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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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526 ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÈNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

quantidades crescentes e pouco distanciadas. Qual o critério em que se<br />

baseiam os autores para usar 300 grms do a. c. por pé? E' esta a quantidade<br />

usada pelos hosticultores do Vale do Paraiba? Se o Instituto Biológico<br />

tem uma formula padrâo de 30 grms por cova e o emprega com<br />

sucesso nos seus ensaios com tomateiro, pergunto: "Por que usam os<br />

autores, nessa experiência, uma dose maciça de 300 grms; ou seja uma<br />

quantidade dez vezes maior que a preconizada pelo Instituto onde f azem<br />

as suas pesquisas"?<br />

3. a Muito interessante e louvâvel o processo de colheita dos frutos<br />

de penca por penca, observaçôes quanto à produçâo das primeiras<br />

pencas e das apicais posteriormente, abertura das flores, sintomatologia,<br />

etc. Quanto ao efeito na produçâo das pencas, as primeiras dos<br />

tratamentos a.c. (B e C) sofreram a açâo do perclorato, e menos perceptivel<br />

a partir da 3. a e o tratamento C sempre pior que o tratamento<br />

B, demonstrando o que jâ acima disse, isto é, que a dose é muito<br />

grande, (pâgs. 122-123 e 124) Por outro lado, as tabelas foram muito<br />

bem feitas, a capricho, com todos os dados essenciais. Também, o<br />

efeito da dose de 300 grms. (tratamento C) se fez notar no grande<br />

numero de frutos de tamanho reduzido (pitangas). Nâo obstante,<br />

discordo quanto as conclusôes da grande superioridade (bastante significativa)<br />

dos tratamentos D. e E. sobre B. e C. ou seja do a.r.<br />

sobre o a.c, porque, conforme ficou patenteado no item 2) letra b)<br />

o a.r. é consideràvelmente mais rico (70 a 80 %) que o a.c, donde o<br />

decrescimo de produçâo; se verdade é que pode ser devido ao maior<br />

teor em perclorato (7 vêzes mais, pâg. 141) nâo é menos certo que<br />

pode ser causado pelo menor teor em N-P-K do a.c. ou, ainda, pela<br />

associaçâo desses dois fatores (pâgs. 124 e 128 tabelas e grâficos).<br />

Vê-se ainda, que a dose fraca B do a.c. foi apenas ligeiramente inferior<br />

ao D do a.r. (também dose fraca) em relaçâo à produçâo total<br />

de tomates (grâfico 5 — pâg. 143) ; se desprezarmos, por inûteis no<br />

caso, conforme ficou demonstrado, d — l. a ,2. a e 3. a ) os tratamentos<br />

A (testemunha) C (adubo padrâo) e as doses fortes C (a.c. e E<br />

(a.r.) e compararmos apenas os tratamentos de doses fracas C (a.c.)<br />

e D (a.r.), este com 0,025 % de percloratos (em C104 e aquêle cpm<br />

0,17 % no total da mistura (pâg. 140-tabela 7), veremos que a diferença<br />

de produçâo é insignifiante. Também, se D (a.r. 60 srms) foi<br />

superior ao B (a.c.-60 grms) nas duas primeiras pencas, nâo menos<br />

certo é que este superou aquêle nas 3. a e 4. a de demais pencas, sendo<br />

insignif icante a diferença entre os to tais de produçâo B (156.540<br />

grms) e C (167,450 grms). Por outro lado jâ expuz que a dose de<br />

300 grms 2) d) é um tanto exagerada, levando, por outro lado, muito<br />

salitre. Nos empregamos 20 grms de salitre num total de 70 grms de<br />

adubo minerai, e o Instituto Agronômico do E. S. Paulo, na sua seçâo<br />

de Horticultura, emprega 25 grms de salitre numa mistura de 100-120<br />

grs. de adubo minerai.<br />

4. a O fato de o a.r. ser 70 % mais forte que o a.c. conforme demonstrei<br />

em 2) b) prejudica de forma a nâo admitir dû vidas nas<br />

conclusôes, donde nâo se saber ao certo se a superioridade manifestada<br />

em produçâo dos tratamentos D e E (a.r.) sobre B. e C (a.c.)<br />

é dévida ao menor teor em perclorato do a.r., se a maior riqueza em<br />

N-P-K do que o a.c, ou ainda, à influência de ambos associados (menos<br />

Cl04 e mais N-P-K). O que salta aos olhos é que os autores compararam<br />

tratamentos incomparâveis entre si.<br />

5. a ) E' indiscutïvel que o perclorato afetou a planta nas primeiras<br />

etapas, influindo na produçâo das 3 primeiras pencas (vêr grâ-

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