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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Ensino <strong>de</strong> Língua e Literatura<br />

escolar. Nessa perspectiva, preten<strong>de</strong>-se através <strong>de</strong> uma pesquisa participativa, investigar o acesso à leitura literária no Ensino<br />

Médio, que sem aban<strong>do</strong>nar o aspecto historicizante, não se pren<strong>de</strong> a ele. Para tanto, a postura epistemológica <strong>do</strong> professor<br />

é crucial no <strong>de</strong>senvolvimento e aplicação das meto<strong>do</strong>logias, pois além <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar a escolarização, a profissionalização e<br />

as estratégias que contribuam para a educação <strong>do</strong> gosto literário, também se coloca como aprendiz, já que avalia os procedimentos<br />

e reelabora a sua própria ação, teorizan<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong>la.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA , LITERATURA, METODOLOGIA<br />

TÍTULO: DO FORMALISMO AO FOLHETIM: O ENSINO DA “LITERATURA EM PERIGO“ NOS<br />

CURSOS DE LICENCIATURA EM LETRAS<br />

AUTOR(ES): ODIL JOSÉ DE OLIVEIRA FILHO, ADRIANA DE CAMPOS RENNÓ<br />

RESUMO: A atual onda <strong>de</strong> revisões da influência das correntes imanentistas no ensino da literatura vem, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> mais<br />

<strong>de</strong> trinta anos <strong>de</strong> intensa ativida<strong>de</strong> crítica em nosso País, superar, finalmente, o falso dilema (fruto, na verda<strong>de</strong>, mais <strong>de</strong> leituras<br />

equivocadas e redutoras daquelas correntes) entre o texto e a vida. Na ânsia <strong>de</strong> recuperar o diálogo interrompi<strong>do</strong> entre<br />

a literatura e o mun<strong>do</strong>, passa-se, então, a recomendar, nos Cursos <strong>de</strong> Letras, sem mais pejo, a necessária consi<strong>de</strong>ração das<br />

preferências literárias <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s públicos, encontradas, principalmente, por força <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, nos chama<strong>do</strong>s best-sellers.<br />

Po<strong>de</strong>-se correr o risco, agora, <strong>de</strong> (a radicalizar-se a tendência libera<strong>do</strong>ra) orientar-se o ensino <strong>de</strong> literatura unicamente pelo<br />

“gosto”, pela tarefa <strong>de</strong> provocar unicamente o encontro i<strong>de</strong>ntificativo entre o texto e o leitor, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se colocar, assim,<br />

mais uma vez em perigo, as relações estéticas transfigura<strong>do</strong>ras que a arte literária estabelece com o mun<strong>do</strong>. A comunicação<br />

proposta preten<strong>de</strong> refletir sobre as influências <strong>de</strong>sse momento complexo por que passam as consi<strong>de</strong>rações a respeito <strong>do</strong>s<br />

alcances forma<strong>do</strong>res da literatura na realida<strong>de</strong> cultural brasileira contemporânea, levan<strong>do</strong>-se em consi<strong>de</strong>ração, ainda, a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> manutenção <strong>do</strong>s “clássicos“ e, ao mesmo tempo, <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda proveniente da cultura <strong>de</strong> massa, <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> se origina a gran<strong>de</strong> maioria <strong>do</strong>s alunos que ingressam nos Cursos <strong>de</strong> Letras.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA E ENSINO, ENSINO SUPERIOR, LICENCIATURA EM LETRAS<br />

SESSÃO - ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA 2<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Línguas - CEL - SALA: CEL 03<br />

TÍTULO: LITERATURA E ENSINO: O PAPEL DO PROFESSOR LEITOR NA FORMAÇÃO DE<br />

LEITORES LITERÁRIOS<br />

AUTOR(ES): ALEXANDRA SANTOS PINHEIRO<br />

RESUMO: Por relacionarmos os problemas enfrenta<strong>do</strong>s pelo Ensino <strong>de</strong> Literatura às questões que envolvem a “crise da<br />

leitura” é que chamamos para pauta a análise <strong>de</strong> Políticas Públicas direcionadas a atenuar a flagrante falta <strong>de</strong> compromisso<br />

com a leitura por parte <strong>de</strong> pais, da escola, <strong>do</strong>s alunos e <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>s políticas. Vale lembrar que enten<strong>de</strong>mos por Políticas<br />

Públicas as ações, programas e projetos <strong>de</strong> governo (e parcerias privadas), previstos em orçamentos que visam a melhoria<br />

da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>s cidadãos. Para a proposta <strong>de</strong>sse texto, interessa as direcionadas à educação, mais especificamente,<br />

às ações que objetivam promover práticas <strong>de</strong> leituras. Trabalhamos com a premissa <strong>de</strong> que é preciso somar a esses esforços,<br />

<strong>de</strong>ntre outras ações, uma transformação socioeconômica (direcionada à construção <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> menos <strong>de</strong>sigual) e<br />

uma maior motivação ao professor (<strong>de</strong>smotiva<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ntre outros motivos por: baixos salários, a maioria <strong>do</strong>s professores<br />

<strong>do</strong> ensino fundamental são mulheres, chefes <strong>de</strong> família que tem até 3 jornadas <strong>de</strong> trabalho, o stress a que estão sujeitos<br />

cotidianamente, a violência, etc.). É preciso que o professor não seja obriga<strong>do</strong> a trabalhar com a leitura, ele precisa acreditar<br />

na importância <strong>de</strong>sse trabalho, na função humaniza<strong>do</strong>ra da Literatura. Como afirma Bordini, para que a leitura da obra literária<br />

ocorra, é preciso, <strong>de</strong>ntre outros elementos cita<strong>do</strong>s pela autora, que exista o “professor leitor com boa fundamentação<br />

teórica e meto<strong>do</strong>lógica”, pois é ele quem vai selecionar a gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obras oferecidas pelos merca<strong>do</strong>s editoriais.<br />

A presente comunicação abordará, portanto, a importância <strong>do</strong> professor leitor para o trabalho <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> leitores. O<br />

intuito é <strong>de</strong> pensar formas para que a leitura literária esteja efetivamente presente em sala <strong>de</strong> aula.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA, ENSINO, PROFESOR<br />

TÍTULO: LITERATURA E CINEMA: POSSIBILIDADES DE LEITURA EM SALA DE AULA.<br />

AUTOR(ES): ALEXSSANDRO RIBEIRO MOURA, ELISANDRA FILETTI<br />

RESUMO: Este estu<strong>do</strong> consiste numa reflexão sobre as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura literária em sala <strong>de</strong> aula. Seguin<strong>do</strong> as orientações<br />

<strong>de</strong> ensino <strong>do</strong>s Parâmetros Curriculares Nacionais, que preconizam o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Língua Portuguesa através da abordagem<br />

<strong>do</strong>s gêneros discursivos correntes na socieda<strong>de</strong>, a proposta <strong>de</strong> uma perspectiva interdisciplinar é um caminho importante para<br />

a formação <strong>do</strong> jovem leitor no ambiente acadêmico. As adaptações cinematográficas <strong>de</strong> obras literárias representam um importante<br />

meio <strong>de</strong> trabalhar a literatura na escola, pois propiciam um diálogo entre diferentes formas <strong>de</strong> manifestação artística,<br />

o que torna a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura literária mais produtiva. Em suma, o objetivo <strong>de</strong>ssa análise é refletir sobre as experiências<br />

<strong>de</strong> leitura literária em sala <strong>de</strong> aula com o suporte <strong>de</strong> adaptações cinematográficas. Uma das investigações realizadas procura<br />

perceber como os alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental <strong>do</strong> Cepae/UFG compreen<strong>de</strong>m as linguagens literária e cinematográfica<br />

da obra Romeu e Julieta, <strong>de</strong> William Shakespeare, especialmente no que se refere ao conceito <strong>de</strong> adaptação, uma vez que a<br />

escola básica tem se constituí<strong>do</strong> como espaço <strong>de</strong> valorização <strong>do</strong> clássico literário. Esse entrecruzamento discursivo propicia a<br />

ampliação <strong>do</strong> horizonte que <strong>de</strong>termina o trabalho com a literatura e o cinema em sala <strong>de</strong> aula. O livro Medéia, <strong>de</strong> Eurípe<strong>de</strong>s, e<br />

a adaptação cinematográfica homônima, <strong>de</strong> Pier Paolo Pasolini, completam a lista <strong>de</strong> obras artísticas analisadas na investigação<br />

aqui proposta. As possíveis ativida<strong>de</strong>s resultantes <strong>de</strong>ssa abordagem constituirão o corpus <strong>de</strong> nosso estu<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA, CINEMA, LEITURA<br />

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