25.06.2013 Views

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

\<br />

INFLUÊNCIA DA INCORPORAÇAO DE VINHAÇA SÔBRE<br />

O TEÔR EM BASES TROCAVEIS <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

PROF. JAYME ROCHA DE ALMEIDA<br />

DR. GUI<strong>DO</strong> RANZANI<br />

DR. OCTAVIO VALSECCHI<br />

Em trabalhos anterior es (1,2) relatamos os resultados obtidos<br />

com a aplicaçâo de vinhaça sulfürica e nâo sulfûrica sobre a reaçâo<br />

e o poder de embebiçâo do solo. No presente, abordaremos a influência<br />

exercida pela vinhaça nâo sulfürica quando aplicada pura, e<br />

quando neutralizada pela cal até pH 7, sobre as reaçôes de dupla<br />

troca do solo arenoso que se preston ao 1.° ensaio (1).<br />

Segundo BAVER (3), a fraçâo orgânica da carnada superficial contribui<br />

aproximadamente com 30 a 60 % da capacidade de dupla troca<br />

apresentada pelo solo. MITCHELL (4), é de opiniâo que êsses valores estejam<br />

comprendidos entre 41 e 65 %. DEDROW e GILLAM (5) estabeleceram<br />

que, para os solos arenos, a capacidade de dupla troca é dévida<br />

principalmente à fraçâo orgânica neles contida.<br />

Com relaçâo ao material sólido e orgânico existente na vinhaça,<br />

era de se esperar uma melhoria no conteüdo em bases do solo arenoso<br />

por nós estudado. Essa premissa baseia-se na correlacäo existente<br />

entre pH e saturaçâo em bases como adiante veremos.<br />

Afim de possibilitar este estudo, achamos conveniente partir de<br />

duas séries de amostras, com porçôes équivalentes a 50 gr de terra<br />

fina e sêca a 110°C, passâda em peneira de 2 mm. Uma das séries de<br />

amostras (série A) foi submetida à anâlise sem tratamento prévio.<br />

A série B, foi mantida em muf la à tempera tura de 350-400°C. durante<br />

6 horas. Cada uma dessas séries comportou assim dois tipos de<br />

amostras: as de numéros 8-9-10-11 e 12 ref eren tes ao solo com incorporaçâo<br />

de vinhaça pura e, as de numéros 14-15-16-17 e 18 relativas<br />

aos solos que receberam aplicaçâo de vinhaça neutralizada pela cal<br />

a pH 7. As doses de vinhaça aplîcada por hectare constam do quadro<br />

n.° 1. O vaso numéro 20 servindo de testemunha unica para os dois<br />

tratamentos, nâo recebeu vinhaça.<br />

20 .<br />

8 .<br />

9 . •<br />

10 .<br />

11 . :<br />

12<br />

14 . .<br />

15 ..<br />

16 ..<br />

17 . .<br />

18<br />

o<br />

VASO N.o<br />

QUADKO I<br />

— DISTRIBUIÇAO<br />

Vinhaça<br />

Pura<br />

(em litros)<br />

50.000<br />

100 000<br />

250 000<br />

500 000<br />

1.000.000<br />

DAS <strong>DO</strong>SES DE<br />

Vinhaça<br />

Neutralizada<br />

(em litros)<br />

—<br />

50 000<br />

îon.ono<br />

250 000<br />

SO" 0^0<br />

1 000 000<br />

VINHAÇA<br />

Volume (ml) de<br />

Vimhaca p/ vaso<br />

.ou p/ 6 Kg. de terra<br />

0,0<br />

157<br />

314<br />

785<br />

1.570<br />

3.140<br />

157<br />

314<br />

785<br />

1.570<br />

3.140

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!