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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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54 . ANAIS DA TERCEIRA REtTNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

7) pFo = 1.4 (1 + log MES — log Ao) + 3,0<br />

8) log Ao = 1,0 + log MES — 0,7 (pFo — 3)<br />

sendo: MES — miliequivalentes das bases sob a forma de sais solüveis<br />

do solo, expresso em relaçâo a Ca (N03)2 como padrâo.<br />

Sendo o potencial osmótico na zona limite da âgua dos enxames<br />

igual ao potencial osmótico da soluçâo, segue-se que TCS = x0 e p p s = pF0<br />

e a âgua. total do solo.<br />

A = As + A,.<br />

O câlculo direto da distribuiçâo de dada quantidade de âgua, A,<br />

entre os complexos e a soluçâo é muito complicado e trabalhoso. Como<br />

jâ mostrou VAGELER, em 1931, este trabalho é evitâvel calculando-se<br />

para vârios pF de interesse (1) os valores correspondentes de A8 e Ao<br />

e construir as curvas dos potenciais fisiológicos como funçâo de A.<br />

O câlculo se torna muito simplificado usando a tabela I, em<br />

anexo, que contém os fatores da multiplicaçâo dos valores bâsicos,<br />

MES e Ahy conhecidos pela anâlise para encontrar diretamente Ao e<br />

As para cada pF.<br />

É muito prâtico construir, no mesmo diagrama, a curva do •potencial<br />

capilar, em côr diferente, para evitar enganos.<br />

A figura 2 mostra as curvas de um solo sem sais (a) comparadas<br />

com as de um solo meio salino (b).<br />

Para fins prâticos do julgamento dos solos, o valor da pressäo osmótica<br />

minima, se o solo esta saturado dâgua, ou apenas saturado até<br />

a "field capacity", a curva total do potencial osmótico como funçâo do<br />

leor total momentâneo em âgua tem interesse especial. Como jâ foi<br />

mencionado, o "Salinity Laboratory" calcula estes primeiros valores<br />

considerando unicamente, o teor em sais solüveis, chegando a valores<br />

da pressâo osmótica muito baixos. A curva total raramente ou nunca<br />

é construida.<br />

A ciência dos solos gérai relegou por complete, tanto quanto se<br />

vê da literatura accessïvel, todo este, complexo importante de problemas.<br />

Urn estudo superficial das curvas da fig. 2 mostra claramente<br />

quais as possibilidades do julgamento exato da economia da âgua<br />

do solo.<br />

No solo normal (2 a) com teor bem pequeno em sais (0,35 MES),<br />

quando saturado de âgua, a pressäo osmótica minima é apenas 0,064 at.<br />

(pF0 = 1.8) crescendo a 0,16 at. (pF0 = 2.2) na saturaçâo Afc. Afastando<br />

esta pequena quantidade de sais, as pressöes seriam 0,008 e 0,028<br />

at., respectivamente.<br />

É claïo que a dessalga de urn tal solo nâo teria qualquer valor prâtico,<br />

porque as pequenas pressöes nâo têm a minima importância para<br />

as plantas. A dessalga séria até nociva, no caso, porque os poucos sais<br />

solüveis incluem com certeza nutrimentos fàcilmente disponiveis, como<br />

potâssio, magnésio, âcido fosfórico, nitratos, etc.<br />

Importante e decisivo para a compreensäo do assunto é o desenvolvïmento<br />

das curvas fisiológicas, entre pF0 3.9 e 4.2, isto é, a situaçâo<br />

do "wilting range" e a quantidade de âgua morta e inativa.<br />

No mesmo solo (2 a), a âgua inativa é 6%, dos quais 2% formam<br />

o "wilting range". Acima de pF 3.9 tôdas as curvas dos potenciais quase<br />

coincidem. Isto indioa que a dessalga dêste solo näo teria sentido prâtico<br />

algum.

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