27.06.2013 Views

Manual de capacitação para profissionais de saúde utilizando ...

Manual de capacitação para profissionais de saúde utilizando ...

Manual de capacitação para profissionais de saúde utilizando ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

MINISTÉRIO DA SAÚDE<br />

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS<br />

MANUAL DE CAPACITAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE UTILIZANDO<br />

TESTES RÁPIDOS<br />

(Versão Preliminar)<br />

1


COLABORADORES:<br />

PE DST/AIDS-SP<br />

CRT DST/AIDS SP<br />

Programa Municipal <strong>de</strong> DST/AIDS <strong>de</strong> Ribeirão Preto<br />

Programa Municipal <strong>de</strong> DST/AIDS <strong>de</strong> São José do Rio Preto<br />

Programa Municipal <strong>de</strong> DST/AIDS <strong>de</strong> São Paulo<br />

2


1. INTRODUÇÃO<br />

Os testes sorológicos <strong>de</strong>sempenham um papel importante na diminuição da epi<strong>de</strong>mia<br />

global <strong>de</strong> patologias como HIV, Sífilis e Hepatites virais, por serem ferramentas essenciais<br />

<strong>para</strong> o acesso ao diagnóstico.<br />

Com o crescimento exponencial dos programas <strong>de</strong> prevenção, especial atenção tem sido<br />

dada <strong>para</strong> minimizar a transmissão e garantir a segurança do sangue.<br />

A exatidão e a confiabilida<strong>de</strong> nas análises laboratoriais são essenciais <strong>para</strong> as políticas<br />

públicas que objetivam a diminuição da incidência <strong>de</strong> patologias que carregam uma<br />

característica <strong>de</strong> transmissibilida<strong>de</strong> que po<strong>de</strong> ser minimizada com o conhecimento do<br />

diagnóstico.<br />

O Ministério da Saú<strong>de</strong>, por meio do Departamento <strong>de</strong> DST e AIDS e Hepatites virais,<br />

vem implementando estratégias <strong>para</strong> ampliar o acesso ao diagnóstico do HIV, Sífilis e<br />

Hepatites virais, especialmente em gestantes e populações mais vulneráveis.<br />

O diagnóstico durante o pré-natal possibilita que sejam realizadas intervenções<br />

durante a gestação e o parto, reduzindo assim a transmissão vertical. Paralelamente permite<br />

que populações vulneráveis tenham acesso ao tratamento e medidas <strong>de</strong> prevenção.<br />

Os Testes Rápidos fazem parte <strong>de</strong>ssas estratégias e, por suas características <strong>de</strong> fácil<br />

execução e interpretação, po<strong>de</strong>m ser utilizados fora do ambiente laboratorial por<br />

<strong>profissionais</strong> capacitados <strong>para</strong> essa metodologia.<br />

De acordo com o estudo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> diversas marcas <strong>de</strong> testes rápidos,<br />

discussão com diversos segmentos da comunida<strong>de</strong> científica e instituições regulamentais, foi<br />

possível validar um algoritmo <strong>para</strong> o diagnóstico da infecção pelo HIV, <strong>utilizando</strong> testes<br />

rápidos.<br />

Com base nestas especificida<strong>de</strong>s discutidas em segmentos fundamentais da socieda<strong>de</strong>,<br />

foi publicada a portaria n o 34/SVS/MS <strong>de</strong> 29/07/2005, que regulamentava o uso dos testes<br />

rápidos como diagnóstico da infecção pelo HIV. Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta publicação, o Ministério da<br />

Saú<strong>de</strong> promoveu inicialmente a implantação em locais <strong>de</strong> difícil acesso, uma vez que estas<br />

regiões não dispunham <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (inclusive laboratórios) que permitia<br />

o atendimento eficiente e integral da <strong>de</strong>manda existente, dificultando, com isso, a assistência<br />

à saú<strong>de</strong> da população.<br />

A partir da experiência em regiões <strong>de</strong> difícil acesso foi possível observar o<br />

<strong>de</strong>sempenho dos <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> capacitados, conforme o programa <strong>de</strong> treinamento do<br />

Ministério da Saú<strong>de</strong>, em realizar a metodologia diagnóstica.<br />

O bom <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>stes <strong>profissionais</strong> fez com que o Ministério da Saú<strong>de</strong><br />

implantasse o diagnóstico da infecção pelo HIV - <strong>utilizando</strong> testes rápidos, nas maternida<strong>de</strong>s,<br />

inicialmente nas regiões norte e nor<strong>de</strong>ste. Uma vez que esta estratégia promove a melhoria da<br />

assistência nestes serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, proporcionando as gestantes um acompanhamento<br />

especializado. As parturientes hoje po<strong>de</strong>m contar com esta metodologia que garante o<br />

diagnóstico <strong>para</strong> que medidas <strong>de</strong> prevenção da transmissão vertical sejam tomadas, como a<br />

administração <strong>de</strong> medicamentos e suspensão <strong>de</strong>finitiva do aleitamento.<br />

3


Com a implantação <strong>de</strong>ssa estratégia alternativa e pioneira <strong>para</strong> implementação do<br />

acesso ao diagnóstico da infecção pelo HIV, o Ministério da Saú<strong>de</strong> vem, mais uma vez cumprir<br />

os princípios e diretrizes do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>: equida<strong>de</strong> e integralida<strong>de</strong> da assistência,<br />

bem como da universalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

É importante ressaltar que cabe exclusivamente ao Ministério da Saú<strong>de</strong> a implantação<br />

dos testes rápidos nos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que achar pertinente <strong>de</strong> acordo com um cronograma<br />

<strong>de</strong> implantação a ser <strong>de</strong>finido. Além disso, são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse órgão governamental<br />

a aquisição e distribuição dos insumos.<br />

A partir da avaliação da implantação do teste rápido diagnóstico o Ministério da Saú<strong>de</strong><br />

publicou em 14/10/2010 a portaria nº151/SVS/MS modificando o diagnóstico sorológico do<br />

HIV, tanto na fase laboratorial quanto na testagem rápida.<br />

Os <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> aptos a realizarem os testes rápidos como diagnóstico da<br />

infecção pelo HIV <strong>de</strong>verão ser capacitados exclusivamente por multiplicadores treinados <strong>para</strong><br />

a replicação da técnica. Cabe ressaltar que o programa <strong>de</strong> <strong>capacitação</strong> <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>finido<br />

pelo Ministério da Saú<strong>de</strong> em parceria com Programas Estaduais <strong>de</strong> DST/AIDS.<br />

Diante <strong>de</strong> todo esse histórico <strong>de</strong> utilização e normatização dos testes rápidos <strong>para</strong><br />

diagnóstico do HIV no Brasil, o Departamento <strong>de</strong> DST/Aids/HV esta iniciando o processo <strong>de</strong><br />

implantação dos testes rápidos <strong>para</strong> sífilis, hepatite B e hepatite C.<br />

Os testes rápidos <strong>para</strong> sífilis serão utilizados como triagem em situações especiais, <strong>de</strong><br />

acordo com protocolo produzido por esse <strong>de</strong>partamento, em parceria com os comitês<br />

científicos. Por se tratar <strong>de</strong> um teste treponêmico, a finalização do diagnóstico da sífilis<br />

necessitará <strong>de</strong> um teste <strong>de</strong> metodologia não treponêmica complementar.<br />

Os testes rápidos <strong>para</strong> hepatites possuem características <strong>de</strong> testes <strong>para</strong> triagem,<br />

necessitando também <strong>de</strong> testes sorológicos complementares <strong>para</strong> a finalização do diagnóstico<br />

e tem a sua aplicação inicial em centros <strong>de</strong> testagem e aconselhamento.<br />

Este material tem por objetivo auxiliar os <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que estão sendo<br />

capacitados, <strong>para</strong> que os oriente na implantação <strong>de</strong>ssa estratégia, abordando aspectos<br />

inerentes à realização dos testes, a garantia da qualida<strong>de</strong>, a realização do aconselhamento pré<br />

e pós-teste e treinamento <strong>de</strong> equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

4


2 – ORGANIZAÅÇO DAS CAPACITAÅÉES<br />

Check-list <strong>de</strong> aspectos operacionais <strong>para</strong> realizaÑÖo da capacitaÑÖo <strong>de</strong> <strong>profissionais</strong> em<br />

Teste RÜpido.<br />

Priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantaÄÅo dos Testes RÇpidos <strong>para</strong> HIV:<br />

o CTA e SAE: incluindo a <strong>de</strong>manda espontÉnea pelo exame anti-HIV e oferta a<br />

populaÄÑes mais vulnerÇveis;<br />

o Parturientes sem exame anti-HIV no terceiro trimestre da gestaÄÅo;<br />

o Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> portadores <strong>de</strong> TB;<br />

o PopulaÄÅo indÖgena;<br />

o Aci<strong>de</strong>nte ocupacional – paciente fonte;<br />

o AÄÑes extramuros <strong>de</strong> prevenÄÅo que incluam a oferta do TRD HIV;<br />

o Outras situaÄÑes especiais <strong>de</strong>finidas na Portaria 151/SVS/MS e Nota Tácnica<br />

285/2009.<br />

Priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantaÄÅo dos Testes RÇpidos <strong>para</strong> SÖfilis:<br />

o ServiÄos <strong>de</strong> saà<strong>de</strong> sem infraestrutura laboratorial ou localizada em regiÑes <strong>de</strong><br />

difÖcil acesso;<br />

o CTA – Centro <strong>de</strong> Testagem e Aconselhamento;<br />

o Segmentos populacionais mais vulnerÇveis âs DST, <strong>de</strong> acordo com situaÄÅo<br />

epi<strong>de</strong>miolägica local;<br />

o PopulaÄÅo indÖgena;<br />

o Gestantes e seus parceiros em unida<strong>de</strong>s bÇsicas <strong>de</strong> saà<strong>de</strong>, particularmente no<br />

Émbito do Projeto Cegonha;<br />

o Outras situaÄÑes especiais <strong>de</strong>finidas pelo Departamento <strong>de</strong> DST, Aids e<br />

Hepatites Virais/SVS/MS <strong>para</strong> ampliaÄÅo do diagnästico da sÖfilis.<br />

Priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantaÄÅo dos Testes RÇpidos <strong>para</strong> Hepatites:<br />

o CTA: incluindo a <strong>de</strong>manda espontÉnea pelos exames e oferta a populaÄÑes mais<br />

vulnerÇveis;<br />

Definir equipe <strong>de</strong> instrutores <strong>de</strong> acordo com o conteàdo programÇtico, que <strong>de</strong>verÇ ser<br />

composta por dois ou trãs <strong>profissionais</strong>, das Çreas <strong>de</strong> laboratärio, aconselhamento e<br />

TransmissÅo Vertical no caso <strong>de</strong> maternida<strong>de</strong>s e serviÄos da AtenÄÅo BÇsica.<br />

SÅo critários <strong>para</strong> ser candidato â formaÄÅo <strong>para</strong> realizaÄÅo <strong>de</strong> testes rÇpidos nos<br />

serviÄos:<br />

o Ser profissional <strong>de</strong> saà<strong>de</strong> <strong>de</strong> nÖvel superior (Vi<strong>de</strong> ResoluÄÅo nå287 – 08/10/98);<br />

o Ter disponibilida<strong>de</strong> <strong>para</strong> participar <strong>de</strong> 100% da capacitaÄÅo;<br />

o Ter compromisso com a implantaÄÅo dos testes rÇpidos em seu municÖpio <strong>de</strong><br />

origem.<br />

5


DivulgaÄÅo das capacitaÄÑes:<br />

o As Coor<strong>de</strong>naÄÑes Estaduais e Municipais <strong>de</strong> DST/AIDS/HV serÅo responsÇveis<br />

pela divulgaÄÅo da capacitaÄÅo junto aos serviÄos e/ou municÖpios prioritÇrios e<br />

pela seleÄÅo dos candidatos;<br />

o O serviÄo e/ou municÖpio á responsÇvel pela organizaÄÅo da infraestrutura local<br />

e insumos necessÇrios;<br />

o Lembrar aos treinandos que levem aventais <strong>de</strong> manga comprida <strong>para</strong> a<br />

capacitaÄÅo e que <strong>de</strong>vem usar sapatos fechados no ambiente <strong>de</strong> laboratärio.<br />

Ver capacida<strong>de</strong> da sala/auditärio <strong>de</strong> acordo com o nàmero <strong>de</strong> participantes <strong>para</strong> que<br />

fiquem acomodados confortavelmente e preferencialmente ter ca<strong>de</strong>iras nÅo fixadas ao<br />

chÅo.<br />

Verificar se hÇ espaÄo <strong>para</strong> secretaria/recepÄÅo e sala <strong>de</strong> apoio quando for o caso.<br />

O espaÄo <strong>de</strong>verÇ ter acesso <strong>para</strong> pessoas com dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> locomoÄÅo.<br />

Verificar equipamentos necessÇrios: data show, computador, telÅo, som, flip–chart,<br />

pincel atçmico <strong>de</strong> diferentes cores e material <strong>de</strong> escritärio.<br />

Deve ter banheiros <strong>de</strong> fÇcil acesso.<br />

Deve ter espaÄo <strong>para</strong> alimentaÄÅo (coffee break, brunch, almoÄo). NÖo á obrigatàrio.<br />

Para a prÇtica da capacitaÄÅo necessÇrio espaÄo a<strong>de</strong>quado (sala com piso lavÇvel, pia e<br />

bancada, iluminaÄÅo a<strong>de</strong>quada, 60 cmé <strong>de</strong> bancada <strong>para</strong> cada dupla <strong>de</strong> partricipantes).<br />

Lembramos que <strong>para</strong> a supervisÅo da prÇtica laboratorial á necessÇrio um instrutor<br />

<strong>para</strong> no mÇximo trãs duplas <strong>de</strong> treinandos.<br />

Definir mesa <strong>de</strong> abertura e convidados se for necessÇrio ou se for <strong>de</strong>manda do serviÄo<br />

e/ou municÖpio.<br />

Formalizar as inscriÄÑes <strong>utilizando</strong> a ficha <strong>de</strong> inscriÄÅo enviada pela Coor<strong>de</strong>naÄÅo <strong>de</strong><br />

DST/AIDS/HV juntamente com o ofÖcio <strong>de</strong> divulgaÄÅo.<br />

Elaborar lista <strong>de</strong> presenÄa dos participantes com assinatura nos dois perÖodos (manhÅ e<br />

tar<strong>de</strong>). Lembre-se que á necessÇrio 100% <strong>de</strong> frequãncia.<br />

o Reproduzir material necessÇrio (programaÄÅo) e verificar material didÇtico <strong>de</strong><br />

apoio ao treinando enviado pela Coor<strong>de</strong>naÄÅo Estadual ou Municipal <strong>de</strong><br />

DST/AIDS/HV.<br />

Montagem das pastas: estas <strong>de</strong>vem conter o material didÇtico, bloco <strong>de</strong> anotaÄÑes,<br />

caneta, folha <strong>de</strong> avaliaÄÅo.<br />

Confeccionar os crachÇs.<br />

Material mânimo necessÜrio <strong>para</strong> parte prÜtica <strong>de</strong> laboratàrio – estimativa do<br />

treinamento <strong>para</strong> 24 pessoas<br />

Material ResponsÜvel Quantida<strong>de</strong> por<br />

treinamento<br />

Gaze cortada ServiÄo/MunicÖpio +/- 400 cortadas<br />

Luvas P e M ServiÄo/MunicÖpio 04 cx <strong>de</strong> cada<br />

Luvas G ServiÄo/MunicÖpio 02 cx<br />

Avental <strong>de</strong>scartÇvel – extras – solicitar que levem ServiÄo/MunicÖpio 10, <strong>para</strong> pessoas que<br />

6


jalecos eventualmente nÅo<br />

levaram jalecos<br />

èlcool 70å OU ServiÄo/MunicÖpio 6 frascos com 200 ml<br />

èlcool Swab ServiÄo/MunicÖpio 200 unida<strong>de</strong>s<br />

Papel <strong>de</strong> filtro 60 cm <strong>de</strong> diÉmetro ou quadrado OU ServiÄo/MunicÖpio 48 folhas<br />

Papel pardo <strong>para</strong> forrar bancada ServiÄo/MunicÖpio 1 rolo<br />

Descarpack <strong>de</strong> 7 litros ServiÄo/MunicÖpio 10<br />

Tubos <strong>de</strong> EDTA com sangue sabidamente negativo ServiÄo/MunicÖpio 04<br />

Tubos <strong>de</strong> EDTA com sangue sabidamente positivo ServiÄo/MunicÖpio 04<br />

Kits Bio Manguinhos Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV*<br />

Kit Rapid check Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV*<br />

Kit Teste RÇpido <strong>para</strong> SÖfilis Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV*<br />

Kit Teste RÇpido <strong>para</strong> Hepatite B Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV*<br />

Kit Teste RÇpido <strong>para</strong> Hepatite C Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV*<br />

08 cx (com 20<br />

testes)<br />

06 cx (com 25<br />

testes)<br />

Base <strong>de</strong> cÇlculo: 06<br />

teste por<br />

participante<br />

Base <strong>de</strong> cÇlculo: 06<br />

teste por<br />

participante<br />

Base <strong>de</strong> cÇlculo: 06<br />

teste por<br />

participante<br />

* A capacitaÄÅo <strong>de</strong>verÇ ser prevista com antecedãncia <strong>para</strong> que a Coor<strong>de</strong>naÄÅo Estadual<br />

possa fazer a previsÅo dos testes na planilha <strong>de</strong> solicitaÄÅo <strong>de</strong> testes rÇpidos.<br />

Check-list <strong>de</strong> equipamentos e formulários necessários <strong>para</strong> realização da<br />

<strong>capacitação</strong> <strong>de</strong> <strong>profissionais</strong> <strong>para</strong> a realização <strong>de</strong> TR - 24 pessoas<br />

Material Responsável Quantida<strong>de</strong> a ser<br />

enviada <strong>para</strong> cada<br />

treinamento<br />

Computador ServiÄo/MunicÖpio 01<br />

Data show ServiÄo/MunicÖpio 01<br />

Apostilas Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV<br />

Lista <strong>de</strong> presenÄa Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV<br />

AvaliaÄÅo <strong>de</strong> Conhecimento Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV<br />

01 por participante<br />

02 por dia – manhÅ e<br />

tar<strong>de</strong><br />

01 por participante<br />

Folhas <strong>de</strong> Trabalho (duas por pessoas) Coor<strong>de</strong>naÄÅo 48<br />

7


Estadual<br />

DST/AIDS/HV<br />

Termo <strong>de</strong> Consentimento Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV<br />

Laudos (dois por pessoa – um negativo um<br />

positivo)<br />

Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV<br />

Instrumento <strong>de</strong> planejamento <strong>para</strong> implantaÄÅo Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV<br />

AvaliaÄÅo da capacitaÄÅo Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV<br />

Certificados Coor<strong>de</strong>naÄÅo<br />

Estadual<br />

DST/AIDS/HV<br />

24<br />

48<br />

01 por participante<br />

01 por participante<br />

01 por participante<br />

APÓS A REALIZAÇÃO DA CAPACITAÇÃO:<br />

Enviar listas <strong>de</strong> presenÄa <strong>de</strong>vidamente preenchidas, e relatärio da avaliaÄÅo â<br />

Coor<strong>de</strong>naÄÅo Estadual <strong>de</strong> DST/AIDS/HV no prazo mÇximo <strong>de</strong> 15 dias.<br />

Esses documentos po<strong>de</strong>rÅo ser enviados atravás <strong>de</strong> e-mail (se escaneados) <strong>para</strong> a<br />

Coor<strong>de</strong>naÄÅo Estadual <strong>de</strong> DST/Aids/HV ou via correio.<br />

A certificaÄÅo á <strong>de</strong> competãncia da Coor<strong>de</strong>naÄÅo <strong>de</strong> DST/AIDS/HV - Os certificados<br />

serÅo enviados, no prazo mÇximo <strong>de</strong> um mãs, <strong>para</strong> a instituiÄÅo, aos cuidados do<br />

profissional responsÇvel pela capacitaÄÅo.<br />

8


3. METODOLOGIA<br />

Para a um bom <strong>de</strong>sempenho da <strong>capacitação</strong> <strong>de</strong> teste rápido é imprescindível a utilização<br />

<strong>de</strong> duas metodologias distintas, combinando a aprendizagem através da exposição dialogada<br />

dos conteúdos com a prática em laboratório. No caso dos procedimentos <strong>de</strong> testagem, teoria e<br />

prática, na parte <strong>de</strong> aconselhamento <strong>utilizando</strong>-se dinâmicas que permitam a participação e<br />

vivência dos treinandos. Desta forma busca-se um bom resultado no procedimento <strong>de</strong><br />

testagem, abordagem dos usuários e organização do serviço na implantação da metodologia em<br />

sua unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem.<br />

Primeiramente o profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá participar da exposição dialogada dos<br />

seguintes conteúdos:<br />

Aspectos relacionados à abordagem <strong>de</strong> utilização dos testes rápidos;<br />

Importância dos procedimentos <strong>de</strong> biossegurança;<br />

Aspectos relacionados ao processo <strong>para</strong> o controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> dos testes<br />

realizados;<br />

Abordagem do paciente (aconselhamento pré e pós)<br />

Documentos necessários <strong>para</strong> a realização da metodologia, como: Procedimentos<br />

Operacionais Padrão, Ficha <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Estoque, Folha <strong>de</strong> Trabalho e Laudo dos<br />

resultados, etc.<br />

É importante <strong>de</strong>stacar que as abordagens teóricas <strong>de</strong>vem ser realizadas a partir da<br />

exposição dialogada. Para que haja a troca <strong>de</strong> informações e conhecimentos.<br />

Após a exposição dialogada <strong>de</strong>sses conteúdos é necessário que os <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> realizem a parte prática, respeitando os seguintes conteúdos:<br />

1 Preenchimento da folha <strong>de</strong> trabalho; 2 Or<strong>de</strong>nha no paciente;<br />

3 Assepsia do local a ser perfurado; 4 Punção da polpa digital;<br />

5 Coleta do material a ser testado<br />

(<strong>utilizando</strong> os dispositivos<br />

disponibilizados nos kits);<br />

6 Colocação do buffer no<br />

dispositivo <strong>de</strong> reação<br />

(respeitando a bula do<br />

fabricante);<br />

7 Leitura dos resultados; 8 Documentação dos resultados<br />

9 Descarte dos materiais biológicos<br />

utilizados;<br />

11 Devolução do resultado do teste<br />

na folha <strong>de</strong> trabalho;<br />

10 Preenchimento do Laudo;<br />

Toda a equipe técnica envolvida no processo <strong>de</strong> realização do teste <strong>de</strong>ve ser treinada<br />

<strong>de</strong> acordo com o programa <strong>de</strong> <strong>capacitação</strong> disponibilizado pelo Ministério da Saú<strong>de</strong>.<br />

Os facilitadores do treinamento <strong>de</strong>verão observar as habilida<strong>de</strong>s dos <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> em realizar todos os procedimentos relacionados à execução dos testes, interpretação<br />

dos resultados, adoção das práticas <strong>de</strong> biossegurança e habilida<strong>de</strong>s necessárias à realização<br />

do aconselhamento.<br />

Caso seja observada a falta <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong> por parte <strong>de</strong> algum profissional em realizar<br />

estas ativida<strong>de</strong>s, será realizada nova avaliação/treinamento. Após nova <strong>capacitação</strong>, se<br />

persistirem os problemas <strong>de</strong>tectados previamente, não <strong>de</strong>verá ser consi<strong>de</strong>rada a participação<br />

<strong>de</strong>sse profissional nessa ativida<strong>de</strong>.<br />

9


A observação e aprovação do profissional capacitado é atribuição do profissional<br />

facilitador.<br />

10


4 – PROPOSTA DE PROGRAMA PARA CAPACITAÅÇO<br />

Seqäãncia <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

Tempo Multiplicador<br />

9:00 âs<br />

9:25<br />

[25min]<br />

9:25 âs<br />

9:30<br />

[5min]<br />

9:30 âs<br />

10:30<br />

[60min]<br />

10:30 âs<br />

11:00<br />

[30min]<br />

15min intervalo<br />

11:15 âs<br />

12:00<br />

[45min]<br />

12:00 âs<br />

12:30<br />

[30min]<br />

14:00 âs<br />

15:10<br />

[70min]<br />

15:10 âs<br />

15:30<br />

[20min]<br />

15 min<br />

15:45 âs<br />

16:30<br />

[45 min]<br />

1å dia<br />

1- Coor<strong>de</strong>ne a dinÉmica <strong>de</strong> apresentaÄÅo do grupo em plenÇria solicitando que os<br />

participantes se apresentem, relatando suas expectativas a respeito da<br />

capacitaÄÅo e promova a integraÄÅo dos participantes. Apresente o objetivo<br />

proposto e a programaÄÅo, justificando a sua finalida<strong>de</strong>.<br />

2- EstabeleÄa em plenÇria o acordo <strong>de</strong> convivãncia quanto a horÇrios,<br />

pontualida<strong>de</strong>, participaÄÅo, respeito â fala do outro, uso <strong>de</strong> telefones celulares, e<br />

freqêãncia integral como prá-requisito <strong>para</strong> o recebimento <strong>de</strong> certificado, <strong>de</strong>ntre<br />

outros.<br />

3- Apresente a exposiÄÅo dialogada sobre a importÉncia do Processo <strong>de</strong><br />

ImplantaÄÅo da Testagem RÇpida enfatizando os dados epi<strong>de</strong>miolägicos <strong>de</strong> cada<br />

regiÅo sobre o agravo. Promova o <strong>de</strong>bate entre os participantes.<br />

4- Realize a apresentaÄÅo <strong>de</strong> aspectos organizacionais e polÖticos relacionados<br />

com a realizaÄÅo do teste rÇpido no serviÄo e em mobilizaÄÑes<br />

5- FaÄa uma apresentaÄÅo sobre o diagnästico da InfecÄÅo pelo HIV, sÖfilis e/ou<br />

hepatites no Brasil com ãnfase nos testes rÇpidos. Apresente os estudos <strong>de</strong><br />

avaliaÄÅo <strong>de</strong> testes rÇpidos no Brasil.<br />

6- FaÄa a apresentaÄÅo das Portarias e/ou Protocolos sobre HIV, SÖfilis e/ou<br />

Hepatites.<br />

almoÑo<br />

7- Coor<strong>de</strong>ne a dinÉmica <strong>de</strong> sensibilizaÄÅo que tem por objetivo fazer com que o<br />

grupo vivencie alguns aspectos do aconselhamento respon<strong>de</strong>ndo coletivamente a<br />

perguntas relacionadas com a prÇtica do aconselhamento e seu contexto no<br />

serviÄo.<br />

8- Ao final da ativida<strong>de</strong> anterior solicite que cada participante registre suas<br />

impressÑes sobre a ativida<strong>de</strong> – como se sentiu e que aspectos relacionados com a<br />

prÇtica do aconselhamento chamaram sua atenÄÅo e que tambám neste momento<br />

registre seu conceito <strong>de</strong> aconselhamento explicando que estes registros serÅo<br />

utilizados mais adiante.<br />

9-A partir dos registros individuais elencar coletivamente os principais aspectos<br />

do aconselhamento nas suas dimensÑes áticas, princÖpios e objetivos, socializando<br />

tambám seu conceito <strong>de</strong> aconselhamento atá aquele momento da capacitaÄÅo. Esta<br />

ativida<strong>de</strong> tambám po<strong>de</strong> ser realizada em subgrupos e fechada em plenÇria.<br />

11


16:30 âs<br />

17:00<br />

[30min]<br />

9:00 âs<br />

9:15<br />

[15min]<br />

9:15 âs<br />

10:00<br />

[45min]<br />

10:00 âs<br />

10:45<br />

[40min]<br />

15 min intervalo<br />

11:00 âs<br />

11:15<br />

[15min]<br />

11:15 âs<br />

11:30<br />

[15min]<br />

11:30 âs<br />

12:30<br />

[60min]<br />

14:00<br />

âs 14:15<br />

[15min]<br />

14:15 âs<br />

14:45<br />

[30min]<br />

14:45 âs<br />

15:15<br />

[30min]<br />

15 min intervalo<br />

15:30 âs<br />

16:00<br />

[30min]<br />

10-Apresentar ao grupo os conceitos <strong>de</strong> aconselhamento apontando semelhanÄas e<br />

diferenÄas entre estes e os propostos pelo grupo. Apresentar tambám as etapas<br />

do aconselhamento.<br />

Uma alternativa â apresentaÄÅo á a leitura coletiva do texto Aconselhamento do<br />

agravo abordado.<br />

2° dia<br />

11- Coor<strong>de</strong>ne a exposiÄÅo espontÉnea <strong>de</strong> membros do grupo sobre como foi o dia<br />

anterior – Exponha tambám a avaliaÄÅo dos facilitadores.<br />

12- Divida o grupo em subgrupos <strong>de</strong> no mÇximo 7 pessoas. Solicite que os<br />

participantes registrem seus conhecimentos a este respeito <strong>para</strong> apresentaÄÅo<br />

em plenÇria. Destine 20 minutos <strong>para</strong> o trabalho em subgrupos e 25 minutos <strong>para</strong><br />

plenÇria. Coor<strong>de</strong>ne a plenÇria.<br />

13- Promova e coor<strong>de</strong>ne a discussÅo sobre a importÉncia da adoÄÅo dos<br />

procedimentos <strong>de</strong> biosseguranÄa enfatizando os EPIs, PGRSS.<br />

14- FaÄa a <strong>de</strong>monstraÄÅo teärica da execuÄÅo do teste rÇpido abordando os<br />

<strong>de</strong>talhes e pontos crÖticos nos procedimentos <strong>de</strong> realizaÄÅo do teste, dando<br />

ãnfase ao preenchimento da folha <strong>de</strong> trabalho. Utilize as marcas disponibilizadas<br />

pelo Ministário da Saà<strong>de</strong>.<br />

15- Divida os grupos <strong>de</strong> forma que cada facilitador acompanhe atá seis<br />

participantes (trãs duplas). FaÄa a <strong>de</strong>monstraÄÅo prÇtica da execuÄÅo dos testes<br />

rÇpidos <strong>utilizando</strong> amostra <strong>de</strong> punÄÅo venosa.<br />

16- Acompanhe a realizaÄÅo dos testes rÇpidos pelos participantes.<br />

almoço<br />

17- PeÄa aos participantes que registrem numa folha que aspectos individuais,<br />

sociais, institucionais e programÇticos contribuem <strong>para</strong> que os indivÖduos se<br />

infectem.<br />

18- Coor<strong>de</strong>ne a leitura coletiva do texto principais vulnerabilida<strong>de</strong>s. Destaque o<br />

aspecto da vulnerabilida<strong>de</strong> individual como a Çrea principal <strong>de</strong> atuaÄÅo do<br />

aconselhamento prá e päs-teste.<br />

Interrompa a leitura dos nÖveis <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> e peÄa exemplos dados segundo<br />

anotaÄÑes da ativida<strong>de</strong> anterior.<br />

19- Apresente a ficha <strong>de</strong> atendimento proposta <strong>para</strong> ser utilizada no uso dos<br />

testes rÇpidos na atenÄÅo bÇsica e em trabalhos <strong>de</strong> testagem em campo. E<br />

apresente tambám a ficha do SI-CTA <strong>de</strong>stinada a ser utilizada nos CTA. Discuta<br />

o uso da ficha como instrumento <strong>de</strong> registro do aconselhamento realizado.<br />

20- Oriente a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> modo que um grupo dramatize um resultado reagente<br />

e outro nÅo reagente.<br />

Uma alternativa á realizar a dinÉmica do carrossel <strong>de</strong> aconselhamento.<br />

16:00 âs 21- Coor<strong>de</strong>ne a ativida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>stacando aspectos da relaÄÅo profissional-usuÇrio,<br />

12


16:30<br />

[30min]<br />

16:30 âs<br />

17:00<br />

[30min]<br />

9:00 âs<br />

9:15<br />

[15min]<br />

9:15 âs<br />

10:10<br />

[55min]<br />

15 min intervalo<br />

10:25 âs<br />

11:00<br />

[35min]<br />

11:00 as<br />

12:00<br />

[60min]<br />

14:00 âs<br />

15:00<br />

[30min]<br />

15:00 âs<br />

15:45<br />

[45min]<br />

15min<br />

16:00 Çs<br />

16:30<br />

[30min]<br />

16:30 âs<br />

17:00<br />

[30min]<br />

acolhimento, aspectos áticos e legais, sentimentos aflorados e os conteàdos<br />

abordados sobre o teste, avaliaÄÅo <strong>de</strong> risco e orientaÄÅo preventiva. <br />

Problematize sobre as mudanÄas no processo <strong>de</strong> aconselhamento com a utilizaÄÅo<br />

da testagem rÇpida.<br />

22- Realize a avaliaÄÅo do mädulo <strong>de</strong> aconselhamento. (oral)<br />

3° dia<br />

23- FaÄa uma <strong>de</strong>monstraÄÅo <strong>de</strong> como realizar o teste rÇpido em amostras<br />

coletadas por punÄÅo da polpa digital.<br />

24 Retome os grupos <strong>de</strong> forma que cada facilitador acompanhe atá seis<br />

participantes (trãs duplas). Acompanhe a coleta <strong>de</strong> sangue da polpa digital e<br />

realizaÄÅo dos testes rÇpidos pelos participantes. Cada participante <strong>de</strong>verÇ<br />

realizar 3 coletas <strong>de</strong> punÄÅo digital e realizar os testes rÇpidos, preenchendo os<br />

laudos diagnästicos.<br />

25- Solicite que cada grupo eleja um relator <strong>para</strong> listar os pontos crÖticos do<br />

processo da realizaÄÅo dos testes rÇpidos (prÇticas <strong>de</strong> laboratärio I e II).<br />

Coor<strong>de</strong>ne a ativida<strong>de</strong> solicitando que o segundo grupo complemente as<br />

observaÄÑes jÇ feitas pelo primeiro grupo, promovendo o <strong>de</strong>bate â luz das<br />

präximas capacitaÄÑes previstas.<br />

26- Realize uma exposiÄÅo dialogada sobre os erros inerentes ao processo <strong>de</strong><br />

execuÄÅo dos testes rÇpidos e o controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Estimule o <strong>de</strong>bate entre<br />

os participantes.<br />

almoço<br />

27b – FaÄa a apresentaÄÅo <strong>de</strong> documentos e registros com ãnfase nos POPs.<br />

28- Oriente os participantes a realizarem a AvaliaÄÅo <strong>de</strong> conhecimento adquirido<br />

e faÄa a correÄÅo.<br />

29- Oriente os participantes em grupo <strong>para</strong> que sejam expostas pelo grupo as<br />

ativida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>senvolvidas <strong>para</strong> a implantaÄÅo <strong>de</strong> teste rÇpido<br />

segundo as perguntas referidas.<br />

30- Distribua o instrumento <strong>para</strong> avaliaÄÅo da capacitaÄÅo pelos participantes e<br />

permita que os participantes expressem verbalmente suas àltimas dàvidas e<br />

comentÇrios sobre o curso.<br />

13


Texto 1<br />

PROCEDIMENTOS SEQçENCIADOS PARA DETECÅÇO DE ANTICORPOS ANTI-HIV EM<br />

INDIVéDUOS COM IDADE ACIMA DE DEZOITO MESES UTILIZANDO TESTES<br />

RèPIDOS<br />

Com o objetivo <strong>de</strong> realizar a <strong>de</strong>tecÄÅo <strong>de</strong> anticorpos anti-HIV <strong>para</strong> o diagnästico da<br />

infecÄÅo pelo HIV, <strong>utilizando</strong> testes rÇpidos, á exigido o cumprimento rigoroso dos<br />

procedimentos <strong>de</strong> acordo com o algoritmo disposto nesse documento.<br />

Todos os conjuntos <strong>de</strong> diagnästico utilizados <strong>de</strong>verÅo estar obrigatoriamente<br />

registrados na Agãncia <strong>de</strong> VigilÉncia em Saà<strong>de</strong> – ANVISA, e ter sido validado pelo Ministário<br />

da Saà<strong>de</strong> <strong>de</strong> acordo com o estudo prá-estabelecido <strong>de</strong> validaÄÅo.<br />

Os serviÄos <strong>de</strong> saà<strong>de</strong> que realizarem testes rÇpidos <strong>para</strong> o diagnästico da infecÄÅo pelo<br />

HIV por punÄÅo digital <strong>de</strong>verÅo adotar, obrigatoriamente, o fluxograma da portaria nå 151 <strong>de</strong><br />

14 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009.<br />

A) A amostra que apresentar resultado nÅo reagente no teste rÇpido 1 (TR1), terÇ o<br />

diagnästico <strong>de</strong>finido como "Amostra NÖo Reagente <strong>para</strong> HIV";<br />

B) A amostra que apresentar resultado reagente no teste rÜpido 1 (TR1) <strong>de</strong>verÇ passar<br />

obrigatoriamente <strong>para</strong> a realizaÄÅo do segundo teste (TR2).<br />

B.1) Amostras reagentes nos TR1 E TR2 terÅo o diagnästico <strong>de</strong>finido como “Amostra<br />

Reagente <strong>para</strong> HIV”.<br />

B.2) Amostras reagentes no TR1 e nÅo reagente no TR2 (DISCORDANTES), nÅo terÅo o<br />

resultado <strong>de</strong>finido e uma nova amostra <strong>de</strong>verÇ ser solicitada por punÄÅo venosa <strong>para</strong> ser<br />

submetida ao Fluxograma MÖnimo <strong>para</strong> o Diagnästico Laboratorial da InfecÄÅo pelo HIV.<br />

NOTA: Caso nÅo apareÄa a banda controle ou ocorra algum problema no processo <strong>de</strong><br />

realizaÄÅo e leitura do teste, esses serÅo consi<strong>de</strong>rados INVèLIDOS e o teste <strong>de</strong>verÇ ser<br />

repetido com a mesma metodologia e com mesmo conjunto diagnästico, <strong>de</strong> preferãncia com<br />

outro lote.<br />

OBSERVAÅÉES:<br />

1) A <strong>de</strong>tecÄÅo <strong>de</strong> anticorpos anti-HIV em crianÄas com ida<strong>de</strong> inferior a 18 meses nÅo<br />

caracteriza infecÄÅo <strong>de</strong>vido â transferãncia dos anticorpos maternos anti-HIV atravás da<br />

placenta, sendo necessÇria a realizaÄÅo <strong>de</strong> outros testes complementares <strong>para</strong> a confirmaÄÅo<br />

do diagnästico.<br />

2) Os testes rÇpidos <strong>de</strong>vem ser realizados imediatamente apäs a coleta da amostra e o<br />

indivÖduo orientado a aguardar o resultado no local.<br />

3) DeverÅo constar dos laudos do diagnästico sorolägico da infecÄÅo pelo HIV, o nome do<br />

ensaio, as metodologias <strong>de</strong> cada conjunto diagnästico realizado e a interpretaÄÅo final da<br />

amostra, que serÇ “Amostra Reagente <strong>para</strong> HIV” ou “Amostra NÅo Reagente <strong>para</strong> HIV”.<br />

14


Texto 2<br />

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE<br />

SVS/MS Nº 151, DE 14 DE OUTUBRO DE 2009<br />

DOU 16.10.2009<br />

A SECRETÁRIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUBSTITUTA, no uso das atribuições que lhe<br />

confere o Art. 45, do Decreto nº. 6.860, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2009,<br />

Consi<strong>de</strong>rando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se criar alternativas <strong>para</strong> a ampliação do acesso ao diagnóstico<br />

da infecção pelo HIV, em atendimento aos princípios da equida<strong>de</strong> e da integralida<strong>de</strong> da<br />

assistência, bem como da universalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do Sistema Único <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> - SUS;<br />

Consi<strong>de</strong>rando a necessida<strong>de</strong> do diagnóstico rápido da infecção pelo HIV em situações<br />

especiais;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a i<strong>de</strong>ntificação dos indivíduos infectados pelo HIV é importante porque<br />

permite o acompanhamento precoce nos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e possibilita a melhora na qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a <strong>de</strong>finição do estado sorológico <strong>de</strong> um indivíduo infectado pelo HIV é<br />

fundamental <strong>para</strong> a sua maior proteção e <strong>para</strong> o controle da infecção e da disseminação do<br />

vírus; e Consi<strong>de</strong>rando que o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV <strong>de</strong>ve ser realizado em<br />

indivíduos com ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 meses, resolve:<br />

Art. 1º Aprovar, na forma dos Anexos a esta Portaria, etapas sequenciadas e o Fluxograma<br />

Mínimo <strong>para</strong> o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em indivíduos com ida<strong>de</strong> acima<br />

<strong>de</strong> 18 (<strong>de</strong>zoito) meses, <strong>de</strong> uso obrigatório pelas instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> públicas e privadas.<br />

Art. 2º Determinar o uso do teste rápido <strong>para</strong> o diagnóstico da infecção pelo HIV em<br />

situações especiais, conforme disposto no Anexo II a esta portaria.<br />

Art. 3º Definir que as amostras po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> soro, plasma, sangue total ou sangue seco em<br />

papel filtro e <strong>de</strong>vem ser coletadas em conformida<strong>de</strong> com o que é preconizado pelo fabricante<br />

do teste a ser utilizado.<br />

Parágrafo Único. Fica vedada a mistura <strong>de</strong> amostras (pool) <strong>para</strong> a utilização em qualquer teste<br />

laboratorial, com o objetivo <strong>de</strong> diagnosticar a infecção pelo HIV.<br />

Art. 4º Estabelecer que todos os reagentes utilizados <strong>para</strong> o diagnóstico da infecção pelo HIV<br />

<strong>de</strong>vem ter registros vigentes na Agência Nacional <strong>de</strong> Vigilância Sanitária, <strong>de</strong> acordo com o<br />

disposto na Resolução RDC nº. 302/ANVISA, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2005, suas alterações, ou<br />

outro instrumento legal que venha a substituí-la.<br />

Art. 5º O Ministério da Saú<strong>de</strong>, por intermédio do Departamento <strong>de</strong> Vigilância, Prevenção e<br />

Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Síndrome da Imuno<strong>de</strong>ficiência Adquirida,<br />

da Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>, do Ministério da Saú<strong>de</strong> - DDSTAIDS/SVS/MS,<br />

<strong>de</strong>finirá as normas técnicas necessárias aos programas <strong>de</strong> validação <strong>de</strong> reagentes <strong>para</strong> uso no<br />

diagnóstico da infecção pelo HIV.<br />

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data <strong>de</strong> sua publicação.<br />

Art. 7º Revogar a Portaria nº. 34/SVS <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005, publicada no Diário Oficial da<br />

União nº. 145, Seção 1, pág. 77, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005.<br />

HELOIZA MACHADO DE SOUZA<br />

15


ANEXO I<br />

Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV<br />

1. Da Etapa I: Triagem - TESTE 1 (T1)<br />

Para a Etapa I <strong>de</strong> triagem <strong>de</strong>verá ser utilizado um teste capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar anticorpos anti-<br />

HIV-1, incluindo o grupo O e anticorpos anti-HIV-2. Po<strong>de</strong>rão ainda ser utilizados, nessa etapa,<br />

testes que combinem a <strong>de</strong>tecção simultânea <strong>de</strong>sses anticorpos e <strong>de</strong> antígeno.<br />

É permitida a utilização das seguintes metodologias, no teste da Etapa I:<br />

a) Ensaio imunoenzimático - ELISA;<br />

b) Ensaio imunoenzimático <strong>de</strong> micropartículas - MEIA;<br />

c) Ensaio imunológico com revelação quimioluminescente e suas <strong>de</strong>rivações - EQL;<br />

d) Ensaio imunológico fluorescente ligado à enzima - ELFA;<br />

e) Ensaio imunológico quimioluminescente magnético - CMIA;<br />

f) Testes rápidos: imunocromatografia, aglutinação <strong>de</strong> partículas em látex ou<br />

imunoconcentração;<br />

g) Novas metodologias registradas na ANVISA e validadas pelo Departamento <strong>de</strong> Vigilância,<br />

Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Síndrome da<br />

Imuno<strong>de</strong>ficiência Adquirida.<br />

1.1. Resultado da Etapa I - Triagem - TESTE 1 (T1)<br />

1.1.1. O resultado da amostra será <strong>de</strong>finido a partir da interpretação <strong>de</strong> um ou mais testes<br />

cujos resultados <strong>de</strong>verão ser expressos em laudo laboratorial, conforme estabelecido no<br />

fluxograma do Anexo III a esta Portaria.<br />

1.1.2. A amostra com resultado reagente, no teste da Etapa I, <strong>de</strong>verá ser submetida à Etapa<br />

II do Fluxograma Mínimo <strong>para</strong> o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos<br />

com Ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses.<br />

1.1.3. A amostra com resultado não reagente, no teste da Etapa I, será <strong>de</strong>finida como:<br />

"Amostra Não Reagente <strong>para</strong> HIV".<br />

1.1.3.1. O laudo laboratorial <strong>de</strong>verá incluir a seguinte ressalva: "Em caso <strong>de</strong> suspeita <strong>de</strong><br />

infecção pelo HIV, uma nova amostra <strong>de</strong>verá ser coletada 30 dias após a data da coleta <strong>de</strong>sta<br />

amostra".<br />

1.1.4. A amostra com resultado in<strong>de</strong>terminado, no teste da Etapa I, não terá resultado<br />

<strong>de</strong>finido. Nesse caso, o laudo não será liberado e uma segunda amostra <strong>de</strong>verá ser coletada, o<br />

mais breve possível, e submetida ao Fluxograma Mínimo <strong>para</strong> o Diagnóstico Laboratorial da<br />

Infecção pelo HIV em indivíduos com ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses.<br />

1.1.4.1. Caso a paciente seja gestante, <strong>de</strong>verá ser solicitada segunda amostra <strong>para</strong> ser<br />

submetida ao Fluxograma Mínimo <strong>para</strong> o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em<br />

Indivíduos com ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses e nova amostra <strong>para</strong> realização <strong>de</strong> teste molecular,<br />

conforme orientações do item 4 do ANEXO I <strong>de</strong>sta portaria.<br />

1.1.4.2. Caso o resultado com a segunda amostra persista in<strong>de</strong>terminado, o laudo <strong>de</strong>verá ser<br />

liberado como "Amostra In<strong>de</strong>terminada <strong>para</strong> HIV".<br />

1.1.4.3. É obrigatória a liberação <strong>de</strong>sse resultado.<br />

1.1.4.4. O laudo laboratorial <strong>de</strong>verá incluir a seguinte ressalva: "Persistindo a suspeita clínica<br />

<strong>de</strong> infecção pelo HIV, uma nova amostra <strong>de</strong>verá ser coletada, após 30 dias, <strong>para</strong><br />

esclarecimento do diagnóstico sorológico".<br />

1.1.4.5. Caso o resultado com a segunda amostra seja não reagente, o laudo <strong>de</strong>ve ser liberado<br />

como "Amostra Não Reagente <strong>para</strong> HIV".<br />

16


1.1.4.5.1. O laudo laboratorial <strong>de</strong>verá incluir a seguinte ressalva: "Em caso <strong>de</strong> suspeita <strong>de</strong><br />

infecção pelo HIV, uma nova amostra <strong>de</strong>verá ser coletada 30 dias após a data da coleta <strong>de</strong>sta<br />

amostra".<br />

1.1.4.6. Caso o resultado com a segunda amostra seja reagente, esta <strong>de</strong>verá ser submetida à<br />

Etapa II do Fluxograma Mínimo <strong>para</strong> o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em<br />

Indivíduos com ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses.<br />

2. Da Utilização dos Testes Rápidos na Etapa I<br />

2.1. As amostras <strong>de</strong>verão ser coletadas <strong>de</strong> acordo com as instruções dos fabricantes dos<br />

conjuntos diagnósticos.<br />

2.2. O teste rápido <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>tectar anticorpos anti-HIV 1, incluindo o grupo O e anticorpos<br />

anti-HIV 2.<br />

2.3. Caso o resultado do teste rápido seja positivo na Etapa I, uma nova amostra <strong>de</strong>verá ser<br />

coletada, imediatamente, <strong>para</strong> a realização da Etapa II <strong>de</strong>sta Portaria.<br />

2.4. Caso o resultado do teste rápido seja inválido, <strong>de</strong>ve-se repetir o teste imediatamente<br />

com o mesmo conjunto diagnóstico, se possível com um lote distinto do que foi utilizado<br />

inicialmente.<br />

2.5. Persistindo o resultado inválido no teste rápido, <strong>de</strong>ve-se utilizar outra metodologia<br />

<strong>de</strong>ntre as <strong>de</strong>finidas no item 1, do Anexo I <strong>de</strong>sta Portaria.<br />

3. Da Etapa II - Complementar - Teste 2 (T2)<br />

É permitida a utilização das seguintes metodologias no teste da Etapa II:<br />

a) Imunofluorescência indireta - IFI;<br />

b) Imunoblot - IB;<br />

c) Imunoblot rápido - IBR;<br />

d) Western Blot - WB;<br />

e) Outras metodologias registradas na ANVISA e validadas pelo Departamento <strong>de</strong> Vigilância,<br />

Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Síndrome da<br />

Imuno<strong>de</strong>ficiência Adquirida.<br />

3.1. Resultados da Etapa II - Complementar - Teste 2 (T2)<br />

3.1.1. Para a interpretação dos resultados e liberação do laudo, <strong>de</strong>verão ser analisados,<br />

conjuntamente, os resultados obtidos nos testes das Etapas I e II.<br />

Estes po<strong>de</strong>rão ser encontrados com as seguintes combinações, nos testes sequenciais das<br />

duas etapas:<br />

A) Resultados reagentes, nos testes das Etapas I e II: a amostra é positiva <strong>para</strong> HIV;<br />

3.1.1.1. Esse resultado <strong>de</strong>verá ser liberado como: "Amostra Reagente <strong>para</strong> HIV".<br />

3.1.1.2. O laudo laboratorial <strong>de</strong>verá incluir a seguinte ressalva: "Para comprovação do<br />

diagnóstico laboratorial, uma segunda amostra <strong>de</strong>verá ser coletada e submetida à Etapa I do<br />

Fluxograma Mínimo <strong>para</strong> o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com<br />

ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses".<br />

3.1.1.3. Esta segunda amostra <strong>de</strong>verá ser colhida o mais rapidamente possível, e submetida à<br />

Etapa I do Fluxograma Mínimo <strong>para</strong> o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em<br />

Indivíduos com Ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses, preferencialmente no mesmo local em que se<br />

realizaram os testes com a primeira amostra.<br />

3.1.1.4. É responsabilida<strong>de</strong> do profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que aten<strong>de</strong>r o indivíduo solicitar e<br />

i<strong>de</strong>ntificar o pedido do exame como segunda amostra, e do laboratório ou do serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

registrá-la como tal <strong>para</strong> a finalização do Fluxograma Mínimo <strong>para</strong> o Diagnóstico Laboratorial<br />

da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses.<br />

17


3.1.1.5. Quando o resultado do teste com a segunda amostra for reagente, o resultado <strong>de</strong>verÇ<br />

ser liberado como: "Amostra Reagente <strong>para</strong> o HIV".<br />

3.1.1.6. O laudo laboratorial <strong>de</strong>verÇ incluir a seguinte ressalva: "Resultado <strong>de</strong>finido com a<br />

segunda amostra, conforme estabelecido pela Portaria nàmero e data".<br />

B) Resultados in<strong>de</strong>terminados ou discordantes entre as Etapas I e II: Reagente, na Etapa I, e<br />

nÅo reagente ou in<strong>de</strong>terminado, na Etapa II, <strong>de</strong>verÅo ser liberados como "Amostra<br />

In<strong>de</strong>terminada <strong>para</strong> HIV".<br />

3.1.1.7. - ì obrigatäria a liberaÄÅo <strong>de</strong>sse resultado e o laudo laboratorial <strong>de</strong>verÇ incluir a<br />

seguinte ressalva: "Persistindo a suspeita <strong>de</strong> infecÄÅo pelo HIV, uma nova amostra <strong>de</strong>verÇ ser<br />

coletada, 30 dias apäs a data da coleta <strong>de</strong>sta amostra”.<br />

3.1.1.8. A nova amostra <strong>de</strong>verÇ ser colhida e submetida ao fluxograma do Anexo III a esta<br />

Portaria, preferencialmente no mesmo local em que se realizou o teste com a primeira<br />

amostra, e o resultado <strong>de</strong>ve ser interpretado <strong>de</strong> acordo com o Fluxograma MÖnimo <strong>para</strong> o<br />

Diagnästico Laboratorial da InfecÄÅo pelo HIV em IndivÖduos com Ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses.<br />

3.1.1.9. Caso o resultado com a nova amostra permaneÄa in<strong>de</strong>terminado, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar a<br />

possibilida<strong>de</strong> da realizaÄÅo <strong>de</strong> testes moleculares (RNA e/ou DNA), <strong>para</strong> auxiliar na <strong>de</strong>finiÄÅo<br />

do diagnästico.<br />

3.1.1.10. A ocorrãncia <strong>de</strong> resultados in<strong>de</strong>terminados ou falso-positivos á maior em gestantes<br />

ou portadores <strong>de</strong> algumas enfermida<strong>de</strong>s. Nessas situaÄÑes, a avaliaÄÅo conjunta da histäria<br />

clÖnica, do risco <strong>de</strong> exposiÄÅo do indivÖduo â infecÄÅo pelo HIV e o resultado laboratorial<br />

<strong>de</strong>vem orientar as <strong>de</strong>cisÑes.<br />

3.1.1.11 Havendo persistãncia <strong>de</strong> resultado in<strong>de</strong>terminado nos testes e suspeita clÖnica ou<br />

epi<strong>de</strong>miolägica <strong>de</strong> infecÄÅo, po<strong>de</strong>-se coletar uma nova amostra <strong>para</strong> investigaÄÅo da infecÄÅo<br />

pelo HIV-2 ou, ainda, <strong>para</strong> realizaÄÅo <strong>de</strong> outros testes indicados <strong>para</strong> o diagnästico.<br />

4. Da Utilização dos testes moleculares <strong>para</strong> amostras in<strong>de</strong>terminadas em gestantes<br />

4.1. Os testes moleculares serÅo utilizados <strong>para</strong> auxiliar a <strong>de</strong>finiÄÅo do diagnästico da<br />

infecÄÅo do HIV-1 em gestantes que apresentarem resultado in<strong>de</strong>terminado na primeira<br />

amostra.<br />

4.2. O laboratärio <strong>de</strong>verÇ encaminhar ao mádico uma solicitaÄÅo <strong>de</strong> segunda amostra, que serÇ<br />

submetida ao Fluxograma MÖnimo <strong>para</strong> o Diagnästico Laboratorial da InfecÄÅo pelo HIV em<br />

indivÖduos com ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses, e a solicitaÄÅo <strong>de</strong> uma nova amostra <strong>para</strong> a realizaÄÅo<br />

<strong>de</strong> teste molecular, <strong>de</strong>vendo seguir o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> solicitaÄÅo conforme anexo V a esta Portaria.<br />

4.3. O mádico <strong>de</strong>verÇ encaminhar a solicitaÄÅo <strong>de</strong> teste molecular, vinda do laboratärio,<br />

juntamente com o Boletim <strong>de</strong> ProduÄÅo Ambulatorial - BPA-I ao Laboratärio da Re<strong>de</strong> Nacional<br />

<strong>de</strong> Carga Viral, seguindo as recomendaÄÑes <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> amostras <strong>para</strong> testes moleculares.<br />

4.4. ì obrigatärio o envio dos dois formulÇrios (solicitaÄÅo <strong>de</strong> nova amostra e BPA-I),<br />

<strong>de</strong>vidamente preenchidos, <strong>para</strong> a realizaÄÅo do teste molecular.<br />

5. Da Interpretação dos Testes Western Blot<br />

5.1. A interpretaÄÅo do teste <strong>de</strong> Western Blot <strong>de</strong>verÇ seguir os critários:<br />

a) Amostra negativa: ausãncia <strong>de</strong> reativida<strong>de</strong> (bandas), com qualquer proteÖna viral utilizada no<br />

ensaio;<br />

b) Amostra positiva: reativida<strong>de</strong> (bandas), em pelo menos duas das seguintes proteÖnas: p24;<br />

gp41; gp120/gp160;<br />

c) Amostra in<strong>de</strong>terminada: qualquer padrÅo <strong>de</strong> reativida<strong>de</strong> (bandas) diferente do item<br />

anterior.<br />

5.2. A interpretaÄÅo dos testes Imunoblot e Imunoblot rÇpido <strong>de</strong>verÅo seguir o disposto nas<br />

instruÄÑes dos fabricantes dos conjuntos diagnästicos.<br />

18


6. Do Laudo<br />

6.1. Deverá ser legível, sem rasuras na sua transcrição, escrito em língua portuguesa, datado e<br />

assinado por profissional <strong>de</strong> nível superior legalmente habilitado.<br />

6.2. Deverá estar <strong>de</strong> acordo com o disposto na Resolução RDC nº 302/ANVISA, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong><br />

outubro <strong>de</strong> 2005, suas alterações, ou outro instrumento legal que venha a substituí-la.<br />

6.3. Deverá constar do laudo a interpretação final do resultado da amostra que será: Amostra<br />

Reagente <strong>para</strong> HIV, ou Amostra Não Reagente <strong>para</strong> HIV ou Amostra In<strong>de</strong>terminada <strong>para</strong><br />

HIV.<br />

6.4. Deverão constar do laudo, igualmente, os resultados <strong>de</strong> todos os testes realizados,<br />

inclusive quando em número superior ao <strong>de</strong>terminado pelo Fluxograma Mínimo <strong>para</strong> o<br />

Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em indivíduos com ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses.<br />

6.5. Deverão ser expressos: o resultado numérico da amostra, o ponto <strong>de</strong> corte (cut-off) e a<br />

unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medição do método utilizado, quando os resultados forem positivos ou<br />

in<strong>de</strong>terminados, excetuando-se os resultados obtidos por testes cuja leitura é visual.<br />

6.6. Deverá ser reportado o resultado <strong>de</strong> todas as bandas reativas encontradas nos testes<br />

Western Blot, Imunoblot e Imunoblot Rápido.<br />

ANEXO II<br />

Diagnóstico da infecção pelo HIV por Testes Rápidos<br />

1. Do Diagnóstico Rápido<br />

O diagnóstico rápido da infecção pelo HIV é feito exclusivamente com testes rápidos<br />

validados pelo Departamento <strong>de</strong> Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente<br />

Transmissíveis e Síndrome da Imuno<strong>de</strong>ficiência Adquirida.<br />

As instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> públicas e privadas que utilizem testes rápidos <strong>de</strong>vem promover e<br />

manter os processos <strong>de</strong> qualificação e educação permanente <strong>para</strong> os <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em<br />

conformida<strong>de</strong> com as diretrizes do Ministério da Saú<strong>de</strong>.<br />

1.1. O diagnóstico rápido po<strong>de</strong>rá ser realizado nas seguintes situações especiais:<br />

a) Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> sem infraestrutura laboratorial ou localizada em regiões <strong>de</strong><br />

difícil acesso;<br />

b) Centro <strong>de</strong> Testagem e Aconselhamento - CTA;<br />

c) Segmentos populacionais flutuantes;<br />

d) Segmentos populacionais mais vulneráveis;<br />

e) Parceiros <strong>de</strong> pessoas vivendo com HIV/AIDS;<br />

f) Aci<strong>de</strong>ntes biológicos ocupacionais, <strong>para</strong> teste no paciente fonte;<br />

g) Gestantes que não tenham sido testadas durante o pré-natal ou cuja ida<strong>de</strong> gestacional não<br />

assegure o recebimento do resultado do teste antes do parto;<br />

h) Parturientes e puérperas que não tenham sido testadas no pré-natal ou quando não é<br />

conhecido o resultado do teste no momento do parto;<br />

i) Abortamento espontâneo, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da ida<strong>de</strong> gestacional;<br />

j) Outras situações especiais <strong>de</strong>finidas pelo Departamento <strong>de</strong> Vigilância, Prevenção e Controle<br />

das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Síndrome da Imuno<strong>de</strong>ficiência Adquirida.<br />

1.2. As amostras <strong>de</strong>verão ser coletadas <strong>de</strong> acordo com as instruções dos fabricantes dos<br />

conjuntos diagnósticos.<br />

2. Da Realização do Teste Rápido<br />

O diagnóstico rápido da infecção pelo HIV <strong>de</strong>ve ser realizado com testes rápidos (TR)<br />

capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar anticorpos anti-HIV 1, incluindo o grupo O e anticorpos anti-HIV 2, <strong>de</strong><br />

acordo com o fluxograma do Anexo IV.<br />

19


2.1. Os testes rápidos <strong>de</strong>vem ser realizados imediatamente após a coleta da amostra e o<br />

indivíduo orientado a aguardar o resultado no local.<br />

3. Do resultado dos testes rápidos<br />

3.1. A amostra com resultado não reagente no teste rápido 1 (TR1) será <strong>de</strong>finida como:<br />

"Amostra Não Reagente <strong>para</strong> HIV".<br />

3.1.1. O laudo <strong>de</strong>verá incluir a seguinte ressalva: "Em caso <strong>de</strong> suspeita <strong>de</strong> infecção pelo HIV,<br />

uma nova amostra <strong>de</strong>verá ser coletada 30 dias após a data da coleta <strong>de</strong>sta amostra".<br />

3.2. A amostra com resultado reagente no TR1 <strong>de</strong>verá ser submetida ao teste rápido 2 (TR2).<br />

Quando disponível no serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, o Imunoblot rápido também po<strong>de</strong>rá ser utilizado como<br />

TR2.<br />

3.2.1. A amostra com resultados reagentes no TR1 e no TR2 terá seu resultado <strong>de</strong>finido como:<br />

"Amostra Reagente <strong>para</strong> HIV".<br />

3.3. A amostra com resultados discordantes entre TR1 e TR2 não terá seu resultado <strong>de</strong>finido.<br />

Nesse caso, o laudo não será liberado. Uma amostra <strong>de</strong>verá ser coletada por punção venosa e<br />

submetida ao Fluxograma Mínimo <strong>para</strong> o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em<br />

indivíduos com ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses, <strong>de</strong> acordo com o Anexo III a esta Portaria.<br />

3. 4. Caso o resultado do TR1 ou do TR2 seja inválido, <strong>de</strong>ve-se repetir o teste com o mesmo<br />

conjunto diagnóstico, se possível com um lote distinto do que foi utilizado inicialmente.<br />

3. 5. Persistindo o resultado inválido, uma amostra <strong>de</strong>verá ser coletada por punção venosa e<br />

submetida ao Fluxograma Mínimo <strong>para</strong> o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em<br />

Indivíduos com Ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 18 Meses, <strong>de</strong> acordo com o Anexo III a esta Portaria.<br />

4. Do Laudo<br />

4.1. Deverão constar no laudo do diagnóstico rápido da infecção pelo HIV, o nome do ensaio e<br />

as metodologias <strong>de</strong> cada conjunto diagnóstico utilizado.<br />

4.2. Deverá constar, no mesmo laudo, a interpretação final do resultado da amostra, que será:<br />

Amostra Reagente <strong>para</strong> HIV ou Amostra Não Reagente <strong>para</strong> HIV.<br />

4.3. O laudo <strong>de</strong>verá estar <strong>de</strong> acordo com o disposto na Resolução RDC nº 302/ANVISA, <strong>de</strong> 13<br />

<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2005, suas alterações, ou outro instrumento legal que venha a substituí-la.<br />

5. Consi<strong>de</strong>rações e Recomendações<br />

Não existem testes laboratoriais que apresentem 100% <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> e 100% <strong>de</strong><br />

especificida<strong>de</strong>. Em <strong>de</strong>corrência disso, resultados falso-negativos, falso-positivos,<br />

in<strong>de</strong>terminados ou discrepantes entre os testes distintos po<strong>de</strong>m ocorrer na rotina do<br />

laboratório clínico.<br />

Janela imunológica é o tempo entre a exposição do indivíduo ao vírus e o surgimento <strong>de</strong><br />

marcadores <strong>de</strong>tectáveis no organismo (antígeno ou anticorpo).<br />

O diagnóstico laboratorial é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tempo <strong>de</strong>corrido entre a infecção do<br />

indivíduo e sua resposta imunológica.<br />

Os testes <strong>de</strong> triagem que combinam em sua metodologia antígeno e anticorpo permitem<br />

a <strong>de</strong>tecção precoce da infecção pelo HIV, quando com<strong>para</strong>dos aos testes confirmatórios que<br />

<strong>de</strong>tectam apenas anticorpos.<br />

Portanto, resultados falso-negativos na Etapa II po<strong>de</strong>m ocorrer quando da utilização<br />

dos testes que <strong>de</strong>tectam apenas anticorpos na Etapa II.<br />

O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e <strong>de</strong>ve ser associado à<br />

história clínica e/ou epi<strong>de</strong>miológica do indivíduo.<br />

20


Testes moleculares RNA e/ou DNA, embora não sejam preconizados <strong>para</strong> o diagnóstico<br />

da infecção pelo HIV, po<strong>de</strong>m ser úteis <strong>para</strong> auxiliar a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> casos in<strong>de</strong>terminados,<br />

principalmente em gestantes.<br />

Quando houver a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investigação <strong>de</strong> soroconversão, recomenda-se<br />

proce<strong>de</strong>r à coleta <strong>de</strong> uma nova amostra 30 dias após a coleta da primeira amostra, e repetir o<br />

conjunto <strong>de</strong> procedimentos seqüenciados <strong>de</strong>scritos nesta Portaria.<br />

A <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> anticorpos anti-HIV, em crianças com ida<strong>de</strong> inferior a 18 meses, não<br />

caracteriza infecção, <strong>de</strong>vido à transferência dos anticorpos maternos anti-HIV pela placenta,<br />

sendo necessária a realização <strong>de</strong> outros testes complementares <strong>para</strong> a confirmação do<br />

diagnóstico.<br />

É obrigatória a solicitação <strong>de</strong> um documento oficial <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação do indivíduo que<br />

será submetido à coleta. Esse documento <strong>de</strong>ve ser conferido, tanto no momento do registro<br />

no serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, quanto no momento da coleta da amostra.<br />

Parágrafo único. Essa exigência não se aplica aos serviços que realizam o diagnóstico<br />

anônimo da infecção pelo HIV. Nesse caso, <strong>de</strong>ve-se comunicar ao indivíduo, no momento do<br />

aconselhamento pré-teste, que não será entregue cópia do laudo por escrito.<br />

É <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que ofertam o diagnóstico do HIV realizar<br />

o aconselhamento, informar sobre os procedimentos a serem realizados e os possíveis<br />

resultados e garantir o sigilo e confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong>.<br />

ANEXO III<br />

anexo3.pdf<br />

ANEXO IV<br />

anexo4.pdf<br />

ANEXO V<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Solicitação <strong>de</strong> Teste Molecular <strong>para</strong> Gestante com Amostra<br />

In<strong>de</strong>terminada (Itens que <strong>de</strong>vem constar)<br />

Timbre da Unida<strong>de</strong> Solicitante<br />

SOLICITAÇÃO DE TESTE MOLECULAR PARA GESTANTE<br />

Nome da gestante:_____________________________________<br />

Data <strong>de</strong> Nascimento:___________________________________<br />

Laboratório Solicitante:_________________________________<br />

Material biológico: SANGUE TOTAL<br />

Data da Coleta da Primeira amostra <strong>para</strong> sorologia do HIV<br />

Data do Resultado da Primeira amostra <strong>para</strong> sorologia do HIV<br />

Data da Coleta da Segunda amostra <strong>para</strong> sorologia do HIV<br />

Médico Solicitante:_____________________________________<br />

Assinatura:___________________________________________<br />

CARIMBO:__________________________________________<br />

Nota: Esta solicitação <strong>de</strong> teste molecular <strong>para</strong> <strong>de</strong>tecção do RNA e/ou DNA do HIV-1. Pró<br />

Viral, visa auxiliar a <strong>de</strong>finição do diagnóstico da infecção pelo HIV-1 <strong>para</strong> resultado<br />

in<strong>de</strong>terminado. Sendo assim, <strong>de</strong>verá ser analisada com especial atenção e a interpretação<br />

feita juntamente com os dados clínicos e outros achados laboratoriais.<br />

Data da Solicitação _____/_____/_____<br />

DOU<br />

21


Texto 3<br />

DOCUMENTOS E REGISTROS<br />

Os documentos e os registros <strong>de</strong>vem ser mantidos <strong>de</strong> tal maneira que estejam sempre<br />

atualizados e acessÖveis <strong>para</strong> toda a equipe <strong>de</strong> <strong>profissionais</strong> responsÇveis pela realizaÄÅo dos<br />

testes rÇpidos. O prazo <strong>de</strong> arquivamento <strong>para</strong> estes documentos e registros <strong>de</strong>ve ser<br />

estabelecido pelo serviÄo. Alám disso, normas <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>senvolvidas <strong>para</strong> garantir a<br />

confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> das informaÄÑes.<br />

Os serviÄos <strong>de</strong> saà<strong>de</strong> <strong>de</strong>verÅo ter disponÖvel toda a documentaÄÅo relativa ao processo<br />

<strong>de</strong> realizaÄÅo do teste rÇpido, aÖ se incluindo:<br />

Fichas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong> armazenamento dos testes rÇpidos;<br />

Fichas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> estoque dos insumos (testes, soluÄÑes-tampÅo – buffers e<br />

outros)<br />

Livros <strong>de</strong> registro ou folhas <strong>de</strong> trabalho<br />

Procedimentos operacionais padrÅo (POP)<br />

Laudos <strong>de</strong> liberaÄÅo do TRD HIV<br />

Ficha <strong>de</strong> atendimento Fique Sabendo<br />

Ficha do colaborador<br />

FormulÇrio <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> rubricas<br />

FormulÇrio <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaÄÅo <strong>de</strong> resultados nÅo conforme do TRD HIV<br />

4.1. DOCUMENTOS<br />

4.1.1. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO<br />

Os serviÄos <strong>de</strong> saà<strong>de</strong> <strong>de</strong>verÅo <strong>de</strong>screver todos os procedimentos operacionais padrÅo<br />

(POP) contendo informaÄÑes <strong>de</strong>talhadas em todos os aspectos do procedimento realizado.<br />

DeverÇ ser incluÖdo o transporte dos testes, informaÄÅo sobre o armazenamento e controle <strong>de</strong><br />

estoque, coleta e gerenciamento das amostras. As instruÄÑes do controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>,<br />

interpretaÄÅo dos testes, registro e monitoramento dos resultados, uso apropriado do<br />

algoritmo, forma <strong>de</strong> liberaÄÅo do laudo, abordagem do paciente, prá e päs-aconselhamento.<br />

Um POP escrito <strong>de</strong>verÇ estar disponÖvel em cada local on<strong>de</strong> estÅo sendo realizados os<br />

testes. Cabe ressaltar a importÉncia <strong>de</strong> atualizaÄÅo do POP, caso a bula do teste seja<br />

alterada.<br />

4.2. REGISTROS<br />

4.2.1. CONTROLE DE TEMPERATURA<br />

O controle <strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong>verÇ ser monitorado diariamente, tanto no inÖcio do<br />

expediente como no seu tármino. Sugere-se a instalaÄÅo <strong>de</strong> um termçmetro na gela<strong>de</strong>ira ou na<br />

sala com ar condicionado em que os kits serÅo armazenados e o responsÇvel pelo turno <strong>de</strong>verÇ<br />

verificar qual foi a variaÄÅo da temperatura no perÖodo em que antece<strong>de</strong>u a abertura do<br />

atendimento ao pàblico.<br />

4.2.2. FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE<br />

A ficha <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> estoque permite controlar as entradas e saÖdas, bem como o<br />

saldo final <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado produto. Permite o planejamento a respeito da aquisiÄÅo e<br />

distribuiÄÅo <strong>de</strong> insumos.<br />

4.2.3. FOLHA DE TRABALHO<br />

23


A folha <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>ve conter informações a respeito:<br />

Nome, lote e prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> dos testes utilizados<br />

I<strong>de</strong>ntificação da amostra e os resultados obtidos em cada teste realizado e<br />

interpretação dos mesmos<br />

A data e i<strong>de</strong>ntificação do responsável pela realização do procedimento<br />

4.2.4. FOLHA OU LAUDO DE RESULTADOS<br />

A gerência dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser responsável pela formatação dos laudos <strong>de</strong><br />

acordo com as necessida<strong>de</strong>s dos usuários, legislação local vigente e por avaliar se os laudos<br />

estão fáceis <strong>para</strong> serem compreendidos e avaliados.<br />

Os resultados <strong>de</strong>vem ser legíveis, sem erros <strong>de</strong> transcrição, entregues à pessoa<br />

autorizada a recebê-los e usar a informação médica. O laudo <strong>de</strong>ve conter minimamente as<br />

seguintes informações:<br />

- Nome do paciente/cliente;<br />

- Nº do registro;<br />

- Nome do solicitante;<br />

- Nome e en<strong>de</strong>reço do serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>;<br />

- Telefone do serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>;<br />

- Data <strong>de</strong> obtenção da amostra;<br />

- Data <strong>de</strong> liberação do laudo<br />

- Nome do exame;<br />

- Material coletado;<br />

- Resultado do exame<br />

- Método utilizado<br />

- Interpretação <strong>de</strong> resultados (quando apropriado);<br />

- Ressalvas (quando apropriado);<br />

- Nome, nº do registro no conselho profissional e assinatura do profissional<br />

habilitado.<br />

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:<br />

1. O laudo <strong>de</strong>verá estar <strong>de</strong> acordo com o disposto na Resolução RDC n o 302/ANVISA <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong><br />

outubro <strong>de</strong> 2005, suas alterações, ou outro instrumento legal que venha a substituí-la.<br />

2. Os laudos <strong>de</strong> exames contêm informações pessoais; por essa razão o pessoal do serviço <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve respeitar a privacida<strong>de</strong> e manter estrita confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong>.<br />

4.2.5- Ficha <strong>de</strong> Atendimento Fique Sabendo<br />

Para a campanha <strong>de</strong> ampliação ao diagnóstico do HIV foi criada a Ficha do fique<br />

sabendo que po<strong>de</strong>rá ser utilizada em eventos ou outros serviços, porém os serviços que tem o<br />

SI CTA o sistema possui a ficha <strong>de</strong> atendimento que <strong>de</strong>verá ser utilizada <strong>para</strong> <strong>de</strong>pois os dados<br />

serem informados no sistema.<br />

4.2.6- Ficha do colaborador<br />

Este documento foi criado com o objetivo do serviço possuir informações <strong>de</strong>talhadas<br />

<strong>de</strong> seus <strong>profissionais</strong>, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rão ser encontradas todas as habilida<strong>de</strong>s do profissional bem<br />

como cópia dos certificados <strong>de</strong> todos os cursos realizados por ele; este documento não é<br />

obrigatório.<br />

4.2.7- Formulário <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Rubricas<br />

Este formulário foi criado <strong>para</strong> que o serviço possua informações a respeito das<br />

rubricas dos <strong>profissionais</strong> que atuam fazendo TRD HIV. Muitas vezes as rubricas po<strong>de</strong>m ser<br />

24


semelhantes ou mesmo algum funcionÇrio <strong>de</strong>ixar o serviÄo e os <strong>profissionais</strong> atuantes nÅo<br />

terem lembranÄa da rubrica <strong>de</strong> outros <strong>profissionais</strong> do serviÄo.<br />

Mesmo sendo utilizado carimbo na folha <strong>de</strong> trabalho á aconselhÇvel que este documento seja<br />

utilizado <strong>para</strong> evitar possÖveis falsificaÄÑes.<br />

4.2.8- FormulÜrio <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaÑÖo <strong>de</strong> resultados nÖo conforme do TRD HIV<br />

Este formulÇrio foi criado com o objetivo <strong>de</strong> guiar o profissional que executou um<br />

teste que <strong>de</strong>u resultado nÅo conforme <strong>para</strong> po<strong>de</strong>r chegar a uma conclusÅo a respeito do<br />

problema.<br />

Obs.: Seguem em anexo mo<strong>de</strong>los dos formulÇrios e POPs acima <strong>de</strong>scritos.<br />

Exemplo <strong>de</strong> Procedimento Operacional PadrÖo – Teste RÜpido<br />

Este mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> procedimento operacional padrÅo ilustra apenas os tipos <strong>de</strong> informaÄÑes<br />

que necessitam ser <strong>de</strong>scritas e seguidas a fim <strong>de</strong> garantir a acurÇcia no <strong>de</strong>sempenho e<br />

interpretaÄÅo do teste, conforme segue:<br />

- USO PRETENDIDO – a que o teste se <strong>de</strong>stina;<br />

- PRINCîPIO DO PROCEDIMENTO DO TESTE: <strong>de</strong>scriÄÅo dos antÖgenos da fase sälida<br />

do teste e explicaÄÅo <strong>de</strong> cada passo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a colocaÄÅo da amostra, aÄÅo do conjugado,<br />

bem como resultados finais da reaÄÅo;<br />

- CONTEïDO DO TESTE – <strong>de</strong>scriÄÅo dos componentes do kit (tiras ou dispositivos dos<br />

testes, acessärios <strong>para</strong> coleta, soluÄÑes-tampÅo, manuais <strong>de</strong> uso - bulas) e quantida<strong>de</strong>s<br />

apresentadas;<br />

MATERIAL NECESSèRIO PARA A REALIZAñóO DO TESTE, PORìM NóO FORNECIDO<br />

COM O KIT – exemplos: cronçmetros e lancetas;<br />

- INSTRUñòES DE ARMAZENAMENTO DO TESTE – informar a temperatura e outras<br />

condiÄÑes tais como umida<strong>de</strong>, ausãncia <strong>de</strong> calor ou luz inci<strong>de</strong>nte, por exemplo.<br />

- PRECAUñòES – informaÄÑes a respeito da nÅo utilizaÄÅo apäs o vencimento do prazo<br />

<strong>de</strong> valida<strong>de</strong>, biosseguranÄa, do uso <strong>de</strong> acessärios <strong>de</strong> coleta especÖficos <strong>para</strong> cada kit<br />

utilizado e diferentes <strong>para</strong> cada amostra coletada, entre outras;<br />

- TIPO DE AMOSTRA – <strong>de</strong>fine o tipo <strong>de</strong> amostra (sangue total, soro ou plasma, por<br />

exemplo) que po<strong>de</strong> ser usada com o kit. Deve-se <strong>de</strong>talhar as informaÄÑes a respeito da<br />

viabilida<strong>de</strong> da amostra (por exemplo – a nÅo utilizaÄÅo <strong>de</strong> amostras coaguladas,<br />

temperatura <strong>de</strong> armazenamento, entre outras);<br />

- CONTROLE DE QUALIDADE - informaÄÑes a respeito do controle interno do teste e<br />

outras medidas <strong>para</strong> garantir a qualida<strong>de</strong> do procedimento realizado;<br />

- PROCEDIMENTO DO TESTE – passo a passo da realizaÄÅo do teste;<br />

- INTERPRETAñóO DO RESULTADO DO TESTE - <strong>de</strong>scriÄÅo dos diferentes tipos <strong>de</strong><br />

resultado: positivo, negativo e invÇlido;<br />

- LIMITAñòES DO TESTE – como exemplo: “indivÖduos infectados pelo HIV<br />

imunossuprimidos ou imunocomprometidos po<strong>de</strong>m nÅo produzir anticorpos contra o<br />

vÖrus”;<br />

25


(Logotipo da instituição)<br />

Nome da instituição<br />

Mo<strong>de</strong>lo simplificado <strong>de</strong> ficha <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> estoque<br />

Mês/Ano: ....................................................................................................................................<br />

Nome do produto: .......................................................................................................................<br />

Valida<strong>de</strong> do produto: ...................................................................................................................<br />

Data<br />

(A)<br />

Saldo inicial<br />

(B)<br />

Entrada<br />

(C)<br />

Saída<br />

(D)<br />

Saldo final<br />

(B+C-D)<br />

Responsável pelo preenchimento:..............................................................................................<br />

Nome legível:...............................................................................................................................<br />

Assinatura:...................................................................................................................................<br />

26


Texto 4<br />

CONTROLE DE QUALIDADE<br />

1. CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO DO TESTE<br />

Os testes rÇpidos a serem utilizados possuem controles internos que permitem<br />

monitorar a valida<strong>de</strong> dos procedimentos tácnicos realizados, bem como o bom funcionamento<br />

do teste em questÅo.<br />

Os manuais <strong>de</strong> uso (bulas) dos conjuntos <strong>de</strong> diagnästico contãm informaÄÑes a respeito<br />

<strong>de</strong>sses controles, cuja visualizaÄÅo, por meio do aparecimento <strong>de</strong> uma linha na Çrea <strong>de</strong><br />

controle, á obrigatäria em todo e qualquer procedimento realizado.<br />

Caso nÅo seja visualizada a linha na Çrea <strong>de</strong> controle do teste, o resultado serÇ<br />

consi<strong>de</strong>rado INVèLIDO. Algumas medidas <strong>de</strong>vem ser adotadas quando do aparecimento <strong>de</strong>sse<br />

tipo <strong>de</strong> resultado, sendo estas <strong>de</strong>scritas no item 7.1.1 – Resultados invÇlidos.<br />

Apäs a finalizaÄÅo <strong>de</strong> cada ensaio, a barra <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>verÇ ficar visÖvel.<br />

Caso isto nÅo ocorra, ou seja, nÅo apareÄa uma barra visÖvel no local da barra <strong>de</strong> controle,<br />

o resultado do teste á invalidado e a amostra <strong>de</strong>ve ser testada novamente.<br />

Esta recomendaÄÅo refere-se <strong>para</strong> cada um dos testes rÇpidos utilizados.<br />

NOTA: Mesmo que apareça uma linha na área do teste e não apareça uma linha na área do<br />

controle o resultado será INVÁLIDO (<strong>de</strong> acordo com o teste utilizado).<br />

1.1. Resultados inválidos<br />

Medidas a serem adotadas quando da ocorrãncia <strong>de</strong> resultados invÇlidos:<br />

Inicialmente, <strong>de</strong>ve-se repetir o teste;<br />

Se o resultado for novamente invÇlido, <strong>de</strong>ve-se assumir que o problema estÇ no kit<br />

utilizado ou procedimento realizado;<br />

O präximo passo á i<strong>de</strong>ntificar a causa do problema, por meio da verificaÄÅo dos prazos<br />

<strong>de</strong> valida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> todos os insumos utilizados (nesse caso, os tampÑes ou buffers <strong>de</strong><br />

diluiÄÅo e tiras ou suportes plÇsticos on<strong>de</strong> sÅo realizados os testes), da comprovaÄÅo se<br />

as amostras coletadas estÅo a<strong>de</strong>quadas <strong>para</strong> o uso (se nÅo estÅo coaguladas, por<br />

exemplo), bem como da verificaÄÅo se todas as etapas do processo (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a coleta atá a<br />

visualizaÄÅo do resultado).<br />

O supervisor <strong>de</strong>verÇ ser informado. Caso seja <strong>de</strong>tectado que o problema estÇ<br />

relacionado ao kit, o fabricante ou a instituiÄÅo provedora tambám <strong>de</strong>verÅo ser<br />

informados, e as aÄÑes corretivas <strong>de</strong>vem ser provi<strong>de</strong>nciadas.<br />

2. INTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DOS TESTES:<br />

Os testes Rapid Check HIV 1 & 2 e o tampÅo <strong>de</strong> lavagem po<strong>de</strong>rÅo ser armazenados em<br />

temperaturas variando <strong>de</strong> 2 a 27ôC.<br />

O Teste RÇpido-HIV-1/2-Bio-Manguinhos <strong>de</strong>verÇ ser mantido â temperatura <strong>de</strong> 2 â 30åC.<br />

Os reagentes e cartÑes <strong>de</strong>vem estar protegidos da luz e umida<strong>de</strong>.<br />

Os kits nÅo <strong>de</strong>vem ser congelados.<br />

ATENÇÃO: Os componentes dos kits são estáveis até a data <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> quando<br />

manuseados e armazenados como indicado. Nenhum componente do kit po<strong>de</strong> ser<br />

usado após a expiração da valida<strong>de</strong>, ou seja, fora do prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> impresso na<br />

caixa.<br />

27


Texto 5 - BIOSSEGURANÇA<br />

As ativida<strong>de</strong>s em laboratório requerem do profissional uma série <strong>de</strong> cuidados, justificado<br />

pelo risco à saú<strong>de</strong>, em função do manuseio <strong>de</strong> material biológico contaminado, bem como da<br />

utilização <strong>de</strong> vidraria, equipamentos e produtos químicos. Portanto, algumas normas são<br />

fundamentais <strong>para</strong> minimizar ou até mesmo eliminar este risco:<br />

O uso do avental (jaleco) <strong>de</strong> mangas longas e punho retrátil, bem como o <strong>de</strong> calçados<br />

fechados são obrigatórios.<br />

O trabalho <strong>de</strong>ve ser executado num ambiente limpo e organizado, com muita atenção e<br />

cuidados.<br />

Não é permitido fumar, comer e beber, bem como portar ou conservar alimentos no<br />

recinto do laboratório.<br />

Antes <strong>de</strong> iniciar cada experiência ou serviço <strong>de</strong> rotina, é necessário ler com atenção a<br />

técnica a ser executada.<br />

Vidraria e equipamentos danificados não <strong>de</strong>vem ser utilizados.<br />

Em caso <strong>de</strong> risco <strong>para</strong> os olhos, <strong>de</strong>vem ser utilizados óculos <strong>de</strong> proteção, evitando o uso <strong>de</strong><br />

lentes <strong>de</strong> contacto.<br />

Na execução <strong>de</strong> qualquer técnica em ambiente <strong>de</strong> laboratório e manuseio <strong>de</strong> material com<br />

risco <strong>de</strong> contaminação microbiológica, as luvas <strong>de</strong>vem ser utilizadas. No entanto, lembrar<br />

que <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>scalçadas logo após a execução da técnica específica.<br />

O material contaminado com produtos químicos ou agentes biológicos <strong>de</strong>ve ser tratado<br />

a<strong>de</strong>quadamente e/ou <strong>de</strong>scartado em recipientes apropriados, contendo sinalização<br />

específica do risco.<br />

Ao término das ativida<strong>de</strong>s no laboratório, bem como logo após a execução <strong>de</strong> técnicas<br />

específicas, as mãos <strong>de</strong>vem ser exaustivamente lavadas com sabão líquido e enxugadas com<br />

toalha <strong>de</strong> papel.<br />

Todos os aci<strong>de</strong>ntes com objetos contaminados <strong>de</strong>verão ser reportados ao responsável pela<br />

instituição e documentados.<br />

EXPOSIÇÕES ACIDENTAIS DE SIGNIFICÂNCIA<br />

1. Perfuração com agulha contaminada.<br />

2. Ferida causada por instrumentais contaminados.<br />

3. Contaminação <strong>de</strong> qualquer ferida aberta ou membrana mucosa por saliva, sangue ou<br />

qualquer outro fluido que possa transmitir doenças infecciosas.<br />

Observação:<br />

Exposição <strong>de</strong> pele intacta a fluidos corporais do paciente não é consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> importância.<br />

PROCEDIMENTOS<br />

1. Limpar imediata e cuidadosamente a ferida usando sabão antisséptico e água. Em caso <strong>de</strong><br />

contaminação dos olhos, lavá-los com solução salina (Soro Fisiológico), que <strong>de</strong>ve estar<br />

disponível nas <strong>de</strong>pendências do laboratório.<br />

2. Caso o paciente possa ser i<strong>de</strong>ntificado e esteja presente, o responsável pelo setor <strong>de</strong>verá<br />

obter sua permissão <strong>para</strong> testes sorológicos.<br />

3. O responsável pelo setor <strong>de</strong>ve acompanhar o aci<strong>de</strong>ntado ao Local <strong>de</strong> referência <strong>para</strong><br />

notificar o aci<strong>de</strong>nte. Mediante sua autorização, a amostra <strong>de</strong> sangue do paciente fonte <strong>de</strong>verá<br />

ser testada o quanto antes. Deverão ser realizados testes <strong>para</strong> hepatites B e C e <strong>para</strong> o vírus<br />

HIV.<br />

28


4. A pessoa exposta também <strong>de</strong>verá ser testada <strong>para</strong> os mesmos vírus. Caso seja vacinada<br />

contra a hepatite B, o seu nível <strong>de</strong> anticorpos protetores <strong>de</strong>verá ser avaliado, <strong>para</strong> que seja<br />

confirmada a presença <strong>de</strong> proteção.<br />

PROCEDIMENTOS COM AS VESTES<br />

1. Ao chegar a casa, a roupa utilizada no laboratório <strong>de</strong>verá permanecer em um recipiente<br />

exclusivo, se<strong>para</strong>do das <strong>de</strong>mais peças <strong>de</strong> uso pessoal, até o momento da lavagem.<br />

2. Ao lavar:<br />

Lavar se<strong>para</strong>damente das <strong>de</strong>mais roupas <strong>de</strong> uso pessoal;<br />

Submeter a roupa à temperatura <strong>de</strong> 70º C por 15 a 30 minutos ou mergulhá-la em solução<br />

aquosa <strong>de</strong> hipoclorito <strong>de</strong> sódio (água sanitária diluída em 5 partes <strong>de</strong> água) por 30 minutos;<br />

Proce<strong>de</strong>r à lavagem normal com sabão em pó ou similares.<br />

3. Não <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> passar as roupas <strong>de</strong> trabalho, pois o calor <strong>de</strong>senvolvido pelo ferro também<br />

ajuda a eliminar microorganismos.<br />

Ao entrar no laboratório os funcionários <strong>de</strong>verão retirar jóias, bijuterias e relógio e estar<br />

trajando:<br />

Roupa e calçados fechados;<br />

Avental branco <strong>de</strong> manga comprida; Obs.: o jaleco somente <strong>de</strong>verá ser utilizado nas<br />

<strong>de</strong>pendências do laboratório. O seu uso fora <strong>de</strong>le é terminantemente proibido<br />

Se o cabelo for comprido pren<strong>de</strong>r o cabelo ou utilizar gorro ou toca confeccionado em<br />

microfibra <strong>de</strong> polipropileno;<br />

DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES E PROTEÇÃO COM BARREIRAS<br />

1. As superfícies que serão tocadas ou pelo profissional ou por material contaminados durante<br />

os procedimentos <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>sinfetadas com álcool 70% e protegidas com barreiras.<br />

2. Como regra, essas superfícies <strong>de</strong>vem ser minimizadas.<br />

3. Procedimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção: a <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> superfícies <strong>de</strong>verá ser feita usando álcool<br />

70%, que <strong>de</strong>ve ser esfregado por 60 segundos contra a superfície a ser <strong>de</strong>sinfetada (a<br />

aplicação do álcool 70% <strong>de</strong>verá ser repetida três vezes). Luvas grossas <strong>para</strong> limpeza e<br />

máscara <strong>de</strong>verão ser usadas durante o procedimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção, <strong>para</strong> evitar possíveis<br />

irritações à pele e inalação direta da substância <strong>de</strong>sinfetante.<br />

PROCEDIMENTO DE COLETA DE AMOSTRAS:<br />

1. Antes <strong>de</strong> coletar a amostra por punção, se<strong>para</strong>r todos os componentes do kit que serão<br />

utilizados sobre uma superfície limpa e seca.<br />

2. O profissional <strong>de</strong>verá estar com seu EPI (avental <strong>de</strong> manga longa, luvas, óculos e<br />

máscara).<br />

3. A amostra <strong>de</strong>verá ser coletada conforme instruções do fabricante.<br />

4. Escolher a ponta do <strong>de</strong>do médio, anelar ou indicador (qualquer <strong>de</strong>stes que esteja com<br />

menos calosida<strong>de</strong>).<br />

5. Se necessário, aquecer a mão com uma toalha ume<strong>de</strong>cida ou com água aquecida <strong>para</strong><br />

aumentar o fluxo <strong>de</strong> sangue local. Recomenda-se proce<strong>de</strong>r à or<strong>de</strong>nha, colocando-se a mão<br />

voltada <strong>para</strong> baixo.<br />

6. Limpar a ponta do <strong>de</strong>do com álcool e permitir a secagem pelo ar. Posicionar a mão com o<br />

lado da palma <strong>para</strong> cima.<br />

29


7. Usar uma nova lanceta <strong>para</strong> cada pessoa. Colocar a lanceta aproximadamente sobre a<br />

lateral da ponta do <strong>de</strong>do.<br />

8. Pressionar firmemente a lanceta contra o <strong>de</strong>do e perfurar a pele.<br />

9. Descartar a lanceta em um recipiente apropriado <strong>para</strong> <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> risco<br />

biológico.<br />

10. Segurar o <strong>de</strong>do em uma altura menor que o cotovelo e pressionar leve e<br />

intermitentemente a base do <strong>de</strong>do perfurado, várias vezes <strong>para</strong> que o sangue flua.<br />

11. Recolher o sangue com a pipeta ou alça (<strong>de</strong> acordo com o acessório disponível no kit em<br />

uso) na gota <strong>de</strong> sangue.<br />

12. Evitar bolhas <strong>de</strong> ar<br />

Aplicar o material coletado no dispositivo do teste, observar todo o processo conforme<br />

orientações da bula do fabricante.<br />

30


Texto 6 - Aconselhamento em DST/HIV com ênfase no atendimento pré e pós-teste<br />

ACONSELHAMENTO PARA DST/AIDS NO SUS<br />

A prática do aconselhamento <strong>de</strong>sempenha um papel importante no diagnóstico da<br />

infecção pelo HIV/aids e outras DST e na qualida<strong>de</strong> da atenção à saú<strong>de</strong>. Contribui <strong>para</strong> a<br />

promoção da atenção integral, possibilitando avaliar os riscos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que consi<strong>de</strong>re as<br />

especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada usuário ou segmento populacional. Inclui cuidar dos aspectos<br />

emocionais, tendo como foco a saú<strong>de</strong> sexual e reprodutiva, o uso <strong>de</strong> drogas e os direitos<br />

humanos.<br />

Atualmente é uma estratégia que se insere em vários momentos do atendimento e em<br />

diversos contextos dos serviços no SUS:<br />

Nas unida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (UBS);<br />

Nas maternida<strong>de</strong>s;<br />

Nos Centros <strong>de</strong> Testagem e Aconselhamento (CTA);<br />

Nos serviços especializados <strong>de</strong> referência <strong>para</strong> as DST/Aids (SAE, HD e ADT).<br />

No entanto, as equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ainda apresentam dificulda<strong>de</strong>s na abordagem das<br />

questões relativas à sexualida<strong>de</strong>, ao uso <strong>de</strong> drogas e saú<strong>de</strong> reprodutiva das pessoas que vivem<br />

com HIV/Aids, percebendo-se intervenções insuficientes <strong>para</strong> aten<strong>de</strong>r necessida<strong>de</strong>s<br />

específicas dos grupos populacionais mais vulneráveis ao HIV.<br />

Na utilização do teste rápido como método diagnóstico da infecção pelo HIV, é<br />

importante lembrar que os componentes da prática <strong>de</strong> aconselhamento - troca <strong>de</strong><br />

informações, avaliação <strong>de</strong> riscos e apoio emocional - permanecem compondo a ação. A mudança<br />

trazida pelo novo método é o menor período <strong>de</strong> tempo entre coleta e resultado,<br />

diferenciando-o da metodologia tradicional. Esta mudança reduz o tempo <strong>para</strong> reflexão do<br />

usuário e compartilhamento com parceiros ou re<strong>de</strong> social da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um resultado<br />

positivo, que, em algumas pessoas, auxilia na redução do impacto do resultado. Ao mesmo<br />

tempo, exige maior habilida<strong>de</strong> do profissional no manejo <strong>de</strong> reações emocionais, no reforço à<br />

confiabilida<strong>de</strong> do teste e na agilida<strong>de</strong> no acolhimento da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> atenção. O intervalo <strong>de</strong><br />

tempo entre a coleta <strong>de</strong> sangue e a comunicação do resultado do teste rápido, é um momento<br />

valioso <strong>para</strong> estreitar vínculo e qualificar o atendimento das <strong>de</strong>mandas do usuário,<br />

principalmente aquelas relacionadas à informação e pre<strong>para</strong>ção do resultado.<br />

O aconselhamento se fundamenta na interação e na relação <strong>de</strong> confiança que se<br />

estabelece entre o profissional e o usuário. O papel do profissional sempre é da escuta das<br />

preocupações e dúvidas do usuário, <strong>de</strong>senvolvendo habilida<strong>de</strong> em perguntar sobre a vida<br />

íntima, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propor questões que facilitem a reflexão e a superação <strong>de</strong><br />

dificulda<strong>de</strong>s, adoção <strong>de</strong> práticas seguras, na busca da promoção da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida. Para que<br />

todos esses objetivos sejam alcançados, é fundamental que, durante todo o atendimento, a<br />

linguagem utilizada seja acessível ao usuário.<br />

31


A INTEGRALIDADE, SUBJETIVIDADE E COMPREENSÃO DOS DIVERSOS<br />

CONTEXTOS DE VULNERABILIDADES SÃO ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA A<br />

ABORDAGEM DE REDUÇÃO DE RISCOS<br />

O ACONSELHAMENTO NA SITUAÅÇO DE TESTAGEM PARA O HIV<br />

ACONSELHAMENTO PRí-TESTE – (coletivo ou individual)<br />

Fazem parte <strong>de</strong>sta etapa o acolhimento, estabelecimento <strong>de</strong> vÖnculo, mapeamento <strong>de</strong><br />

situaÄÑes <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> e orientaÄÅo sobre o teste. O grau <strong>de</strong> aprofundamento da<br />

abordagem <strong>de</strong>stes conteàdos irÇ <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do conhecimento das DST/Aids, percepÄÅo <strong>de</strong><br />

risco e disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> cada usuÇrio.<br />

a) ApresentaÑÖo e acolhimento<br />

ì importante que o profissional estabeleÄa um ambiente favorÇvel <strong>para</strong> o diÇlogo. AtenÄÅo:<br />

- Ao nome do usuÇrio; e o ao uso <strong>de</strong> nome social.<br />

- Assegurar privacida<strong>de</strong> mÖnima;<br />

- Destacar o objetivo do atendimento;<br />

- ReforÄar a garantia do sigilo;<br />

- Estimular a fala do usuÇrio i<strong>de</strong>ntificando fatores <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> e risco.<br />

b) Levantamento <strong>de</strong> conhecimento sobre DST/Aids, prÜticas <strong>de</strong> risco e vulnerabilida<strong>de</strong><br />

Importante levar em consi<strong>de</strong>raÄÅo os distintos nÖveis <strong>de</strong> conhecimento da populaÄÅo<br />

sobre transmissÅo, prevenÄÅo e viver com HIV e Aids. Tais diferenÄas po<strong>de</strong>m estar<br />

associadas ao nÖvel <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> e renda, bem como â percepÄÅo individual sobre risco e<br />

vulnerabilida<strong>de</strong>. A busca espontÉnea pela testagem por si traduz percepÄÅo <strong>de</strong> risco,<br />

permitindo abreviar este momento.<br />

A abordagem inicial permita i<strong>de</strong>ntificar o conhecimento do usuÇrio sobre DST e Aids,<br />

bem como iniciar o “mapeamento” das situaÄÑes <strong>de</strong> risco e vulnerabilida<strong>de</strong> em que ele possa<br />

estar inserido, motivaÄÅo <strong>para</strong> a realizaÄÅo do teste. Estes conteàdos <strong>de</strong>verÅo ser<br />

complementados e aprofundados apäs o resultado do teste, permitindo uma abordagem<br />

sobre aspectos <strong>de</strong> sua vida Öntima, tais como prÇticas sexuais e uso <strong>de</strong> drogas ilÖcitas.<br />

Neste momento á necessÇrio consi<strong>de</strong>rar:<br />

PrÇticas sexuais com e sem proteÄÅo (tipos <strong>de</strong> vÖnculo com parceria sexual,<br />

orientaÄÅo e prÇticas sexuais, dificulda<strong>de</strong>s no uso <strong>de</strong> preservativo);<br />

Uso <strong>de</strong> drogas (tipo e formas <strong>de</strong> uso, contextos <strong>de</strong> utilizaÄÅo, hÇbitos dos<br />

parceiros, dificulda<strong>de</strong>s no uso <strong>de</strong> preservativos sob efeito <strong>de</strong> Çlcool e outras<br />

drogas);<br />

Histärico <strong>de</strong> DST.<br />

c) Oferta e informaÑìes sobre o teste anti-HIV<br />

Explicitar ao usuÇrio o algoritmo dos diagnästicos e possÖveis resultados tanto do teste<br />

rÇpido como do sorolägico;<br />

No caso do teste rÇpido, o perÖodo <strong>de</strong> espera do resultado po<strong>de</strong>rÇ ser ocupado com<br />

ativida<strong>de</strong>s, como por exemplo, a disponibilizaÄÅo e/ou leitura <strong>de</strong> material educativo,<br />

esclarecimento <strong>de</strong> dàvidas com a equipe <strong>de</strong> saà<strong>de</strong>, ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> espera tais como<br />

vÖ<strong>de</strong>o, palestras ou grupos <strong>de</strong> discussÅo, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da organizaÄÅo <strong>de</strong> cada serviÄo<br />

<strong>para</strong> sua realizaÄÅo.<br />

d) Entrega do resultado e aconselhamento pàs-teste<br />

32


Neste momento é importante garantir o sigilo ao usuário, explicar o resultado do teste e<br />

orientar o usuário individualizando seu significado;<br />

É importante utilizar as informações já reveladas no momento anterior, complementando<br />

as informações sobre, por exemplo, orientação e práticas sexuais, uso <strong>de</strong> álcool e outras<br />

drogas, levantando o mínimo necessário <strong>de</strong> dados <strong>para</strong> contextualizar as orientações sobre<br />

medidas preventivas e redução dos riscos.<br />

d.1) Resultado negativo:<br />

Nesta situação a priorida<strong>de</strong> é reforçar as orientações sobre as medidas <strong>de</strong> prevenção <strong>para</strong><br />

evitar futuras exposições <strong>de</strong> risco. É necessária a atenção do profissional, pois a sensação<br />

<strong>de</strong> alívio <strong>de</strong>ste momento po<strong>de</strong> <strong>de</strong>svalorizar a intervenção <strong>para</strong> adoção <strong>de</strong> práticas seguras.<br />

Neste momento é essencial:<br />

Explicar o significado do resultado negativo, reforçando que a testagem não evita a<br />

transmissão em novas exposições;<br />

Verificar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> janela imunológica caso tenha ocorrido alguma exposição <strong>de</strong><br />

risco nas 4 semanas que antece<strong>de</strong>ram a realização do teste, indicando retorno <strong>para</strong><br />

retestagem após 30 dias, ressaltando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adotar as medidas <strong>de</strong> prevenção;<br />

Lembrar que cada usuário tem suas especificida<strong>de</strong>s e a necessida<strong>de</strong> que as orientações<br />

consi<strong>de</strong>rem o estilo <strong>de</strong> vida ou a condição atual como por ex: dificulda<strong>de</strong>s na negociação do<br />

preservativo, práticas sexuais sob efeito <strong>de</strong> drogas (lícitas e /ou ilícitas, inclusive o<br />

álcool), uso <strong>de</strong> preservativo nas diferentes práticas sexuais, com os diferentes tipos <strong>de</strong><br />

parceiros (fixos ou eventuais);<br />

Reforçar as informações sobre risco e vulnerabilida<strong>de</strong>, orientando sobre a prevenção <strong>de</strong><br />

DST e Aids. Importante discutir com o usuário estratégias <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> riscos.<br />

Para pessoas que fazem uso abusivo <strong>de</strong> álcool e outras drogas: discutir estratégias <strong>de</strong><br />

redução <strong>de</strong> danos, reforçando a necessida<strong>de</strong> do uso <strong>de</strong> preservativo e do não<br />

compartilhamento <strong>de</strong> seringas e agulhas - no caso <strong>de</strong> usuários <strong>de</strong> drogas injetáveis (UDI).<br />

Consi<strong>de</strong>rar o encaminhamento <strong>para</strong> Programas <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Danos (PRD) e/ou Centro <strong>de</strong><br />

Atenção Psicossocial <strong>para</strong> tratamento da <strong>de</strong>pendência química.<br />

Apoio emocional <strong>de</strong>ve permear todo o atendimento; quando necessário encaminhar o<br />

usuário <strong>para</strong> manejo na área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mental.<br />

Resultado negativo <strong>para</strong> gestante<br />

Informar sobre o significado do resultado<br />

Avaliar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> janela imunológica<br />

Reforçar sobre as medidas preventivas contextualizadas a cada gestante<br />

d.2) Resultado positivo:<br />

O impacto do resultado positivo costuma ser intenso, <strong>para</strong> o usuário e muitas vezes<br />

<strong>para</strong> o profissional. É fundamental que o profissional esteja pre<strong>para</strong>do <strong>para</strong> oferecer apoio<br />

emocional, respeitando o tempo do usuário. Informações sobre o significado do resultado,<br />

as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento, encaminhamentos necessários e orientação <strong>para</strong> adoção<br />

<strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong>verão ser fornecidos <strong>de</strong> acordo com a condição emocional do<br />

usuário.<br />

Neste momento é importante:<br />

Reafirmar o sigilo do resultado;<br />

Garantir à pessoa o tempo necessário <strong>para</strong> elaboração do diagnóstico, exposição das<br />

dúvidas e expressão dos sentimentos (raiva, ansieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pressão, medo, negação,<br />

etc.);<br />

33


Lembrar que o resultado positivo não significa morte, enfatizando os avanços do<br />

tratamento da infecção pelo HIV (melhora da qualida<strong>de</strong> e expectativa <strong>de</strong> vida, redução<br />

<strong>de</strong> morbimortalida<strong>de</strong>);<br />

Ressaltar a importância do acompanhamento médico e psicossocial <strong>para</strong> o controle da<br />

infecção e <strong>para</strong> garantia da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida do usuário;<br />

Informar a importância da testagem dos parceiros;<br />

Para pessoas que fazem uso abusivo <strong>de</strong> álcool e outras drogas: discutir estratégias <strong>de</strong><br />

redução <strong>de</strong> danos, reforçando a necessida<strong>de</strong> do uso <strong>de</strong> preservativo e do não<br />

compartilhamento <strong>de</strong> seringas e agulhas - no caso <strong>de</strong> usuários <strong>de</strong> drogas injetáveis<br />

(UDI) - <strong>para</strong> que o usuário reduza seus riscos <strong>de</strong> reinfecção e <strong>de</strong> transmissão <strong>para</strong><br />

seus pares. Novamente consi<strong>de</strong>rar o encaminhamento <strong>para</strong> Programas <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong><br />

Danos (PRD) e/ou Centro <strong>de</strong> Atenção Psicossocial <strong>para</strong> tratamento da <strong>de</strong>pendência<br />

química;<br />

Indicar grupos <strong>de</strong> apoio existentes na comunida<strong>de</strong>, no serviço ou em ONG locais;<br />

Discutir estratégias <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> riscos que levem em conta as informações<br />

coletadas no pré-teste, lembrando-se, principalmente, da vulnerabilida<strong>de</strong>, das questões<br />

relacionadas a gênero, <strong>de</strong> direitos reprodutivos, <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> sexual e <strong>de</strong> uso <strong>de</strong><br />

drogas;<br />

Agendar consulta conforme fluxo do serviço.<br />

O profissional <strong>de</strong> saî<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve garantir o tempo necessÜrio <strong>para</strong> que o usuÜrio e<br />

somente ele, <strong>de</strong>cida com quem e quando <strong>de</strong>verÜ compartilhar esse diagnàstico,<br />

prestando-lhe o suporte emocional necessÜrio durante este processo.<br />

SERVIÅOS – CONTEXTOS<br />

I - PROGRAMAS DE AGENTES COMUNITèRIOS DE SAïDE<br />

Os agentes comunitários <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> têm um papel essencial na i<strong>de</strong>ntificação das<br />

vulnerabilida<strong>de</strong>s e risco <strong>para</strong> as DST nas comunida<strong>de</strong>s que atuam. Para isso, é importante que<br />

inclua na sua rotina um olhar sobre os diferentes contextos <strong>de</strong> vida dos diversos segmentos<br />

populacionais e tenham uma abordagem objetiva sobre os aspectos da sexualida<strong>de</strong>, do uso <strong>de</strong><br />

drogas e direitos humanos.<br />

A relação do agente comunitário <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> com a comunida<strong>de</strong> contribui <strong>para</strong> o aumento<br />

da procura do serviço, <strong>para</strong> <strong>de</strong>smistificação da testagem anti-HIV e melhora a receptivida<strong>de</strong><br />

<strong>para</strong> o aconselhamento e mudança <strong>de</strong> práticas. É muito importante que o agente comunitário,<br />

como todo profissional da saú<strong>de</strong>, esteja atento <strong>para</strong> não emitir juízos <strong>de</strong> valor, atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

preconceito ou quebra <strong>de</strong> sigilo.<br />

COMPETñNCIA DO AGENTE COMUNITèRIO DE SAïDE<br />

O atendimento qualificado do agente comunitário <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> implica em:<br />

- Prestar informações relacionadas às DST/AIDS;<br />

- Disponibilizar insumos <strong>de</strong> prevenção;<br />

- Encaminhar os usuários <strong>para</strong> as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>para</strong> realização da testagem, discutindo<br />

com a equipe as vulnerabilida<strong>de</strong>s específicas <strong>de</strong> cada situação, preservando<br />

confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> e sigilo;<br />

- Oferecer apoio nas situações em que os usuários compartilham angústias;<br />

- Ter disponibilida<strong>de</strong> <strong>para</strong> o diálogo no processo <strong>de</strong> assimilação <strong>de</strong> um resultado, esclarecer<br />

dúvidas sobre práticas preventivas e i<strong>de</strong>ntificar referências <strong>de</strong> apoio social.<br />

34


II - UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS)<br />

O aconselhamento na UBS po<strong>de</strong> ocorrer em grupos específicos ou na consulta.<br />

Qualificar o acolhimento melhora a receptivida<strong>de</strong> dos segmentos mais vulneráveis <strong>para</strong> as<br />

DST. Inserir o tema DST/Aids em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> espera favorece a a<strong>de</strong>são ao serviço<br />

e a explicitação das necessida<strong>de</strong>s particulares relacionadas às DST/Aids nas consultas<br />

individuais. Assim, amplia e dinamiza o aconselhamento no que concerne à troca <strong>de</strong><br />

informações e estímulo a autopercepção <strong>de</strong> risco dos usuários.<br />

A etapa <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> riscos e discussão <strong>de</strong> medidas preventivas mais específicas é<br />

exercida mais plenamente em momentos individuais do atendimento, entretanto, a atenção<br />

<strong>para</strong> os aspectos emocionais e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>para</strong> orientação preventiva<br />

<strong>de</strong>vem ser constante.<br />

COMPETÊNCIA DA UBS NO ACONSELHAMENTO E TESTAGEM ANTI-HIV<br />

- Aconselhamento <strong>para</strong> prevenção em DST/Aids<br />

- Avaliação <strong>de</strong> riscos nas consultas, nos grupos <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong>, no pré-natal e<br />

planejamento familiar, na <strong>de</strong>manda espontânea <strong>para</strong> a testagem do HIV e outras DST<br />

- Oferta e realização do teste<br />

- Orientação quanto à adoção <strong>de</strong> práticas seguras<br />

- Disponibilização <strong>de</strong> insumos <strong>de</strong> prevenção e orientação <strong>para</strong> seu uso correto<br />

- Agendamento <strong>de</strong> consultas conforme fluxo estabelecido<br />

- Apoio a aceitação do status sorológico, a<strong>de</strong>são e fortalecimento das mudanças <strong>de</strong> práticas<br />

seguras<br />

III- MATERNIDADES<br />

A situação do parto não se constitui o momento i<strong>de</strong>al <strong>para</strong> o aconselhamento<br />

relacionado às DST/Aids. Diante da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização do teste anti-HIV <strong>para</strong> as<br />

mulheres que não tiveram a oportunida<strong>de</strong> durante o pré-natal, é importante que se estabeleça<br />

um vínculo e acolhimento mínimo <strong>para</strong>:<br />

- Informar da necessida<strong>de</strong> e vantagens do teste;<br />

- Obter o consentimento;<br />

- Sinalizar sobre um encontro pós-parto, <strong>para</strong> uma abordagem mais pormenorizada.<br />

Caso a parturiente não esteja no período expulsivo do trabalho <strong>de</strong> parto, é<br />

recomendável realizar o aconselhamento abordando a testagem e seus benefícios.<br />

Aconselhamento pós-teste após o parto<br />

Consi<strong>de</strong>rando o período curto <strong>de</strong> permanência na maternida<strong>de</strong>, é importante criar<br />

oportunida<strong>de</strong>s <strong>para</strong> o aconselhamento pós-teste proporcionando orientações importantes <strong>para</strong><br />

a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

Diante do resultado negativo<br />

Além dos conteúdos anteriormente referidos:<br />

Rever e esclarecer informações e orientações recebidas no pré-natal e relacionadas às<br />

condutas realizadas durante e após parto;<br />

Diante do resultado positivo<br />

Avaliar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio <strong>para</strong> compartilhar o resultado com o parceiro e re<strong>de</strong><br />

social;<br />

35


Enfatizar sobre as condutas preventivas realizadas <strong>para</strong> a proteção do RN e outros<br />

procedimentos necessários <strong>para</strong> a saú<strong>de</strong> da mãe;<br />

Informar sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanhamento e a<strong>de</strong>são ao tratamento<br />

Realizar encaminhamentos após o parto <strong>para</strong> serviços <strong>de</strong> referência especializada <strong>para</strong><br />

a mãe e sua criança.<br />

IV– SERVIÅO DE REFERñNCIA – conforme estabelecido pela estruturaÑÖo da re<strong>de</strong> local<br />

O ingresso do usuário no serviço <strong>de</strong> referência com teste positivo estabelece a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforçar alguns aspectos que po<strong>de</strong>m não ter sido a<strong>de</strong>quadamente trabalhados<br />

no aconselhamento em função da fragilida<strong>de</strong> emocional que permeia esta situação. Necessário<br />

sempre avaliar se o significado do teste positivo foi compreendido, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

testagem do (a) parceiro (a) e iniciar o acompanhamento ambulatorial.<br />

PUíRPERA<br />

É importante que a puérpera que teve seu diagnóstico estabelecido na maternida<strong>de</strong>,<br />

tenha um bom acolhimento e possa expor suas dúvidas e angústias sobre seu status sorológico<br />

e sobre o tratamento.<br />

Necessário enfocar os seguintes aspectos:<br />

Conversar sobre os significados e percepções da mulher a respeito do resultado reagente;<br />

Avaliar os sentimentos da mulher em relação a ela e ao bebê;<br />

Avaliar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio <strong>para</strong> compartilhar o resultado com o parceiro e re<strong>de</strong> social;<br />

Verificar se o parceiro foi testado, e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio <strong>para</strong> encaminhá-lo;<br />

Enfatizar a importância e avaliar as dificulda<strong>de</strong>s da a<strong>de</strong>são ao tratamento<br />

V – CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO (CTA)<br />

Os CTA foram estruturados a partir do final dos anos 80, <strong>para</strong> possibilitar o acesso ao<br />

diagnóstico do HIV com anonimato <strong>para</strong> populações que se percebem em risco <strong>para</strong> o HIV.<br />

Tem como principal atribuição a captação <strong>de</strong> segmentos mais vulneráveis. As maiorias <strong>de</strong>stes<br />

centros estão organizadas com equipes multidisciplinares <strong>de</strong>dicados exclusivamente às ações<br />

<strong>de</strong> diagnóstico e aconselhamento do HIV, sífilis e hepatites virais B e C, permitindo um tempo<br />

maior <strong>de</strong> contato com o usuário e possibilitando uma avaliação <strong>de</strong> risco e fortalecimento <strong>de</strong><br />

estratégias <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong>s mais <strong>de</strong>talhada.<br />

Compete ao CTA<br />

- Realização do Aconselhamento Pré e Pós-teste;<br />

- Encaminhamento dos usuários <strong>para</strong> os serviços especializados em DST, Aids e Saú<strong>de</strong><br />

Mental e UBS conforme cada caso;<br />

- Retestagem dos casos i<strong>de</strong>ntificados na situação <strong>de</strong> janela imunológica;<br />

- Orientação e disponibilização dos insumos <strong>de</strong> prevenção<br />

- Realizar ações <strong>de</strong> estímulo, realização da testagem e orientações sobre práticas seguras<br />

na comunida<strong>de</strong>, articulados com PACS/PSF e UBS.<br />

A seguir, um roteiro <strong>de</strong> perguntas <strong>para</strong> ser utilizado como referência <strong>para</strong> avaliação <strong>de</strong> risco<br />

mais aprofundada no pós-teste.<br />

36


Roteiro <strong>para</strong> avaliação <strong>de</strong> risco e vulnerabilida<strong>de</strong><br />

Motivação <strong>para</strong> testagem e conhecimento<br />

1. Porque vocã quer fazer o teste anti-HIV?<br />

2. Vocã jÇ fez o teste anti-HIV alguma vez? Quando? Por quã?<br />

3. O que vocã sabe sobre o HIV e a Aids (i<strong>de</strong>ntificar formas <strong>de</strong> transmissÅo,<br />

prevenÄÅo e diferenÄa entre HIV e Aids)?<br />

Avaliação <strong>de</strong> Risco - mapeamento e aprofundamento:<br />

4. Vocã viveu alguma situaÄÅo em que consi<strong>de</strong>ra ter se exposto ao risco <strong>de</strong> infecÄÅo<br />

pelo HIV? Quando? Qual?<br />

5. Vocã tem relaÄÑes sexuais sä com homens, sä com mulheres ou com homens e<br />

mulheres?<br />

6. Estas relaÄÑes sÅo estÇveis ou eventuais?<br />

7. E que tipos <strong>de</strong> prÇticas sexuais vocã costuma ter: sexo anal, vaginal e / ou oral?<br />

8. Dentre essas prÇticas, em quais vocãs usa preservativo e em quais nÅo usa?<br />

9. E com que parceiros vocã usa e com quais nÅo usa?<br />

10. Vocã jÇ teve ou tem sintomas <strong>de</strong> alguma DoenÄa Sexualmente TransmissÖvel?<br />

11. Vocã faz uso <strong>de</strong> drogas (inclusive Çlcool)? Quais? Em que situaÄÑes? Com que<br />

freqêãncia?<br />

12. Vocã compartilha equipamentos (seringa, agulha, canudo, cachimbo) <strong>para</strong> uso <strong>de</strong><br />

drogas?<br />

13. Algum dos seus parceiros usa drogas? Quais? Como? Em que situaÄÑes?<br />

14. Vocã acha que quando vocã ou seu parceiro estÇ sob efeito <strong>de</strong> drogas á mais difÖcil<br />

usar o preservativo na relaÄÅo sexual?<br />

15. Vocã sabe usar o preservativo? (<strong>de</strong>monstrar o uso correto)<br />

16. Vocã recebeu transfusÅo <strong>de</strong> sangue e/ou <strong>de</strong>rivados antes <strong>de</strong> 1993 *?<br />

17. Vocã jÇ vivenciou ou vivencia alguma situaÄÅo <strong>de</strong> violãncia fÖsica? E <strong>de</strong> violãncia<br />

sexual?<br />

18. Vocã conhece a prÇtica sexual, uso <strong>de</strong> drogas e histärico <strong>de</strong> DST e HIV <strong>de</strong> seu (s)<br />

parceiro (s) atual (is)?<br />

*A Lei nå 7.649/88 estabeleceu a obrigatorieda<strong>de</strong> da realizaÄÅo <strong>de</strong> exames laboratoriais <strong>para</strong><br />

<strong>de</strong>tecÄÅo das infecÄÑes por hepatite B e HIV, entre outras. A partir <strong>de</strong>ste ano, entÅo, todo o<br />

sangue <strong>para</strong> transfusÅo passou a ser consi<strong>de</strong>rado seguro em relaÄÅo a estas infecÄÑes. Em 1993, a<br />

Portaria nå. 1376 <strong>de</strong>finiu a exclusÅo <strong>de</strong>finitiva da doaÄÅo <strong>de</strong> todos os “indivÖduos com sorologia<br />

positiva <strong>para</strong> o HIV, com histäria <strong>de</strong> pertencer e/ou ter pertencido a grupos <strong>de</strong> risco <strong>para</strong> Aids<br />

e/ou que seja ou tenha sido parceiro sexual <strong>de</strong> indivÖduos que se incluam naquele grupo” (...),<br />

“candidatos que tenham histäria <strong>de</strong> hepatite viral apäs 10 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e/ou teste positivo <strong>para</strong><br />

HBsAg, e/ou <strong>de</strong> teste positivo anti-HCV e/ou nÖveis <strong>de</strong> ALT alám <strong>de</strong> duas vezes o valor normal em<br />

mais <strong>de</strong> uma ocasiÅo e/ou teste positivo <strong>para</strong> anti-HBc em mais <strong>de</strong> uma ocasiÅo (...) e indivÖduos que<br />

sabidamente tenham tido hepatite viral nÅo do tipo A, antes dos 10 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

37


Texto 7 - PRINCIPAIS VULNERABILIDADES E RISCOS PARA A INFECÇÃO PELO HIV<br />

O aconselhamento <strong>para</strong> as DST/aids constitui-se num processo <strong>de</strong> diálogo entre o profissional<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e o usuário do serviço acerca das vivencias <strong>de</strong>ste em relação aos riscos <strong>de</strong> infecção<br />

pelo HIV e das possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> adoção <strong>de</strong> medidas preventivas. É preciso que o profissional<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> esteja atento <strong>para</strong> ouvir as vivências do usuário, suas experiências, dificulda<strong>de</strong>s,<br />

dúvidas, crenças, pois é isso que lhes permitirá i<strong>de</strong>ntificar conjuntamente os contextos <strong>de</strong><br />

vulnerabilida<strong>de</strong> e os riscos presentes na vida <strong>de</strong> cada pessoa que busca o serviço, bem como as<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> que cada uma dispõe.<br />

O que é risco?<br />

É a probabilida<strong>de</strong> que indivíduos ou grupo <strong>de</strong> pessoas têm <strong>de</strong> adquirirem alguma doença. É um<br />

conceito muito útil na epi<strong>de</strong>miologia, pois permite a quantificação das chances <strong>de</strong> adoecimento<br />

<strong>de</strong>sses indivíduos ou grupos e, assim, a elaboração <strong>de</strong> ações ou intervenções que reduzam<br />

essas chances. No caso do HIV, por exemplo, po<strong>de</strong>mos dizer que todas as pessoas que<br />

compartilham seringas quando usam drogas injetáveis ou que têm relações sexuais sem<br />

camisinha correm o risco <strong>de</strong> se infectar pelo HIV.<br />

Apesar da gran<strong>de</strong> importância <strong>de</strong>ste conceito <strong>para</strong> compreen<strong>de</strong>rmos a epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> aids e<br />

muitas outras doenças, é preciso levar em consi<strong>de</strong>ração que vivemos em uma socieda<strong>de</strong><br />

dinâmica e complexa e que, por isso mesmo, nem todos dispõem das mesmas possibilida<strong>de</strong>s e<br />

condições <strong>de</strong> se proteger <strong>de</strong> todos os riscos <strong>de</strong> adoecimento que existem. Muitas vezes, as<br />

pessoas vivem situações <strong>de</strong> risco que in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> sua vonta<strong>de</strong>. É <strong>para</strong> nos ajudar na<br />

compreensão <strong>de</strong>ssas situações que utilizamos a noção <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong>.<br />

O que é vulnerabilida<strong>de</strong>?<br />

É a interação <strong>de</strong> fatores individuais e coletivos que fazem com que diferentes pessoas e<br />

grupos estejam mais ou menos suscetíveis a infecções e adoecimentos, uma vez que dispõem<br />

<strong>de</strong> maiores ou menores possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> se proteger ou se prevenir. Significa dizer, então,<br />

que todas as pessoas estão suscetíveis a adquirir doenças ou a sofrer danos no dia a dia <strong>de</strong><br />

suas vidas, mas algumas têm maiores condições <strong>de</strong> evitá-las porque dispõem <strong>de</strong> mais recursos<br />

(informações, emprego, renda, escolarida<strong>de</strong>) do que outras.<br />

No caso do HIV e das outras DST, por exemplo, dificulda<strong>de</strong>s econômicas po<strong>de</strong>m impedir o<br />

acesso <strong>de</strong> algumas pessoas ao preservativo e aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, o que aumentará as<br />

chances <strong>de</strong>ssas pessoas terem mais relações sexuais <strong>de</strong>sprotegidas do que aquelas que<br />

conseguem comprar os preservativos. Outras situações que <strong>de</strong>terminam diferentes<br />

vulnerabilida<strong>de</strong>s entre as pessoas são o acesso a ações e serviços <strong>de</strong> educação, a ida<strong>de</strong>, o<br />

gênero, o acesso aos meios <strong>de</strong> informação, entre outros.<br />

Quando atuamos na perspectiva da vulnerabilida<strong>de</strong> estamos não apenas i<strong>de</strong>ntificando as<br />

situações em que as pessoas correm maior ou menor risco <strong>de</strong> se expor às DST, ao HIV ou <strong>de</strong><br />

fazer uso <strong>de</strong> drogas, mas sim, procurando compreen<strong>de</strong>r os diferentes contextos <strong>de</strong> vida e<br />

contribuir <strong>para</strong> que cada pessoa perceba as chances que têm <strong>de</strong> se infectar ou se proteger.<br />

Para melhor compreen<strong>de</strong>r os diferentes contextos <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> existentes, po<strong>de</strong>mos<br />

analisá-la a partir <strong>de</strong> 3 dimensões: individual, social e programática.<br />

Vulnerabilida<strong>de</strong> Individual: refere-se aos conhecimentos e comportamentos <strong>de</strong> cada pessoa e<br />

que as <strong>de</strong>ixam mais ou menos expostas aos riscos <strong>de</strong> infecção pelo HIV. Alguns fatores<br />

relacionados a essa dimensão da vulnerabilida<strong>de</strong> são: falta <strong>de</strong> acesso a informações e a<br />

38


ativida<strong>de</strong>s educativas sobre as formas <strong>de</strong> transmissÅo e prevenÄÅo das DST/HIV; pouca<br />

motivaÄÅo ou sensibilizaÄÅo pessoal <strong>para</strong> avaliar e compreen<strong>de</strong>r os riscos <strong>de</strong> infecÄÅo a que<br />

estÅo expostas; pouca habilida<strong>de</strong> <strong>para</strong> adotar medidas preventivas, incluindo hÇbitos <strong>de</strong> vida<br />

mais seguros.<br />

ì importante <strong>de</strong>stacar, entretanto, que esses comportamentos nÅo <strong>de</strong>vem ser entendidos<br />

como resultado apenas da vonta<strong>de</strong> e da livre escolha <strong>de</strong> cada um, mas sim na sua relaÄÅo com o<br />

contexto em que vivem as pessoas e as condiÄÑes que elas tãm <strong>de</strong> modificar tais contextos.<br />

Vulnerabilida<strong>de</strong> Social: refere-se âs formas <strong>de</strong> organizaÄÅo <strong>de</strong> cada socieda<strong>de</strong> - suas crenÄas,<br />

seus hÇbitos, seus costumes, a distribuiÄÅo do po<strong>de</strong>r entre os grupos - que faz com que<br />

pessoas pertencentes a diferentes grupos sociais disponham <strong>de</strong> maior ou menor acesso aos<br />

recursos materiais, â escola, aos serviÄos <strong>de</strong> saà<strong>de</strong> e com isso tenham mais ou menos chances<br />

<strong>de</strong> modificar seus comportamentos e seus contextos <strong>de</strong> vida.<br />

Por exemplo, nas socieda<strong>de</strong>s em que as mulheres tãm menor po<strong>de</strong>r do que os homens – tem<br />

menos oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> irem â escola, recebem salÇrios menores, sÅo sobrecarregadas com<br />

os cuidados da casa e da famÖlia – elas ten<strong>de</strong>m a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r economicamente <strong>de</strong> seus<br />

companheiros ou maridos e com isso passam a ter menores chances <strong>de</strong> negociar o uso do<br />

preservativo nas relaÄÑes sexuais. Outro exemplo seria nas socieda<strong>de</strong>s em que as<br />

comunida<strong>de</strong>s indÖgenas sÅo discriminadas pelos <strong>de</strong>mais grupos. A discriminaÄÅo po<strong>de</strong>rÇ<br />

dificultar o acesso <strong>de</strong>ssas comunida<strong>de</strong>s a bens como emprego, escola e serviÄos <strong>de</strong> saà<strong>de</strong>,<br />

fazendo com que <strong>de</strong>ssa forma tenham menores chances <strong>de</strong> obter informaÄÑes e insumos <strong>para</strong><br />

se prevenir do HIV.<br />

Vulnerabilida<strong>de</strong> Programática: diz respeito ao compromisso dos governos e das instituiÄÑes<br />

da socieda<strong>de</strong> civil em <strong>de</strong>senvolver aÄÑes voltadas <strong>para</strong> a promoÄÅo, prevenÄÅo e a recuperaÄÅo<br />

da saà<strong>de</strong> das populaÄÑes, mobilizando os recursos (financeiros, humanos, polÖticos) necessÇrios<br />

e articulando essas aÄÑes. Quanto maior for esse comprometimento, maiores serÅo as chances<br />

das pessoas terem acesso aos recursos <strong>de</strong> que necessitam <strong>para</strong> se protegerem ou se tratarem<br />

– no caso do HIV, informaÄÑes, preservativos, seringas, testagem, aconselhamento,<br />

medicamentos, entre outros.<br />

A existãncia, por exemplo, <strong>de</strong> aÄÑes <strong>de</strong> educaÄÅo em saà<strong>de</strong> e <strong>de</strong> aconselhamento <strong>para</strong> HIV<br />

voltadas <strong>para</strong> comunida<strong>de</strong>s indÖgenas que respeitem seus valores e que possam ser traduzidas<br />

<strong>para</strong> os idiomas <strong>de</strong>ssas comunida<strong>de</strong>s aumentam sensivelmente as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus<br />

membros adotarem medidas <strong>de</strong> prevenÄÅo frente aos riscos <strong>de</strong> infecÄÅo que vivenciam.<br />

Tendo essas reflexÑes em mente, po<strong>de</strong>mos agora pensar sobre como abordar os riscos e<br />

vulnerabilida<strong>de</strong>s no processo <strong>de</strong> aconselhamento:<br />

Práticas sexuais sem preservativos:<br />

No Brasil, as aÄÑes <strong>de</strong>senvolvidas <strong>para</strong> a prevenÄÅo das DST/Aids primam pela recomendaÄÅo<br />

do uso do preservativo em todas as relaÄÑes sexuais. Abordagens que recomendam a<br />

diminuiÄÅo do nàmero <strong>de</strong> parceiros, a abstinãncia e a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> sÅo pouco factÖveis e viÇveis e<br />

<strong>de</strong>srespeitam o direito que cada pessoa tem <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir quando e com quem se relacionar<br />

sexualmente e por isso nÅo compÑem o elenco <strong>de</strong> estratágias voltadas <strong>para</strong> a prevenÄÅo no<br />

paÖs.<br />

Abordar as diversas prÇticas sexuais (anal, vaginal, oral), <strong>de</strong>stacando as diferentes<br />

vulnerabilida<strong>de</strong>s masculinas e femininas (biolägica e <strong>de</strong> gãnero) á fundamental <strong>para</strong> que<br />

homens e mulheres percebam as situaÄÑes <strong>de</strong> risco que vivenciam, nÅo apenas a partir do seu<br />

comportamento sexual, mas tambám <strong>de</strong> suas parcerias (homo e/ou heterossexual).<br />

39


ì importante lembrar que diversas situaÄÑes po<strong>de</strong>m dificultar a negociaÄÅo do uso do<br />

preservativo, tais como a crenÄa na fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> entre as parcerias estÇveis, a pratica do sexo<br />

comercial, a <strong>de</strong>pendãncia econçmica <strong>de</strong> um dos parceiros, a violãncia sexual, entre outros.<br />

Uso <strong>de</strong> Drogas<br />

O uso, o abuso e a <strong>de</strong>pendãncia <strong>de</strong> substÉncias psicoativas sempre estiveram sujeitos ao<br />

julgamento moral. Entretanto, as pessoas que usam drogas tãm direito, como todos os<br />

cidadÅos, <strong>de</strong> ter acesso aos serviÄos <strong>de</strong> saà<strong>de</strong> e <strong>de</strong> terem suas necessida<strong>de</strong>s atendidas, sem<br />

que sejam obrigadas a <strong>para</strong>r <strong>de</strong> usÇ-las.<br />

ì fundamental que os <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong> saà<strong>de</strong> estejam dispostos a conversar com os usuÇrios<br />

sobre o uso <strong>de</strong> drogas sem julgÇ-los, perguntando objetivamente sobre isso,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da ida<strong>de</strong>, pois este á um fator <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> importante e que muitas<br />

vezes nÅo á revelado pelo usuÇrio por receio <strong>de</strong> <strong>de</strong>nàncias â polÖcia e a famÖlia.<br />

A ãnfase exclusiva na abstinãncia como hÇbito saudÇvel po<strong>de</strong> afastar o usuÇrio do serviÄo,<br />

uma vez que nem todos <strong>de</strong>sejam ou conseguem <strong>para</strong>r <strong>de</strong> usar drogas. Ao longo dos<br />

atendimentos, á preciso que sejam discutidas alternativas diversas <strong>para</strong> manutenÄÅo da saà<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ste usuÇrio, na perspectiva da reduÄÅo <strong>de</strong> danos. Quando a <strong>de</strong>manda <strong>para</strong> o tratamento<br />

visando â abstinãncia for solicitada pelo präprio usuÇrio á fundamental que o serviÄo conte<br />

com os mecanismos necessÇrios <strong>para</strong> encaminhÇ-lo a um serviÄo especializado.<br />

No que concerne â prevenÄÅo do HIV, á importante tambám que sejam abordados o efeito do<br />

uso <strong>de</strong> substÉncias sobre as prÇticas sexuais. Muitas drogas - como Çlcool, maconha, cocaÖna,<br />

ecstasy – alteram os sentidos e a percepÄÅo <strong>de</strong> risco dos usuÇrios e po<strong>de</strong>m dificultar o uso do<br />

preservativo nas relaÄÑes sexuais.<br />

No caso das drogas injetÇveis, o compartilhamento <strong>de</strong> agulhas, seringas e recipientes <strong>para</strong> a<br />

diluiÄÅo da droga (cocaÖna) sÅo prÇticas <strong>de</strong> altÖssimo risco <strong>para</strong> a infecÄÅo do HIV. Deve-se<br />

recomendar a utilizaÄÅo <strong>de</strong> equipamentos individuais e, sempre que possÖvel, disponibilizÇ-los<br />

nos serviÄos <strong>de</strong> saà<strong>de</strong>.<br />

Para o pàblico que faz uso <strong>de</strong> drogas, a solicitaÄÅo do teste <strong>de</strong> hepatites B e C, bem como as<br />

orientaÄÑes sobre vacinas e prevenÄÅo sÅo fundamentais.<br />

No caso dos usuÇrios <strong>de</strong> drogas soropositivos com indicaÄÅo <strong>para</strong> tratamento com<br />

antirretrovirais, á necessÇria atenÄÅo especial visando â a<strong>de</strong>sÅo ao tratamento e ao<br />

esclarecimento <strong>de</strong> que o uso <strong>de</strong> drogas nÅo os impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar os medicamentos. A ànica<br />

droga que jÇ se observou interaÄÅo com antirretrovirais com graves conseqêãncias á o<br />

ecstasy. No caso do Çlcool, sabe-se que seu uso concomitante com antirretrovirais po<strong>de</strong><br />

potencializar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> doenÄas hepÇticas. No entanto, a suspensÅo do uso dos<br />

antirretrovirais tem conseqêãncias muito mais graves e nÅo <strong>de</strong>ve ser recomendada em funÄÅo<br />

do uso <strong>de</strong> Çlcool.<br />

Presença <strong>de</strong> outras Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST<br />

A existãncia <strong>de</strong> uma DST aumenta as chances <strong>de</strong> uma pessoa se infectar pelo HIV, pois po<strong>de</strong><br />

gerar lesÑes nos ärgÅos genitais e diminuir a imunida<strong>de</strong> do portador <strong>de</strong> DST. Alám disso, ter<br />

tido uma DST significa que a pessoa nÅo estÇ usando a camisinha e, portanto, estÇ se expondo<br />

ao HIV.<br />

ì importante que estas doenÄas sejam diagnosticadas precocemente e que sejam oferecidas<br />

informaÄÑes claras sobre elas aos usuÇrios dos serviÄos <strong>de</strong> saà<strong>de</strong>. Os usuÇrios <strong>de</strong>vem ser<br />

orientados sobre a importÉncia do tratamento <strong>de</strong> suas parcerias e o serviÄo <strong>de</strong>ve buscar<br />

formas <strong>de</strong> promover o acesso <strong>de</strong>ssas parcerias ao tratamento.<br />

40


No caso das mulheres, em especial, á preciso alertar <strong>para</strong> a prevenÄÅo e tratamento da SÖfilis<br />

e as conseqêãncias no caso <strong>de</strong> uma gravi<strong>de</strong>z.<br />

Abaixo estÅo algumas questÑes objetivas <strong>para</strong> uma avaliaÄÅo <strong>de</strong> risco junto ao usuÇrio.<br />

Cabe ao profissional verificar a pertinãncia <strong>de</strong>stas questÑes em cada atendimento.<br />

Este roteiro nÅo á uma “camisa <strong>de</strong> forÄa” e, <strong>para</strong> que assim nÅo pareÄa, á fundamental<br />

promover um diÇlogo que permita a abordagem <strong>de</strong>stes assuntos <strong>de</strong> forma que fique claro <strong>para</strong><br />

o usuÇrio quais as situaÄÑes que potencialmente o colocaram em risco <strong>de</strong> infectar-se pelo HIV<br />

ou por outras DST. A partir <strong>de</strong>sta compreensÅo ele po<strong>de</strong>rÇ refletir sobre estratágias viÇveis<br />

<strong>para</strong> prevenÄÅo dos riscos por ele vivenciados e <strong>de</strong>cidir se farÇ o teste anti-HIV.<br />

Comportamento sexual pessoal<br />

1. Quantos parceiros sexuais teve no àltimo ano?<br />

2. Praticou sexo com um parceiro novo ou diferente nos àltimos trãs meses?<br />

3. Tipo <strong>de</strong> relaÄÅo sexual: sexo anal, vaginal e oral. Com ou sem proteÄÅo?<br />

4. Teve qualquer outra DST no àltimo ano?<br />

Uso <strong>de</strong> droga<br />

1. Usou Çlcool ou outras drogas antes ou durante o sexo? Quais? (Esta á uma questÅo<br />

importante pelo fato das drogas po<strong>de</strong>rem alterar a percepÄÅo <strong>de</strong> risco e atitu<strong>de</strong> preventiva).<br />

2. Usa droga injetÇvel? Compartilha seringa e/ou equipamentos? (No uso <strong>de</strong> droga injetÇvel,<br />

compartilhar seringas e os <strong>de</strong>mais equipamentos representa um alto risco <strong>de</strong> infectar-se ou<br />

transmiti-lo).<br />

Outros fatores <strong>de</strong> risco pessoal<br />

1. Recebeu transfusÅo <strong>de</strong> sangue e/ou <strong>de</strong>rivados? Quando?<br />

2. Tem alguma tatuagem? Foi feita com material <strong>de</strong>scartÇvel?<br />

3. Participou <strong>de</strong> algum ritual que envolva o compartilhamento <strong>de</strong> objeto párfuro cortante.<br />

4. Outros fatores <strong>de</strong> risco.<br />

Comportamentos dos parceiros (as) sexuais<br />

1. Fazem sexo com outras pessoas?<br />

2. Tãm ou jÇ tiveram alguma DST?<br />

3. SÅo portadores do HIV?<br />

4. Usam drogas?<br />

Atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> proteção do usuário<br />

1. Quais sÅo os cuidados que o usuÇrio adota <strong>para</strong> proteÄÅo contra DST e<br />

HIV?<br />

2. Usa preservativo? Com que freqêãncia? Com quem?<br />

3. Quais as dificulda<strong>de</strong>s que o usuÇrio enfrenta <strong>para</strong> adotar atitu<strong>de</strong>s preventivas?<br />

41


Texto 8<br />

OrganizaÑÖo <strong>de</strong> ServiÑo – Pre<strong>para</strong>ndo a implantaÑÖo do TRD HIV<br />

A implantação do TRD HIV na unida<strong>de</strong> envolve a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> aspectos organizacionais<br />

e por vezes estruturais. É importante lembrar que o TRD HIV na unida<strong>de</strong> será realizado a<br />

partir da punção digital e também provavelmente da amostra colhida via punção venosa no caso<br />

do usuário realizar mais <strong>de</strong> um exame simultaneamente, por exemplo, no caso do CTA, exames<br />

<strong>para</strong> sífilis e hepatites B e C.<br />

O papel do treinando que está sendo capacitado <strong>para</strong> a realização do TRD HIV em sua<br />

unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem é contribuir <strong>para</strong> sua implantação. O profissional capacitado <strong>de</strong>ve ser capaz<br />

<strong>de</strong> informar à gerência da unida<strong>de</strong> que aspectos <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados na implantação <strong>de</strong>sta<br />

estratégia diagnóstica. Além disso, o profissional capacitado <strong>de</strong>ve ser capaz <strong>de</strong> sensibilizar e<br />

esclarecer o que é e como funciona o TRD HIV. Para tanto cada profissional tem a sua<br />

disposição a apostila e o material <strong>de</strong> apoio com as aulas disponibilizadas em CD.<br />

A primeira questão que se coloca é: O gestor e coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> DST/AIDS apóiam a<br />

implantação do TRD HIV em seu município?<br />

O apoio do gestor e coor<strong>de</strong>nação municipal <strong>de</strong> DST/AIDS é fundamental <strong>para</strong> o<br />

sucesso da implantação do TRD HIV em seu município. Portanto o primeiro passo é certificarse<br />

<strong>de</strong>ste apoio.<br />

São quatro as principais dimensões a serem consi<strong>de</strong>radas na implantação do TRD HIV:<br />

a. Sensibilização da equipe, <strong>profissionais</strong> da unida<strong>de</strong> e divulgação do TRD HIV na comunida<strong>de</strong> e<br />

entre os usuários do serviço, b. Espaço físico e equipamentos, c. Disponibilida<strong>de</strong> dos insumos e<br />

material <strong>de</strong> apoio, d. Organização do fluxo e <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> papéis.<br />

A seguir discorreremos sobre cada um <strong>de</strong>les em particular.<br />

Sensibilização da equipe, <strong>profissionais</strong> da unida<strong>de</strong> e divulgação do TRD HIV na<br />

comunida<strong>de</strong> e entre os usuários do serviço<br />

Embora o processo <strong>de</strong> implantação no Brasil esteja em andamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004 e no<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006 ainda enfrentamos resistências <strong>de</strong>vidas ao <strong>de</strong>sconhecimento<br />

dos <strong>profissionais</strong> acerca <strong>de</strong>sta metodologia diagnóstica. Por isso, no processo <strong>de</strong> implantação é<br />

preciso informar e esclarecer os <strong>profissionais</strong> da unida<strong>de</strong>. Para tanto po<strong>de</strong>m ser utilizados os<br />

espaços <strong>de</strong> reunião além <strong>de</strong> outras estratégias. Parte <strong>de</strong>sta divulgação inclui a <strong>de</strong>monstração<br />

da metodologia e o esclarecimento <strong>de</strong> dúvidas. É importante que os médicos sejam<br />

particularmente consi<strong>de</strong>rados nesta divulgação uma vez que eles <strong>de</strong>vem ser capazes <strong>de</strong><br />

reconhecer a valida<strong>de</strong> diagnóstica <strong>de</strong>sta metodologia sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> testes<br />

confirmatórios posteriores.<br />

Na unida<strong>de</strong> a implantação não po<strong>de</strong> ocorrer baseada em um único profissional. Desta<br />

forma é importante encontrar as pessoas-chave que po<strong>de</strong>rão apoiar a implantação.<br />

Evi<strong>de</strong>ntemente a coor<strong>de</strong>nação da equipe, a direção da unida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas<br />

pessoas-chave mas também outros <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong> sua equipe mais mobilizados e motivados<br />

po<strong>de</strong>m sê-lo.<br />

O processo <strong>de</strong> informar esclarecer <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong> levar vários encontros.<br />

Alguns municípios têm aproveitado este momento <strong>para</strong> divulgar a estratégia <strong>para</strong> além da<br />

equipe que realizará o TRD HIV realizando eventos que incluem <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da re<strong>de</strong><br />

municipal <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, laboratórios, coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> programas.<br />

Outro aspecto é prever a divulgação do TRD HIV <strong>para</strong> a população e principalmente<br />

<strong>para</strong> os usuários do serviço on<strong>de</strong> será ofertado. O tema po<strong>de</strong> ser inserido em trabalhos <strong>de</strong><br />

grupo já existentes, trabalhos <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> espera, exposição <strong>de</strong> cartazes, distribuição <strong>de</strong><br />

42


fol<strong>de</strong>res etc. É importante lembrar o papel estratégico dos <strong>profissionais</strong> saberem esclarecer<br />

as duvidas <strong>de</strong> usuários durante as consultas e atendimentos realizados na unida<strong>de</strong>.<br />

Quanto à divulgação <strong>para</strong> a população em geral os municípios têm utilizado estratégias<br />

diversas como dar entrevistas em rádios e TV locais, usar carros <strong>de</strong> som, faixas, realizar<br />

campanhas, levar o TRD HIV e material informativo a eventos, expor outdoors, etc. Muitos<br />

têm receio <strong>de</strong> que isto gere um enorme afluxo <strong>de</strong> pessoas buscando o teste no serviço, mas<br />

isto não têm acontecido. Por vezes há um aumento num período muito curto e é importante que<br />

o município não <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> divulgar o TRD HIV em seu município por receio <strong>de</strong> aumento na<br />

<strong>de</strong>manda.<br />

A<strong>de</strong>quação do espaço físico e aquisição <strong>de</strong> equipamentos<br />

A primeira questão a ser <strong>de</strong>finida neste aspecto é o local <strong>de</strong> realização do<br />

procedimento do teste. Se uma sala for reservada <strong>para</strong> a realização do procedimento é<br />

importante que tenha o piso lavável, seja bem iluminada, tenha pia (não é obrigatório mas<br />

recomendável). O fundamental é que a sala tenha condições <strong>de</strong> higiene e garanta privacida<strong>de</strong>.<br />

No entanto, muitas unida<strong>de</strong>s sofrem com falta <strong>de</strong> espaço físico e não é necessário<br />

dispensar uma sala exclusivamente <strong>para</strong> a realização do TRD HIV. É possível utilizar-se um<br />

carrinho móvel <strong>para</strong> execução do TRD HIV em qualquer sala disponível na unida<strong>de</strong> (tipo<br />

carrinho <strong>de</strong> emergência). Neste carrinho mantém-se todo o material necessário <strong>para</strong> a<br />

realização do TRD HIV, formulários, insumos <strong>de</strong> testagem, biossegurança e pop resumido<br />

atualizado.<br />

Na unida<strong>de</strong> é importante verificar a presença <strong>de</strong> equipamentos necessários à sua<br />

realização no serviço: gela<strong>de</strong>ira própria, cronômetro, aventais <strong>para</strong> funcionários, mesa<br />

impermeável. No caso <strong>de</strong> utilizar-se a mesma gela<strong>de</strong>ira que armazena as amostras até que<br />

sejam enviadas ao laboratório utilizar estantes distintas colocando os testes na prateleira<br />

superior da gela<strong>de</strong>ira. Nunca armazenar os testes na gela<strong>de</strong>ira com vacinas ou medicamentos.<br />

Disponibilida<strong>de</strong> dos insumos <strong>para</strong> a realização do teste e material <strong>de</strong> apoio<br />

(formulários)<br />

Po<strong>de</strong> parecer óbvio, mas nunca é <strong>de</strong>mais lembrar <strong>de</strong> verificar se todos os componentes<br />

necessários à realização do algoritmo completo estão presentes: testes, tampões, pipetas<br />

coletadoras, lancetas, caixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte, material <strong>para</strong> limpeza, luvas, almotolia com soro<br />

fisiológico. Lembre que parte da credibilida<strong>de</strong> e confiabilida<strong>de</strong> no teste <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> como o<br />

teste é realizado e se os <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong>monstram cuidado e domínio da técnica. Além dos<br />

insumos <strong>de</strong>scritos acima é necessária a pre<strong>para</strong>ção prévia dos formulários que serão utilizados<br />

no processo (materiais <strong>de</strong> apoio): ficha <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> estoque, folha <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />

realização dos testes, formulários <strong>para</strong> emissão <strong>de</strong> laudo diagnóstico, fichas <strong>de</strong> atendimento,<br />

registro controle <strong>de</strong> temperatura da gela<strong>de</strong>ira, check- list dos procedimentos <strong>de</strong> testagem.<br />

Este item foi especificamente abordado durante a <strong>capacitação</strong> e os mo<strong>de</strong>los estão anexados<br />

nesta apostila. Cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve inserir seus logos e a<strong>de</strong>quar os formulários à sua realida<strong>de</strong>.<br />

Lembrando que nenhum item po<strong>de</strong> ser retirado <strong>de</strong>les apenas acrescentados.<br />

Além do material <strong>de</strong> apoio reiteramos aqui a importância <strong>de</strong> elaboração do POP<br />

abordado em outro texto. Só relembrando, lembrar <strong>de</strong> manter a documentação do POP<br />

atualizada e arquivada em local acessível.<br />

Organização do fluxo e <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> papéis<br />

Este item talvez seja o mais dinâmico e mutável no processo <strong>de</strong> implantação do teste.<br />

Trata-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir com gerência do serviço, equipe e <strong>de</strong>mais <strong>profissionais</strong> envolvidos o fluxo<br />

e papel <strong>de</strong> cada um na oferta e realização do TRD HIV no CTA. Para organizar o fluxo<br />

consi<strong>de</strong>re as seguintes perguntas como guia:<br />

43


Como será ofertado o teste rápido no serviço?<br />

Qual o fluxo <strong>de</strong> atendimento <strong>para</strong> <strong>de</strong>manda espontânea?<br />

Qual o fluxo <strong>de</strong> atendimento <strong>para</strong> usuários <strong>para</strong> os quais o TRD HIV é ofertado?<br />

On<strong>de</strong> será realizado o procedimento?<br />

Quem o realizará o TRD HIV?<br />

Quem realizará aconselhamento pré e pós-teste?<br />

On<strong>de</strong> serão armazenados os insumos?<br />

Quem é responsável pelo controle <strong>de</strong> estoque dos testes e formulários utilizados?<br />

Quem será responsável pelo controle da temperatura?<br />

Quem é responsável por solicitar testes ao GVE da região?<br />

Depois <strong>de</strong> <strong>de</strong>finido o fluxo consi<strong>de</strong>rar a implantação <strong>de</strong> uma fase piloto que po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong><br />

dias, uma semana, uma quinzena, etc. Posteriormente reavaliar o que precisa ser aperfeiçoado<br />

no fluxo <strong>para</strong> que o TRD HIV se incorpore na rotina do serviço.<br />

Muitos serviços têm optado pela realização do teste por um profissional e pela<br />

realização do aconselhamento pré e pós-teste por outro <strong>para</strong> otimizar o tempo. É<br />

imprescindível que o profissional que iniciar o processo <strong>de</strong> aconselhamento com o usuário seja<br />

o mesmo que entregue o resultado.<br />

Lembrar que o profissional num dia po<strong>de</strong> ser responsável pela realização do<br />

procedimento do teste e emissão do laudo e em outro ficar responsável pela parte do<br />

aconselhamento.<br />

O processo também po<strong>de</strong> ser todo feito pelo mesmo profissional que vai do pré-teste,<br />

realização do procedimento e entrega do resultado (laudo) no aconselhamento pós-teste.<br />

Nenhum resultado <strong>de</strong> teste <strong>de</strong>ve ser entregue sem o aconselhamento pós-teste.<br />

44


Anexo I - Relação <strong>de</strong> <strong>profissionais</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> segundo Ministério do Trabalho candidatos à<br />

realização do TRD HIV<br />

45


1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

15<br />

16<br />

17<br />

FORMULÁRIO A - LISTA DE PRESENÇA<br />

LISTA PRESENÇA CAPACITAÇÃO - Data _____/ _____/ ________ Período: M ( ) T ( )<br />

Nome Assinatura Formação Município/serviço Email<br />

46


FORMULÁRIO B - FOLHA DE TRABALHO DE REALIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS<br />

NOME DO TÉCNICO: ___________________________________________________________________________________ DATA: _____/____/________<br />

TESTES :<br />

RAPID CHECK - LOTE ____________________________________ VALIDADE _____/_______/____________<br />

BIO-MANGUINHOS - LOTE ________________________________ VALIDADE _____/_______/_____________<br />

NÚMERO DE<br />

REGISTRO<br />

(SENHA + INICIAIS)<br />

RESULTADOS<br />

RAPID-CHECK BIO-MANGUINHOS<br />

CONCLUSÃO<br />

DO RESULTADO HIV<br />

RUBRICA DO TÉCNICO<br />

LEGENDA DOS RESULTADOS: 1) POSITIVO =POS ; 2) NEGATIVO =NEG; 3) INVÁLIDO = INV ; 4) NÃO REALIZADO = NR<br />

47


FORMULÁRIO B1 - FOLHA DE TRABALHO DE REALIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS<br />

NOME DO TÉCNICO: ___________________________________________________________________________________ DATA: _____/____/________<br />

TESTES :<br />

TR SÍFILIS - LOTE ___________________________________ VALIDADE _____/_______/____________<br />

RAPID CHECK - LOTE ____________________________________ VALIDADE _____/_______/____________<br />

BIO-MANGUINHOS - LOTE ________________________________ VALIDADE _____/_______/_____________<br />

NÚMERO DE<br />

REGISTRO<br />

(SENHA +<br />

INICIAIS)<br />

RESULTADOS<br />

TR SÍFILIS RAPID-CHECK BIO-MANGUINHOS<br />

CONCLUSÃO<br />

DO RESULTADO<br />

HIV<br />

RUBRICA DO TÉCNICO<br />

LEGENDA DOS RESULTADOS: 1) POSITIVO =POS ; 2) NEGATIVO =NEG; 3) INVÁLIDO = INV ; 4) NÃO REALIZADO = NR<br />

48


FORMULÁRIO B2 - FOLHA DE TRABALHO DE REALIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS<br />

NOME DO TÉCNICO: ___________________________________________________________________________________ DATA: _____/____/________<br />

TESTES :<br />

RAPID CHECK - LOTE ____________________________________ VALIDADE _____/_______/____________<br />

BIO-MANGUINHOS - LOTE ________________________________ VALIDADE _____/_______/_____________<br />

NÚMERO DE REGISTRO<br />

(SENHA + INICIAIS)<br />

RESULTADOS<br />

HEPATITE B HEPATITE C<br />

RUBRICA DO TÉCNICO<br />

LEGENDA DOS RESULTADOS: 1) POSITIVO =POS ; 2) NEGATIVO =NEG; 3) INVÁLIDO = INV ; 4) NÃO REALIZADO = NR<br />

49


FORMULÁRIO C<br />

MINISTÉRIO DA SAÚDE<br />

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS<br />

CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO<br />

O Departamento <strong>de</strong> DST/Aids e Hepatites Virais e as Coor<strong>de</strong>nações Estaduais <strong>de</strong> DST/Aids<br />

e Hepatites Virais estão promovendo a <strong>capacitação</strong> <strong>para</strong> executores dos testes rápidos (HIV, sífilis<br />

ou Hepatites), nos dias ____, ____ <strong>de</strong> __________ <strong>de</strong> ______.<br />

Para que possamos realizar a <strong>capacitação</strong>, necessitamos <strong>de</strong> uma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong><br />

sangue total coletada por punção digital <strong>de</strong> alguns voluntários.<br />

Essas amostras serão utilizadas na realização dos testes rápidos (HIV, sífilis ou hepatites)<br />

logo após coleta, durante o treinamento. Os testes rápidos serão realizados pelos participantes do<br />

treinamento sob a supervisão dos instrutores.<br />

Nesse treinamento você po<strong>de</strong>rá colaborar como voluntário, consentindo e permitindo a<br />

coleta <strong>de</strong> amostra <strong>de</strong> sangue da polpa digital e a realização dos testes rápidos.<br />

CONCORDO QUE SEJAM REALIZADOS OS TESTES RÁPIDOS (HIV, sífilis e hepatites)<br />

A PARTIR DE AMOSTRA COLETADA DA MINHA POLPA DIGITAL, DURANTE A<br />

CAPACITAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS NO PERÍODO DE ____, ____ DE<br />

_____________ DE _______.<br />

Nome do Voluntário:_____________________________________________________.<br />

Assinatura: ____________________________________________________________.<br />

R.G. __________________________________________________________________.<br />

Local da <strong>capacitação</strong>:<br />

Data:<br />

50


FORMULÁRIO D - Instrumentos <strong>de</strong> planejamento <strong>para</strong> implantação do TRD<br />

Avaliar: O que tenho? O que preciso? Ações Responsáveis Prazo<br />

Sensibilização<br />

da gestão e<br />

equipe<br />

Espaço físico<br />

e<br />

equipamentos<br />

Disponibilida<strong>de</strong><br />

dos Insumos e<br />

materiais <strong>de</strong><br />

apoio<br />

Organização<br />

do fluxo e<br />

<strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />

papéis<br />

52


FORMULÁRIO E - AVALIAÇÃO FINAL DA CAPACITAÇÃO<br />

Ao preencher esta ficha <strong>de</strong> avaliaÄÅo, vocã estÇ contribuindo <strong>para</strong> o aperfeiÄoamento <strong>de</strong><br />

futuras capacitaÄÑes. Marque com um “X” os itens propostos, <strong>de</strong> acordo com a escala <strong>de</strong><br />

valores abaixo mencionada. Sempre que achar necessÇrio, faÄa observaÄÑes que possam<br />

esclarecer a escolha feita.<br />

Escala <strong>de</strong> valores: 1. Insuficiente 2.Ruim 3.Regular 4.Bom 5.Ótimo<br />

ITENS<br />

Alcance dos objetivos propostos (1) (2) (3) (4) (5)<br />

Conteàdo da capacitaÄÅo (1) (2) (3) (4) (5)<br />

DistribuiÄÅo da carga horÇria (1) (2) (3) (4) (5)<br />

Material utilizado (1) (2) (3) (4) (5)<br />

Abordagem dos temas (1) (2) (3) (4) (5)<br />

Instrutoras (1) (2) (3) (4) (5)<br />

Trabalhos em grupo (1) (2) (3) (4) (5)<br />

PlenÇrias (1) (2) (3) (4) (5)<br />

ConduÄÅo do curso (1) (2) (3) (4) (5)<br />

OrganizaÄÅo do curso (1) (2) (3) (4) (5)<br />

Infraestrutura (local, alojamento, alimentaÄÅo, etc.) (1) (2) (3) (4) (5)<br />

Agora responda <strong>de</strong> forma crÖtica as seguintes questÑes:<br />

1. Se vocã pu<strong>de</strong>sse participar <strong>de</strong> outra capacitaÄÅo sobre este tema, que assuntos gostaria <strong>de</strong><br />

aprofundar, retirar ou acrescentar?<br />

2. Qual á a sua avaliaÄÅo sobre a metodologia adotada nesta capacitaÄÅo?<br />

3. Em quais aspectos vocã acha que estÇ capacitaÄÅo contribuirÇ no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> suas<br />

ativida<strong>de</strong>s?<br />

4. Que comentÇrios, crÖticas e sugestÑes vocã faria a respeito <strong>de</strong>sta capacitaÄÅo?<br />

53


FICHA DE ATENDIMENTO<br />

I<strong>de</strong>ntificação da Unida<strong>de</strong><br />

Nome da Unida<strong>de</strong>: Nome profissional/rubrica:<br />

Data: _____/_____/________<br />

I<strong>de</strong>ntitificação do usuário - Nome social: _____________________________________________________<br />

Nome do usuário:_______________________________________________________________________________<br />

Nome da mãe: _________________________________________________________________________________<br />

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino<br />

Travesti ( ) Transexual ( ) Gestante:( )Sim ( )Não<br />

Raça/Cor (auto-referida): ( ) Branca ( ) Preta ( ) Parda ( ) Amarela ( ) Indígena<br />

Data <strong>de</strong> nascimento : ______/______/__________ Ida<strong>de</strong>: _________<br />

Local <strong>de</strong> residência Município :______________________________________________________________<br />

[se estrangeiro]<br />

Bairro: ___________________________________________________________________<br />

Estado: País:<br />

Abordagem Consentida<br />

Permite contato: Tipo <strong>de</strong> contato: ( ) Telefone ( ) Correio ( ) e-mail<br />

( ) Sim ( ) Não ( ) Visita ( ) Outro, qual:<br />

Se permite visita ou por correio coletar en<strong>de</strong>reço:<br />

_____________________________________________________________________________________________________<br />

Se permite telefone : Nº _____________________________________________________________________________<br />

( ) Apenas com o (a) próprio (a) e/ou Assinatura<br />

( ) Falar com : do usuário:<br />

Situação Conjugal : Escolarida<strong>de</strong> (anos concluídos):<br />

( ) Casado(a)/uniao estavel ( ) Viúvo(a) ( ) Nenhuma ( ) <strong>de</strong> 8 a 11<br />

( ) Se<strong>para</strong>do(a) ( ) Não Informado ( ) <strong>de</strong> 1 a 3 ( ) 12 ou mais<br />

( ) Solteiro(a) ( ) <strong>de</strong> 4 a 7 ( ) Ignorado<br />

É a primeira vez que faz um teste anti-HIV na vida? ( ) Sim ( ) Não<br />

Como ficou sabendo do serviço?<br />

( ) Material <strong>de</strong> divulgação ( ) Banco <strong>de</strong> Sangue ( ) Serviço/Prof <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

( ) Amigos/Usuários ( ) Jornais/rádio/TV ( ) Serviço <strong>de</strong> informação telefônica<br />

( ) Escola ( ) Outra, qual:<br />

Tipo <strong>de</strong> parceiro nos ult. 12 meses: Nº <strong>de</strong> parceiros sexuais nos ultimos 12 meses:<br />

( ) Nunca teve relações sexuais ( ) Nenhum ( ) 11 a 20<br />

( ) Só homens ( ) 1 ( ) 21 a 50<br />

( ) Só mulheres ( ) 2 ( ) 51 a100<br />

( ) Homens e Mulheres ( ) 3 a 5 ( ) + <strong>de</strong> 100<br />

( ) Travestis/Transexuais ( ) 6 a 10 ( ) Não Informado<br />

( ) Não Informado<br />

Tipo <strong>de</strong> exposição Recorte Populacional:<br />

( ) Relação sexual sem camisinha ( ) Transm/ Materno-infantil ( ) Usuario <strong>de</strong> Drogas<br />

( ) Uso <strong>de</strong> droga injetável (UDI) ( ) Hemofílico/Transfusão ( ) Usuario <strong>de</strong> Drogas INJETAVEIS<br />

( ) Uso <strong>de</strong> outras drogas (UD) ( ) Não possui risco ( ) Profissional do sexo<br />

( ) Outros, quais: ( ) Homem que faz sexo com homem<br />

Teve alguma DST nos últ. 12 meses? ( ) Sim ( ) Não ( ) Outro:<br />

Uso <strong>de</strong> Drogas ( ) Bebe ou já bebeu álcool com frequencia<br />

na vida: ( ) Usa ou usou drogas injetáveis (na veia)<br />

( ) Nunca usou ( ) Usa ou usou outras drogas ( cocaína, crack, ecstasy, etc)<br />

( ) Tem ou teve parceiro(a) que usou drogas injetáveis<br />

Uso <strong>de</strong> camisinha nas relações com parceiro(a) fixo(a):<br />

( ) Nunca ( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Não tem parceiro(a) fixo(a)<br />

Uso <strong>de</strong> camisinha nas relações com parceiro(a) eventual:<br />

( ) Nunca ( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Não tem parceiro(a) eventual:<br />

Exame <strong>de</strong> HIV Resultado do exame anti-HIV:<br />

( ) Convencional ( ) TRD HIV ( )Reagente ( ) NÂO reagente ( )Discordante ( )In<strong>de</strong>terminado<br />

54


Ministério da Saú<strong>de</strong><br />

PN-DST\AIDS<br />

CTA - CENTROS DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO<br />

FORMULÁRIO DE<br />

Nº Requisição<br />

1 Local (instituição) <strong>de</strong> Origem / Encaminhamento 2 Data Atendimento<br />

| | | |<br />

3 Tipo <strong>de</strong> Orientação (Pré-Teste)<br />

[ 1] Individual<br />

[ 3] Nenhuma<br />

[ 2] Coletiva<br />

[ 4] Individual e Coletiva<br />

4 Orientador(es)/Profissional 5 1ª Atendimento no CTA 6 Vai Fazer Coleta 7 1ª Amostra<br />

[ 1 ] Sim [ 2 ] Não [ 1 ] Sim [ 2 ] Não [ 1 ] Sim [ 2 ] Não<br />

8 Nº Requisição Anterior (obrigatório p/ 2ª Amostra) 9 Teste Nominal 10 Mostra Nome Etiqueta<br />

[ 1] Sim [ 2] Não [ 1 ] Sim [ 2 ] Não<br />

11 Nº do Prontuário/Protocolo 12 Nome do Usuário ou Senha<br />

| | | | | | | | | | |<br />

13 Sexo 14 Gestante 15 Ida<strong>de</strong> Gestacional 16 Data Nascimento 17 Estado Civil (Situação conjugal)<br />

[ 1 ] Masc. [ 2 ] Fem. [ 1 ] Sim [ 2 ] Não (Meses) [ 1] Casado/Amigado [ 3] Se<strong>para</strong>do<br />

| | | | [ 2] Solteiro(a) [ 4] Viúvo [99] Não infor.<br />

18 Raça/Cor 19 Escolarida<strong>de</strong> (anos estudos concluídos) 20 Ocupação<br />

[ 1] Branca [ 3] Amarela [ 5] Indígena [ 1] Nenhuma [ 3] De 4 a 7 [ 5] De 12 a mais<br />

[ 2] Preta [ 4] Parda [99] Ignorado [ 2] De 1 a 3 [ 4] De 8 a 11 [99] -Ignorado<br />

21 Número do Cartão SUS 22 Nome da mãe<br />

23 Permite Contato *<br />

[ 1 ] Sim [ 2 ] Não<br />

24 Tipo <strong>de</strong> Contato<br />

[ 1] Telefone [ 3] e-mail [ 5] Outros:<br />

[ 2] Correio [ 4] Visita Domiciliar<br />

Assinatura do Usuário<br />

* Caso não venha buscar o resultado, autorizo este serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a entrar em contato comigo , respeitando o meu direito a privacida<strong>de</strong> e sigilo das informações.<br />

25 Logradouro (rua, avenida...) 26 Complemento (apto, casa ...) 27 Número<br />

28 Município 29 Bairro 30 UF<br />

|<br />

31 CEP 32 (DDD) Telefone 33 Zona 34 País (se resi<strong>de</strong>nte fora do Brasil)<br />

| | | | - | | | | | | | | | | | [ 1 ] Urbana [ 2 ] Rural<br />

Dados Complementares<br />

35 Motivo da Procura<br />

[ 1] Exposição a situação <strong>de</strong> risco [10] Janela imunológica<br />

[ 2] Encaminhado por serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> [11] Suspeita <strong>de</strong> DST<br />

[ 3] Encaminhado por banco <strong>de</strong> sangue [12] Prevenção<br />

[ 4] Encaminhado por clínicas <strong>de</strong> recuperação [13] Exame pré-nupcial<br />

[ 5] Sintomas relacionados à AIDS [14] Testagem <strong>para</strong> hepatite<br />

[ 6] Admissão em emprego/Forças Armadas [15] Contato domicil. p/ hepatites<br />

[ 7] Conhecimento <strong>de</strong> status sorológico [16] Oficina em escola<br />

36 Origem da Clientela (como ficou sabendo do serviço)<br />

[ 1] Material <strong>de</strong> divulgação [ 7] ONG<br />

[ 2] Amigos/Usuários do serviço [ 8] Internet<br />

[ 3] Jornais/Rádio/Televisão [ 9] Campanha<br />

[ 4] Banco <strong>de</strong> sangue<br />

[10] Escola<br />

[ 5] Serviço/Profissional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> [97] Outros:<br />

[ 6] Serviços <strong>de</strong> informação telef. [99] Não informado<br />

[ 8] Exame pré-natal<br />

[97] Outros:<br />

[ 9] Conferir resultado anterior<br />

[99] Não Informado<br />

37 Encaminhamento Pré-Teste (até 3 opções)<br />

38 Local Encaminhamento<br />

[ 1] Nenhum<br />

[ 2] Repeti Exame/Inconclusivo<br />

[ 3] Repetir Ex./Janela imunológica<br />

[ 4] Repetir Exame /2ª amostra<br />

[ 5] Assistência Psicossocial<br />

[ 6] Tratamento <strong>de</strong> DST<br />

[ 7] Orientações Gerais<br />

[ 8] Realizar ex. HIV<br />

[ 9] Realizar Ex. Sífilis<br />

[10] Realizar hepatite B<br />

39 Notas da Orientação Pré-Teste / Observações:<br />

Notas da Orientação Pós-Teste / Observações:<br />

[11] Realizar hepatite C<br />

[12] Realizar hepatite D<br />

[13] Realizar todos os Exames<br />

[97] Outros<br />

Página 1<br />

55


Continuação da Requisição -Página 2<br />

40 Procurou Banco <strong>de</strong> Sangue <strong>para</strong> 41 Apresentou DST nos 42 Se apresentou DST nos últimos 12 meses, como tratou<br />

se testar nos últimos 12 meses últimos 12 meses [ 1] Serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> [ 3] Automedicação [ 5] Não tratou [99] Não informado<br />

[ 1 ] Sim [ 2 ] Não [ 1 ] Sim [ 2 ] Não [ 2] Farmácia [ 4] Não lembra [98] Não se aplica<br />

43 Usou Drogas nos 44 Se Fez uso <strong>de</strong> drogas nos últimos 12 meses, Especifique Quais e Suas Frequências<br />

últimos 12 meses [ 1] Álcool________ [ 3] Cocaína Aspirada_____ [ 5] Crack_______ [ 7] Anfetaminas____<br />

[ 1] Sim [ 2 ] Não [ 2] Maconha_____ [ 4] Cocaína Injetável______ [ 6] Heroína_____ [ 8] Outras_______<br />

45 Compartilhou Seringas/Agulhas nos últimos 12 meses<br />

Legendas p/ frequência<br />

<strong>de</strong> uso <strong>de</strong> drogas:<br />

1- Nunca usou<br />

2- Já usou, mas não usa mais<br />

3- Usa vez em quando<br />

[ 1] Sim [ 2] Não [ 3] Não lembra [98] Não se aplica [99] Não informado 4- Usa freqüentemente<br />

46 Tipo <strong>de</strong> Parceirias Sexuais e Quantida<strong>de</strong> (em números)<br />

nos últimos 12 meses<br />

[ 1] Homens_______<br />

[ 2] Mulheres_______<br />

[ 4]Travestis/Transexuais_______<br />

[98] Não se aplica<br />

[99] Não informado<br />

47 Tipo <strong>de</strong> Exposição (marque com X até 2 opções <strong>de</strong> resposta)<br />

[ 1] Relação Sexual [ 3] Compart.<br />

[ 2] Transf. <strong>de</strong> sangue/hemod. [ seringas/agulhas<br />

4] Hemofilia<br />

[ 5] Ocupacional (exp. mat. biologico)<br />

[ 6] Transmissão vertical<br />

[ 7] Não relata risco Biolog.<br />

[97] Outros<br />

[99] Não informado<br />

48 Uso do Preservativo c/ Parceiro Fixo (atual) nos últimos 12 meses 49 Uso do Preservativo na Última Relação com Parceiro Fixo<br />

[ 1] Usou todas as vezes<br />

[ 2] Não usou<br />

[ 3] Usou menos da meta<strong>de</strong> das vezes<br />

[ 4] Usou mais da meta<strong>de</strong> das vezes<br />

[98] Não se aplica<br />

[99] Não informado<br />

[ 1] Sim<br />

[ 2] Não<br />

[ 3 ] Não lembra<br />

[ 4] Sim, mas rompeu<br />

[98] Não se aplica<br />

[99] Não informado<br />

50 Motivo <strong>de</strong> Não Usar Preservativos com Parceiro Fixo [11]Negociou não usar [17]Disfunção sexual<br />

[ 1]Não gosta<br />

[ 2]Não acredita na eficácia<br />

[ 3]Não sabe usar<br />

[ 4]Parceiro(a) não aceita<br />

[ 5]Não dispunha no momento<br />

51 Risco do Parceiro Fixo<br />

[ 1] Relações bissexuais<br />

[ 2] Transfusão <strong>de</strong> sangue/hemofílico<br />

[ 6]Confia no parceiro<br />

[ 7]Sob efeito <strong>de</strong> drogas/álcool<br />

[ 8]Não consegue negociar<br />

[ 9]Achou que o outro não tinha HIV<br />

[10]Acha que não vai pegar<br />

[ 3] Usuário <strong>de</strong> drogas injetáveis<br />

[ 4] Uso <strong>de</strong> outras drogas<br />

[12]Não tinha informação<br />

[13]Não tem condições <strong>de</strong> comprar<br />

[14]Não <strong>de</strong>u tempo/tesão<br />

[15]Desejo <strong>de</strong> ter filho<br />

[16]Tamanho do preservativo pq/gd<br />

[ 5] Soropositivo p/ HIV<br />

[ 6] Tem ou teve DST<br />

[ 7] Outros<br />

[98] Não se aplica<br />

[18]Violência sexual<br />

[19] Alergia ao Produto<br />

[97]Outros<br />

[98]Não se aplica<br />

[99]Não informado<br />

[99] Não informado<br />

52 Uso do Preservativo c/ Parceiro(s) Eventual(is) nos últ. 12 meses 53 Uso do Preservativo na Última Relação c/ Parceiro Eventual<br />

[ 1] Usou todas as vezes<br />

[ 4] Usou mais da meta<strong>de</strong> das vezes [ 1] Sim<br />

[ 4] Sim, mas rompeu<br />

[ 2] Não usou<br />

[98] Não se aplica<br />

[ 2] Não<br />

[98] Não se aplica<br />

[ 3] Usou menos da meta<strong>de</strong> das vezes[99] Não informado<br />

[ 3 ] Não lembra<br />

[99] Não informado<br />

54<br />

Motivo <strong>de</strong> Não Usar Preservativos com Parceiro Eventual<br />

[ 1]Não gosta<br />

[ 2]Não acredita na eficácia<br />

[ 3]Não sabe usar<br />

[ 4]Parceiro(a) não aceita<br />

[ 5]Não dispunha no momento<br />

[ 6]Confia no parceiro<br />

[ 7]Sob efeito <strong>de</strong> drogas/álcool<br />

[ 8]Não con segue negociar<br />

[ 9]Achou que o outro não tinha HIV<br />

[10]Acha que não vai pegar<br />

[11]Negociou não usar<br />

[12]Não tinha informação<br />

[13]Não tem condições <strong>de</strong> comprar<br />

[14]Não <strong>de</strong>u tempo/tesão<br />

[15]Desejo <strong>de</strong> ter filho<br />

[16]Tamanho do preservativo pq/gd<br />

[17]Disfunção sexual<br />

[18]Violência sexual<br />

[19] Alergia ao Produto<br />

[97]Outros<br />

[98]Não se aplica<br />

[99]Não informado<br />

55 Recorte Populacional ( marque com X até 3 opções <strong>de</strong> resposta) [ 7] Usuário <strong>de</strong> outras drogas [12] Travesti/Transexual<br />

[ 1] População em geral<br />

[ 2] População confinada<br />

[ 3] Caminhoneiro<br />

[ 4] Profissional do sexo<br />

[ 5] Homem que faz sexo com homem<br />

[ 6] Usuário <strong>de</strong> drogas injetáveis<br />

[ 8] Pessoa vivendo com HIV/aids<br />

[ 9] Portador <strong>de</strong> DST<br />

[10] Hemofílico e politransfundido<br />

[11] Profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

[13] Pessoa em exclusão social<br />

[14] Portador Hepetite B/C/D<br />

[15] Estudante<br />

[97] Outros:<br />

56 Encaminhamento(s) Pós-Teste (até 3 opções) 57 Local (is) <strong>de</strong> Encaminhamento (s) Pós-Teste 59 Materias / Preser.<br />

[ 1] Nenhum [ 7] Tratamento <strong>para</strong> hepatites fornecidos:<br />

[ 2] Repetir exame HIV/Inconclusivo[ 8] Tratamento <strong>para</strong> HIV<br />

[ 3] Repetir/Janela imunológica<br />

[ 4] Repetir exame/2ª amostra<br />

[ 5] Assistência psicossocial<br />

[ 6] Tratamento <strong>de</strong> DST<br />

60 Data da Entrega<br />

| | | | |<br />

[ 9] Repetir ex. Hepatite/incon.<br />

[10] Tratamento <strong>de</strong> Sífilis<br />

[11] Vacina Hepatite B<br />

[97] Outros:<br />

61 HIV Tipo <strong>de</strong> Teste Realizado Triagem:<br />

[ 1] Elisa [ 2] Teste rápido<br />

Resultado Triagem<br />

Resultado Final<br />

58 Orientador da Entrega<br />

Dados <strong>de</strong> Resultado<br />

Hepatite B<br />

C Anti-HCV HBsAg<br />

Anti-HBc total<br />

D Anti-HDV ANTI-HBs<br />

62<br />

63 Sífilis<br />

VDRL<br />

Titulação:<br />

[ ] Doença Ativa<br />

[ ] Cicatriz Sorológ.<br />

64 Especificar Outras Doenças e Seus Resultados Legendas <strong>de</strong> Resultados:<br />

1-Não Reagente 4-Ignorado<br />

2-Reagente 5-Discordante<br />

3-In<strong>de</strong>terminado 6-Não realizado<br />

56<br />

Página 2


INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE ATENDIMENTO - SICTA v.2005<br />

Instruções Gerais:<br />

- O CTA po<strong>de</strong> optar: por um atendimento simplificado no pré-teste (preenchendo apenas a primeira página do formulário e a pagina seguinte<br />

preencher durante o pós-teste) ou por atendimento completo (preenchendo as duas páginas do formulário logo no pré-teste).<br />

- Dados <strong>de</strong> orientação: as questões <strong>de</strong> 1 a 10 <strong>de</strong>verão ser preenchidas <strong>para</strong> todos os usuários que buscarem o CTA.<br />

- Dados do Usuário: todas as questões <strong>de</strong>verão ser preenchidas, as questões 21 e 22 <strong>de</strong>verão ser preenchidas apenas <strong>para</strong> usuários que<br />

optarem por teste nominal.<br />

- Dados <strong>de</strong> residência (questões 25 a 34): no caso <strong>de</strong> usuários que não autorizarem contato do serviço (questão 23), <strong>de</strong>verão ser preenchidos<br />

apenas os campos "28 - município e 29-Bairro". Os <strong>de</strong>mais dados resi<strong>de</strong>nciais não <strong>de</strong>verão ser preenchidos.<br />

- Dados os <strong>de</strong>mais campos (35 a 63) <strong>de</strong>verão ser preenchidos <strong>para</strong> todos os usuários.<br />

Instruções dos Campos da 1ª página :<br />

1 - Local <strong>de</strong> Origem. Refere-se à unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (instituição) que encaminhou o usuário. Caso seja <strong>de</strong>manda espontânea é o próprio CTA.<br />

2 - Data <strong>de</strong> atendimento - Introduzir a data <strong>de</strong> realização do atendimento pré-teste no CTA. Deverá ser no formato dd/mm/aaaa.<br />

3 - Tipo <strong>de</strong> orientação (Pré-Teste) - Registrar se o usuário passou pelo aconselhamento pré-teste individual, coletivo ou individual e coletivo. Não é<br />

esperado que qualquer usuário realize coleta <strong>de</strong> sangue sem qualquer abordagem (individual e coletiva), mas caso isto tenha acontecido, registrar<br />

"nenhuma" orientação/aconselhamento pré-teste.<br />

4 - Orientador(es)/Profissional - Introduzir o nome do(s) profissional(is) responsável(is) pelo(s) atendimento(s) pré-teste.<br />

5 - 1º atendimento no CTA - Introduzir a resposta fornecida pelo usuário quanto ao fato <strong>de</strong> ser ou não a primeira vez que é atendida neste CTA.<br />

6- Vai fazer coleta - Refere-se à coleta <strong>de</strong> sangue. Registrar se o usuário <strong>de</strong>cidiu submeter-se a quaisquer das testagens oferecidas: HIV, Sífilis,<br />

Hepatites B, C e D.<br />

7 - 1ª amostra - Registrar "sim" se correspon<strong>de</strong>r à primeira coleta realizada <strong>para</strong> testagem (triagem sorológica). Registrar "não" apenas quando for<br />

coleta <strong>para</strong> exame confirmatório do resultado da primeira amostra (ou seja, quando o primeiro resultado tiver sido positivo/reagente ou<br />

in<strong>de</strong>terminado/inconclusivo). Todas as outras situações entram como 1ª amostra. Ex.: pessoa que retorna <strong>para</strong> realizar novo exame porque estava<br />

em janela imunológica entra como 1ª amostra .<br />

8- Nº da requisição anterior - Introduzir o número que i<strong>de</strong>ntifica a requisição anterior do mesmo usuário atendido outras vezes no CTA. O<br />

preenchimento <strong>de</strong>sta informação é particularmente importante (obrigatório) nos casos <strong>de</strong> segunda amostra, permitindo vincular a exame anterior.<br />

9 - Teste nominal - Registrar se o usuário optou por i<strong>de</strong>ntificar-se ou por manter o anonimato.<br />

10 - Mostra nome na etiqueta - Opção <strong>de</strong> imprimir ou não o nome do usuário na etiqueta.<br />

11 - Nº do Prontuário/Protocolo - Introduzir o número do prontuário/protocolo do usuário no serviço (se houver). Esta informação facilita a<br />

i<strong>de</strong>ntificação e consulta do mesmo no sistema, principalmente daqueles que se i<strong>de</strong>ntificaram e realizaram mais <strong>de</strong> uma testagem no CTA.<br />

12 - Nome (Senha) - Introduzir o nome do usuário ou a senha escolhida por ele. No caso <strong>de</strong> testes nominais, <strong>de</strong>ve ser checado com documentos.<br />

13 - Sexo - Masculino ou feminino<br />

14 - Gestante - Registrar se a mulher está gestante ou não.<br />

15 - Ida<strong>de</strong> gestacional - Registrar o tempo <strong>de</strong> gestação (em meses) referido pela mulher.<br />

16 - Data <strong>de</strong> nascimento - Registrar a data <strong>de</strong> nascimento do usuário - preencher no formato dd/mm/aa<br />

17 - Estado civil/ Situação conjugal - Registrar a situação conjugal atual do usuário. Casado/amigado será <strong>de</strong>finido pelo fato <strong>de</strong> morar com o(a)<br />

parceiro(a). Por exemplo, se uma mulher é viúva e atualmente está amigada com alguém, prevalece a situação atual - casada/amigada.<br />

18 - Raça/cor - Pedir ao usuário que refira, <strong>de</strong>ntre as opções disponíveis, sua raça/cor. É importante observar que esta classificação <strong>de</strong>verá ser<br />

autoreferida, isto é, o profissional <strong>de</strong>verá pedir ao usuário que ele relate sua própria cor <strong>de</strong>ntre as categorias oferecidas.<br />

19 -Escolarida<strong>de</strong> - Registrar o número <strong>de</strong> anos <strong>de</strong> estudo concluídos pelo usuário, <strong>de</strong>ntro das faixas disponíveis. Lembretes: até 3ª série do ensino<br />

fundamental marcar "1 a 3 anos <strong>de</strong> estudo concluídos"; 4ª a 7ª série do ensino fundamental marcar "4 a 7 anos <strong>de</strong> estudo concluídos"; ensino<br />

fundamental completo ou ensino médio marcar "8 a 11 anos <strong>de</strong> estudo concluídos"; ensino superior completo ou incompleto marcar "<strong>de</strong> 12 a mais<br />

anos <strong>de</strong> estudo concluídos".<br />

20 -Ocupação - Deverá ser preenchida <strong>de</strong> acordo com a Classificação Brasileira <strong>de</strong> Ocupações. Não se trata <strong>de</strong> registrar a profissão/categoria<br />

profissional, mas sim <strong>de</strong> registrar a ocupação (trabalho) atual do usuário.<br />

21 - Nº do cartão SUS - Registrar o número do cartão do SUS, caso o usuário possua. Este campo <strong>de</strong>verá ser preenchido apenas por usuários<br />

que optarem por teste nominal. Para aqueles que optaram por teste nominal e não possuírem o cartão, registrar "não possui".<br />

22 -Nome da mãe - Este campo <strong>de</strong>verá ser preenchido somente nos casos em que o usuário tenha optado por fazer o teste nominal.<br />

23 - Permite contato - O preenchimento <strong>de</strong>ste campo é obrigatório e requer atenção especial dos <strong>profissionais</strong>. O profissional <strong>de</strong>verá perguntar ao<br />

usuário se ele permite que o serviço entre em contato com ele em caso <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>; por exemplo, se ele não retornar <strong>para</strong> buscar resultados <strong>de</strong><br />

exames, ou se o serviço necessitar mudar data <strong>de</strong> agendamento. Além <strong>de</strong> uma autorização <strong>de</strong> contato, implica também na assunção <strong>de</strong><br />

compromisso ético dos <strong>profissionais</strong>. Através <strong>de</strong>sta permissão, os aconselhadores comprometem-se a fazer uso cauteloso das informações<br />

prestadas, sempre visando resguardar ao máximo o sigilo e confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> das informações. Na prática isto significa, por exemplo, não i<strong>de</strong>ntificar<br />

o remetente (no caso, o CTA) nas correspondências enviadas e respeitar estritamente a forma <strong>de</strong> contato que o usuário autorizou. Com isso, o que<br />

se busca é evitar qualquer impacto social negativo que possa advir da realização <strong>de</strong>ste procedimento.<br />

24 -Tipo <strong>de</strong> contato - Caso o usuário autorize o contato do serviço, <strong>de</strong>verão ser registradas as formas <strong>de</strong> contato por ele autorizadas Informações<br />

adicionais e outras formas <strong>de</strong> contato autorizadas <strong>de</strong>vem ser registradas no campo reservado às anotações do aconselhamento pré-teste.<br />

IMPORTANTE: Caso o usuário autorize que o serviço entre em contato, ele <strong>de</strong>verá assinar o formulário, no campo ao lado da questão 24.<br />

25 - Logradouro - Refere-se ao en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> residência do usuário - nome da rua, avenida, entre outros. Observar que as informações <strong>de</strong><br />

en<strong>de</strong>reços (exceto município) só <strong>de</strong>verão ser preenchidas caso o usuário autorize contato.<br />

26 - Complemento - Refere-se ao complemento <strong>de</strong> residência, po<strong>de</strong>ndo ser casa, apartamento, fundos etc. Se o usuário morar em prédio,<br />

registrar aqui o número do apartamento.<br />

27 - Número - Número da casa ou do prédio em que resi<strong>de</strong> o usuário.<br />

57


INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE ATENDIMENTO - SICTA v.2005<br />

Instruções dos Campos da 1ª página :<br />

28 - Município - Refere-se ao município, cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> residência do usuário.<br />

29 - Bairro - Refere-se ao bairro <strong>de</strong> residência do usuário.<br />

30 - UF - Introduzir a sigla da Unida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>rada (Estado) <strong>de</strong> residência do usuário.<br />

31 - CEP - Introduzir o Código <strong>de</strong> En<strong>de</strong>reço Postal correspon<strong>de</strong>nte ao en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> residência do usuário.<br />

32 - Telefone - Registrar o telefone fornecido pelo usuário.<br />

33 - Zona - Registrar se o usuário resi<strong>de</strong> em zona rural ou urbana.<br />

34 - País - Registrar o nome do país <strong>de</strong> residência, caso o usuário não resida no Brasil.<br />

35 - Motivo da procura - Registrar o motivo que levou o usuário a procurar o CTA. Observe-se, por exemplo, que nem todas as gestantes vão<br />

ao CTA <strong>para</strong> realizar exame pré-natal; po<strong>de</strong>m chegar ao CTA, por exemplo, por terem vivido uma situação <strong>de</strong> risco, ou em função do<br />

aparecimento <strong>de</strong> sinais <strong>de</strong> DST.<br />

36 - Origem da clientela (como ficou sabendo o serviço) - Registrar a forma através da qual o usuário ficou sabendo do CTA.<br />

37 - Encaminhamentos pré-teste - Registrar o(s) encaminhamento(s) realizados após atendimento pré-teste. Po<strong>de</strong>rão ser registrados até três<br />

encaminhamentos.<br />

38 - Local <strong>de</strong> encaminhamento - Registrar o nome dos locais <strong>para</strong> on<strong>de</strong> foi encaminhado o usuário após o atendimento pré-teste.<br />

39 - Notas da orientação pré-teste/orientações - Registro <strong>de</strong> informações complementares do atendimento pré-teste, quando houver.<br />

. Notas da Orientação pós-Teste /orientações. Registro <strong>de</strong> informações complementares do atendimento pré-teste, quando houver.<br />

Instruções dos Campos da 2ª página :<br />

40 - Procurou banco <strong>de</strong> sangue <strong>para</strong> se testar nos últimos 12 meses - Registrar se nos últimos 12 meses o usuário fez doação <strong>de</strong> sangue<br />

com o intuito <strong>de</strong> testar-se.<br />

41 - Apresentou DST nos últimos 12 meses - É papel do aconselhador ajudar o usuário a i<strong>de</strong>ntificar se teve ou não uma DST nos últimos 12<br />

meses, verificar com ele se teve sinais/sintomas <strong>de</strong> DST (por exemplo, úlcera genital, corrimento uretral, corrimento vaginal/cervical, verrugas<br />

genitais, bolhas).<br />

42 - Se apresentou DST nos últimos 12 meses, como tratou - Caso o usuário relate ter tido DST nos últimos 12 meses, registrar o tipo <strong>de</strong><br />

tratamento que ele buscou.<br />

43 - Usou Drogas nos últimos 12 meses - refere-se ao uso, relatado pelo usuário, <strong>de</strong> qualquer droga (inclusive o álcool) nos últimos 12 meses.<br />

44 - Se fez uso <strong>de</strong> drogas nos últimos 12 meses - Especificar a frequência com que o usuário relata ter usado cada uma das drogas<br />

<strong>de</strong>scritas, no período <strong>de</strong> 12 meses, observando a legenda no quadro ao lado da questão. Exemplo: no caso <strong>de</strong> um usuário que faça uso<br />

frequente <strong>de</strong> álcool e cocaína aspirada, já fez uso <strong>de</strong> merla, mas nunca usou outras drogas: álcool: 4; maconha: 0; cocaína aspirada: 4;<br />

cocaína injetável: 0, crack: 0; heroína: 0; anfetaminas: 0; merla: 2.<br />

45 - Compartilhou seringas nos últimos 12 meses - Caso o usuário relate uso <strong>de</strong> drogas injetáveis, <strong>de</strong> anabolizantes ou <strong>de</strong> silicone injetável<br />

(prática bastante frequente entre as travestis), o aconselhador <strong>de</strong>verá investigar se ele faz uso <strong>de</strong> seringas e agulhas <strong>de</strong>scartáveis ou se<br />

compartilha com outros usuários. Se o usuário não relatar uso <strong>de</strong> substâncias injetáveis, <strong>de</strong>verá ser preenchido o campo "não se aplica".<br />

46 - Tipo <strong>de</strong> parceria(s) sexual(is) e quantida<strong>de</strong> - Registrar o número <strong>de</strong> parceiros homens, <strong>de</strong> parceiras mulheres e <strong>de</strong> parceiras travestis com<br />

os quais o usuário refere ter se relacionado sexualmente nos últimos 12 meses. Se o usuário não tiver tido relações sexuais com umas <strong>de</strong>stas<br />

parcerias, <strong>de</strong>verá ser registrado 0 (zero). Se o usuário não tiver tido relações sexuais nos últimos 12 meses, <strong>de</strong>verá ser registrado o campo<br />

"não se aplica".<br />

47 - Tipo <strong>de</strong> exposição - Registrar <strong>de</strong> que formas o usuário relata ter se exposto ao risco <strong>de</strong> infecção pelo HIV. Po<strong>de</strong>rão ser assinaladas até<br />

duas formas <strong>de</strong> exposição.<br />

48 - Uso <strong>de</strong> preservativo com parceiro(a) fixo(a) nos últimos 12 meses - Registrar com que frequência o usuário relata ter usado preservativo<br />

masculino ou feminino nas relações sexuais com seu(s) parceiro(s) fixo(s). Por "menos da meta<strong>de</strong> das vezes" entenda-se "na maioria das<br />

vezes não usou preservativo" e <strong>para</strong> "usa mais da meta<strong>de</strong> das vezes" entenda-se "usou preservativo na maioria das relações sexuais que<br />

teve" nos últimos 12 meses.<br />

49 - Uso do preservativo na última relação com parceiro fixo - Refere-se ao uso do preservativo na última relação sexual que o usuário teve<br />

com parceiro fixo, nos últimos 12 meses.<br />

50 - Motivo <strong>de</strong> não usar preservativos com parceiro(a) fixo(a) - Caso o usuário relate não usar sempre o preservativo com seu(s) parceiro(s)<br />

fixo(s), investigar qual a principal razão que a leva a não usar. Esta questão não <strong>de</strong>ve ser lida <strong>para</strong> o usuário, mas preenchida após<br />

exploração do tema com usuário. A partir <strong>de</strong>sta conversa o aconselhador <strong>de</strong>ve registrar a principal razão i<strong>de</strong>ntificada <strong>para</strong> o não uso do<br />

preservativo nos últimos 12 meses com parceiro fixo.<br />

51 - Risco do parceiro fixo - O aconselhador <strong>de</strong>ve procurar i<strong>de</strong>ntificar junto ao usuário que riscos ele i<strong>de</strong>ntifica em seu/sua parceiro(a) fixo(a) e<br />

caso ele não i<strong>de</strong>ntifique nenhum risco, registrar "não se aplica".<br />

52 - Uso do Preservativo com parceiro(s) eventual(is) nos últimos 12 meses - Registrar com que frequência o usuário relata ter usado<br />

preservativo masculino ou feminino nas relações sexuais com seu(s) parceiro(s) eventuais(s) nos últimos 12 meses. Por "menos da meta<strong>de</strong><br />

das vezes" entenda-se "na maioria das vezes não usou preservativo" e <strong>para</strong> "usa mais da meta<strong>de</strong> das vezes" entenda-se "usou preservativo<br />

na maioria das relações sexuais que teve" nos últimos 12 meses.<br />

53 - Uso do preservativo na última relação com parceiro(a) eventual - Refere-se ao uso do preservativo na última relação sexual que o<br />

usuário teve com um parceiro eventual.<br />

54 - Motivo <strong>de</strong> não usar preservativos com parceiro eventual - Caso o usuário relate não usar sempre o preservativo com seu(s) parceiro(s)<br />

eventual(is), investigar qual a principal razão que o leva a não usar e registrá-la.<br />

58


INSTRU ÄÅES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÇRIO DE ATENDIMENTO - SICTA v.2005<br />

Instruções dos Campos da 2ª página :<br />

55 - Recorte populacional - I<strong>de</strong>ntificar a qual dos grupos populacionais relacionados o(a) usuÉrio(a) pertence. Caso o usuÉrio pertenÑa a mais<br />

<strong>de</strong> um grupo, Ö permitido registrar atÖ trÜs opÑáes. Por exemplo: Um usuÉrio po<strong>de</strong> ser HSH, portador <strong>de</strong> DST e profissional do sexo. Obs.:<br />

Mulheres que fazem sexo com mulheres <strong>de</strong>vem ser categorizadas em "outros". Importante: A categoria "Pessoa vivendo com HIV/AIDS"<br />

refere-se ao portador do HIV/AIDS.<br />

56 - Registrar os encaminhamentos feitos apàs a entrega do resultado ao usuÉrio. Po<strong>de</strong>râo ser assinalados atÖ trÜs encaminhamentos.<br />

57 - Local(is) <strong>de</strong> encaminhamento(s) pàs-teste - Descrever <strong>para</strong> que serviÑos <strong>de</strong> saä<strong>de</strong>, ONG, ou outro local, o(a) usuÉrio(a) foi<br />

encaminhado(a) apàs ter recebido o resultado <strong>de</strong> seus exames.<br />

58 - Orientador da Entrega - I<strong>de</strong>ntificar o profissional que realizou o aconselhamento pàs-teste e a entrega do resultado dos exames.<br />

59 - Materiais/ Preservativos fornecidos --Se houve entrega <strong>de</strong> materiais informativos e <strong>de</strong> preservativos, i<strong>de</strong>ntificar qual e quantos foram<br />

disponibilizados <strong>para</strong> o usuÉrio.<br />

60 - Data <strong>de</strong> entrega - Registrar a data <strong>de</strong> entrega dos resultados dos exames.<br />

61 - Tipo <strong>de</strong> teste realizado/ triagem - Registrar o tipo <strong>de</strong> teste utilizado <strong>para</strong> triagem sorológica<br />

do HIV e o resultado do teste <strong>de</strong> triagem. Caso tenha sido solicitado exame confirmatório,<br />

registrar no campo "resultado final" o resultado do exame confirmatório. Observar as legendas<br />

dos resultados, no canto inferior direito do formulário <strong>de</strong> atendimento.<br />

62 - Anti-HCV - registrar o resultado da triagem sorolàgica <strong>para</strong> hepatite C; Anti-HDV - registrar o resultado da triagem sorolàgica <strong>para</strong><br />

hepatite D; Para Hepatite B registrar, segundo legenda, se hÉ presenÑa dos marcadores HbsAg, Anti-HBc total, Anti-HBs.<br />

63 - VDRL - Registrar qual o tãtulo <strong>de</strong> VDRL foi encontrado. Ex: 1:1; 1:2; 1:4; 1:8 etc.<br />

InformaÑáes tÖcnicas que apoiam o preenchimento dos resultados dos exames <strong>de</strong> sãfilis:DoenÑa ativa: consi<strong>de</strong>rar VDRL reagente em<br />

qualquer titulaÑâo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nâo haja resultado <strong>de</strong> exames confirmatàrios (FTA-abs, TPHA, ELISA) com resultado “negativo” ou “nâo<br />

reagente”.<br />

Cicatriz sorolàgica: VDRL com tãtulos atÖ 1:4 po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados"cicatriz" sorolàgica se houver documentaÑâo <strong>de</strong> tratamento anterior<br />

<strong>para</strong> sãfilis, com queda <strong>de</strong> 2 tãtulos ou quatro vezes (por exemplo, <strong>de</strong> 1:8 <strong>para</strong> 1:2 sem elevaÑâo que sugira re-infecÑâo ou nova<br />

infecÑâo). Caso nâo haja comprovaÑâo do tratamento e queda dos tãtulos consi<strong>de</strong>rar como doenÑa ativa.<br />

VDRL com titulaÑâo atÖ 1:4, po<strong>de</strong> significar tambÖm um falso positivo (em razâo <strong>de</strong> outras doenÑas), doenÑa inicial (menos <strong>de</strong> 30<br />

dias <strong>de</strong> infecÑâo) ou com muitos anos <strong>de</strong> evoluÑâo e por isso requer a realizaÑâo <strong>de</strong> testes confirmatàrios e seguimento.VDRL<br />

reagente em qualquer titulaÑâo, caso nâo seja possãvel afastar cicatriz sorolàgica ou falso positivo, indica a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

encaminhamento é unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saä<strong>de</strong> <strong>de</strong> referÜncia;VDRL nâo reagente: consi<strong>de</strong>rar como nâo infectado; avaliar histària clãnica e<br />

epi<strong>de</strong>miolàgica <strong>para</strong>, se necessÉrio, promover nova investigaÑâo laboratorial em 30 a 60 dias;<br />

64 - Especificar outras doenÑas e seus resultados - Caso o usuÉrio tenha feito mais exames, registrar seus resultados.<br />

59


BIBLIOGRAFIA:<br />

Brasil. Ministário da Saà<strong>de</strong>. Ações <strong>de</strong> Prevenção ao HIV e outras DST na Atenção Básica à<br />

Saú<strong>de</strong>. In: Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> AtenÑÖo BÜsica – Programa <strong>de</strong> Saî<strong>de</strong> da Famâlia. Ca<strong>de</strong>rno da<br />

AtenÑÖo BÜsica as DST e InfecÑÖo pelo HIV/Aids. BrasÖlia, 2003.<br />

Brasil. Ministário da Saà<strong>de</strong>. Aconselhamento em DST/HIV/Aids <strong>para</strong> a AtenÑÖo BÜsica.<br />

BrasÖlia, 2003.<br />

Ayres, Josá Ricardo <strong>de</strong> Carvalho Mesquita; FranÄa Jànior, Ivan; Calazans, Gabriela Junqueira;<br />

Saletti Filho, Heraldo Cásar. O conceito <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> e as prÜticas <strong>de</strong> saî<strong>de</strong>: novas<br />

perspectivas e <strong>de</strong>safios. In: Czeresnia, Dina; Freitas, Carlos Machado <strong>de</strong>. PromoÑÖo da<br />

saî<strong>de</strong>: conceitos, reflexìes, tendãncias. Rio <strong>de</strong> Janeiro: FIOCRUZ, 2003.<br />

Meyer, Dagmar E. Estermann; Mello, Dábora Falleiros <strong>de</strong>; ValadÅo, Marina Marcos; Ayres,<br />

Josá Ricardo <strong>de</strong> Carvalho Mesquita. “Vocã apren<strong>de</strong>. A gente ensina?": interrogando<br />

relaÑìes entre educaÑÖo e saî<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a perspectiva da vulnerabilida<strong>de</strong>. Cad. Saà<strong>de</strong><br />

Pàblica, Jun 2006, vol.22, no.6.<br />

<strong>Manual</strong> da Sárie TELELAB “BiosseguranÑa em unida<strong>de</strong>s hemoterÜpicas e laboratàrios <strong>de</strong><br />

saî<strong>de</strong> pîblica – BrasÖlia: Ministário da Saà<strong>de</strong>, Programa Nacional <strong>de</strong> DoenÄas Sexualmente<br />

TransmissÖveis e AIDS, 1997<br />

<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> uso do conjunto <strong>de</strong> diagnàstico DETERMINE HIV 1/2 - Abbott Laboratories,<br />

2000.<br />

<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> uso do conjunto <strong>de</strong> diagnàstico Rapid Check HIV 1& 2 – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

do EspÖrito Santo – Nàcleo <strong>de</strong> DoenÄas Infecciosas<br />

<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> uso do conjunto <strong>de</strong> diagnàstico Teste RÜpido-HIV1/2-Bio-Manguinhos -<br />

FundaÄÅo Oswaldo Cruz/Instituto <strong>de</strong> Tecnologia em Imunobiolägicos<br />

Quality Assurance Gui<strong>de</strong>lines for Testing Using the OraQuick R Rapid HIV-1 Antibody<br />

Test. Centers for Disease Control and Prevention. Atlanta, 2004.<br />

Rapid HIV tests: gui<strong>de</strong>lines for use in HIV testing and counseling services in resourceconstrained<br />

settings. World Health Organization. Geneva, 2004.<br />

GUIDELINES for Assuring the Accuracy and Reliability of HIV RAPID TESTING:<br />

Applying a Quality System Approach. World Health organization, 2005.<br />

Critários Gerais <strong>para</strong> Competãncia <strong>de</strong> Laboratàrios Clânicos. Norma Nå NIT-DICLA 083.<br />

INMETRO. Brasil, 2001.<br />

60

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!