NO ESPAÇO ESCOLAR: CAMINHO PARA A REINVENÇÃO DA VIDA<br />

AUTOR(ES): RAFAELA STOPA<br />

RESUMO: A literatura, como fenômeno artístico, linguístico e histórico-social calca<strong>do</strong> na liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> criação e na fantasia,<br />

proporciona ao seu leitor um olhar diferencia<strong>do</strong> e emancipa<strong>do</strong> sobre os diversos ângulos da realida<strong>de</strong>; daí que a maneira<br />

<strong>de</strong> abordá-la em sala <strong>de</strong> aula apareça como questão emergente, pois sabe-se que a escola po<strong>de</strong> aproximar ou afastar permanentemente<br />

o aluno <strong>do</strong> texto literário. Pensan<strong>do</strong> nisso, esta comunicação tem por objetivo analisar aspectos estruturais e<br />

alguns temas centrais <strong>do</strong> livro Por parte <strong>de</strong> pai (1995) <strong>de</strong> Bartolomeu Campos <strong>de</strong> Queirós, para propor uma estratégia que<br />

possa privilegiar a linguagem refinada e poética <strong>do</strong> livro e que enfoque a beleza com que são apresenta<strong>do</strong>s os meandros<br />

<strong>do</strong> tempo e da memória, a caracterização da família e a importância da leitura e da escrita na formação da criança. Para o<br />

escritor em questão, a educação é mais coerente quan<strong>do</strong> reconhece que a vida só é possível reinventada, e a literatura, na<br />

escola, po<strong>de</strong>ria ajudar a compor um currículo fundamenta<strong>do</strong> no afeto, na liberda<strong>de</strong> e na fantasia (2007). Ao compartilhar<br />

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