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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

naquela mesma base, (raizes, ramas e fôlhas) 60 quüos de N, 29 quilos<br />

de P2Og, 165 quilos de K2O, 61,5 quilos de CaO e 20 quilos de MgO.<br />

Êsses numéros mostram, certamente, que a retirada de elementos<br />

nutritivos do solo, pela cultura da mandioca, é relativamente grande,<br />

principalmente a do potâssio, cujas quantidades absorvidas sâo 5,7 vêzes<br />

maiores do que as do âcido fosfórico.<br />

À base das anâlises daquele autor, 90 por cento da quantidade total<br />

de elementos absorvidos pela planta säo retirados, jâ no sexto mes, para<br />

o azqto, e so no décimo segundo mês para o fósforo e no; décimo primeiro<br />

para o potâssio e o câlcio.<br />

J. E. A. DEN <strong>DO</strong>OP (2), em 1938, apresenta os resultados que obteve<br />

com experiências de adubaçâo da mandioca nas regiöes de Pamanoekan<br />

e Tjiaasen, em Java, em terra vermelha, jâ esgotada, e que revelava<br />

pobreza em potâssio. A deficiência dêsse elemento foi constatada<br />

em plantas jâ com um ano de idade, bem supridas de azoto e fósforo.<br />

Mostra o autor que, em face da falta de potâssio, a planta o retira<br />

para o seu posterior desenvolvimento das partes mais velhas das ramas.<br />

Apôs a morte dessas partes, o vegetal se ramifica abundante-<br />

mente.<br />

N<br />

As adubaçôes foram fei tas com sulfato de amônio, superfosfato<br />

duplo e sulfato de potâssio, tendo sido aplicadas dois meses após o plantio.<br />

A colheita se.fez após dezesseis meses da plantaçâo. As bases da<br />

adubaçâo, por hectare foram de 37 a 111 quilos de azoto, de 18, a 72<br />

quilos de fósforo e 91 a 273 quilos de potâssio.<br />

Estudando a influência do aumento das doses de N, de P e de K,<br />

concluiu que, para mandioca, houve pouca ou minima necessidade de<br />

azoto naquele tipo de solo. Por outro lado, constatou uma grande necessidade<br />

de potâssio e também uma influência benéfica do fósforo,<br />

quando apoiado pela adubaçâo potâssica.<br />

O autor DEN <strong>DO</strong>OP poude também observar uma fixaçâo no solo<br />

maior para o potâssio do que para o fósforo, tendo também constatado<br />

que a variaçâo da humidade na terra influenciou a assimilaçâo do<br />

potâssio, no sentido de que perïodos de sêca auxiliàram a fixaçâo dêste<br />

elemento no solo.<br />

2 — MATERIAL E MÉTO<strong>DO</strong>S<br />

Para a realizaçâo das experiências foi feito um piano segundo o<br />

quai doze tratamentos foram estudados, e que sâo, abreviadamente, os<br />

seguintes:<br />

1 — T<br />

2 —• N<br />

3 — P<br />

4 — K<br />

5 — PK<br />

6 — NK<br />

7 NP<br />

8 — NPK/2<br />

9 — N/2 P K<br />

10 — N P/2 K<br />

11 — N P K/2<br />

12 — N P K<br />

Os simbolos representam: T, o tratamento sem adubo, testemunha;<br />

N, a adubaçâo azotada; P a fosfatada, e K a potâssica. As dses bâsicas<br />

dos elementos, por hectare, foram estabelecidas do seguinte modo:<br />

N — 80 kg de azoto<br />

P — 120 kg de âcido fosfórico<br />

K — 60 kg de óxido de potâssio<br />

Dessa forma, os doze tratamentos acima mencionados representam<br />

o emprêgo de fontes isoladas de cada elemento, bem como de formulas<br />

resultantes da combinaçâo dos adubos, dois a dois, e de misturas

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