28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ensino <strong>de</strong> Língua e Literatura<br />

mesmo progri<strong>de</strong>. Destaca-se o processo <strong>de</strong> referenciação envolvi<strong>do</strong> na discursivização <strong>do</strong> gênero artigo <strong>de</strong> opinião no qual<br />

se observa a produção <strong>de</strong> efeitos <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s propicia<strong>do</strong>s pela seleção <strong>do</strong> léxico. Essa seleção estabelece relações entre a<br />

referenciação e os processos mentais em que atuam os interactantes acerca <strong>do</strong> processamento <strong>do</strong> discurso orienta<strong>do</strong> pelas<br />

proposições que explicitam os marcos das cognições sociais. Dessa forma, enten<strong>de</strong>-se que apenas os velhos ensinamentos<br />

concernentes ao aprimoramento <strong>do</strong>s conhecimentos gramaticais da língua não dão conta da complexida<strong>de</strong> envolvida no<br />

processamento <strong>do</strong> texto. Assim, os conhecimentos linguísticos são inerentes ao processo, uma vez que trata <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong><br />

língua e esta está estruturada no código. Leva-se em consi<strong>de</strong>ração não só as características linguísticas, como também as<br />

características textuais que incorporam noções <strong>de</strong> estratégias discursivas e conjecturas que abarcam o uso da língua em<br />

diferentes situações sociais, ressaltan<strong>do</strong>, ainda, os aspectos cognitivos, pragmáticos, interacionais, culturais e i<strong>de</strong>ológicos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: REFERENCIAÇÃO, COGNIÇÃO, LÉXICO<br />

SESSÃO - ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA 14<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Línguas - CEL - SALA: CEL 09<br />

TÍTULO: A LINGUAGEM DO ALUNO DO CAMPO E A CULTURA ESCOLAR: UM ESTUDO SOBRE A<br />

CULTURA E O CAMPESINATO NA ESCOLA BÁSICA<br />

AUTOR(ES): LUCIENE PERINI<br />

RESUMO: Este estu<strong>do</strong> aborda o processo ensino e aprendizagem <strong>de</strong> Língua Portuguesa num espaço on<strong>de</strong> se encontram<br />

alunos (as) <strong>do</strong> meio campesino. Insere-se na linha <strong>de</strong> pesquisa educação e linguagens, <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em<br />

Educação, da UFES. Parte da problemática verificada na construção <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> ensino em escola que recebe filhos <strong>do</strong><br />

campo, especialmente no que se refere à importância <strong>de</strong> se levar em conta o contexto produtivo, a cultura e a linguagem.<br />

Aborda aspectos da história da educação, da educação <strong>do</strong> campo e da cultura, direcionan<strong>do</strong>-se às questões relacionadas às<br />

diversas linguagens que chegam à escola; foca em especial o texto no ensino da língua materna. Recorre ao referencial teórico<br />

<strong>de</strong> Paulo Freire, Vigotsky, Bakhtin, Geraldi e Bagno para construir as bases da reflexão e da análise da realida<strong>de</strong>. Investiga<br />

uma classe <strong>de</strong> alunos da 5ª série, <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> Ensino Fundamental em Santa Teresa/Es. Realiza entrevistas, discussões<br />

com grupos focais, observação em sala <strong>de</strong> aula e ativida<strong>de</strong>s intervencionistas, junto aos professores <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

e também junto aos alunos, discutin<strong>do</strong> idéias e produzin<strong>do</strong> textos. Constatou que o conhecimento <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> (a) aluno<br />

(a) e suas circunstâncias históricas constituem o contexto <strong>do</strong> discurso que ele produzirá. Destaca a escola como um lugar<br />

<strong>de</strong> cruzamento <strong>de</strong> culturas e ter uma nova postura perante as culturas que se entrelaçam no espaço escolar, reconhecen<strong>do</strong><br />

diferentes sujeitos socioculturais presentes em seu meio. Defen<strong>de</strong> que a escola, que recebe o (a) filho (a) <strong>do</strong> homem <strong>do</strong><br />

campo, precisa pensar uma educação que respeite essa cultura; que assuma também a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>do</strong> meio campesino; que<br />

valorize o saber <strong>do</strong> campo; que respeite a linguagem e a história <strong>do</strong>s sujeitos; e, ainda, que possibilite a construção <strong>de</strong> conhecimentos<br />

à criança, na resolução <strong>de</strong> problemas que emergem <strong>de</strong> seu espaço vivi<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CULTURA, EDUCAÇÃO DO CAMPO, ENSINO DA LÍNGUA MATERNA.<br />

TÍTULO: GOFFMAN E O DISCURSO DE SALA DE AULA<br />

AUTOR(ES): LUIZ ANTÔNIO DA SILVA<br />

RESUMO: Uma das dificulda<strong>de</strong>s mais comuns para o analista da conversação é conceituar os interactantes da conversação,<br />

falante e ouvinte. Não se po<strong>de</strong> dizer, simplesmente, que falante é aquele que fala e que ouvinte é aquele que ouve.<br />

Em geral, nos textos conversacionais, <strong>de</strong>paramos com um falante que ouve e um ouvinte que fala. Os interactantes <strong>de</strong> um<br />

evento interacional <strong>de</strong>sempenham papéis comunicativos e <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma que falante e ouvinte assumem papéis<br />

diversos durante a interação. Ao estudar a bibliografia sobre o assunto, é possível constatar que esses <strong>do</strong>is termos - falante<br />

e ouvinte - não são suficientes para um estu<strong>do</strong> mais aprofunda<strong>do</strong>. Goffman (1974) faz uma releitura <strong>do</strong>s trabalhos que<br />

abordam essa questão e propõe uma nova classificação: formatos <strong>de</strong> produção e estruturas <strong>de</strong> participação. O objetivo<br />

<strong>de</strong>ste trabalho é aplicar esses conceitos para os interactantes <strong>do</strong> evento aula: professor e alunos. É importante que os professores<br />

<strong>de</strong> Língua Portuguesa (e professores, em geral) conheçam a realida<strong>de</strong> da sala <strong>de</strong> aula e saibam discernir que tipo <strong>de</strong><br />

participação ocorre naquele momento. Dessa forma, é possível corrigir erros, evitar equívocos e, mais importante, <strong>de</strong>limitar<br />

a participação <strong>de</strong> seus diferentes alunos. Como “corpus“, foram utilizadas aulas gravadas, algumas pertencentes ao acervo<br />

<strong>do</strong> projeto NURC e outras <strong>de</strong> fontes diversas<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO, LÍNGUA PORTUGUESA, SALA DE AULA<br />

TÍTULO: REFLEXõES SOBRE A PRÁTICA DE LEITURA DE TEXTOS LITERÁRIOS NA SALA DE<br />

AULA<br />

AUTOR(ES): LUÍSA FIALHO BOURJAILE<br />

RESUMO: A finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste artigo é refletir sobre a prática <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> textos literários na sala <strong>de</strong> aula, a partir <strong>de</strong><br />

questionamentos durante as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas no projeto <strong>de</strong> extensão “A formação <strong>de</strong> leitores/cidadãos através da<br />

prática <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> textos literários na sala <strong>de</strong> aula” <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Letras da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, Minas Gerais.<br />

As aulas foram lecionadas em uma escola pública e objetivaram propiciar um espaço <strong>de</strong> discussão e troca <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias no que<br />

se refere à leitura literária e a associação <strong>de</strong>sta com o contexto <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>s alunos e com a realida<strong>de</strong> social em geral e, consequentemente,<br />

<strong>de</strong>spertar o interesse <strong>do</strong> aluno para a literatura como forma <strong>de</strong> prazer e lazer. A análise das ativida<strong>de</strong>s permitiu<br />

apontar as principais dificulda<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos na interação com o texto literário, provenientes <strong>de</strong> aspectos intrínsecos aos<br />

textos, mas também originadas <strong>de</strong> fatores externos. Quanto aos aspectos internos <strong>de</strong>stacamos a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> abstração e<br />

compreensão durante a leitura <strong>do</strong> texto literário pelos alunos. Foi possível constatar que muitas <strong>de</strong>stas dificulda<strong>de</strong>s provêm<br />

123

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!