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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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524 ANAIS DA TERCEIRA REXJNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

clorato contido no a.c. (adubo comercial) empregado (pâg. 120), uma<br />

vez que o comportamento varia de solo para solo e com a regiâo. A<br />

repartiçâo dos fenômenos verificados era de se esperar melhor la que<br />

no Institute Biológico.<br />

ö) Hâ, à pâg. 120, a seguinte afirmativa: "Foi, naturalmente<br />

nossa maior preocupaçâo, ministrar os dois àdubos a serem comparados,<br />

nos mesmos moldes e nos mesmas quantidades". Os autores prepararam<br />

uma mistura de adubos a que denominaram a. r. (adubo<br />

reconstituido) teôriacemente semelhante ao a.c. que causou efeitos<br />

danosos ao tomateiro no Vale do Paraiba, na zona de Pindamonhangaba;<br />

porém, acreditando-se, embora, fosse essa a intençâo, a tabela<br />

6 publicada à pagina 136 prova extamente o contrario, isto é, o a. r.<br />

utilizado é muito mais rico (70 %) que o a.c. conforme demonstro a<br />

seguir:<br />

Adubo Reconstituido (a.r.) Adubo comercial (a.c.)<br />

N P205 % K20 N% P205 % K20<br />

Nitrico sol. Solûvel âgua Solûvel Nitrico Solüvel âgua Soluvel<br />

-J- citrate soluvel + citrato<br />

3,61 13,02 6,83 2,09 8,08 3,40<br />

Os numéros sâo assâz significativos, assim em relaçâoâ ao N (nitrogênio)<br />

o a.r. tem 3,61 % e o a.c. 2,09 % de N ou seja 1,52 % a mais;<br />

tomando o a.c. co mreferência, o a.r. é 74 % mais rico em N. Usando-se<br />

de igual critério, teremos, para o P205: 5,5 % (total) e 4,94<br />

(solüvel em âgua -f- citrato) % de P205- e mais ou seja 60 % mais rico<br />

nêsse elemento util; e quanto ao K20, mais que o dobro<br />

(6,83 — 3,40 = 3,43) ou seja 1003 % de superioridade do a.r. sobre<br />

o a.c. Em média, a riqueza do a.r. séria de 70 % mais. Ora, vê-se<br />

por aï, que o a.r. foi mal reconstituido, contrariando a assertiva<br />

retro-citada. Isto, infelizmente, é motivo quase suficiente para invalidar<br />

o trabalho e suas conclusôes, diminuindo de muito o seu mérite.<br />

Nâo é possivel, à luz da moderna experimentaçâo, tirar conclusôes,<br />

em matéria de produçâo, destas duas formulas tâo dispares.<br />

c) ótimo o piano de campo, em quadrado latino, com 6 repetiçôes;<br />

bom o numero de plantas por tratamento (pâgs. 120 e 121)<br />

d) Piano de trabalho — tratamentos empregados (pâg. 121)<br />

A — testemunha<br />

B — a.c. 60 grms. por cova<br />

C — a c 300 " " ' (5 vêzes mais)<br />

D — a.r. 60<br />

E — a.r. 300 » » » (5 vêzes mais)<br />

b — adubo padrâo (standard) — 30 grms. por cova<br />

Neste item hâ pontos dignos de serem apreciados, criticados em parte<br />

e louvados por outro lado:<br />

l. a A testemunha "A" deveria receber adubaçâo compléta, substituindo-se<br />

apenas o Salitre do Chile (que contem perclorato) por nitrato<br />

de sódio, adubo sintético, ou droga pura; assim, as diferenças<br />

entre A (testemunha) e os tratamentos B, C, D e E (a.c. e a.r.) seriam<br />

dévidas àquela impureza tóxica existente nos Ultimos. Por outro<br />

lado, é sabido que o tomateiro é planta exigente em princïpios nutritivos,<br />

sem os quais nâo hâ boa produçâo de frutos. Com uma testemunha<br />

assim adubada, séria dispensâvel o tratamento G, adubo pa-

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