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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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ANAIS DA TERCEIRA <strong>REUNIÄO</strong> <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong> 43<br />

\<br />

Para estabelecermos bases de comparaçâo entre os perils 309 e 334<br />

por urn lado e 310 e 333 por outro, as amostras volumétricas dêsses<br />

dois Ultimos perfis, foram retiradas com o cuidado de que nâo contivessemos<br />

trechos de galerias de ninhocussu ou de condutos originados<br />

por raises pôdres. Este procedimento nos permitiu de considerarmos<br />

isoladamente o efeito de tais cavidades no aumento da porosidade.<br />

Dêste modo as densidades aparentes nos perfis 310 e 333, e apresentadas<br />

na tabela II, so maiores que na realidade. O inverso acontece com<br />

os dados sobre porosidade. Nas considérâmes que se seguem sobre os<br />

dados das tabelas II e III, devemos tem sempre em vista esta observaçâo.<br />

As camadas "a", "b" e "c" dos perfis 310 e 333 possüem densidades<br />

aparentes menores que as dos perfis 309 334. Tal fato indica maior<br />

permeabilidade para os perfis da area irrigada, uma vês que as densidades<br />

aparentes relacionam-se inversamente com as permeabilidades.<br />

É de se anotar que o perfil 333, possuindo maior profundidade que o<br />

310, apresenta nas camadas "d" e "e", densidades aparentes elevadissimas<br />

— 1,319 e 1,443, respectivamente. BODMAN, citado por BAYER (*),<br />

achou que a percolaçâo é muito lenta para densidades aparentes maiores<br />

que 1,4-1,5. No perfil 334, pelo contrario, a partir de "c", a densidade<br />

aparentes se mantém pràticamente constante.<br />

As très primeiras camadas dos perfïs 310 e 333 mostram possuir<br />

maior porosidade natural que as camadas correspondentes nos outros<br />

perfis, mas essa diferença é muito pequena, incapaz de por si só, explicar<br />

as diferenças de permeabilidade.<br />

Resta-nos agora o exame da porosidade livre de tensâo, nâo nos<br />

esquecendo sempre do modo pelo quâl foram colhidas as amostras volumétricas.<br />

A porosidade capilar foi determinada diretamente e também<br />

segundo câlculo pela formula<br />

Porosidade Capilar = 4,5 Hy<br />

As determinaçôes da % de âgua capilar em volume, indicam com<br />

clareza que nos quatro perfis examinados, sômente a primeira camada<br />

é que apresenta verdadeiramente uma porosidade livre de tensâo que<br />

quer da area irrigada como da area näo irrigada, se apresentam como<br />

pode influir favoràvelmente na permeabilidade. Assim, os subsolos,<br />

pràticamente impermeâveis. Isso pode explicar a baixa permeabilidade<br />

encontrada em 309, mas esta em oposiçâo com a permeabilidade encontrada<br />

em 310.<br />

(•) BAVER. L. D. — "Soil Physics", pàgs. 23Î.

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