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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Ensino <strong>de</strong> Língua e Literatura<br />

TÍTULO: CRÔNICA: ESTRATÉGIAS DE UM LEITOR ATIVO<br />

AUTOR(ES): GEOVANA LOURENÇO DE CARVALHO<br />

RESUMO: Este artigo, resulta<strong>do</strong> das reflexões <strong>de</strong>senvolvidas no Grupo <strong>de</strong> pesquisa “<strong>Leitura</strong> e ensino” (UENP-FAFIJA/<br />

CNPq), tem por objetivo <strong>de</strong>monstrar algumas <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> leitura, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-a, sobretu<strong>do</strong>, como ativida<strong>de</strong> múltipla<br />

que consi<strong>de</strong>ra to<strong>do</strong>s os recursos linguísticos, pragmáticos e contextuais que constituem um texto durante a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

processamento e <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> leitura (SOLE, 1998) utilizadas por leitores que processam a leitura <strong>de</strong> forma eficaz e<br />

dinâmica, ou seja, fazem uso <strong>de</strong> variadas e diferentes habilida<strong>de</strong>s e técnicas. É o uso <strong>de</strong> estratégias que possibilitam o leitor<br />

compreen<strong>de</strong>r, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> apreen<strong>de</strong>r e construir, o senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> um texto. Da mesma forma, quan<strong>do</strong> a compreensão não<br />

acontece, também são as estratégias que permitem ao leitor i<strong>de</strong>ntificar as falhas cometidas durante a leitura, para repará-las,<br />

uma vez que é preciso julgar conforme os objetivos <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s pelo leitor. É na compreensão que o leitor <strong>de</strong>sempenha,<br />

além das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interpretação, também a interação <strong>de</strong>ssas com seus conhecimentos prévios. Isso ocorre por causa<br />

das experiências <strong>de</strong> leitura e da motivação, sen<strong>do</strong> que, ambas <strong>de</strong>vem estar presentes no leitor. Na busca <strong>de</strong> cumprir nosso<br />

objetivo, utilizamos como objeto <strong>de</strong> análise o gênero crônica, uma vez que para leitura <strong>de</strong>sse gênero é preciso que o leitor<br />

leve em conta algumas características específicas <strong>de</strong>sse gênero, no caso, o aspecto humorístico, a linguagem <strong>de</strong>scompromissada<br />

e a abordagem <strong>de</strong> temas <strong>do</strong> cotidiano das pessoas e <strong>de</strong> tabus sociais.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, ESTRATÉGIAS DE LEITURA, CRÔNICA<br />

SESSÃO - ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA 10<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Línguas - CEL - SALA: CEL 03<br />

TÍTULO: ENTREVISTA COLETIVA: A VISÃO DE MUNDO DE DRUMMOND PUBLICADA NAS<br />

PÁGINAS DE JORNAL<br />

AUTOR(ES): GIOVANA CHIQUIM<br />

RESUMO: Carlos Drummond <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, um <strong>do</strong>s maiores nomes da poesia mo<strong>de</strong>rna, <strong>de</strong>stacou-se também na produção<br />

<strong>de</strong> crônicas durante 30 anos, no extinto Correio da Manhã e no Jornal <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>. Os cronistas levam para a imprensa<br />

assuntos varia<strong>do</strong>s sobre o cotidiano. É nesse pedaço <strong>de</strong> página que a notícia factual ce<strong>de</strong> espaço para a literatura, para o<br />

relato <strong>de</strong> cenas prosaicas que habitam o dia-a-dia <strong>do</strong>s homens comuns. Os cronistas são cre<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s para expressar sua<br />

opinião no jornalismo diário e Drummond apropriou-se <strong>de</strong>sse privilégio para construir uma “janela para falar com o público”<br />

(ANDRADE, 1984, p. 197). Avesso ao assédio da imprensa, o escritor recebeu a alcunha <strong>de</strong> “urso polar” e dizia que o<br />

que tinha <strong>de</strong> manifestar estava nos seus escritos. Ele utilizava os jornais e revistas para se comunicar com seus leitores e suas<br />

colunas po<strong>de</strong>m ser encaradas como uma espécie <strong>de</strong> “entrevista coletiva”, que <strong>de</strong>svenda a visão <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Drummond.<br />

No <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>sse trabalho, através da análise <strong>de</strong> textos drummondianos, iremos apresentar a crônica – consi<strong>de</strong>rada um<br />

gênero menor por conta <strong>de</strong> sua leveza, como uma forma <strong>de</strong> “literatura engajada”, capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>bater os acontecimentos<br />

contemporâneos e <strong>de</strong>spertar o leitor para a reflexão <strong>de</strong> diversas questões que permeiam a mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: TRÁGICO, GUIMARÃES ROSA, ARISTÓTELES<br />

TÍTULO: UM ESTUDO DA ARGUMENTAÇÃO EM TEXTOS DE ALUNOS DA 5ª SÉRIE DO ENSINO<br />

FUNDAMENTAL<br />

AUTOR(ES): GLAUBIA MARIA MARTINS DA SILVA<br />

RESUMO: Cabe à escola, como lugar privilegia<strong>do</strong> <strong>de</strong> apropriação e <strong>de</strong>senvolvimento da escrita, auxiliar o aluno no processo<br />

<strong>de</strong> apropriação da escrita argumentativa por meio <strong>do</strong>s mecanismos próprios da língua, os opera<strong>do</strong>res argumentativos.<br />

Os Parâmetros Curriculares Nacional: Língua Portuguesa enfatizam a importância <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar tanto as situações <strong>de</strong><br />

produção e <strong>de</strong> circulação <strong>do</strong>s textos como a significação que nelas é forjada. A partir <strong>de</strong>ssa proposta teórica, convoca-se a<br />

noção <strong>de</strong> gêneros textuais como um instrumento melhor que o conceito <strong>de</strong> “redação” para favorecer o ensino <strong>de</strong> produção<br />

<strong>de</strong> textos escritos. De acor<strong>do</strong> com essa proposta teórica, o aluno-aprendiz precisa coor<strong>de</strong>nar uma série <strong>de</strong> aspectos: o que<br />

dizer, a quem dizer, como dizer para produzir um texto que dê conta <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada função comunicativa. Assim,<br />

neste trabalho, concebe-se o ensino da escrita (produção textual)argumentativa como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho e suporte <strong>de</strong><br />

aprendizagem <strong>do</strong> funcionamento da língua. Essa perspectiva <strong>de</strong>sloca o ensino-aprendizagem <strong>de</strong> língua materna: <strong>de</strong> um ensino<br />

normativo, que prioriza a análise da língua escrita, para um ensino sócio-interacionista, em que os usos da língua escrita<br />

(mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> produção, suporte <strong>de</strong> circulação, público alvo), são também valoriza<strong>do</strong>s. Nesse senti<strong>do</strong>, a comunicação tem por<br />

objetivo discutir alguns procedimentos que po<strong>de</strong>m ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pelos professores <strong>do</strong> ensino fundamental, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver um trabalho com a escrita a partir <strong>do</strong> trabalho com gêneros textuais e os opera<strong>do</strong>res argumentativos em sala<br />

<strong>de</strong> aula, o que vem ao encontro da proposta <strong>do</strong>s PCNLP.<br />

PALAVRAS-CHAVE: GÊNEROS TEXTUAIS , PRODUÇÃO TEXTUAL, OPERADORES ARGUMENTATIVOS<br />

TÍTULO: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA<br />

BRASILEIRA.<br />

AUTOR(ES): HAIDÊ SILVA<br />

RESUMO: Magda Soares, no artigo intitula<strong>do</strong> “Português na escola: História <strong>de</strong> uma disciplina curricular”, afirma que o<br />

ensino <strong>de</strong> Língua Portuguesa no <strong>Brasil</strong> tem se limita<strong>do</strong> ao ensino <strong>de</strong> gramática e especificamente, ao ensino <strong>de</strong> gramática <strong>de</strong><br />

uma única modalida<strong>de</strong> da Língua Portuguesa. No que diz respeito ao ensino <strong>de</strong> literatura, Aracy Alves Martins Evangelista<br />

e outros autores, em A Escolarização da leitura literária, analisam o processo <strong>de</strong> escolarização da leitura literária e discutem<br />

o material ofereci<strong>do</strong> pelos livros e manuais didáticos, para concluir que da forma como estão estrutura<strong>do</strong>s atualmente,<br />

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