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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong> 507<br />

celio, de onde podemos concluir que a correlaçâo entre o fósforo do<br />

meio nutritivo e a esporulaçâo deve ser muito mais estreita que entre<br />

o fósforo e o peso total da colônia.<br />

Como podemos observar no grâfico da esporulaçâo do Aspergillus,<br />

a curva nâo passa pela origem, indicando a necessidade de um minimo<br />

diferente de zero no teor e mfósforo do meio, para que se inicie a<br />

frutificaçâo. A curva portante deve afastar-se da equaçâo para valores<br />

muito baixos de bi, apresentando uma inflevâo como se pode verificar.<br />

Grâfico I.<br />

Como observaçâo adicional, damos a seguir os resultados obtidos<br />

das mediçôesfotométricas das colônias com 5 e 6 dias após a inoculaçâo,<br />

ao lado da colheita relativa obtida nas parcelas sem fósforo, dos<br />

expérimentes de adubaçâo de cana de apucar da Secçâo de Quimica<br />

da Estaçâo Experimental do Curado.<br />

MÉTO<strong>DO</strong><br />

Colocar 5 centimetros cübicos de terra em uma plaça d CPETRI<br />

e cobrir com um disco impermeabilisado. Esterilisar a 160°C. por meia<br />

hora. Juntar 25 ml. d omeio nutritivo a cada plaça, inocular e inbucar<br />

a 28°.<br />

As leiturah de absorçâo de luz foram iniciadas no 4.° dia após a<br />

inoculaçao, e repetidas no 5.° e 6.° dias. Para fins de anâlise estatistica,<br />

foram aproveitadas as leituras referentes ao 5.° e 6.° dias. Ver QUA-<br />

DRO I.<br />

Nos grâficos II e III podemos observar a distribuiçâo dos resultados<br />

obtidos pelo teste de esporulaçâo do Aspergillus, de cuja anâlise<br />

estatistica foram obtidos os seguintes coeficientes de correlaçâo:<br />

Para o 5.° dia — r == 0,467<br />

Para o 6.° dia — r = 0,415<br />

Altamente significativo.<br />

Deve-se notar que a dispersâo dos resultados pod eser atribuida<br />

principalmente ao erro experimetntal com referência aos dados dos<br />

expérimentes e a tôda a série de condiçôes ecológicas e culturais variâveis,<br />

que, além do teor em fósforo do solo, podem afetar acentuadamente<br />

o efeito da adubaçâo.<br />

Os resultados revelam uma segurança relativamente alta no caso<br />

de solos ricos em fósforo. O teste baixo nem sempre corresponde a um<br />

solo pobre.<br />

É provâvel que, para uma perfeita aplicaçâo do método à anâlise<br />

do solo, se torne necessârio adicionar âcido humico e citrato de câlcio<br />

ao meio nutritivo, a fim de evitar possveis variaçôes decorrentes da<br />

interferência de camhbonato de câlcio e do humus do solo. (SMITH-<br />

GERETSKN (6)).<br />

Para melhor apreciaçâo do valor do método da esporulaçâo na<br />

anâlise do fósforo do solo, é do nosso piano confrontâ-lo cmo os de<br />

MITSCHEKLICH, NEXJBAUEE, e STEPHESON e SHUSTEE.<br />

Para fins prâticos torna-se dispensâvel ó fotômetro, e os resultados<br />

podem ser dados por comparaçâo com placas-padrâo ou fotografias<br />

de cultura sobre solos considerados muito ricos, ricos, médios, pobres<br />

e muito pobres.

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