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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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466 ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

2.2. — EXPERIÊNCIA N.° 40 — TAUBATÉ<br />

Esta experiencia também foi realizada na propiredade do Sr. Nicolau<br />

Surnin, e visamos com ela verificar quais as doses de nitrogênio<br />

mais indicadas para o plantio da batatinha naqueles terras, mantendo<br />

fixas s doses do fósforo e potâssio. Para tal f im, estabelecemos as combinacöes<br />

abaixo mencionadass, por onde se vê que tivemos um lote sem<br />

adubo, outros com fósforo e potâssio, sem nitrogênio, e outros com doses<br />

dêste ultimo elemento, e que foram subindo progressivamente até atingirem<br />

o dôbro da dose normal — tratamento n.° 8 —, calculada na<br />

base de 80quilo s de nitrogênio por hectare. Assim, tivemos os seguintes<br />

tratamentos:<br />

1 — sem adubar (testemunha)<br />

2 — Fósforo, potâssio (sem nitrogênio)<br />

3 — Fósforo, potâssio e 1/4 dose de nitrogênio<br />

4 — Fósforo, potâssio e 1/2 dose de nitrogênio<br />

5 — Fósforo, potâssio e 3/4 dose de nitrogênio<br />

6 — Fósforo, potâssio e 1 dose de nitrogênio (normal)<br />

7 — Fósforo, potâssio e 1 1/2 dose de nitrogênio<br />

8 — Fósforo, potâssio e 2 doses de nitrogênio<br />

A data do plantio foi a mesma da experiencia anterior, isto é, a 1.°<br />

de junho de 1944. Os protocolos de vegetaçâo mostraram haver acentuadas<br />

variaçôes entre as plantas de diferentes tratamentos. O "stand",<br />

embora bom, veio mostrar que os adubos, apesar de bem revolvidos com<br />

a terra, provocaram o apodrecimento de alguns tubérculos o que vem<br />

evidenciar que a maneira de aplicar os adubos nos sulcos nâo é das<br />

mais recomendadas. Este fato foi mais acentuado no caso do adubo<br />

nitrogenado, principalmente em doses elevadas como as aplicadas no<br />

tratamento 8 (dupla dose), o que pode ser visto pelos dados seguintes:<br />

Pontos<br />

TRATAMENTO "Stand" relativo (Média de 4 repetiçôes)<br />

1 — Sem adubo 96 % 2,7<br />

2' — P K 94 % 2,9<br />

3 — P K + 1/4 dose de N. 96 % 3,6<br />

4 — P K + 1/2 dose de N . 92 % 4,5<br />

5 — P K -f 3/4 dose de N. 92 % 4,7<br />

6 — P K + 1 dose de N .. 92 % 4,7<br />

7 — P K + 1 1/2 dose de N. 90 % 5,0<br />

8 — P K + 2 doses de N. 86 % 4.6<br />

Depreende-se dêsses resultados que os lotes adubados com doses<br />

elevadas de adubo nitrogenado tiveram cêrca de 8 por cento a mais de<br />

falhas do que aquêles que apenas receberam adubos fosfatados e potâssicos<br />

(tratamento n.° 2). Quanto ao desenvolvimento e uniformidade<br />

das plantas, observa-se, pelos pontos, o ótimo estado dos que receberam<br />

uma e meio dose de nitrogênio, muito embora os tratamentos<br />

meia, très quartos, uma e duas doses estivessem também, com bom<br />

aspecto.<br />

A influência do nitrogênio também aqui foi sensivël, confirmando<br />

os resultados da experiencia anterior. A sua ausência, embora estivessem<br />

presente o fósforo e o potâssio, reduziu o desenvolvimento das<br />

plantas. A relaçâo do desenvolvimento do tratamento "nâo adubado"

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