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A Construção da Relatividade Especial e da Relatividade Geral e ...

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Sobre isso EINSTEIN (2001, O principio <strong>da</strong> relativi<strong>da</strong>de, p.131) afirma:<br />

“De acordo, porém com o nosso postulado <strong>da</strong> equivalência de K e K’ podemos<br />

estabelecer, em vez do sistema K colocado no campo de gravi<strong>da</strong>de homogêneo, um<br />

sistema K’, que não está sujeito à gravi<strong>da</strong>de, mas está animado de movimento<br />

uniformemente acelerado no sentido positivo do eixo Z’ do sistema K’. Os sistemas<br />

materiais S1 e S2 supor-se-ão então rigi<strong>da</strong>mente ligados ao eixo Z’ em K’. O processo <strong>da</strong><br />

transferência de energia de S2 para S1 por radiação (...) a radiação atingirá S1 quando<br />

tiver decorrido o tempo h/c. Neste instante, porém S1 possui em relação a K0, a<br />

veloci<strong>da</strong>de V = yh / c . Por esse motivo, e atendendo à teoria <strong>da</strong> relativi<strong>da</strong>de habitual, a<br />

radiação que chega a S1 não possui a energia E2. Mas sim uma energia maior...”.<br />

Para Einstein quando a radiação passa de S2 para S1 uma massa inercial<br />

E / ² , fornece ao exterior o trabalho / ²<br />

2 c<br />

E2 c yh . Se, contudo S1 emitir uma<br />

quanti<strong>da</strong>de E1 de energia em forma de radiação a massa inercial E / ² realizará<br />

trabalho ate chegar a S2 que esta em um potencial gravitacional mais elevado. Isto<br />

mostra uma equivalência entre a massa gravitacional e a massa inercial.<br />

Em um sistema K’ acelerado uniformemente, o sistema material S2 possui um<br />

relógio próprio para medir a freqüência <strong>da</strong> radiação V2 que será emiti<strong>da</strong>. Se S1 possui<br />

um relógio idêntico ao de S2 este medirá a freqüência V2 que chega a S1.<br />

Se em relação ao referencial K’ houver um referencial K0 estacionário que meça<br />

a mesma freqüência <strong>da</strong> radiação emiti<strong>da</strong> por S2 e comparar com a freqüência recebi<strong>da</strong><br />

por S1 que está acelerado, perceberá que em S1 a freqüência que chega é maior que a<br />

emiti<strong>da</strong> por S2.<br />

Isto se deve ao fato de que no momento <strong>da</strong> emissão <strong>da</strong> radiação por S2 o tempo<br />

de trajeto de S2 para S1 ser o percurso <strong>da</strong> altura h que separa ambos, dividi<strong>da</strong> pela<br />

veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz.<br />

Estando S1 acelerado com magnitude γ no sentido Z’ positivo a veloci<strong>da</strong>de de S1<br />

em relação ao referencial K0 estacionário será:<br />

1 c<br />

v = yt<br />

(23)<br />

h<br />

v γ<br />

c<br />

= (24)<br />

Isto implicará numa variação <strong>da</strong> freqüência <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo efeito Doppler<br />

Relativístico e a relação entre a freqüência emiti<strong>da</strong> por S2 e a observa<strong>da</strong> por S1 será:<br />

⎛ h ⎞<br />

ν1 = ν 2⎜1+<br />

γ ⎟ (25)<br />

⎝ c ⎠<br />

Como o sistema acelerado K’ sem campo gravitacional é equivalente ao sistema<br />

K em um campo gravitacional, pode-se interpretar este resultado como sendo causado<br />

pela diferença de potencial gravitacional entre S2 e S1, sendo que S1 está na origem do<br />

sistema K.<br />

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