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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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30 ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

nor do que nas camadas inferiores do solo, nas quais esta sempre acima<br />

de 22,2 alcançando 26,4 a 27,7 entre 30 e 90 cm de profundidade, regiäo<br />

em que encontramos um adensamento de solo^e um enriquecimento<br />

em partculas coloidais, como se pode verificar também pela anâlise<br />

mecânica, devido, provàvelmente, ~ aos tratos culturais anuais. A<br />

capacidade maxima de campo apresenta-se com valores pràticamente<br />

paralelos à umidade equivalente (grâfico 1). Nos primeiros 120 cm de<br />

profundidade ela sempre é maior do que a umidade equivalente em<br />

29 a 44% como vemos pela umidade relativa, sendo a maior diferença<br />

encontrada nos primeiros 30 cm devido, provàvelmente, à estrutura<br />

muito variâvel no campo e uniforme nos trabalhos de laboratório. Jâ<br />

nas camadas abaixo de 120 cm ela é maior sômente em 17 a 26%.<br />

Estes sâo resultados completamente diferentes dos encontrados por diversos<br />

autores mencionados por VEIHMEYER e HENDRICKSON (7) que<br />

acharam, em solos com texturas mais finas, a umidade mâxima de<br />

campo 10% menor que a unidade equivalente.<br />

A âgua capilar mâxima, determinada em laboratório, é, em tôdas<br />

as camadas, sempre maior do que a umidade equivalente, apresentando,<br />

porém, pouco paralelismo, as vêzes mesmo grande discrepância,<br />

(quadro 3) e melhor ainda no grâfico 1, onde as diferenças variam<br />

ora para mais ora para menos.<br />

VEIHMEYER e HENDRICKSON (7) mesmo acharam a umidade relativa<br />

quase sempre maior do que 1 alcançando até 1.30 para solo limo<br />

argiloso. Os nossos valores mais altos sâo talvez devidos ao nosso sistema<br />

de secagem das amostras que é feito na estufa a 50°C e que, segundo<br />

os mesmos autores, éleva o valor da umidade relativa. A umidade<br />

de murchamento calculada segundo BRIGGS e Mc LANE (3) é naturalmente<br />

menor do que a calculada segundo PAIVA NETO e DE JORGE<br />

(5) porque ambos entendem-na como uma fraçâo da umidade equivalente<br />

mas usam fraçôes diferentes. Como nas nossas determinaçôes<br />

de umidade equivalente empregamos o mesmo método usado por PAIVA<br />

NETO e DE JORGE, usamos os pontos de murchamento por êles recomendado.<br />

Verificamos pelo quadro 3 e melhor pelo grâfico 1 que as menores<br />

porcentagens de âgua minima estâo na primeira camada, variando<br />

entre 10,9 e 14,7. Jà nas camadas inferiores, a quantidade minima de<br />

âgua necessàriamente existente no solo para que a planta a possa<br />

aproveitar, esta entre 16,0 e 18,8 g por 100 ml de solo natural. Nâo levando<br />

em consideraçâo a âgua gravitativa possivel de existir temporàriamente<br />

no solo, mas apenas a capacidade maxima de campo e o<br />

ponto de murchamento, calculamos a âgua maxima disponivel por<br />

.100 ml de solo natural. Vemos, pelo quadro 3 e grâfico l, que essa âgua<br />

disponivel as plantas varia para a TRM ao redor de 15 g, com mâximo<br />

de 19,7 e minimo 12,5 g por 100 ml de solo natural.<br />

b) Para a Terra Roxa Légitima estudada, de Ribeirâo Prêto (quadro<br />

4), a umidade equivalente dos primeiros 30 cm varia entre 31,5 e<br />

33,8 e nas demais camadas entre 27,6 e 33,4 notando-se alguma correlaçâo<br />

com a textura e uso do solo. A umidade mâxima de campo é<br />

de 29,0 e 30,0 nas camadas superficiais de 3 perfis e de 39,0 para o<br />

perfil 505. Cremos ser este valor elevado devido aos restos de cultura<br />

que anualmente sâo incorporados ao solo e aos tratos que o mesmo<br />

recebe no decorrer das culturas ou à araçâo sofrida poucas semanas<br />

antes da experiência. A âgua capilar mâxima acompanha mais ou<br />

menos as variaçôes da umidade equivalente sómente que é em gérai<br />

50% mais elevada do que a umidade equivalente, atingindo este acréscimo<br />

83 e 93 por cento no perfil 506, solo hâ anos sem cultura e com<br />

camada superficial pisoteada. A menor e mais uniforme diferença entre<br />

a âgua capilar mâxima e a capacidade mâxima de campo notamos

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