INTEGRIDADE E FUNCIONALIDADE DOS ... - Ainfo - Embrapa
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Revisão de Literatura 41<br />
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horas a maioria dos espermatozóides congelados apresentava reação<br />
acrossomal (64,2%) e somente 0,5% e 35,2% deles estavam não capacitados<br />
e capacitados respectivamente. Esses dados corroboram com as hipóteses de<br />
que a congelação-descongelação pode adiantar mudanças semelhantes à<br />
capacitação nos espermatozóides e que a incubação de espermatozóides<br />
previamente capacitados pode levar a reação acrossomal.<br />
Segundo Pérez et al. (1996a), imediatamente após a descongelação os<br />
espermatozóides que mantiveram sua membrana plasmática intacta mostraram<br />
um padrão de capacitação característico de sêmen recém ejaculado. Porém,<br />
baseados nos padrões de CTC assim como na habilidade do cálcio ionóforo<br />
A23187 em induzir a reação acrossomal após a incubação, diferenças<br />
significativas entre o sêmen in natura e o congelado foram observadas pelos<br />
autores quanto à velocidade de ocorrência da capacitação. As amostras de<br />
sêmen in natura apresentaram um aumento de 8,7% de espermatozóides com<br />
reação acrossomal, enquanto que o sêmen congelado-descongelado teve um<br />
aumento de 13,7%. Os autores interpretaram esse resultado como uma<br />
evidência da ocorrência de capacitação acelerada induzida pela congelação e<br />
descongelação.<br />
Peris et al. (2004) observaram que tanto para o sêmen in natura como<br />
para o criopreservado, a porcentagem de espermatozóides apresentando o<br />
padrão não capacitado pelo teste da CTC diminuiu com o tempo de incubação<br />
em SOF correspondentemente a um aumento na porcentagem do padrão de<br />
células com reação acrossomal. A criopreservação levou a uma menor<br />
porcentagem de espermatozóides com padrão não capacitado e a uma maior<br />
porcentagem daqueles com reação acrossomal nos momentos zero e às três<br />
horas de incubação comparativamente ao sêmen in natura.<br />
Morris et al. (2001) avaliaram o estágio de capacitação dos<br />
espermatozóides após a descongelação pela CTC, obtendo a seguinte<br />
proporção das categorias I, II, III e IV propostas por Pérez et al. (1996b): 20,5;<br />
49,7; 20,8 e 4,2% respectivamente. Os referidos autores não encontraram<br />
efeito significativo do status da capacitação do espermatozóide sobre a FIV o<br />
que sugere, segundo eles, que a quantidade de espermatozóides móveis por<br />
oócito foi suficiente para compensar qualquer variação nesse parâmetro. Os