A Construção da Relatividade Especial e da Relatividade Geral e ...
A Construção da Relatividade Especial e da Relatividade Geral e ...
A Construção da Relatividade Especial e da Relatividade Geral e ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Primeiramente em um sistema K situado na superfície <strong>da</strong> Terra em um campo<br />
gravitacional, tem como base o plano X e Y em coordena<strong>da</strong>s cartesianas e o eixo Z<br />
será a altura neste referencial.<br />
Um outro referencial K’ que possui uma aceleração uniforme de igual módulo a<br />
aceleração gravitacional na superfície <strong>da</strong> Terra possui como base o plano X’ e Y’,<br />
sendo o eixo Z’ a altura neste referencial não inercial.<br />
Neste caso EISNTEIN (2001, O princípio <strong>da</strong> relativi<strong>da</strong>de, p.129) afirma:<br />
“Enquanto nós cingirmos aos fenômenos puramente mecânicos abrangidos pelo domínio<br />
de vali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mecânica Newtoniana, não oferece dúvi<strong>da</strong> a equivalência dos sistemas K e<br />
K’; mas essa equivalência só atingirá um significado de maior profundi<strong>da</strong>de se admitirmos<br />
para todos os fenômenos físicos, isto é, se as leis <strong>da</strong> natureza referi<strong>da</strong>s a K coincidirem<br />
inteiramente com as leis referi<strong>da</strong>s a K’. Com a aceitação disto, teremos adquirido um<br />
princípio que, se for realmente ver<strong>da</strong>deiro, terá um grande valor heurístico, porque nos<br />
permitirá, através de considerações teóricas dos fenômenos que se passam em relação a<br />
um sistema de referencia uniformemente acelerado, obter informação acerca do curso dos<br />
fenômenos num campo de gravi<strong>da</strong>de homogêneo”.<br />
7.2 A ponderabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> energia<br />
Quando um corpo recebe uma quanti<strong>da</strong>de de energia por irradiação a sua massa<br />
inercial deve aumentar com a relação E / c²<br />
. Para Einstein o fato de um aumento de<br />
energia alterar a massa inerte, resultará no aumento de seu peso quanto este corpo<br />
interagir com um campo gravitacional.<br />
Se dois sistemas matérias S1 e S2 sobre o eixo Z, com instrumentos de medi<strong>da</strong><br />
de tempo idênticos em ca<strong>da</strong> um, estiverem a uma distancia h um do outro terão um<br />
potencial gravitacional em S2 maior que S1 situado na origem do referencial acelerado<br />
K.<br />
Se o sistema material S2 emitir para S1 certa quanti<strong>da</strong>de de energia em forma de<br />
radiação eletromagnética, a energia de repouso de S1 irá aumentar com a relação <strong>da</strong><br />
energia emiti<strong>da</strong> por S2, que equivale ao acréscimo de massa inerte transportado pela<br />
radiação em uma diferença de potencial gravitacional <strong>da</strong>do por:<br />
1<br />
= E<br />
2<br />
E2<br />
+ Φ<br />
c²<br />
E (22)<br />
E1 é a energia que o sistema S1 situado na base do referencial recebe de S2, E2<br />
é a energia que foi emiti<strong>da</strong> por S2 como radiação, E / ² a massa inerte transporta<strong>da</strong><br />
2 c<br />
de S2 para S1, Φ é a diferença de potencial gravitacional.<br />
Einstein chegou a esta conclusão, analisando este fenômeno de irradiação e<br />
recepção de energia em um sistema K’ dotado de aceleração uniforme γ sem a<br />
presença de qualquer campo gravitacional.<br />
34