28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Ensino <strong>de</strong> Língua e Literatura<br />

livros investiga<strong>do</strong>s, (A e B), revelaram a presença <strong>de</strong> algumas características <strong>de</strong> media<strong>do</strong>r, as quais foram reagrupadas e<br />

classificadas em: a) propostas que apresentam finalida<strong>de</strong> ou objetivos <strong>de</strong> produção; b) propostas que especificam o gênero<br />

a ser produzi<strong>do</strong>; c) propostas que apresentam meio <strong>de</strong> circulação para as produções; d) propostas que apresentam interlocutor,<br />

no LD “A”. E, no LD “B”, a) propostas que não consi<strong>de</strong>ram as condições <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> texto; b) propostas que<br />

especificam e caracterizam o gênero textual a ser produzi<strong>do</strong>; c) propostas que não contemplam a finalida<strong>de</strong> ou objetivo <strong>de</strong><br />

produção; d) propostas que não especificam nem caracterizam o gênero textual solicita<strong>do</strong>. Apesar das diferenças verificadas<br />

nas propostas <strong>de</strong> escrita das duas coleções, os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>monstraram que as condições <strong>de</strong> produção, diagnosticadas no<br />

LD “A”, orientam uma prática media<strong>do</strong>ra no processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem da leitura e produção textual, em situação<br />

<strong>de</strong> ensino. Razão pela qual o LD po<strong>de</strong> se constituir em um media<strong>do</strong>r neste processo, bastan<strong>do</strong> para isso que consi<strong>de</strong>re em<br />

suas propostas <strong>de</strong> escrita as orientações teórico-meto<strong>do</strong>lógicas contidas nas condições <strong>de</strong> produção.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LIVRO DIDÁTICO, MEDIAÇÃO, LEITURA, PRODUÇÃO ESCRITA<br />

SESSÃO - ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA 20<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Línguas - CEL - SALA: CEL 08<br />

TÍTULO: A LITERATURA NA SALA DE AULA<br />

AUTOR(ES): PAULO JOSÉ VALENTE BARATA<br />

RESUMO: Conceituar “Literatura” compreen<strong>de</strong> uma questão subjetiva que suscita <strong>de</strong>finições – algumas muito divergentes<br />

entre si – que buscam uma acepção una e <strong>de</strong>finitiva, excluin<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong>, qualquer outra prece<strong>de</strong>nte. Nesse<br />

senti<strong>do</strong>, vários são os teóricos que se aventuraram a fazê-lo, surgin<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ssa forma, dissonâncias quanto a tal conceituação,<br />

tornan<strong>do</strong>-se, pois, um conceito muito fluí<strong>do</strong> e que varia com certa facilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> quem o aprecia e <strong>de</strong> suas<br />

respectivas particularida<strong>de</strong>s e idiossincrasias. Emerge, portanto, os conceitos subjetivos, tais como Literatura é a expressão<br />

<strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s ficcionais, por meio da escrita (Moisés, 2007); Literatura é um sistema composto pela tría<strong>de</strong> obra, autor, leitor<br />

<strong>de</strong> dada época histórica (Candi<strong>do</strong>, 2006); Literatura é uma questão centralizada em aspectos textuais e <strong>de</strong> linguagem, minimizan<strong>do</strong><br />

fatores extratextuais (Souza, 2005). Márcia Abreu, em seu texto Cultura letrada: literatura e leitura (2006), revisita<br />

o termo na busca <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>finição mais esclarece<strong>do</strong>ra. Na sua perspectiva, não somente elementos intrínsecos ao texto<br />

o tornam literário, mas também o espaço que lhe é da<strong>do</strong> pela crítica e a valorização dada pelas instâncias <strong>de</strong> legitimação<br />

– universida<strong>de</strong>s, escola, suplementos culturais <strong>de</strong> jornais, intelectuais – baseada em posicionamentos político-i<strong>de</strong>ológicos<br />

e sociais. Em posse <strong>de</strong> tal conceito, fomos à Escola Estadual <strong>de</strong> Ensino Médio Pedro Amazonas Pedroso e, por meio <strong>de</strong><br />

questionários e oficinas, obtivemos o conceito <strong>do</strong>s alunos para Literatura, a fim <strong>de</strong> que se contrastasse com o <strong>de</strong> Abreu.<br />

Ten<strong>do</strong> em mãos a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s estudantes, objetivamos auxiliá-los na elaboração <strong>de</strong> um conceito mais condizente com a<br />

crítica literária da referida autora e, também, auxiliar os alunos em seus estu<strong>do</strong>s literários.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CONCEITUAÇÃO LITERATURA, MÁRCIA ABREU, ALUNOS ENSINO MÉDIO<br />

TÍTULO: FALAR INGLÊS É PRECISO: ERRÂNCIAS NO ENSINO/APRENDIZAGEM DO INGLÊS NO<br />

ENSINO MÉDIO<br />

AUTOR(ES): PEDRO LAZARO DOS SANTOS<br />

RESUMO: De acor<strong>do</strong> com os Parâmetros Curriculares Nacionais um <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> Língua Estrangeira no<br />

Ensino Médio é o <strong>de</strong> formar alunos capazes <strong>de</strong> se comunicarem nessa língua, ten<strong>do</strong> como mo<strong>de</strong>lo o futuro profissional<br />

bi e mesmo trilíngüe. Tal objetivo não é alcança<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a alguns fatores importantes na formação <strong>do</strong>s alunos, como: a<br />

crença <strong>do</strong>s próprios professores <strong>de</strong> que seu trabalho não é legítimo, <strong>de</strong> que o aprendiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> língua estrangeira somente<br />

se dá em escolas <strong>de</strong> idiomas e <strong>de</strong> que esse <strong>de</strong>ve ser o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> ensino a ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>. Acrescente-se a isso a influência<br />

da escola, da família e da mídia nesse processo, colaboran<strong>do</strong> (ou não) com a construção da imagem que o aluno venha a<br />

ter <strong>de</strong> si mesmo e a conscientização <strong>do</strong>s próprios alunos que, pouco a pouco, vão compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> que o inglês não é um<br />

objeto-merca<strong>do</strong>ria (commodity) pronto para ser adquiri<strong>do</strong> e utiliza<strong>do</strong>, mas algo que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma aprendizagem que, na<br />

gran<strong>de</strong> maioria das vezes, não ocorre. Observar até que ponto os alunos são influencia<strong>do</strong>s por esses fatores na constituição<br />

<strong>de</strong> sua(s) i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>(s) é o objetivo primordial <strong>de</strong>ste trabalho, além <strong>de</strong> analisar o aluno inseri<strong>do</strong> num mun<strong>do</strong> globaliza<strong>do</strong> e<br />

cada vez mais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da aprendizagem <strong>de</strong> uma segunda língua. Os procedimentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s envolveram os<br />

seguintes instrumentos: entrevistas com alunos e professores e notas <strong>de</strong> campo (observações em salas <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> língua<br />

inglesa). Elementos da Análise <strong>do</strong> Discurso Materialista e da Pragmática servirão <strong>de</strong> suporte para a análise.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DE INGLÊS, ENSINO MÉDIO, IDENTIDADE CULTURAL<br />

TÍTULO: EDUCAÇÃO EM LÍNGUA DOMINANTE NA REALIDADE PROEJA: CRÍTICAS E<br />

PROPOSTAS<br />

AUTOR(ES): PRISCILA SEABRA ALIANÇA<br />

RESUMO: Este trabalho discute estratégias voltadas para o ensino <strong>de</strong> Língua Inglesa no contexto da Educação Profissional<br />

Integrada à Educação Básica na modalida<strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos. Apesar <strong>do</strong> enfoque na formação <strong>do</strong><br />

sujeito-aluno para o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho, a porção propedêutica da Educação Profissional é essencial para a sua formação<br />

integral, além <strong>de</strong> constituir um direito assegura<strong>do</strong> por lei a to<strong>do</strong>s os alunos da Educação Básica. Dentro <strong>de</strong>ste contexto,<br />

o ensino <strong>de</strong> Língua Estrangeira se insere como instrumento para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma atitu<strong>de</strong> reflexiva diante das<br />

diferenças culturais e da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>do</strong> próprio sujeito, e a importância <strong>de</strong> se discutir a Língua Inglesa no meio escolar resi<strong>de</strong><br />

no seu papel <strong>de</strong> Língua Dominante nas relações internacionais. O aporte teórico escolhi<strong>do</strong> enten<strong>de</strong> língua como sistema<br />

pelo qual o senti<strong>do</strong> é co-construí<strong>do</strong> (Koch, 2006) e como espaço <strong>de</strong> interação (Foucault, 2001, apud Santos Filho, 2008);<br />

132

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!