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INTEGRIDADE E FUNCIONALIDADE DOS ... - Ainfo - Embrapa

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Revisão de Literatura 39<br />

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do sêmen antecipam a maturação das membranas espermáticas, aumentando<br />

assim a proporção de espermatozóides capacitados ou com o acrossomo<br />

reagido em comparação ao sêmen in natura (MAXWELL & WATSON, 1996). A<br />

sua sobrevivência é então limitada porque os espermatozóides capacitados<br />

não possuem um período de vida prolongado, eles são ativados como<br />

preparação para o encontro do oócito e, se isso não ocorrer em um curto<br />

período de tempo, eles morrem (WATSON, 1995).<br />

Se a capacitação é vista como uma desestabilização da membrana dos<br />

espermatozóides, permitindo que o cálcio entre e que a modificação da<br />

membrana ocorra resultando em fusogenicidade, a capacidade insatisfatória<br />

de fertilização de espermatozóides congelados-descongelados pode<br />

simplesmente ocorrer devido ao fato de uma grande concentração da<br />

população viável remanescente estar nesse estado reativo. Ao contrário da<br />

população espermática do ejaculado que contém várias subpopulações com<br />

vários graus de reatividade para permitir a fertilização por um longo período de<br />

tempo (AMANN et al., 1993), a população criopreservada sobrevivente é mais<br />

homogênea, capaz de alcançar a fertilização apenas em circunstâncias<br />

temporais e químicas estritamente definidas (WATSON, 1995).<br />

Corroborando com essas afirmações, Garde et al. (1993) avaliaram os<br />

efeitos da congelação e descongelação sobre a reação acrossomal em<br />

espermatozóides ovinos através da realização de testes in vitro de penetração<br />

espermática e indicaram que o sêmen in natura requer um maior período de<br />

capacitação do que o sêmen congelado. Segundo os autores, o processo de<br />

congelação-descongelação favorece a reação acrossomal o que levou a<br />

maiores índices de penetração dos espermatozóides nas primeiras horas de<br />

incubação (0h-74,1%; 3h-60,9%) comparado ao sêmen in natura (0h-19,6%;<br />

3h-40,9%). Além disso, o sêmen congelado perdeu sua habilidade fertilizante in<br />

vitro com mais rapidez que o sêmen in natura.<br />

Também em testes in vitro Maxwell et al. (1996) obtiveram taxas de<br />

fertilização de oócitos semelhantes com sêmen in natura e congelado porém<br />

observaram que um maior número de oócitos estavam em um avançado<br />

estágio de fertilização após a inseminação com sêmen congelado<br />

comparativamente àqueles inseminados com sêmen in natura. Os referidos

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