25.06.2013 Views

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong> 479<br />

cativas as diferenças havidas entre as médias dos tratamentos. A anâlise<br />

estatistica da parte fatorial do ensaio indicou uma influência favorâvel<br />

à produçâo, para as formulas em que figurou a adubaçâo fosfatada.<br />

A formula N P acusou um aumento de 33 por cento na colheita,<br />

sobre o testemunho.<br />

Fazendo uma observaçào no conjunto das experiências e grupando,<br />

para cada tratametno estudado, os aumentos e os decréscimos na<br />

produçâo de raizes em toneladas por hectare, em relaçâo ao testemunha,<br />

percebe-se que os aumentos e os decréscimos sâo menors em valors<br />

absolutos para o tratamento K, onde para 14 casos hâ 6 aumentos<br />

e 8 decréscimos, todos êles pequenos. Pode-se observar também que,<br />

onde entra o elemento P, hâ sempre predominância de aumentos sobre<br />

decréscimos, tanto em valor absoluto como as freqiiencia dos casos.<br />

Fazendo o mesmo tipo de agrupamento dos aumentos e decréscimos<br />

para os tratamentos, separando-os por localidade — Sorocaba,<br />

Tietê, Arâras e Roseira —, cada quai com numero diferente de experiências,<br />

verifica-se, para Sorocaba, uma freqiiencia maior de aumentos<br />

para as formulas em que figura o elemento P. Em Tietê, a<br />

formula NP mostrou-se mais frequente no aumento da produçâo. Em<br />

Arâras o e!emetno P.foi o mais importante. Em Roseira a açâo do N<br />

e do NK foi desfavorâvel.<br />

4 — DISCUSSÂO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S<br />

4.1 — Quanto ao "stand"<br />

De acôrdo com as anâlises feitas sobre os "stands" das diferentes<br />

experiências, ficou patente que na maipria delas, certos tratamentos<br />

influiram prejudicialmente na brotaçâo das manivas.<br />

A absorvaçâo dos resultados révéla que aquele efeito é mais frequente<br />

para os tratamentos em que hâ maior quantidade de adubos<br />

nos sulcos. Por exemplo ,o cloreto de potâssio, que entrou em menores<br />

doses quantitativamente, quado empregado sozinho, nâo se revelou<br />

prejudicial, a nâo ser em uma ûnica exceçâo (5.° ensaio em Sorocaba).<br />

O superfosfato, a farinha de ossos e o sulfato de amônio foram usados<br />

em quantidades bem maiores. Mas sabe-se que, dêstes Ultimos, o sulfato<br />

de amônio é o mais higroscópico e o que détermina concentraçôes<br />

salinas mais prejudiciais em igualdade de doses. E tudo parece indicar<br />

aue o efeito prejudicial havido explica-se nâo sômente por uma<br />

questâo de concentraçâo salina no solo, dévida as quantidades de fertilizantes<br />

empregadas, como pela natureza dos adubos. Coadjuvpu, naturalmente,<br />

a açâo dos adubos nêsse sentido, o modo de sua aplicaçâo<br />

nos sulcos, juntamente com as manivas, pouco antes do plantio.<br />

4.2 — Quanto à produçâo<br />

No tocante as produçôes de raizes, constatou-se uma variaçào da<br />

influência dos adubos segundo o tipo do solo em que as experiências<br />

foram plantadas. Verificou-se que, em solo da formaçâo Glacial e da<br />

terra Roxa misturada e jâ explorada, hâ efeito favorâvel da adubaçâo<br />

fosfatada na produçâo de raizes. No Terciârio é apenas regular a acâo<br />

favorâvel do fôsforo. Onde hâ uma mistura da formaçâo Corumbataî<br />

com G'acial, hâ uma influência de adubaçâo azotada, ou n§o hâ influência<br />

das adubaçôes. Em solo Salmourâo nâo se constatou efeito

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!