28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Ensino <strong>de</strong> Língua e Literatura<br />

possui características próprias, vinculadas à sua história <strong>de</strong> leitura. A história <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong>veria começar na família, mas,<br />

infelizmente, em muitos casos, se restringe às salas <strong>de</strong> aula. E, nas salas <strong>de</strong> aula, a atenção dispensada à sua formação é<br />

mínima. Constatou-se através da pesquisa <strong>de</strong> campo realizada, que nas séries iniciais essa prática está mais voltada ao aluno,<br />

para que ele forme seu gosto e, consequentemente, o hábito <strong>de</strong> ler. Porém, nos anos finais, as práticas <strong>de</strong> leitura se tornam<br />

secundárias, dan<strong>do</strong> lugar à leitura mecânica. O ensino e a prática <strong>de</strong> leitura precisam ser repensa<strong>do</strong>s. O hábito <strong>de</strong> leitura é<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> ativan<strong>do</strong>-se os conhecimentos anteriores <strong>do</strong> leitor, instauran<strong>do</strong> um processo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s que<br />

extrapolem as palavras <strong>do</strong> texto, fomentan<strong>do</strong> assim, uma leitura que abra caminhos para o leitor ser agente <strong>de</strong> si mesmo.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, PRÁTICA, HÁBITO<br />

TÍTULO: COMO ENSINAR LÍNGUA E LITERATURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA?<br />

AUTOR(ES): JILVANIA LIMA DOS SANTOS BAZZO<br />

RESUMO: Toman<strong>do</strong>-se a experimentação, o aluno como agente da ação e a construção solidária <strong>do</strong> conhecimento como<br />

princípios formativos para o fazer apren<strong>de</strong>r a língua portuguesa, preten<strong>de</strong>-se compartilhar os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s que<br />

vêm sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s nas disciplinas Linguística Aplicada ao Ensino <strong>de</strong> Língua Portuguesa e Estágio Supervisiona<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> Língua Portuguesa, no curso <strong>de</strong> Letras <strong>do</strong> Centro Universitário Jorge Ama<strong>do</strong> – UNIJORGE. Parte-se <strong>do</strong> questionamento<br />

em torno da função primordial <strong>do</strong> professor <strong>de</strong> língua portuguesa, verifican<strong>do</strong>-se a primazia <strong>de</strong> um ensino foca<strong>do</strong> na<br />

leitura e na escrita e reescrita <strong>de</strong> textos, por acreditar que esse processo possibilita o aprendiza<strong>do</strong> <strong>do</strong>s recursos linguísticos<br />

disponíveis e capazes <strong>de</strong> promover a integração, socialização, interação e comunicação humana, tanto <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista oral<br />

quanto escrito, nas dimensões social, política, emocional e cognitiva. O <strong>de</strong>safio posto, então, constitui-se em respon<strong>de</strong>r o<br />

seguinte: “O que ler em sala <strong>de</strong> aula? Como ler em sala <strong>de</strong> aula?” A solução para a primeira problemática encontrou acento<br />

na perspectiva <strong>do</strong> ensino imbrica<strong>do</strong> entre língua e literatura, seus gêneros e subgêneros, sem priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um, por exemplo,<br />

romance, sobre outro, por exemplo, poesia. Quanto à segunda questão, eis a árdua tarefa: pensar em proposições que,<br />

mesmo sen<strong>do</strong> provisórias e precárias, possam favorecer o <strong>de</strong>senvolvimento da competência <strong>do</strong> saber fazer-se professor <strong>de</strong><br />

língua portuguesa. Portanto, apresentam-se os trabalhos realiza<strong>do</strong>s pelos estagiários nas escolas da re<strong>de</strong> pública da cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Salva<strong>do</strong>r, visan<strong>do</strong> contribuir com as pesquisas na área <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> língua e literatura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA, ENSINO E APRENDIZAGEM, LEITURA E PRODUÇÃO<br />

DE TEXTOS<br />

TÍTULO: GÊNEROS DO DISCURSO E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ENTRE O DISCURSO<br />

OFICIAL E OS SABERES DOCENTES<br />

AUTOR(ES): JOSIANE DE SOUZA SOARES, EDITH IONE DOS SANTOS FRIGOTTO<br />

RESUMO: Este trabalho situa-se no campo <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate sobre gêneros discursivos e ensino <strong>de</strong> língua materna; temática que<br />

ganhou fôlego no <strong>Brasil</strong> há mais ou menos uma década, a partir da publicação <strong>do</strong>s Parâmetros Curriculares Nacionais <strong>de</strong><br />

Língua Portuguesa. Trata-se <strong>de</strong> uma pesquisa em andamento, que tem como objetivo compreen<strong>de</strong>r os senti<strong>do</strong>s que os professores<br />

<strong>de</strong> língua materna atribuem às novas exigências para o ensino <strong>de</strong> Língua Portuguesa; consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>, principalmente,<br />

as formas pelas quais os <strong>do</strong>centes constroem e organizam os seus saberes sobre os gêneros discursivos, pressupostos pelo<br />

<strong>do</strong>cumento <strong>de</strong> Reorientação Curricular da Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, reapresenta<strong>do</strong>s às escolas<br />

no ano <strong>de</strong> 2005. Tal <strong>do</strong>cumento, seguin<strong>do</strong> a tendência <strong>do</strong>s PCNs, elege os gêneros <strong>do</strong> discurso como objeto <strong>de</strong> ensino e<br />

aprendizagem e o texto como unida<strong>de</strong> para o trabalho didático-pedagógico. Para enten<strong>de</strong>r os mo<strong>do</strong>s pelos quais os saberes<br />

<strong>do</strong>centes se constituem, buscamos um diálogo com Maurice Tardif (2007), que evi<strong>de</strong>ncia a pluralida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s saberes <strong>do</strong>centes<br />

e caracteriza a prática como um espaço <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> conhecimentos que lhes são próprios. Assumin<strong>do</strong>, ainda,<br />

uma concepção enunciativa <strong>de</strong> linguagem, um enfoque <strong>do</strong>s gêneros discursivos a partir <strong>de</strong> seu caráter dinâmico e historio,<br />

e uma perspectiva dialógica para a pesquisa em Ciências Humanas; temos nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Mikhail Bakhtin os pressupostos<br />

teóricos e meto<strong>do</strong>lógicos que orientam esta investigação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: GÊNEROS DISCURSIVOS, ENSINO, SABERES DOCENTES<br />

TÍTULO: ENTRE A LINGUÍSTICA E A LITERATURA: LETRAMENTO LITERÁRIO<br />

AUTOR(ES): JULIANA CARLI MOREIRA DE ANDRADE<br />

RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo discutir alguns conceitos <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada área da línguistica intitulada<br />

New Literacy Studies ou Novos Estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Letramento e alguns conceitos <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada área <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s<br />

literários intitulada Abordagem Sociológica da Literatura. Tal discussão preten<strong>de</strong> apresentar os aspectos da literatura e da<br />

linguística que permeiam a construção <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> Letramento Literário. Os principais autores, nos quais se baseia esse<br />

trabalho são: Escarpit (1969,1974), Kleiman (1995) e Street (2003,2006). No campo <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s linguísticos os conceitos<br />

discuti<strong>do</strong>s são: Mo<strong>de</strong>lo Autônomo <strong>de</strong> Letramento, Mo<strong>de</strong>lo I<strong>de</strong>ológico <strong>de</strong> Letramento, Eventos <strong>de</strong> Letramento, Práticas <strong>de</strong><br />

Letramento e Orientações <strong>de</strong> Letramento. No campo <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s literários são discuti<strong>do</strong>s: Conceito <strong>de</strong> Literatura, <strong>Leitura</strong><br />

Literária e Literatura Como Fato Social. Esse trabalho justifica-se pelo fato <strong>de</strong> que a aplicação <strong>do</strong> termo letramento e <strong>de</strong> seu<br />

conceito aos estu<strong>do</strong>s literários é algo ainda muito novo e que, portanto, exige compreensão e sistematização. Como méto<strong>do</strong><br />

foi utilizada a pesquisa bibliográfica que consiste na leitura, análise e interpretação <strong>de</strong> livros periódicos e textos legais publica<strong>do</strong>s<br />

por meio impresso ou digital. Portanto, foram feitas leituras e resenhas <strong>de</strong> textos científicos sobre pesquisas realizadas<br />

na área <strong>de</strong> Letramento, Literatura e Letramento literário, bem como <strong>de</strong> textos teóricos a cerca <strong>do</strong> mesmo assunto.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO, LITERATURA , LETRAMENTO LITERÁRIO<br />

TÍTULO: ATIVIDADES DE RETEXTUALIZAÇÃO: UM PROCESSO DE CONSCIENTIZAÇÃO DAS<br />

DIFERENÇAS ENTRE FALA E ESCRITA<br />

AUTOR(ES): JULIANA PEREIRA SOUTO BARRETO<br />

RESUMO: A língua como ativida<strong>de</strong> sociointerativa assume um lugar central e acaba com mitos a respeito da oralida<strong>de</strong><br />

na sua relação com a escrita. A aplicabilida<strong>de</strong> das operações <strong>de</strong> retextualização permite que os usuários da língua cheguem<br />

à percepção <strong>de</strong> como os textos fala<strong>do</strong>s e os escritos se constituem. Este trabalho tem o objetivo <strong>de</strong> focalizar os processos<br />

<strong>de</strong> retextualização, evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> que fala e escrita são duas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um mesmo sistema linguístico, esclarecen<strong>do</strong><br />

que o aprendiza<strong>do</strong> das operações <strong>de</strong> transformação <strong>do</strong> texto fala<strong>do</strong> para o escrito garante melhor <strong>do</strong>mínio da produção<br />

119

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!