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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong> 467<br />

para os adubados com fósforo e com potâssio, mas .sem nitrogênio,<br />

foi insignificante.<br />

Ao colhermos a experiência, obtivemos ótimas produçôes, principalmente<br />

nos lotes que receberam, além do fósforo e potâssio, o- nitrogênio.<br />

E' de todo interesse ressaltar aqui o importante papel desemp'enhado<br />

pelo N naquelas terras, pois o tratamento "PK" apesar<br />

de aprèsentar ótimo "stand" (94 %), produziu por area menos que o<br />

lote nâo adubado.<br />

QUADRO 3 — Produçôes por unidade de superficie e diferenças em relaçâo aos<br />

tratamentos adubados com fósforo e potâssio (tratamento n. 2)<br />

ADUBAÇAO<br />

6 — P K + 1 dose de nitrogênio<br />

5 — P K + % dose de nitrogênio<br />

7 —• P K + 1 % dose de nitrogênio<br />

8 — P K + 2 doses de nitrogênio<br />

3 — P K + % dose' de nitrogênio<br />

4 — P K + % dose de nitrogênio<br />

1 — Sem adubo<br />

2 — P K •<br />

PRODUÇÂO<br />

t/ha.<br />

16,2<br />

15,3<br />

14,7<br />

14,1<br />

13,5<br />

13,5<br />

11,2<br />

. 10,5<br />

DIFERENÇA SOBRE 0 TRATA-<br />

MENTO PK<br />

Absoluta (1)<br />

t/ha<br />

+ 5,7<br />

+ 4,8<br />

+ 4,2<br />

4 3,6<br />

4- 3,0<br />

4- 3,0<br />

4- 0,7<br />

(1) Diferença minima significativa para P = 5% = ± 2,6 t/ha.<br />

Percentual<br />

%<br />

.+ 54,3<br />

+ 45,7<br />

+ 40,0<br />

+ 34,3<br />

+ 28,6<br />

+ 28,6<br />

+ 6,7<br />

Por êsses dados se verifica que a base utilizada como normal &.<br />

calculada à razâo de 80 quilos de N por hectare (tratamento n.° 6),.<br />

foi a mais eficiente. Aliâs, essa dosagem, que é a padrâo da Secçâos<br />

de Raizes e Tubérculos, do Instituto Agronômico, foi baseada em resultados<br />

expérimentais (1) O emprêgo de très quartos de dose (60 kg<br />

de N por hectare) também trouxe resultados altamente compensadores.<br />

Considerando apenas as quatro doses uniformes de nitrogênio<br />

— 1/2, 1, 1 1/2 e 2 —, e mais a combinaçâo PK sem N, podemos explicar<br />

as variaçôes pela componente quadrâtica, isto é, uma parabola,<br />

descreve satisfatoriamente o fenômeno observado das produçôes, aumentando<br />

até atingir o mâximo na dose de 1 — dose normal —, para,<br />

decrescer em seguida. Na parte ascendente da linha compreendida<br />

entre 0 e 1, consideramos os intervalos 0, 1/2 3/4 e 1. Nestes intervalos<br />

o aumento de produçâo pode ser considerado como linear.<br />

Esta experiência veio indicar que apenas a aplicaçâo de adubos<br />

fosfatados e potâssicos em terars turf osas do Vale do Paraiba é contra,<br />

indicada. Torna-se necessârio incluir também o nitrogênio em doses,<br />

bem equilibradas.<br />

Uma vez estudada a reaçâo dos elementos nitrogênio, fósforo epotâssio,<br />

e as doses do primeiro dêstes, entraremos no relato de outras<br />

experiências, para observaçâo de algumas combinaçôes entre os elementos<br />

N, P e K para a bàtatinha, no Vale do Paraiba ou em terras,<br />

de vârzea que se assemelham as dessa regiâo.

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