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INTEGRIDADE E FUNCIONALIDADE DOS ... - Ainfo - Embrapa

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Introdução 2<br />

_____________________________________________________________________<br />

com o uso de sêmen congelado é bem inferior àquele alcançado com o sêmen<br />

in natura (LANGFORD et al., 1979). Mesmo com as melhores técnicas atuais<br />

de preservação, a sobrevivência pós-congelação é restrita a<br />

aproximadamente, 50% da população dos espermatozóides. Além disso, a<br />

maioria dos espermatozóides sobreviventes tem características que os<br />

distinguem daqueles antes da criopreservação (WATSON, 1995). Mudanças<br />

nas membranas dos espermatozóides podem não afetar a motilidade, porém<br />

encurtam sua sobrevivência (LOGINOVA & ZHELTOBRYUKH, 1975;<br />

SALAMON & MAXWELL, 2000). A reduzida viabilidade dos espermatozóides<br />

congelados-descongelados está correlacionada com evidências (WATSON,<br />

1995; MAXWELL & WATSON, 1996) de que os espermatozóides que<br />

sobrevivem à congelação e descongelação têm suas membranas alteradas a<br />

um estágio que pode conferir a eles características similares às células<br />

capacitadas e/ou com reação acrossomal (GILLAN et al., 1997).<br />

A fertilidade proveniente da IA com sêmen congelado é menos<br />

satisfatória em relação àquela feita com sêmen in natura, o que pode ser<br />

apenas parcialmente compensado com a utilização de um maior número de<br />

espermatozóides vivos na dose inseminante (WATSON, 1995). Este<br />

desempenho insatisfatório na taxa de concepção é ainda mais evidente<br />

quando os espermatozóides são depositados distantes do sítio de fertilização<br />

(MAXWELL & JOHNSON, 1999) como na porção posterior da cérvix, levando a<br />

índices pelo menos 20% menores que aqueles obtidos com o sêmen in natura<br />

(GUSTAFSSON, 1978).<br />

Existe muita dificuldade para se obter uma população de<br />

espermatozóides suficientemente viáveis com condições de atingir o útero e<br />

chegar até o oviduto (SALAMON & MAXWELL, 2000). Além de terem sua<br />

viabilidade e funcionalidade reduzidas, os espermatozóides criopreservados<br />

são inábeis em atravessar as pregas e barreiras do sistema genital (HAWK,<br />

1983; WINDSOR, 1995), aderem e são liberados do epitélio do útero<br />

rapidamente (GILLAN et al., 2000), e são mais vulneráveis à expulsão através<br />

da drenagem para a vagina (HAWK, 1983). Acredita-se também que a<br />

utilização de sêmen congelado comprometa a fertilidade aumentando os<br />

índices de mortalidade embrionária e fetal (LANGFORD et al., 1979).

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