INTEGRIDADE E FUNCIONALIDADE DOS ... - Ainfo - Embrapa
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Revisão de Literatura 54<br />
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controle não tratado. Independentemente do indutor de capacitação usado<br />
para desafiar os espermatozóides frescos, a adição do colesterol às<br />
membranas espermáticas retardou a capacitação e a reação acrossomal<br />
talvez, segundo os autores, devido a decapacitação dos espermatozóides.<br />
Entretanto, ao contrário do sêmen in natura, os espermatozóides<br />
criopreservados tratados com CLC responderam de maneira semelhante<br />
àqueles não tratados quando submetidos aos agentes capacitantes.<br />
Observando o desempenho de espermatozóides bovinos tratados com<br />
CLC na fecundação in vitro, Purdy & Graham (2004b) também relataram que<br />
espermatozóides criopreservados previamente tratados com CLC, fertilizaram<br />
porcentagens similares de oócitos em relação àqueles não tratados e nenhum<br />
tempo adicional de capacitação foi requerido para aqueles tratados. Quando<br />
números iguais de espermatozóides móveis foram adicionados aos oócitos,<br />
números iguais de oócitos foram fertilizados e evoluíram para o estágio de<br />
blastocisto. Portanto, uma vez considerando-se os espermatozóides móveis,<br />
os espermatozóides do grupo tratado e não tratado com CLC são equivalentes,<br />
ambos em sua capacidade de fertilização e no tempo requerido para<br />
capacitação.<br />
Purdy & Graham (2004b) também verificaram que as taxas de prenhez<br />
foram semelhantes entre novilhas inseminadas com sêmen tratado com CLC<br />
(59%) e aquelas inseminadas com sêmen não tratado (50%). Segundo os<br />
autores, embora o número de novilhas inseminadas em cada grupo (n=32)<br />
tenha sido muito pequeno para detectar diferenças entre o tratamento e o<br />
controle, houve uma tendência de melhor desempenho para o sêmen tratado,<br />
sugerindo que o número elevado de espermatozóides que sobreviveram à<br />
congelação após a adição de CLC, deva aumentar as taxas de fertilidade ou<br />
permitir que menor número de espermatozóides sejam utilizados em uma dose<br />
inseminante sem redução da fertilidade.<br />
Mocé & Graham (2006) relataram que o uso de CLC no sêmen de touros<br />
resultou em um significativo aumento da ordem de 17% a 26% na porcentagem<br />
de células vivas em relação ao grupo controle não tratado, independentemente<br />
da concentração inicial na qual o sêmen estava antes do tratamento com CLC<br />
e subseqüente criopreservação. A concentração de 2mg de CLC para cada 120