INTEGRIDADE E FUNCIONALIDADE DOS ... - Ainfo - Embrapa
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Revisão de Literatura 56<br />
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submeteram as amostras ao choque de frio. As motilidades total e progressiva<br />
do grupo tratado com a dose de 10 mg/mL de CLC não foram<br />
significativamente diferentes daquelas observadas no grupo não submetido ao<br />
choque térmico, mostrando claramente a ação protetora do CLC. Os autores<br />
também realizaram inseminações laparoscópicas em 60 ovelhas com sêmen<br />
não tratado e sêmen diluído na presença de 10 mg de CLC/mL ou 550 µg de<br />
colesterol/mL, não observando efeito deletério da inclusão de CLC nas taxas<br />
de gestação.<br />
b) Desmosterol<br />
Devido à sua abundância nos espermatozóides e à sua forte capacidade<br />
inibitória, o desmosterol deveria ser considerado tão importante quanto o<br />
colesterol no controle da capacitação (NIMMO & CROSS, 2003). O<br />
desmosterol está presente no espermatozóide removido do epidídimo de<br />
Hamster sendo convertido a sulfato de desmosterol durante sua maturação<br />
epididimária (LLANOS et al., 1982). Essa conversão tem sido sugerida como a<br />
causa da mudança de cargas na superfície do espermatozóide (LANGLAIS et<br />
al., 1981). Embora, a presença do sulfato de desmosterol não tenha sido<br />
estabelecida para o espermatozóide ovino, o aumento de cargas negativas na<br />
membrana plasmática observada durante a maturação espermática nessa<br />
espécie (HAMMERSTEDT et al., 1979) possa ser causada em parte pelo<br />
aumento do sulfato de esterol (PARKS & HAMMERSTEDT, 1985).<br />
O sulfato de desmosterol compõe 95% da fração de sulfatos de<br />
esteróides dos espermatozóides de hamsters e o desmosterol representa um<br />
pouco mais de 40% da fração livre de esteróides nessas células (BLEAU &<br />
VANDENHEUVEL, 1974). Sabe-se que a mera presença do sulfato de esterol<br />
no epidídimo assim como a sua associação com o espermatozóide não<br />
necessariamente implica no fato de que ele tenha uma função biológica<br />
específica. No entanto, algumas evidências devem ser consideradas (BLEAU<br />
et al., 1975).<br />
O sulfato de desmosterol não é detectado no tecido testicular ou nos<br />
tecidos periféricos enquanto que no tecido epididimal, ele está presente em