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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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348 ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

Os numéros que faltam na relaçâo anterior, correspondem aos experimentos<br />

perdidos por varias causas.<br />

Os experimentos de 1 a 6 foram plantados em 1945 e abandonados<br />

os resultados por deficiências do piano experimental.<br />

Os experimentos ns. 8, 19 e 119, obedeceram a um piano diferente,<br />

razâo pela quai seus resultados näo säo incluidos no présenta trabalho.<br />

Os experimentos ns. 7, 9, 10, 12, 13, 15, 18, 25 e 100, além das 27<br />

parcelas obdecendo ao piano descrito, tiveram outras tantas com as<br />

mesmas formulas, porém com calagem e alguns com calagem e adubaçâo<br />

verde. No presente trabalho incluimos apenas os resultados das<br />

27 parcelas sem calagem. Em trabalho à parte sera estudado o efeito<br />

da calagem nesses experimentos.<br />

Ao lado dos experimentos de n.° 46 a 99 foi feita uma competiçâo<br />

de adubos fosfatados, com 15 parcelas, cujos resultados serâo âpresentados<br />

à parte.<br />

V — CONDIÇÔES GERAIS<br />

A zona da mata (canavieira) de Pernambuco pode .ser dividida a.<br />

grosso modo em, duas sub-zonas, Norte e Sul, sendo a îinha divisória<br />

aproximadamente à estrada de ferro que parte de Recife em direçâo<br />

a Vitória de Santo Antäo.<br />

A zona Norte é em gérai mais sêca, sujeita a periodos mais longos<br />

de estiagem, os solos mais razos e a topografia menos acidentada<br />

que a zona Sul. A côr dos solos das encostas varia entre vermelho e<br />

castanho escuro, sendo os primeiros geralmente ligados à topografia.<br />

mais acidenatda.<br />

A zona Sul é mais humida, possuindo solos de fertilidade mais<br />

baixa qu eno Norte; entretanto, devido as suas condiçôes fisicas geralmente<br />

melhores, maior profundidade e condiçôes climâticas mais favorâveis<br />

à cana, reagem_muito bem à adubaçâo, o que permite melhores<br />

colheitas nesta zona. Os solos de encosta variam emcoloraçâo<br />

do amarelo para o vermelho, sendo mais fréquentes os primeiros.<br />

No mapa que.acompanha o presente trabalho, damos a localisaçâo<br />

aproximadà dos experimentos, como também as isoiétas aproximadas,<br />

calculadas segundo as normais publicadas no Boletim Estatistico do<br />

Instituto do Açucar e do Alcool. Somo hâ sômente urn numero reduzido<br />

de estaçôes com precipitaçôes normais determinadas, as curvas<br />

säo apenas aproximaçôes, publicadas com o fito de dar um aidéia da<br />

distribuiçâo da precipitaçâo pluviométrica na zona da mata.<br />

Quanto à temperatura, dispomos apenas dos dados das estaçôes<br />

de Olinda e Tapacurâ, esta ultima situada entre Morenos e Paudalho (vêr<br />

o mapa). Para Olinda a temperatura média é de 25,7° e Tapacurâ 24,2.<br />

As humidades relativas médias säo respectivamente 83,2 e 82,4 por<br />

cento.<br />

Acham-se localisados na zona Norte os experimentos de numéros:<br />

26, 27, 28, 30, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 104, 107, 121 e 122. Os demais<br />

experimentos, em numero de 66 acham-se localisados na zona Sul.<br />

<strong>SOLO</strong>S — Ainda näo foi feito um estudo pedológico completo dos<br />

solos desta zona, pois devido à falta de pessoal suficiente, limitamos<br />

nosso trabalho aos estudos de fertilidade.<br />

A maior parte dos solos dos experimentos é derivada de gneisses,<br />

granitos e pegmäticos, sendo alguns da zona litorZnea, especialmente<br />

os da Usina Central Barreiros ao Sul e Säo José, ao Norte, derivados<br />

da Série das Barreiras.

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