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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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ANAIS DA TERCEIRA <strong>REUNIÄO</strong> <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> "<strong>SOLO</strong> 495<br />

b) aumentou a concentraçâo de potâssio na fase aquosa da suspensâo<br />

(i.e., diminuai o teôr em potâssio das células de levêdo).<br />

2.° — Pela passagem alternada de ar e nitrogênio a concentraçâo<br />

de sódio alterou-se sômente de modo insignificante, porém no mesmo<br />

sentido que a concentraçâo de potâssio.<br />

!<br />

3.° — Modificaçao da intensidade de fotossintesç e do teôr de potâssio<br />

de plantas verdes por meio de aclaramento e escurecimento.<br />

Cêrca de 12 g de lentilhas d'âgua (Lemna minor), foram conservadas<br />

durante algumas horas, antes da experiência, numa sala à luz<br />

do dia difusa. Fizeram-se dois ensaios espanhando-se na superficie<br />

(250 cm 2 ) de 100 ce de uma soluçâo de sais de potâssio e 'sódio com<br />

as concentraçôes da tabela 3.<br />

Um ensaio assim preparado foi<br />

a) exposto à luz solar, a 29°<br />

b) conservado no escuro, a 29°<br />

De hora em hora foi em ambos os ensaios reposta a âgua perdida<br />

por evaporaçâo (contrôle por pesagem). Depois das soluçôes agitadas<br />

tiram-se de cada uma, amostras de 10 ce, para determinar-lhes a concentraçâo<br />

de potâssio e de sódio por fotometria de chama (Tabela 3).<br />

TABELA 3<br />

Concentraçâo de potâssio e sódio em soluçâo nutritivas com lentilhas<br />

dâgua à luz do dia e no escuro.<br />

Lentilhas d'âgua iluminadas Lentilhas d'âgua no escuro<br />

Min.<br />

0<br />

60<br />

120<br />

180<br />

mg % K<br />

46<br />

30<br />

26<br />

23<br />

mg % Na<br />

4,5<br />

3,2<br />

3.2<br />

• 3,2<br />

A tabela demonstra que:<br />

Min.<br />

0<br />

60<br />

120<br />

180<br />

mg % K<br />

47<br />

59<br />

66<br />

69<br />

mg % Na<br />

4,5<br />

6,0<br />

6,1<br />

6,1<br />

1.° — À luz' diminue a concentraçâo de potâssio da fase aquosa<br />

(i.e., eleva-se o teôr de potâssio nas plantas verdes).<br />

2.° — No escuro aumenta a concentraçâo de potâssio da fase<br />

aquosa.<br />

3.° — As concentraçôes de sódio só se, modificam, no claro e no<br />

escuro, de maneira insignificante, porém no mesmo sentido que as<br />

concentraçôes de potâssio.<br />

DISCUSSÄO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S<br />

De tôdas as experiências descritas ressalta portanto o fato de que<br />

existe nas células vivas um paralelismo entre o teôr de potâssio, a<br />

intensidade respiratória ou fotossintética ,respectivamente, e também<br />

a concentraçâo de ésteres fosfóricos ricos em energia de acôrdo com<br />

a exposiçâo dada na introduçâo. Deye admitir-se pois que o mesmo<br />

mecanismo metabólico dos ions alcalinos observados em experiências<br />

em modêlos como acima descrito se desenrola também em células<br />

vivas. Podem acumular-se por conseguinte, sômente maiores quantidades<br />

de ions de potâssio nas células vivas, em permuta contra ions

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