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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Ensino <strong>de</strong> Língua e Literatura<br />

Educação (UEM/CNPq), em que se consi<strong>de</strong>ra o professor como um media<strong>do</strong>r pedagógico na interação entre aprendiza<strong>do</strong><br />

e <strong>de</strong>senvolvimento. Desse mo<strong>do</strong>, o aluno não será visto apenas como um mero receptor <strong>de</strong> informações, mas como um<br />

sujeito histórico-social que, por intermédio <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> compartilhamento <strong>de</strong> conhecimentos, adquirirá uma percepção<br />

crítica da socieda<strong>de</strong> em que vive, atuan<strong>do</strong>, assim, como sujeito crítico e consciente. Atuação que perpassa, principalmente,<br />

pelo campo linguístico, portanto, consi<strong>de</strong>ra-se fundamental uma concepção dialética da língua. Tal concepção exige que<br />

o professor <strong>de</strong> Língua Materna seja consciente <strong>de</strong> seu papel como media<strong>do</strong>r <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> língua e que, a partir <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

real <strong>do</strong> aluno, que envolve toda a sua bagagem linguística e cultural, e sem <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar as potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

expressão que existem na diversida<strong>de</strong> dialetal, atue na zona proximal <strong>de</strong> ensino, para que toda potencialida<strong>de</strong> linguística seja<br />

transformada em competência linguística, ou seja, o <strong>de</strong>senvolvimento real <strong>de</strong> uso da língua. Não é objetivo <strong>de</strong>ste trabalho<br />

apresentar soluções prontas para a problemática da formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> Língua Materna, mas sim possibilitar caminhos<br />

que levem a uma reflexão crítica e consciente acerca <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> ensino-aprendizagem da língua materna, para<br />

que tanto professor quanto aluno sejam vistos como sujeitos críticos na participação <strong>de</strong>sses processos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LÍNGUA MATERNA, VYGOTSKY, FORMAÇÃO DE PROFESSORES<br />

TÍTULO: A RELAÇÃO DOS ADOLESCENTES COM A LEITURA DE OBRAS CLÁSSICAS<br />

BRASILEIRAS<br />

AUTOR(ES): ANGELA SIMONE RONQUI<br />

RESUMO: O presente trabalho discute a importância <strong>do</strong> gosto pela leitura <strong>do</strong>s clássicos da literatura brasileira a partir<br />

<strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong> campo realizada no 3º ano <strong>do</strong> Ensino Médio em duas escolas da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Palmital-SP, sen<strong>do</strong> uma<br />

pública e outra particular, no início <strong>de</strong> 2009. Já há algum tempo, pesquisas mostram que o ato <strong>de</strong> ler é necessário tanto para<br />

a realização pessoal <strong>do</strong> indivíduo quanto para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um país, através da educação e <strong>do</strong> conhecimento. Além<br />

disso, estu<strong>do</strong>s psicológicos revelam que o gosto pela leitura e o seu aprimoramento melhoram a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, <strong>de</strong>sponta como um <strong>do</strong>s papéis centrais <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r o incentivo à leitura. Pensan<strong>do</strong> nisso, o objetivo<br />

fundamental <strong>de</strong>sse trabalho é <strong>de</strong>scobrir qual a relação <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes com a leitura <strong>de</strong> obras literárias <strong>de</strong> escritores como<br />

José <strong>de</strong> Alencar, Macha<strong>do</strong> <strong>de</strong> Assis, Mário <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, entre outros, cujas obras são<br />

consi<strong>de</strong>radas clássicos da literatura brasileira. A pesquisa nos revelou que os alunos consi<strong>de</strong>ram a leitura indispensável pois,<br />

ao serem interroga<strong>do</strong>s sobre a importância da mesma, as respostas geralmente se voltaram à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimento<br />

para um bom <strong>de</strong>senvolvimento profissional, <strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> vocabulário e melhoria da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se expressar. Entretanto,<br />

muitos afirmaram não gostar <strong>de</strong> ler os clássicos porque esses possuem uma linguagem difícil, não compreensível e distante<br />

<strong>do</strong>s alunos. Frente a esse problema, o presente estu<strong>do</strong>, a partir da pesquisa feita com os alunos <strong>do</strong> 3º ano <strong>do</strong> Ensino Médio,<br />

visa a uma reflexão sobre a falta <strong>de</strong> interesse <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes em relação aos clássicos brasileiros, além <strong>de</strong> propor algumas<br />

sugestões que possam, <strong>de</strong> certa maneira, amenizar as dificulda<strong>de</strong>s encontradas quanto à leitura <strong>do</strong>s clássicos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ADOLESCENTES, LEITURA, OBRAS CLÁSSICAS BRASILEIRAS<br />

TÍTULO: TEXTO E INTERTEXTUALIDADE: UMA CONSTRUÇÃO EM SALA DE AULA.<br />

AUTOR(ES): ANGELITA TEREZINHA MABA DE SOUZA<br />

RESUMO: O <strong>de</strong>senvolvimento da vida social exigiu que os homens ampliassem o uso <strong>de</strong> formas verbais <strong>de</strong> comunicação<br />

e compreen<strong>de</strong>ssem o funcionamento e alcance da linguagem, pois esta instaura uma realida<strong>de</strong> imaginária, faz ver o que<br />

ainda não existe e traz <strong>de</strong> volta o que <strong>de</strong>sapareceu. Para esta compreensão partiu-se <strong>do</strong> conceito que um texto funciona<br />

como mosaico <strong>de</strong> outros textos, alguns mais próximos, alguns mais distantes, alguns mais pertinentes, outros menos, mas<br />

to<strong>do</strong>s eles influenciam na leitura, pois compreen<strong>de</strong>mos que o significa<strong>do</strong> <strong>de</strong> um texto não se limita ao que apenas está nele;<br />

seu significa<strong>do</strong> resulta na interseção com outros textos. Nesse senti<strong>do</strong>, temos como objetivo geral analisar qual a compreensão<br />

que os alunos têm a respeito <strong>do</strong>s conceitos <strong>de</strong> texto e intertextualida<strong>de</strong> através <strong>de</strong> discussões a respeito da presença<br />

<strong>de</strong> textos religiosos em textos literários, traçan<strong>do</strong> um paralelo com os textos trabalha<strong>do</strong>s no livro didático e nas situações<br />

<strong>do</strong> cotidiano. Deste <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>u-se como objetivos específicos: valorizar o conhecimento <strong>do</strong> aluno a respeito <strong>de</strong> texto e<br />

intertextualida<strong>de</strong> e enriquecer seu repertório; estimular a reflexão e a discussão entre os alunos através <strong>de</strong> leituras comparativas;<br />

perceber a inferência <strong>de</strong> textos religiosos em textos literários. Esta pesquisa ancorou-se na Teoria da Enunciação<br />

<strong>do</strong> Círculo <strong>de</strong> Bakhtin e centrou-se no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> leitor, especificamente, alunos da série final (8ª série) <strong>de</strong> uma<br />

escola <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Apiúna, Médio Vale <strong>do</strong> Itajaí. Os resulta<strong>do</strong>s indicam que a compreensão <strong>do</strong>s conceitos <strong>de</strong> texto e<br />

intertextualida<strong>de</strong> precisam ser construí<strong>do</strong>s socialmente em sala <strong>de</strong> aula para que os alunos se tornem leitores <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s,<br />

não só da palavra, levan<strong>do</strong>-os a observar em suas leituras a presença <strong>de</strong> outros textos nos textos em que leem.<br />

PALAVRAS-CHAVE: TEXTO, INTERTEXTUALIDADE, LEITURA<br />

SESSÃO - ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA 5<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Línguas - CEL - SALA: CEL 09<br />

TÍTULO: EDUCAÇÃO LITERÁRIA POR MEIO DO CONTO NO ENSINO MÉDIO<br />

AUTOR(ES): ATHANY GUTIERRES<br />

RESUMO: A observação da realida<strong>de</strong> escolar mostra-se pouco sensível à leitura literária. Os estudantes estão condiciona<strong>do</strong>s<br />

a ler literatura por fatores externos, transforman<strong>do</strong> esta ativida<strong>de</strong> cognitiva num exercício mecânico e com um fim em<br />

si mesmo. A liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão, imaginação, criação e o autoconhecimento são quase ignora<strong>do</strong>s. Neste âmbito, a leitura<br />

<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra a busca da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e <strong>do</strong> autoconhecimento como uma das razões primordiais <strong>do</strong> leitor. Por esses motivos,<br />

talvez, a leitura tem si<strong>do</strong> um tema <strong>de</strong> pesquisa constante, a fim <strong>de</strong> procurar explicações plausíveis para este fenômeno que<br />

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