A Construção da Relatividade Especial e da Relatividade Geral e ...
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= ν<br />
0<br />
u<br />
1+<br />
c<br />
u<br />
1−<br />
c<br />
ν (8)<br />
A variável ν é a freqüência observa<strong>da</strong> em outro referencial, ν 0 é a freqüência<br />
original observa<strong>da</strong> no próprio referencial <strong>da</strong> fonte luminosa e a razão u/c é a relação<br />
entre a veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> fonte luminosa com a veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz.<br />
Os sinais numéricos dentro <strong>da</strong> equação se relacionam ao movimento relativo<br />
entre a fonte e o observador, sendo positivo no numerador e negativo no denominador<br />
<strong>da</strong> equação, quando a fonte e observador se aproximam. Quando o movimento entre<br />
fonte/observador é de recessão os sinais numéricos <strong>da</strong> equação são alterados em<br />
cima e embaixo do numerador.<br />
5.7 O momento relativístico e sua conservação<br />
Quando dois corpos considerados rígidos se chocam em um sistema em que o<br />
somatório <strong>da</strong>s forças externas é nulo, pode-se afirmar que a quanti<strong>da</strong>de de movimento<br />
antes e depois <strong>da</strong> colisão é a mesma. Este evento na física é chamado de<br />
conservação do momento linear.<br />
Partindo do princípio <strong>da</strong> relativi<strong>da</strong>de galileana, a conservação do momento deve<br />
ser váli<strong>da</strong> para altas veloci<strong>da</strong>des. Tanto quanto é para baixas veloci<strong>da</strong>des. Se o<br />
evento for interpretado segundo as transformações de Lorentz, impondo um limite para<br />
a veloci<strong>da</strong>de de um feixe luminoso, a conservação do momento terá um novo formato.<br />
A definição clássica para o momento linear é o produto <strong>da</strong> massa pela<br />
veloci<strong>da</strong>de, mas quando essa concepção é analisa<strong>da</strong> em um choque de dois corpos<br />
rígidos que se encontram em referenciais inerciais diferentes, essa interpretação gera<br />
uma violação na conservação do momento linear final do sistema.<br />
Isso ocorre por causa de três fatores que devem ser analisados cui<strong>da</strong>dosamente.<br />
Primeiramente sabe-se pelos postulados de Einstein que existe um limite para a<br />
veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz; o movimento de um fóton ou de uma partícula em diferentes<br />
referenciais deve obedecer às transformações de Lorentz, e não as de Galileu.<br />
A própria experiência com interferômetro argumenta em favor <strong>da</strong>s<br />
transformações de Lorentz. Como o segundo postulado de Einstein afirma que to<strong>da</strong>s<br />
as leis <strong>da</strong> física são váli<strong>da</strong>s para referenciais galileanos, logo princípios fun<strong>da</strong>mentais<br />
<strong>da</strong> natureza como a conservação do momento deve ser irrefutável.<br />
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