A Construção da Relatividade Especial e da Relatividade Geral e ...
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Sabendo que γ é a aceleração do campo gravitacional e a diferença de altura<br />
entre S1 e S2 é h, obterá a diferença de potencial gravitacional Φ logo o desvio de<br />
freqüência para um valor maior no sentido Z negativo será:<br />
Φ = γh<br />
(26)<br />
⎛ Φ ⎞<br />
1 = ν 2⎜1+<br />
⎟<br />
⎝ c²<br />
⎠<br />
ν (27)<br />
Logo Com estas hipóteses Einstein sugeriu que a freqüência <strong>da</strong> luz emiti<strong>da</strong> na<br />
superfície do sol quando chegar a Terra terá um desvio para o vermelho devido à<br />
diferença de potencial gravitacional entre o Sol e a terra.<br />
Einstein sugere que a luz que sai de um campo gravitacional terá sua<br />
freqüência reduzi<strong>da</strong>, e a luz que se aproxima de um campo gravitacional terá sua<br />
freqüência aumenta<strong>da</strong>. No caso de corpos com alto campo gravitacional como é o<br />
caso do Sol tem-se o chamado, desvio para o vermelho, e o desvio para o azul no<br />
espectro visível de radiação eletromagnética. Esta alteração de freqüência em uma<br />
diferença de potencial gravitacional, sugere que dois relógios idênticos, um situado em<br />
S2 e o outro situado em S1 terão, uma diferença na marcação do tempo equivalente a<br />
diferença de potencial gravitacional. Para sincronizar estes dois relógios deve-se<br />
atrasar o relógio S2 e um fator de (1+ Φ/c²).<br />
O efeito <strong>da</strong> diferença de potencial gravitacional sobre os relógios de S2 e S1 tem<br />
uma conseqüência importante na medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz, EINSTEIN (2001, O<br />
principio <strong>da</strong> relativi<strong>da</strong>de, p.137) afirma:<br />
“... Assim para medir o tempo num local em que o potencial gravítico tenha o valor Φ<br />
relativamente à origem <strong>da</strong>s coordena<strong>da</strong>s, devemos utilizar um relógio que apresente<br />
quando colocado naquela origem – um ritmo (1+ Φ/c²) vezes mais lento que o do relógio<br />
utilizado para medir o tempo na referi<strong>da</strong> origem. Sendo assim se designarmos por C a<br />
veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz na origem <strong>da</strong>s coordena<strong>da</strong>s, então a veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz, C, num local de<br />
potencial gravítico Φ será <strong>da</strong>do por:<br />
⎛ Φ ⎞<br />
c = c0<br />
⎜1+<br />
⎟<br />
⎝ c²<br />
⎠<br />
O princípio <strong>da</strong> Constância <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz não é, pois, segundo esta teoria, válido na<br />
forma que usualmente se põe na base <strong>da</strong> teoria habitual <strong>da</strong> relativi<strong>da</strong>de.”<br />
7.3 Encurvamento dos raios de luz no campo de gravi<strong>da</strong>de<br />
Uma conseqüência <strong>da</strong> inconstância <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz em um campo<br />
gravitacional pode ser obti<strong>da</strong> com a analise do princípio de Huygens. Quando um raio<br />
luminoso passa de um meio menos denso ou mesmo o vácuo para um meio mais<br />
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