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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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530 ANAIS DA TERCEIRA REÜNIÄO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

pouco solüvel, (a 20°C — l,80g e a 25°C — 2,08g, se dissolve em 150cc<br />

— soluçao saturada) se solubiliza e é arrastado pelas âguas das chuvas<br />

do ano, procedendo-se, dest'arte, ao arrastamento da parte näo<br />

absorvida (hipótese aceitävel).<br />

3) Dizem os au tores que é hipótese provâvel mas näo provada<br />

que o salitre (pâg. 141) é o ünico adubo que contém essa impureza<br />

tóxica. Acho que sim, também, porque, nos demais adubos importados<br />

e aqui fabricados, nao existe perclorato, nem traços, portanto,<br />

näo é só provâvel mas provada a hipótese. Dois outros adubos que<br />

näo hâ por aqui, que säo: (a) o Salitre de Bengala (KNO3) — nitrato<br />

de potâssio) de formaçâo geológica, segundo alguns autores, semelhante<br />

ao do Chile pode conter percloratos como impurezas; porém, no<br />

de Bengala hâ apenas ligeiros traços delas; (b) o Fosfato de Palmaes<br />

pode ser fabricado a partir do NaC103 (clorato de sódio) ou NaCE104<br />

(perclorato de sódio), ambos obitdos por processo electrolitico especial<br />

do NAC1 (cloreto de sódio) ; — pois bem, diante disso é de se esperar<br />

que o clarato ou perclorato de sódio. em peauena üronorcäo,<br />

acompanha o adubo fosfatado preparado. Os 2 adubos citados nâo<br />

säo yendidos no pais, mórmente o primeiro que é matéria prima na<br />

fabricaçâo de explosivos e pólvora.<br />

4) Perfeitamente de acôrdo em que a suscetibilidade de diferentes<br />

espécies végétais ao efeito dssa substância näo é a msma e que o<br />

tomate é sensivel à mesma.<br />

5) Idem, que o efeito deletério deve variar com o grau de acidez<br />

do solo (solos âcidos têm açâo dissolvente maior e assim solubilizam<br />

quase todo o KC104, que, uma vez absorvido, tem uma açâo tóxica<br />

pronta e elevada).<br />

6) os sintomas verificados nos ensaios säo idênticos aos observados<br />

no Vale do Paraiba, donde o KC104 é o causador, nâo na %<br />

refida, mas sim na quantidade do mesmo contido em grms, em virtude<br />

da elevada porçâo de salitre na mistura, provàvelmente.<br />

7) Os autores näo fizeram referenda à distância entre os pés e<br />

linhas do ensaio de campo, e isto é muito importante, porque, evidentemente,<br />

quanto maior fôr o espaçamento, tanto mais se dispersa<br />

a impureza no solo e consequente lavagem e menor efeito prejudicial.<br />

8) Na anâlise estatistica houve a preocupaçao dos autores de,<br />

nas comparaçôes, manterem C e B quase sempre juntos (ambos säo<br />

a.c.Q quando, na verdade, ambos se distanciam quanto aos resultados;<br />

ao que parece, B (dose maior näo foi prejudicial, enquanto C foi<br />

nocivo, embora seja uma dose muito grande (5 vêzes maior que B),<br />

conforme tive oportunidade de expôr antes.<br />

O autor vai apresentar em Roma, no II Congresso Mundial de<br />

Ädubos Quimicos, a ser realizado em Outubro p.f. uma tese sobre "Inflûência<br />

das impurezas tóxicas de adubos nitrogenados sobre o tomateiro<br />

(lycopersicon esculentum) — perclorato de potâssio do Salitre do<br />

Chile e tiocianato de amônio do sulfato de amônio oriundo do gâs de<br />

ilumiriaçâo, como subproduto. Trabalhou com b perclorato de potâssi<br />

em culturas de tomateiro no campo em terra tipo Catanduva, empregando<br />

uma adubaçâo minerai e orgânica jâ citada no texto dêste<br />

estudo critico, empregando NaN03 sintético, droga purissima, isenta<br />

de, çlpratos e percloratos de Na ou K; o KC104 empregado adicionalmentè<br />

ó foi em doses crescentes (7 tratamentos — 1 testemunha e<br />

6 : ' doses de perclorato de potâssio) de 50, 100, 200, 300, 400 e 800 miligràmos<br />

por pé. Se considerarmos a quantidade usual de Salitre em-

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