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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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342 ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIËNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

Quanto à medida do.valor numérico das interaçoes aconselhamos<br />

a leitura dos trabalhos especialisados citados na bibliografia.<br />

A descriçâo feita acima, do esquema experimental, foi uma tentativa<br />

de exposiçâo do mecanismo do experimento fatorial, numa linguagem<br />

accessivel a pessôas näo familiarisadas com a técnica experimental.<br />

O experimento fatorial te ma grande vantagem de fornecer o mâximo<br />

de informaçôes com um custo reduzido.<br />

".. .a eficiência com a quai se possam empregar recursos li-<br />

"mitados, é capaz de ser aumentada consideravelmente pelo<br />

"planejamento cuidadoso do programa experimental, e nao hé.<br />

"nada na natureza do trabalho cientifico que exija que o era-<br />

"pate de capital para atingir a finalidade desejada deve ser, de<br />

"qualquer modo, feito com menos rigor ou escrüpulo do que se<br />

"se tratasse de urn negócio. O desperdicio de recursos cien-<br />

"tificos numa experimentaçâo futil, foi imensa em muitos cam-<br />

"pos, no passado". (R. A. FZ'SHER — The Design of Experiments)<br />

.<br />

O experimento fatorial sendo mais eficiente, sob o ponto de vista<br />

técnico, tem, entretanto, a desvantagem de ser menos compreensivel<br />

para o leigo. Tal nâo se dâ num experimento em que sâo confrontadas<br />

determinadas formulas, em numero limitado, com quatro ou mais replicaçôes.^O<br />

emprego de urn numero limitado de formulas, implica na<br />

suposiçâo de que as demais formulas possiveis, com as mesmas dosagens<br />

dos elementos, assim como as interaçoes nâo tem interesse. Limitai:<br />

deliberadamente o numero de obervaçôes possiveis sem economia<br />

material e de trabalho técnico, sômente com a finalidade de facilitar a<br />

interpretaçâo por leigos, interessados nos resultados, näo nos parece<br />

uma politica sadia, principalmente na situaçâo da lavoura canavieira<br />

de Pernambuco, onde o trabalho experimental esta ainda na sua infância<br />

É preferïvel aumentar o numero de informaçôes possiveis, com os<br />

recursos disponiveis, conformando-se o agricultor interessado, em aceitar<br />

as conclusses do técnico, certo de que o capital e o esforço empregados<br />

na execuçao do experimento, o foram com a maior eficiência.<br />

III — TÉCNICA EXPERIMENTAL<br />

No presente capitulo descreveremos a execuçao, no campo, dos expérimentas<br />

cujo esquemji foi apresentado no capitulo anterior.<br />

O primeiro passo na execuçao de uni experimento é a escolha de uma<br />

ârea adequada. O solo deve ser o mais uniforme possivel, tanto nas<br />

suas condiçôs fïsicas como na topografia. Deve-se tanto quanto possvel<br />

evitar solos com manchas e com depressôes ou elevaçôes dentro da<br />

area, ao mesmo tempo esta deve ser representativa dos solos a studar.<br />

Tendo-se em vista que apenas uma fraçâo de 25 a 30 % das areas<br />

de platio das fazenda sou engenhos säo plantados anualmente, näo se<br />

torna muito fâcil, em zonas acidentadas como a zona canavieira de<br />

Pernambuco, a escolha de areas adequadas à execuçao de expérimentes.<br />

Necessitamos para um experimento simples, de 27 parcelas, uma<br />

ârea minima de 110 por 30 métros, sendo que nos terrenos inclinados<br />

a maior dimensäo fica no sentido das curvas de nïvel.<br />

Ao iniciarmos os experimentos, usamos parcelas com uma ârea<br />

util d elOO métros quadrados. Em vista da dificuldade em conseguir-

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