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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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360 . . ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

VII — DISCUSSÄO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S<br />

Na capitulo anterior apresentamos as produçôes médias correspondentes<br />

aos efeitos principais de todos os experimentos. No apêndice<br />

constam os resultados completos, onde podem ser estudados também<br />

os efeitos das interaçôes.<br />

Discutiremos separadamente os resultados de 3 grupos de experimentos<br />

:<br />

1.° — Encostas da Zona Sul, com 59 experimentos.<br />

2.° — Encostas da Zona Norte, com 11 experimentos.<br />

3.° — Varzeas, com 12 experimentos.<br />

O estudo dos experimentos em con junto apresenta uma série de<br />

dificuldades com relaçâo à anâlise estatistica, principalmente devido<br />

à grande dispersâo da variance do erro. O solo da zona canavieira de<br />

Pernambuco é extremamente heterogêneo, como era de se esperar pela<br />

sua geomorfologia. O numero de variâveis que afetam a resposta do<br />

experimento é muito grande, dificultando qualquer conclusâo de ordern<br />

gérai.<br />

Reeen temen te encontramos um areferência biblogrâfica, e conseguimos<br />

o trabalho: F. YATES and W. G. COCHRAN — The Analysis<br />

of Groups of Experiments — 1938 — Journal of Agricultural Scince<br />

28:556". O método de anâlises é o que se adapta ao nosso caso, entretan<br />

to nâo nos foi possivel complétât em tempo as anâlises para juntar<br />

ao presente trabalh'o. Pretendemos fazê-lo logo em seguida, porém, os<br />

intéressa dos têm à mâo todos os elementos.<br />

O numero de experimentos em encostas da zona Sul, jâ nos permite<br />

chegar a algumas conclusöes de ordern gérai.<br />

Discussäo dos resultados do 1° Grupo: A variaçâo dos resultados<br />

na cana-planta foi ampla, com uma distribuiçâo aproximadamente<br />

normal, conforme se pode observar na figura 4 onde apresentamos a<br />

distribuiçâo das respostas à aplicaçâo de N, P2O5 e K2 nos niveis mais<br />

altos (120 kg/ha). Apresentamos as distribuiçôes po'r ordern de mérito<br />

e as curvas normais de frequência das respostas, calculadas pelo<br />

; desvio padrâo das mesmas.<br />

O aumento médio observado para o fósforo foi de 24,27 t/ha de<br />

cana, para o azoto 8,20 t/ha e para o potâssio 6,84 t/ha, com desvios<br />

padroes respectivamente de 17,4 — 8,86 e 7,25 toneladas por hectare.<br />

A simples inspecçâo do grâfico révéla a acentuada carência em<br />

fósforo dos solos desse grupo, com respostas à adubaçâo fosfatada variando<br />

entre — 2 e 93 toneladas por hectare. As respostas ao azoto e<br />

ao potâsiso variaram menos atingingo também valores mais baios, respectivamente<br />

entre — 10 e 32 toneladas por hectare para o azoto e<br />

— 7 e 28 toneladas por hectare para o potâssio.<br />

Pelo estudo dos experimentos desta zona, obsèrvamos uma certa<br />

correlaçâo entre as respostas e a situaçâo topogrâfica, principalmente<br />

com relaçâo ào fósforo e ao azoto. Analisando os experimentos de

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