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INTEGRIDADE E FUNCIONALIDADE DOS ... - Ainfo - Embrapa

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Revisão de Literatura 20<br />

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natura. Uma forma menos importante foi caracterizada por fluorescência na<br />

região pós-acrossomal sendo notada ocasionalmente. A forma I foi a mais<br />

abundante (78%) enquanto que as formas II e III foram relativamente escassas,<br />

13 e 5% respectivamente. A forma IV foi virtualmente ausente, ou apareceu<br />

apenas ocasionalmente, menos que 1%. Segundo os referidos autores, a forma<br />

I, que corresponde ao padrão F descrito para outras espécies, é a mais<br />

abundante no sêmen imediatamente após a ejaculação e diminui durante a<br />

capacitação e reação acrossomal, representando o estágio não capacitado. A<br />

forma II parece ser única para o espermatozóide de carneiro, enquanto que a<br />

forma III se refere ao espermatozóide com padrão B. As formas II e III<br />

aumentam transitoriamente durante a exocitose acrossomal induzida pelo<br />

cálcio ionóforo, sugerindo que representam formas intermediárias. Durante a<br />

capacitação a forma II aumenta enquanto que a forma III se acumula, assim a<br />

forma II parece representar um estágio inicial de capacitação. A forma IV,<br />

referente ao padrão AR, foi observada apenas após a indução da exocitose<br />

acrossomal, sendo a mais provável representação do estágio de reação<br />

acrossomal. Assim, os autores sugerem que o aparecimento dos diferentes<br />

padrões durante a capacitação e subseqüente reação acrossomal segue a<br />

seguinte seqüência: I, II, III e IV.<br />

Pérez et al. (1996b) observaram por meio de análise do sêmen em<br />

microscopia de interferência de fase, que espermatozóides na forma II mostram<br />

acrossomos intactos, enquanto a maioria daqueles na forma III apresenta um<br />

estágio intermediário de perda acrossomal. Portanto as alterações estruturais<br />

de membrana parecem ter início na forma III, enquanto que a reação<br />

acrossomal completa é muito rara nesta forma. Isso, segundo os autores, leva<br />

a crer que espermatozóides na forma III já são capazes de sofrer reação<br />

acrossomal, enquanto que a forma IV aparece apenas mediante o término da<br />

exocitose. O aparecimento massivo da forma IV em amostras tratadas com<br />

cálcio ionóforo sugere que esta é uma forma completamente reagida.<br />

Gillan et al. (1997) adotaram para ovinos a mesma nomenclatura<br />

originalmente relatada por Saling & Storey (1979) e Ward & Storey (1984) que<br />

propuseram a divisão dos espermatozóides nas seguintes categorias: padrão F<br />

- não capacitados e com acrossomos intactos, padrão B - capacitados e com

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