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A Construção da Relatividade Especial e da Relatividade Geral e ...

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denso, o raio luminoso sofre uma mu<strong>da</strong>nça em seu trajeto devido à alteração <strong>da</strong><br />

veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz dentro deste meio mais denso.<br />

Sabe-se que em ca<strong>da</strong> meio com certa densi<strong>da</strong>de, um raio luminoso terá uma<br />

veloci<strong>da</strong>de de propagação característica. O que Einstein propôs foi à curvatura <strong>da</strong> luz<br />

em um campo gravitacional devido à relação entre o raio luminoso e a veloci<strong>da</strong>de<br />

deste em função do potencial gravitacional visto na figura 5:<br />

Figura 5: Desvio de um raio de luz em um campo gravitacional<br />

O resultado desta interação entre de radiação e a gravi<strong>da</strong>de é o desvio na<br />

trajetória de qualquer radiação eletromagnética.<br />

Partindo do princípio <strong>da</strong> equivalência entre o referencial K e K’, um raio luminoso<br />

que passasse pelo sistema K’ acelerado uniformemente, sofreia uma curvatura<br />

aparente em relação à base X’ e Y’.<br />

Isto ocorre por causa <strong>da</strong> aproximação acelera<strong>da</strong> entre a base do sistema K’ e a<br />

trajetória retilínea <strong>da</strong> luz. Caso um observador hipoteticamente medisse a posição<br />

relativa do raio luminoso em um intervalo de tempo t’, perceberia que a posição<br />

aparente do raio descreve uma curva semelhante a um corpo em que<strong>da</strong> livre dotado<br />

de veloci<strong>da</strong>de horizontal.<br />

O ângulo de curvatura em um campo gravitacional para um raio luminoso que<br />

tangencia este campo é <strong>da</strong>do por:<br />

2GM<br />

=<br />

c²<br />

∆<br />

α (28)<br />

Onde G representa a constante de gravitação universal, M a massa do corpo<br />

celeste, ∆ a distancia perpendicular entre a trajetória do raio de luz e o centro do corpo<br />

celeste, c a veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz. EINSTEIN (2001, O principio <strong>da</strong> relativi<strong>da</strong>de, p.139)<br />

propôs um experimento que poderia comprovar sua teoria, onde afirma:<br />

“Um raio de luz que passe junto ao Sol sofreria assim uma deflexão de 4.10 (-6) = 0,83<br />

segundos de arco. A distancia angular entre uma estrela e o centro do sol apresenta-se<br />

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