Resultados e Discussão 94 _____________________________________________________________________ % 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 aC bC cB dB aB bB cA aA bA cA dA dA CRIO 1 CRIO 2 CRIO 3 S-FR S-RE S-CD - Momento: S-FR – sêmen in natura; S-RE – sêmen refrigerado; S-CD – sêmen congelado-descongelado; S-IN – sêmen incubado. - CRIO: 1 – membrana com menor resistência; 2 – membrana com resistência intermediária; 3 – membrana com maior resistência. Letras minúsculas comparam colunas dentro de um mesmo CRIO. Letras maiúsculas comparam colunas semelhantes entre CRIO. Colunas seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente (P>0,05). Figura 12 - Representação gráfica da motilidade progressiva (MP) obtida na avaliação computadorizada da cinética espermática (CASA) do sêmen ovino de acordo com a interação entre os momentos de avaliação do sêmen (Momento) e o nível de crioresistência da membrana plasmática (CRIO) mensurado a partir da avaliação da integridade de membrana plasmática (IMP). A redução da MP foi sucessivamente maior (P0,05) e ao mesmo tempo superiores (P30% (HENRY & NEVES, 1998). Pela análise dos resultados da ANOVA em relação à velocidade de trajeto (VAP) e velocidade curvilinear (VCL) (Tabela 5), pôde-se constatar que o CRIO e Momento influenciaram significativamente (P
Resultados e Discussão 95 _____________________________________________________________________ Tabela 5 – Resumo da análise de variância da velocidade de trajeto (VAP), velocidade curvilinear (VCL), amplitude lateral de cabeça (ALH), linearidade (LIN) e retilinearidade (STR) da avaliação computadorizada da cinética espermática no sêmen ovino, tendo como causas de variação a crioresistência da membrana plasmática (CRIO) mensurada a partir da avaliação da integridade de membrana plasmática (IMP), os grupos experimentais (Grupo), os momentos de avaliação do sêmen (Momento) e a interação entre eles (CRIO x Grupo; CRIO x Momento, Grupo x Momento, CRIO x Grupo x Momento). Parâmetro Causas de Variação VAP (µm/s) VCL (µm/s) ALH (µm) LIN (%) STR (%) Graus de liberdade Quadrado médio F Valor de P CRIO 2 12388,35532507 59,14 0,0001 Grupo 4 168,46184271 0,80 0,5233 Momento 3 174354,65789836 832,27 0,0001 CRIO x Grupo 8 93,21153244 0,44 0,8934 CRIO x Momento 6 263,12075454 1,26 0,2776 Grupo x Momento 12 47,32090562 0,23 0,9971 CRIO x Grupo x Momento 24 37,58172984 0,18 1,0000 CRIO 2 23586,37677312 60,53 0,0001 Grupo 4 1204,86076632 3,09 0,0162 Momento 3 157061,33773147 403,06 0,0001 CRIO x Grupo 8 297,06199596 0,76 0,6363 CRIO x Momento 6 500,08484895 1,28 0,2645 Grupo x Momento 12 256,66801483 0,66 0,7906 CRIO x Grupo x Momento 24 64,69601115 0,17 1,0000 CRIO 2 5,54564759 9,17 0,0001 Grupo 4 1,98201102 3,28 0,0118 Momento 3 4,70599596 7,78 0,0001 CRIO x Grupo 8 0,38318495 0,63 0,7492 CRIO x Momento 6 2,66547176 4,41 0,0003 Grupo x Momento 12 0,37201903 0,62 0,8290 CRIO x Grupo x Momento 24 0,22133751 0,37 0,9977 CRIO 2 56,24917370 1,91 0,1491 Grupo 4 61,57539063 2,10 0,0812 Momento 3 9654,74951567 328,64 0,0001 CRIO x Grupo 8 6,58826477 0,22 0,9864 CRIO x Momento 6 186,83184623 6,36 0,0001 Grupo x Momento 12 10,20302907 0,35 0,9794 CRIO x Grupo x Momento 24 14,86365061 0,51 0,9759 CRIO 2 15,15990682 0,71 0,4937 Grupo 4 57,59448785 2,69 0,0314 Momento 3 3349,33490607 156,28 0,0001 CRIO x Grupo 8 7,39313906 0,34 0,9477 CRIO x Momento 6 175,23357923 8,18 0,0001 Grupo x Momento 12 7,26323918 0,34 0,9815 CRIO x Grupo x Momento 24 12,98479817 0,61 0,9290 Crioresistência da Membrana Plasmática (CRIO): CRIO 1 – membrana com menor resistência; CRIO 2 – membrana com resistência intermediária; CRIO 3 – membrana com maior resistência. Grupo Experimental (Grupo): C – controle; TC – colesterol; TD – desmosterol; TA – ácido oléico-linoléico; TL – α-lactoalbumina. Momento: S-FR – sêmen in natura; S-RE – sêmen refrigerado; S-CD – sêmen congelado-descongelado; S-IN – sêmen incubado.