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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Ensino <strong>de</strong> Língua e Literatura<br />

eles não contribuem para o ensino <strong>de</strong> língua ou <strong>de</strong> literatura, uma vez que apresentam textos fragmenta<strong>do</strong>s e exercícios<br />

que utilizam o texto literário para o ensino <strong>de</strong> gramática e que, portanto, não incentivam a leitura <strong>do</strong> texto literário em si.<br />

Nesse contexto, o objetivo <strong>do</strong> presente trabalho é discutir como tem si<strong>do</strong> o ensino <strong>de</strong> língua e literatura em nossas escolas,<br />

a partir das afirmações das autoras mencionadas acima e <strong>de</strong> outros autores que atualmente tem se <strong>de</strong>dica<strong>do</strong> a pesquisas e<br />

discussões a respeito <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> língua e literatura, para que possamos reunir as suas propostas e apresentar sugestões<br />

que contribuam para a formação <strong>do</strong>s professores e influenciem em suas atuações na sala <strong>de</strong> aula, no que diz respeito ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> ensino capazes <strong>de</strong> romper com a tradição que burocratizou o ensino<br />

<strong>de</strong> língua e literatura na Educação Básica brasileira e não contribui <strong>de</strong> fato, para a formação <strong>do</strong>s alunos. Como forma <strong>de</strong><br />

contribuição, preten<strong>de</strong>mos apresentar um projeto <strong>de</strong> ensino interdisciplinar, coloca<strong>do</strong> em prática neste primeiro semestre<br />

na Escola Estadual em que trabalhamos, na periferia da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Embu das Artes e que, apesar <strong>de</strong> provocar polêmicas,<br />

também tem apresenta<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s positivos e, por esse motivo, acreditamos que precisa ser exposto e socializa<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LÍNGUA, LITERATURA, ENSINO<br />

TÍTULO: EFEITOS DA RELAÇÃO ENTRE SABER E PODER NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO<br />

LEITOR<br />

AUTOR(ES): ILSE LEONE BORGES CHAVES DE OLIVEIRA, KÁTIA MENEZES DE SOUSA<br />

RESUMO: Este trabalho compõe a pesquisa “Memória <strong>de</strong> leitores: uma história construída na trama <strong>do</strong>s discursos”, que<br />

se <strong>de</strong>senvolve no Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em estu<strong>do</strong>s Linguísticos e Literários, em nível <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong>, na faculda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Letras da UFG. Compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a leitura escolar como um teci<strong>do</strong> <strong>de</strong> discursos, propomo-nos investigar a constituição<br />

<strong>do</strong> sujeito leitor a partir <strong>de</strong> narrativas escritas, <strong>de</strong> caráter memorialístico, produzidas por alunos <strong>do</strong> 1º ano <strong>do</strong> Ensino Médio.<br />

Para proce<strong>de</strong>r a essa investigação, problematizamos os efeitos da relação entre saber e po<strong>de</strong>r, conforme Foucault (1979) e<br />

alguns <strong>de</strong> seus comenta<strong>do</strong>res (Macha<strong>do</strong>, 1979; Gore, 1994; Fonseca, 2003; Paniago, 2005; Gallo, 2006; Veiga-Neto, 2006),<br />

na constituição <strong>do</strong> sujeito leitor. Discutimos alguns aspectos da objetivação <strong>do</strong> sujeito empreendida por meio <strong>do</strong>s mecanismos<br />

disciplinares da escola e da sua subjetivação por meio <strong>de</strong> práticas discursivas e não discursivas que entretecem a<br />

leitura nos contextos escolar e extra-escolar. As narrativas caracterizam-se por serem exercícios <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> memórias<br />

(Bosi, 2003; Halbwachs, 1990), em que os próprios alunos traçam suas trajetórias <strong>de</strong> leitores e, portanto, possibilitam que<br />

se investigue como, sob os efeitos simultâneos tanto da dispersão discursiva que configura a leitura quanto da relação entre<br />

saber e po<strong>de</strong>r, esses alunos se representam leitores.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, SABER, PODER<br />

TÍTULO: (IN)CERTOS DISCURSOS SOBRE A LEITURA LITERÁRIA<br />

AUTOR(ES): INARA RIBEIRO GOMES<br />

RESUMO: Neste trabalho, a constatação da progressiva perda <strong>de</strong> espaço que, notoriamente, a literatura vem sofren<strong>do</strong> na<br />

escola nos leva ao exame <strong>de</strong> certos discursos que versam sobre o papel da leitura literária na formação <strong>do</strong> leitor. Toman<strong>do</strong><br />

como referência um <strong>do</strong>mínio em que os discursos parecem afirmar em uníssono a importância da educação literária no<br />

contexto escolar, mesmo que muitas vezes <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> remoto e pouco incisivo, queremos colocar algumas questões cujos<br />

<strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos possam evi<strong>de</strong>nciar certas ambiguida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>sacor<strong>do</strong>s nem sempre assumi<strong>do</strong>s: Qual é o verda<strong>de</strong>iro espaço<br />

reserva<strong>do</strong> para a formação literária nos <strong>do</strong>cumentos oficiais que lançam diretrizes, parâmetros e orientações para o<br />

Ensino Básico? Que <strong>de</strong>scompassos verificam-se entre esses discursos e os que se apresentam em projetos e programas<br />

<strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> leitura? Que formas eles assumem no discurso acadêmico? Esses <strong>de</strong>sencontros, que refletem a crise da<br />

literatura como instituição, fazem com que seu lugar na leitura escolarizada seja frequentemente trata<strong>do</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> dúbio,<br />

conforme po<strong>de</strong>mos averiguar nos parâmetros curriculares nacionais, on<strong>de</strong> a menção à “especificida<strong>de</strong> <strong>do</strong> texto literário”<br />

não o faz merece<strong>do</strong>r <strong>de</strong> um tratamento didático distinto <strong>do</strong> <strong>de</strong> outros gêneros textuais. Nos últimos anos, a revisão crítica<br />

<strong>do</strong> ensino da literatura e as teorias culturais que <strong>de</strong>slegitimam o cânone, afetan<strong>do</strong> tanto o “como ensinar“ quanto “o que<br />

ensinar“, contribuíram para que a literatura se tornasse uma presença quase incômoda na escola, que não sabe bem o que<br />

fazer com ela.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA LITERÁRIA, ENSINO DE LITERATURA, FORMAÇÃO DO LEITOR<br />

SESSÃO - ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA 11<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Línguas - CEL - SALA: CEL 08<br />

TÍTULO: (DES)GOSTO PELA LEITURA: UM COMPARATIVO ENTRE OS ANOS INICIAIS E FINAIS<br />

DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

AUTOR(ES): JANESCA IVANETE KUNTZER STRUECKER<br />

RESUMO: O hábito <strong>de</strong> leitura necessita <strong>de</strong> incentivos por parte da família, da escola e, principalmente, <strong>do</strong>s próprios<br />

leitores. Constata-se que são inúmeras as possíveis causas que provocam o (<strong>de</strong>s)gosto pela leitura. Teóricos da área da psicolinguística<br />

enfatizam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um trabalho volta<strong>do</strong> à formação <strong>do</strong> gosto e <strong>do</strong> hábito pela leitura e recriminam as<br />

práticas das aulas <strong>de</strong> Língua Portuguesa preocupadas com os horários e com avaliações quantitativas <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s. Não<br />

se formam leitores a partir da leitura obrigatória <strong>de</strong> livros ou <strong>de</strong> outros gêneros textuais, nem com ativida<strong>de</strong>s sem objetivos<br />

claros. A leitura <strong>de</strong>ve ser produzida pelo aluno-leitor e o papel <strong>do</strong> professor é <strong>de</strong> ser o media<strong>do</strong>r entre os materiais <strong>de</strong> leitura<br />

e o aluno, possibilitan<strong>do</strong> uma integração construtiva, instauran<strong>do</strong> objetivos que norteiem a ação <strong>do</strong> leitor. O professor<br />

precisa fornecer estratégias específicas <strong>de</strong> leitura, fazen<strong>do</strong> predições, perguntas, comentários, reconhecen<strong>do</strong> que cada leitor<br />

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