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A Construção da Relatividade Especial e da Relatividade Geral e ...

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Por último fica a questão, sobre o que deve ser reformulado, o princípio <strong>da</strong><br />

conservação do momento segundo a interpretação clássica ou o principio <strong>da</strong><br />

relativi<strong>da</strong>de galileana?<br />

Albert Einstein achou a resposta mais adequa<strong>da</strong> para esta questão, preferiu<br />

manter suas idéias originais e alterar o conceito clássico para o momento linear, para<br />

que esse concor<strong>da</strong>sse com a nova mecânica relativística.<br />

No choque entre duas esferas rígi<strong>da</strong>s ou quaisquer outros corpos, existem três<br />

componentes vetoriais para o momento linear.<br />

Quando duas esferas provenientes de dois referenciais inerciais em movimento<br />

relativo se chocam, o somatório <strong>da</strong>s componentes vetoriais do momento <strong>da</strong>s esferas<br />

de mesma direção ao movimento do referencial R’, se conserva.<br />

Mas as demais componentes vetoriais do momento <strong>da</strong>s esferas não se<br />

conservam quando analisa<strong>da</strong>s antes e depois <strong>da</strong> colisão. O somatório destas<br />

componentes vetoriais para o momento na direção perpendicular ao movimento do<br />

referencial R’ é diferente de zero; violando a conservação do momento linear, logo o<br />

princípio <strong>da</strong> relativi<strong>da</strong>de.<br />

A solução para esse problema veio <strong>da</strong> a<strong>da</strong>ptação do momento linear para as<br />

transformações de Lorentz. Isso implicou que para baixas veloci<strong>da</strong>des tanto dos<br />

corpos quanto dos referenciais destes corpos, sejam menores que c a forma do<br />

momento linear, volta a ter a mesma interpretação clássica, massa vezes veloci<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> partícula.<br />

Porém, quando se observam as colisões em altas veloci<strong>da</strong>des, e as interpretam<br />

segundo as transformações de Lorentz no lugar <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de clássica, o resultado é<br />

diferente.<br />

Percebe-se que o espaço percorrido nas direções perpendicular ao movimento<br />

do referencial R’, não sofre deformação como efeito relativístico. Porém esse evento<br />

ocorre no referencial R’ em movimento, tendo então um tempo próprio em função de<br />

sua veloci<strong>da</strong>de relativa à R. Sendo assim a variação do espaço em função do tempo<br />

deve ser altera<strong>da</strong> do tempo próprio <strong>da</strong> partícula para o tempo do outro referencial.<br />

Como conseqüência, a veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> partícula do ponto de vista do observador<br />

em repouso em R terá o fator relativístico γ para corrigi-lo.<br />

Logo, isso implica que o momento de uma partícula observado no referencial R<br />

que vem de R’, será <strong>da</strong>do por:<br />

r<br />

Ρ =<br />

r<br />

mv<br />

v²<br />

1− c²<br />

(9)<br />

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