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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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ANAIS DA TERCEIRA REXINIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

partindo da percentagem de N nitrico da tabela 6, vamos conscatar<br />

outra üiscrepäncia, assim: —<br />

Se 100 grms do a.c. tem 0,17% de percloratos<br />

300 x<br />

x = 0,51 grms de percloratos<br />

Agora, se 40,4 grms de Salitre têm 0,51 grms de perclorato<br />

100 teräo:<br />

y* = 1,26 % de percloratos no Salitre em desacôrdo<br />

com 0,57 achado pelos au tores.<br />

l. a ) Foram empregadas 25 grms (dose fraca) e 100 grms (dose<br />

forte dos a.c. e a.r. por vaso. — "Por que nâo usaram 60 e 300 grms,<br />

doses utilizadas no ensaio de campo? Por acaso nâo é, também, a despeito<br />

das condiçôes aritificais do meio cultural e mvasos que urn pé<br />

de tomate vai exaurir o ferdlizante ai colocado? Por outro lado, se a<br />

relaçâo 60/300 grms é 1/5 por que nos vasos usou 25/100 grms ou<br />

seja 1/4? Hâ flagrante incongruência em ambos pontos discutidos".<br />

2. a Comparaçâo (pag. 130 a a) entre a influência do adubo comercial<br />

(ace.) e de adubo reconstituido (a.r.): — a sintomatologia<br />

foi idêntica à constada no campo; subsistem os mesmos senôes verificados<br />

no ensaio de campo quanto à parte de produçâo nos casos,<br />

pois os adubos foram os mesmos, diferindo apenas nas doses.<br />

3. a ) Influência (pâg. 131 bb) do acréscimo de elementos essenciais<br />

ao a.c. no desenvolvimento dos tomateiros. — Mui to boa, esta<br />

parte, sem contestaçâo digna de nota.<br />

4. a ) Influência do acréscimo de perclorato de potâssio ao a.r.,<br />

no desenvolvimento dos tomateiros — Este ensaio veio demonstrar<br />

o que vârios pesquisadores no mundo inteiro comprovaram, islo é, que<br />

os percloratos de sódio e potâssio sâo substâncias tóxicas, como é o<br />

tiocianato de amônio do adubo sulfato de amônio, obtido como subproduto<br />

do gâs de iluminaçào, que contém aquela impureza e ainda<br />

alguns inseticidas e fungicidas arsenicais, etc.<br />

Foi observada uma produçâo nula de frutos nas 3 primeiras pencas<br />

e pequena nas demais, com uma produçâo total (tab. 5) 3,8 vêzes<br />

menor, com 1 % de KC104 adicionado à mistura (a.r.) quando comparado<br />

com a.r., sem adiçâo de droga; com 2 % de KC104 a produçâo<br />

foi 38 vêzes menor; quanto ao numero de frutos, o a.r., sem perclorato,<br />

deu 66, com 1 % de perclorato deu 24 (quase 3 vêzes menos), e<br />

com 2 % de perclorato de potâssio, apenas 5 frutos, ou 13 vêzes menos.<br />

Naturalmente, com3 % de percloratos, a produçâo total de tomates<br />

sera nula ou se desse umas 5 ou 10 gramas séria de umas "pitanguinhas".<br />

E' evidente, contudo, que os numéros 1 e 2 escolhidos, relativa<br />

as incorporaçôes de 1 e 2 % de KC104 sâo excessivos, dado que<br />

tais numéros, no salitre, fôssem tolerâveis; mas numa mistura onde<br />

o salitre é um dos componentes, suponhamos na 3. a parte, tais numéros<br />

se transformariam em 3 e 6 respectivamente, se contido, tal<br />

perclorato, no salitre em quantidades que, ao que parece, nâo existem<br />

nm no caliche donde se extrai o nitrato, nas minas do Chile, ou no<br />

próprio salitre concentrado antes de outros processus de purificaçâo.<br />

E' bem verdade que a intençâo dos autores foi verificar os sintomas<br />

fisiopatologicos devidos ao perclorato em grau mais intenso do aue o<br />

observado no ensaio de campo e na cultura em Pindamonhangaba;

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