trabalho - CLASI
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profundos e desconhecidos da mente, e que, não obstante, exercem enorme influencia em nosso<br />
modo de ser.<br />
Para a Neurociência, a Consciência faz parte do cérebro e que resulta da combinação dos milhões<br />
de neurônios que produzem efeitos eletroquímicos e que portanto a consciência é como algo que<br />
aparece quando o homem sente que ele um ser em si mesmo. Quando pode guiar a imaginação e<br />
conduzir a criatividade por meio dessa consciência. Quando compreende o que é a dor, o<br />
sofrimento, e também o prazer das outras pessoas. Sendo assim, consciência é fruto da<br />
necessidade básica de nos mantermos vivos; é aquele estado em que a pessoa está ciente de suas<br />
ações físicas e mentais.<br />
Para a Psicologia, a consciência em si refere-se à excitabilidade do sistema nervoso central aos<br />
estímulos externos e internos sob o ponto de vista quantitativo e, também, à capacidade de<br />
integração harmoniosa destes estímulos internos e externos, passados e presentes, sob o ponto de<br />
vista qualitativo.<br />
Para a Psicanálise, a consciência é o conjunto de mecanismos psíquicos que se opõem à<br />
expressão das pulsões primárias. A primeira forma de consciência passa pelas interdições parentais<br />
recalcadas pela criança e conseqüente formação do superego. A consciência reflete sempre a<br />
individualidade e unidade do ser humano e é obviamente lugar de todas as percepções,<br />
pensamentos e emoções do indivíduo.<br />
A cada conteúdo psíquico, a cada estado e processo psíquico, corresponde num momento um certo<br />
grau ou nível de consciência. Este nível de consciência pode modificar-se com o tempo,<br />
independentemente do conteúdo. Assim, reconhecemos modificações quantitativas da consciência.<br />
Quanto à qualidade das vivências conscientes, embora sejam suscetíveis de transformação<br />
ilimitada, estão associadas às propriedades e capacidades individuais.<br />
Para a Psicologia Transpessoal, a consciência não é igual ao ego. Pelo contrário possui um<br />
estatuto mais abrangente, e representa um saber Absoluto, o Todo, e quando se individualiza, tornase<br />
um saber que vai se sabendo, uma auto percepção que vai se constituindo e se alargando, como<br />
uma luz que vai abargando cada vez mais um espaço maior na escuridão do não-saber.<br />
É oportuno considerar aqui, um conceito importantíssimo que a psicologia Transpessoal herdou de<br />
Jung, A INDIVIDUAÇÃO, que implica na idéia de uma continuidade progressiva da consciência em<br />
direção a um estado de plenitude ao qual ele chamou de Self. Esse movimento dinâmico da<br />
consciência foi chamado por Jung de “processo de individuação”, e significa um caminhar universal,<br />
autônomo, inconsciente, em busca do equilíbrio dos conteúdos psíquicos conscientes e<br />
inconscientes, das dualidades, dos princípios feminino e masculino, de luz e sombra.<br />
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