28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ensino <strong>de</strong> Língua e Literatura<br />

TÍTULO: GÊNEROS DO DISCURSO, LIVRO DIDÁTICO E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA:<br />

PERSPECTIVAS DE ANÁLISE À LUZ DA TEORIA BAKHTINIANA<br />

AUTOR(ES): ALVARO JOSE DOS SANTOS GOMES, ADRIANA APARECIDA PINTO<br />

RESUMO: A proposta <strong>de</strong> trabalho ora apresentada é fruto <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> investigação origina<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> experiências<br />

no curso <strong>de</strong> letras da UFMS/Coxim, Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, a qual elege como objeto <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> o livro didático <strong>de</strong><br />

língua portuguesa, utiliza<strong>do</strong> amplamente no ensino fundamental, nas escolas públicas da re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong> ensino. Feita essa<br />

constatação, buscamos elementos teórico-práticos para compreen<strong>de</strong>r as dinâmicas da utilização <strong>de</strong>ste dispositivo pedagógico<br />

(CORDEIRO, 2007) e seus processos <strong>de</strong> apropriação e práticas <strong>de</strong> leitura, envolven<strong>do</strong> professores e alunos, orienta<strong>do</strong>s<br />

pelos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> CHARTIER (1998). A pesquisa dialoga ainda com autores que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 1980 vem <strong>de</strong>dican<strong>do</strong>-se<br />

a compreen<strong>de</strong>r o livro didático nas suas múltiplas possibilida<strong>de</strong>s. Destacam-se as pesquisas <strong>de</strong> BITTENCOURT<br />

(1993, 2004), MUNAKATA (1997, 2004), SILVA (1996), LAJOLO (1996) media<strong>do</strong>s, ainda, por estu<strong>do</strong>s internacionais<br />

(CHOPPIN, 2004), no que se refere ao conhecimento <strong>do</strong>s mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> materiais didáticos. Em BAKTHIN<br />

(1992, 2003), bem como em SCHNEUWLY e DOLZ (2004) encontramos suporte para enten<strong>de</strong>r as questões relativas à<br />

produção <strong>do</strong>s discursos presentes nos textos <strong>do</strong>s livros didáticos e efetivar a compreensão <strong>do</strong>s gêneros textuais. Tais questionamentos<br />

são materializa<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> uma das coleções a<strong>do</strong>tadas para o ensino <strong>de</strong> língua portuguesa no município<br />

<strong>de</strong> Coxim, a saber: Português: linguagens <strong>de</strong> William Cereja e Thereza Cochar Magalhães, compostas por 5 volumes (5º<br />

ao 9º ano) objetivan<strong>do</strong> compreen<strong>de</strong>r a matriz pedagógica orienta<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> sua produção nos livros didáticos e as discussões<br />

presentes no tocante ao ensino <strong>do</strong>s gêneros textuais em Língua Portuguesa.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LIVRO DIDÁTICO, ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA, GÊNEROS DO DISCURSO<br />

TÍTULO: A INTERSUBJETIVIDADE REFERENCIAL E O LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS – OS<br />

ALUNOS LÊEM O QUE O LIVRO ESCREVE?<br />

AUTOR(ES): ANA FLÁVIA LOPES MAGELA GERHARDT, ALEXANDRE BATISTA DA SILVA<br />

RESUMO: Esta comunicação busca avaliar as ativida<strong>de</strong>s didáticas <strong>de</strong> leitura em língua materna, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o conceito <strong>de</strong><br />

intersubjetivida<strong>de</strong> referencial (Sinha & Rodriguez, 2008), que postula a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> os referentes visualiza<strong>do</strong>s num contexto<br />

<strong>de</strong> interação serem observa<strong>do</strong>s pelos interactantes numa perspectiva sócio-cognitivista – no senti<strong>do</strong> atencional, funcional,<br />

interacional, sócio-histórico e, sobretu<strong>do</strong>, epistêmico (Gerhardt, a sair). Constata-se que o conhecimento partilha<strong>do</strong> é um<br />

construto que não po<strong>de</strong> se aplicar apenas à percepção <strong>do</strong>s referentes num plano objetivo <strong>de</strong> representação, mas <strong>de</strong>ve também<br />

reconhecer as dimensões sócio-cognitivas <strong>de</strong> constituição <strong>de</strong> um da<strong>do</strong> conceito – em específico, para nós, a dimensão epistêmica,<br />

porque, em sala <strong>de</strong> aula, coexistem e convivem pelo menos duas diferentes dimensões epistêmicas <strong>de</strong> pensamento – a<br />

realida<strong>de</strong> construída pelos alunos e a que é suposta pela escola. Verificaremos, com base na avaliação <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

leitura <strong>de</strong> livro didático <strong>de</strong> língua portuguesa <strong>de</strong> ensino médio, se o livro assume como realida<strong>de</strong> a cognição <strong>do</strong>s alunos: os<br />

conteú<strong>do</strong>s que o livro atribui à construção <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s alunos são <strong>de</strong> fato representativos <strong>do</strong> seu pensamento? Formula-se<br />

essa questão nos termos da relação institucional mantida entre os agentes escolares e os alunos, <strong>do</strong> universo sócio-cultural <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> eles provêm, e das expectativas acerca <strong>do</strong>s valores e pensamentos que os alunos assumirão a partir <strong>do</strong> contato com os<br />

conteú<strong>do</strong>s escolares. A ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura será aplicada a duas turmas <strong>de</strong> primeiro ano <strong>do</strong> ensino médio. Escolheu-se um texto<br />

literário para a análise, em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> fato <strong>de</strong> que, embora to<strong>do</strong> texto seja epistemicamente cognizável, a leitura <strong>de</strong> um texto<br />

esteticamente marca<strong>do</strong> implica explicitamente a consi<strong>de</strong>ração da dimensão epistêmica da sócio-cognição. Em termos comparativos,<br />

as reflexões realizadas observarão os <strong>de</strong>sencontros entre a expectativa <strong>do</strong> livro e as respostas <strong>do</strong>s alunos, que para nós<br />

representam, eminentemente, uma forma <strong>de</strong> cognição estreitamente situada e vinculada ao ambiente escolar.<br />

PALAVRAS-CHAVE: SÓCIO-COGNIÇÃO, LIVRO DIDÁTICO, ATIVIDADES DE LEITURA<br />

TÍTULO: A LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

AUTOR(ES): ANA MARIA DA SILVA<br />

RESUMO: Este estu<strong>do</strong>, vincula<strong>do</strong> ao Grupo <strong>de</strong> Pesquisa Interação e Escrita (UEM/CNPq www.escrita.uem..br) e ao<br />

projeto <strong>de</strong> pesquisa “Práticas <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> leitura e a formação <strong>do</strong> leitor” (UEM), ampara-se nos pressupostos <strong>de</strong> avaliação,<br />

na teoria sobre leitura e letramento, ofereci<strong>do</strong>s pela Lingüística Aplicada e, sobretu<strong>do</strong>, na concepção <strong>de</strong> linguagem<br />

e ensino epistemologicamente provenientes <strong>do</strong>s conceitos bakhtinianos e vygotskinianos. Assim, o trabalho leitura – eixo<br />

constituinte <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> escrita, junto à produção textual e análise linguística – é discuti<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> em vista a realida<strong>de</strong><br />

evi<strong>de</strong>nciada nas aulas <strong>de</strong> língua portuguesa nas séries iniciais <strong>do</strong> ensino fundamental <strong>do</strong> ensino público da região Noroeste<br />

<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná. Apresentam-se, nessa perspectiva, os da<strong>do</strong>s da investigação <strong>de</strong> uma pesquisa sobre os instrumentos<br />

<strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> leitura nas séries iniciais elabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Prova <strong>Brasil</strong>, comparan<strong>do</strong>-os com a prática <strong>de</strong> leitura<br />

observada em sala <strong>de</strong> aula. A análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s comprova que, embora haja uma diretriz que respal<strong>de</strong> o trabalho <strong>de</strong> leitura,<br />

a ineficácia no processo <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong>ssa habilida<strong>de</strong> não permite um <strong>de</strong>senvolvimento satisfatório. Por meio <strong>de</strong>sse resulta<strong>do</strong>,<br />

certifica-se, ainda, que o alcance <strong>do</strong> letramento – que pressupõe a construção <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s pelo sujeito, ten<strong>do</strong> em vista um<br />

entorno real e social <strong>de</strong> uma prática <strong>de</strong> leitura e produção textual – não ocorre em virtu<strong>de</strong> da ausência <strong>de</strong> procedimentos e<br />

instrumentos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s na aula <strong>de</strong> língua portuguesa.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, INTERAÇÃO, ENSINO FUNDAMENTAL<br />

SESSÃO - ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA 3<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Línguas - CEL - SALA: CEL 08<br />

TÍTULO: ELEMENTOS ARTICULADORES EM ARTIGO DE OPINIÃO - UMA EXPERIÊNCIA COM<br />

SEQUÊNCIA DIDÁTICA NO ENSINO MÉDIO<br />

AUTOR(ES): ANA MARIA DE CARVALHO LEITE<br />

RESUMO: O presente trabalho é resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma pesquisa realizada sobre a aplicação inédita <strong>de</strong> uma seqüência didática<br />

com artigo <strong>de</strong> opinião, proposta pela Olimpíada <strong>de</strong> Língua Portuguesa 2008, em uma turma <strong>de</strong> 3º ano <strong>do</strong> Ensino<br />

Médio, <strong>de</strong> uma escola da re<strong>de</strong> pública estadual <strong>de</strong> Minas Gerais. Pergunta-se: Até que ponto a utilização <strong>de</strong> uma nova<br />

meto<strong>do</strong>logia, com ativida<strong>de</strong>s sistematizadas <strong>de</strong> leitura e escrita, ten<strong>do</strong> por base as características <strong>de</strong> um gênero textual,<br />

106

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!