A Construção da Relatividade Especial e da Relatividade Geral e ...
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Onde ( ∆ t') é o tempo que passa para o observador em repouso inercial e ( ∆ t)<br />
é o tempo próprio do outro observador que se encontra em movimento. A relação<br />
entre os tempos marcados pelos dois observadores é <strong>da</strong><strong>da</strong> pela razão entre as<br />
diferenças <strong>da</strong>s veloci<strong>da</strong>des do referencial e <strong>da</strong> luz, dentro, no fator relativístico γ .<br />
5.4 A contração <strong>da</strong>s distâncias<br />
Outra conseqüência dos postulados de Einstein e o efeito <strong>da</strong> contração <strong>da</strong>s<br />
distâncias. Esse fenômeno ocorre quando comparamos duas medi<strong>da</strong>s de<br />
comprimento em referenciais inerciais diferentes.<br />
Como não existe simultanei<strong>da</strong>de e ca<strong>da</strong> referencial possui seu próprio tempo,<br />
deve-se, então concluir que o espaço e o tempo estão diretamente ligados, e a<br />
alteração de um deles resulta na alteração do outro.<br />
No caso <strong>da</strong>s distancias, quando se estabelece uma medi<strong>da</strong> de comprimento,<br />
marcam-se duas posições no espaço ao mesmo tempo. Para ca<strong>da</strong> referencial tem-se<br />
um comprimento relacionado, que depende <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de relativa entre o referencial R<br />
em repouso inercial e o referencial R’ em movimento retilíneo uniforme.<br />
Lembrando que em uma medi<strong>da</strong> deve-se haver uma coincidência nos<br />
marcadores do tempo, porém como ca<strong>da</strong> referencial tem um fluxo do tempo<br />
característico isso influencia na contração <strong>da</strong>s distancias onde:<br />
v²<br />
L L0<br />
1−<br />
c²<br />
= (3)<br />
Sendo L a medi<strong>da</strong> do comprimento no referencial em repouso inercial R’, e L0<br />
o comprimento próprio do referencial R em movimento constante, a diferença nas<br />
medi<strong>da</strong>s destes comprimentos se dá pelo fator relativístico γ . Onde quanto mais a<br />
veloci<strong>da</strong>de do referencial se aproxima <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz, maior será a contração do<br />
espaço para o referencial em movimento, visto pelo outro observador.<br />
O mesmo é percebido para o referencial R em repouso inercial, como não se<br />
pode determinar o movimento absoluto dos corpos, a percepção do observador R’ em<br />
movimento quando analisa a medi<strong>da</strong> do comprimento no referencial R que se distancia<br />
ou aproxima-se de R’. O Comprimento próprio, medido no próprio referencial sempre<br />
será maior que as demais medi<strong>da</strong>s de comprimento em outros referenciais em<br />
movimento.<br />
5.5 As transformações de Lorentz<br />
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